It Is The Life... escrita por Natyh Chase Jackson


Capítulo 29
Pessoa Errada


Notas iniciais do capítulo

Hey!!!!!!!
Como vocês estão???
Eu estou péssima.
Esse capitulo está pronto a séculos, só não postei porque a minha net não queria conectar CULPEM A VIVO, depois que a telefônica mudou para vivo, minha net vive dando problema.
Na escola não deu nem para ver os reviews. Lá é proibido entrar em sites que não seja que o professor mandou. Vê se pode?
Agora mudando de assunto...
13????? 13 Reviews é isso mesmo?
Vocês são simplesmente demais.
Esse capitulo é recomendado para AlicyRobs. ADOREI a sua recomendação, e acho que foi você o anjo que fez o número de leitores aumentar misteriosamente.
Bom, espero que aproveitem o capitulo.



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Dois passos.

Essa foi à distância em que o carro passara de Annabeth. Aconteceu tudo muito rápido e quando ela voltou a si, estava rodeada por pessoas e carros que buzinavam para que os pedestres liberassem a rua.

- Annie? Annie, você está bem? – Thalia estava visivelmente preocupada e balançava a mão freneticamente em frente ao rosto de Annabeth.

A loira só balançou a cabeça positivamente e pegou uma garrafa de água que lhe estendiam, bebendo o conteúdo em grandes goladas para ver se seu coração diminuía o batimento. A garota respirou fundo. Duas vezes seguidas, e olhou para Thalia.

- O que aconteceu? – a morena fez uma careta engraçada, mas naquele momento nada divertia Annabeth.

- Você não viu? – Thalia perguntou exasperada. – Você quase foi atropelada!

- Mas, ainda faltavam alguns segundos para o farol abrir novamente. – Annabeth respondeu baixo, ainda estava em estado de choque.

- A mulher que estava dirigindo passou no sinal vermelho, aquela... – a morena deixou a frase morrer, mas era possível ver em seus olhos azuis que o ódio transbordava. – Aquela irresponsável, quase te mata e quase mata o meu sobrinho. – a morena disse andando de um lado pro outro no meio da calçada.

Com a menção de seu filho Annabeth envolveu sua barriga com os braços e soluçou. Thalia vendo o estado da amiga a pegou pelo braço e perguntou-lhe pela segunda vez:

- Vocês estão bem? – a loira sorriu quando a amiga usou o plural.

- Estamos sim, mas eu acho que o retrovisor pegou no meu braço. – a loira disse mostrando o braço esquerdo, o qual fora atingido, e o mesmo tinha uma pequena mancha vermelha, mas nada muito preocupante.

- Foi só isso, mais nada?– Thalia perguntou preocupada. Annabeth só confirmou com a cabeça.

- Vamos embora? Por favor. – a loira pediu e Thalia assentiu com a cabeça.

Annabeth que já havia se recuperado do susto caminhou até o estacionamento, pensativa afinal ela queria entender o porquê de o motorista ter acelerado. O caminho fora silencioso, cada uma estava com seus pensamentos sobre o quase acidente.

Chegaram em casa rapidamente e assim que saíram do carro se depararam com um carro cinza estacionado próximo a área da piscina.

- De quem é aquele carro? – Thalia perguntou e Annabeth deu de ombros murmurando um pequeno “Sei lá.”

As duas entraram e Thalia logo estava procurando por Maria, afinal a mulher precisava ficar sabendo da novidade.

- MARIA? – a morena chamou e a mulher apareceu secando as mãos em um pano de prato.

- Já chegaram? – Maria parecia surpresa, mas logo sua expressão mudou para curiosidade e a mesma começou a metralhar as duas com perguntas. – É menina? Não. É menino, não é? Como vai ser o nome? Você já pensou Annabeth?

- Calma dona Maria... – Thalia disse e apontou para Annabeth. – A mamãe aqui já vai responder.

- Vai ser um menino. – Annabeth respondeu e sorriu. Maria levou as mãos na boca e seus olhos lacrimejaram.

- Que esse menino seja muito saudável, e que tenha muita felicidade nessa vida, porque uma família perfeita ele já tem. – a mulher disse quando a surpresa passou e Annabeth assentiu com um sorriso enorme.

A loira começou a conversar com Thalia e Maria quando se lembrou de seu celular. Com a correria que a acontecera na rua, ela acabou não postando a mensagem em sua rede social, mas assim que o fez, recebeu milhares de mensagens. E a primeira fora de Percy.

“Ganhei a aposta J Muito feliz pela noticia, agora sim que eu quero ser padrinho. Se deixa?”

“Um garotão para jogar bola. Ai sim. Beijos Nico.”

“Parabéns, Annie. Estou até vendo no futuro meu sobrinho arrasando S2. Beijos Si.”

Foram muitas outras mensagens, até mesmo seus tios Ares e Apolo lhe mandaram as felicitações, já seu avô, Poseidon e Sally ligaram:

- Meu Deus. Já serei bisavô? A ficha ainda não tinha caído. – seu avô disse quando ligou – Com certeza vai ser um garotão bonito igual o bisa aqui. – Max conclui.

- Com certeza, vovô. – Annabeth respondeu e a conversa logo se esticou sendo somente interrompida com o telefone fixo tocando, dessa vez era Sally.

Annabeth despediu-se do avô e atendeu Sally.

- Um menino? Sério? – a mulher perguntou e Annabeth deduziu que a mesma estava sorrindo. – Se ele for igual o Percy quando pequeno, não vai ter quem o segure. – a Sra. Jackson disse e Annabeth riu. – Já pensou em nomes?

- Ainda não, mas estou pensando.

- Precisamos comemorar quando chegarmos ai. Essa noite é pizza. Avisa para a Maria. – Sally disse e logo teve que desligar, pois tinha tarefas a cumprir. – À noite falaremos mais sobre isso. Beijos.

E a terceira e última ligação que a loira recebera foi de Poseidon, o que a surpreendera.

- Oi, Annie. – o Sr. Jackson disse e logo continuou. – Vai ser um garotão? Posso me autodenominar vovô? – o homem perguntou e Annabeth sorriu com a frase. Poseidon e Sally se demonstravam cada vez mais animados com a ideia do filho de Annabeth e como os dois estavam a ajudando com todo esse mundo novo, sua resposta não poderia ter sido outra.

- Claro. – a loira disse e ouviu um suspiro de alivio do outro lado da linha o que a fez sorrir.

- Que ótimo. Esse garotão vai ser forte. Só reza para ele não ser muito animado, se não você está perdida. – o homem disse e a loira riu, mas logo ele também teve que desligar.

Assim, que Annabeth devolveu o aparelho para a base a sala fora invadida por Calypso, e pelo visto a morena estava bem animada.

- Mãe, a senhora... - a frase de Calypso morreu quando a morena viu Thalia e Annabeth que estavam sentadas de frente para Maria - Oi, meninas. - a morena disse e sorriu, tal gesto fez com que um arrepio, extremamente desconfortável, subisse pela coluna de Annabeth.

- Oi. - as duas responderam em uníssono, mas claro que só a cumprimentaram por educação, afinal Maria estava presente.

- Mãe, a senhora já viu o meu carro? - Calypso voltara para seu entusiasmo de segundos antes. Maria negou com a cabeça, e logo depois teve a mão agarrada pela a filha e dessa forma fira levada para fora da enorme casa.

Annabeth e Thalia que viram sua companhia ser levada, se entreolharam e com esse simples gesto decidiram que as seguiriam.

- Essa notícia responde a sua pergunta? - Annabeth disse fingindo entusiasmo e Thalia riu, mas silenciaram-se quando se aproximaram das duas.

Annabeth ao ver o carro sentiu outro arrepio, mas diferente do anterior, esse nasceu na base de sua coluna, espalhou-se por seu corpo e morreu em seu ventre, tal sensação fez com que a garota passasse os braços sobre a barriga, simbolizando assim proteção ao seu filho.

Por mais que Annabeth quisesse, ela não conseguia deixar de associar o seu quase acidente da manhã com aquele carro.

-... Meu carro, Dona Maria. – a garota de olhos cinzentos, voltou à realidade pegando o final da frase de Calypso, que pela dedução de Annabeth tinha acabado de fazer uma “apresentação”, entre o carro e sua mãe. E Thalia ria discretamente da cena

A loira revirou os olhos quando Calypso começou a explicar como seria o pagamento, e como sua mãe teria entraria com o dinheiro no carro zero que a filha tinha acabado de comprar, Annabeth bufou e saiu de perto das três, senão era capaz de loira falar poucas e boas na cara de Calypso pela exploração que ela estava cometendo com a própria mãe, mas ao lembrar-se das ameaças que a mesma vinha lhe fazendo deixou quieto e achou melhor sair.

Quando já estava dentro da enorme casa novamente, ouviu passos atrás de si e encontrou Thalia com o semblante preocupado.

- O que aconteceu? – a morena perguntou e Annabeth se sentou passando a mão na barriga.

- Só estou um pouco enjoada. – a loira respondeu e Thalia franziu o cenho. – Sabe aquela cena toda de exploração me deixou com enjôo. – Annabeth completou sua frase e Thalia assentiu com a cabeça.

- Até que enfim, alguém a vê como eu vejo. Aquela garota é uma víbora. – a morena de olhos azuis disse se jogando no sofá e ligando a TV.

- Será que a Maria não vê o que ela está fazendo? – a loira de olhos cinza perguntou exasperada.

- Maria é uma pessoa muito boa, não vê maldade nas pessoas. Ainda mais na filha. – a morena respondeu e Annabeth concordou. Maria podia ser uma pessoa muito ingênua e isso com certeza era uma coisa que Calypso usava a seu favor.

As duas se perderam no tempo assistindo episódios reprisados de Two and a Half Man, e nem perceberam quando Percy chegou acompanhado de todos seus amigos.

- Cadê a mamãe mais linda de Nova York? – Nico perguntou assim que abriu a porta, fazendo com que Thalia e Annabeth se assustassem.

- Você é louco, garoto? – Thalia perguntou nervosa e Nico aproximou seu rosto do dela e disse:

- Só se for por você. – e deu um beijo na bochecha da mesma, que com o acesso de raiva jogou uma das inúmeras almofadas no moreno.

O mesmo riu e foi até Annabeth dando um beijo na bochecha da loira e a parabenizando, novamente, pelo garotão que a mesma esperava.

- Você gosta do perigo, não é mesmo? – Annabeth perguntou se referindo ao que ele tinha feito minutos antes.

- sabe como é que é... Gosto de viver a vida perigosamente. – Nico respondeu e deu uma piscadela para Thalia que lhe mostrou dedo do meio. – Que coisa feia, Thalia. Damas não se comportam assim. – o moreno disse balançando a cabeça em negação.

- Quem disse que a Thalia é uma dama? – Percy que já estava na sala há alguns segundos perguntou, mas o moreno não deu a chance para que ninguém respondesse, pois continuou – Ela está mais para um homem das cavernas. – o moreno de olhos verdes, fez com que todos rissem, menos, é claro certa morena dos olhos azuis.

Thalia correu com o punho fechado para acertar o irmão, mas deteve-se ao a porta se escancarada novamente.

- Oi, gente linda do meu coração. – Silena disse entrando com um embrulho nas mãos.

- Vocês tiraram o dia pra me assustar? – Thalia perguntou e começou a enumerar com as mãos. – Primeiro a Annie, depois o energúmeno ali... – a morena disse apontando para Nico que fez uma careta que logo fora ignorada por Thalia os demais presentes - E agora Barbie aqui. - a morena continuou e apontou para Silena que estava alguns passos a sua frente.

- Como assim primeiro a Annabeth? – Percy perguntou imitando a voz da irmã no final da frase. Annabeth mandou um olhar sugestivo para Thalia, que compreendeu assim que viu, além de não ser necessário alarmar todos por um quase acidente.

- Nada demais. – agora foi a vez de Thalia mandar um olhar significativo para a amiga. Que devolveu uma careta.

Silena bufou e voltou-se para Annabeth estendendo o embrulho que tinha em mãos.

- Uma lembrancinha para o futuro garanhão! - a morena disse depois de abraçar Annabeth.

- Não precisava. - a loira disse e começou a abrir com cuidado o presente.

- Que nada... Foi só uma coisinha que eu vi. Aposto que ficará perfeito nele quando nascer.

Beckendorf que já tinha se sentado, olhou para Silena com a sobrancelha erguida, em sinal de questionamento e logo sua dúvida foi expressa em palavras:

- Uma coisinha que você viu? - o moreno perguntou para a namorada que fez pouco caso ao dar de ombros.

- Aposto que ela te arrastou pelo shopping inteiro. Estou certo? - Percy perguntou e todos riram quando Charles concordou com cabeça. - Se eu que só sou primo, já sofro pra caramba... Imagina o namorado. - Percy continuou e Silena revirou os olhos.

- Eu não sou uma namorada má. Sou Charlie? - a morena perguntou fazendo biquinho e Beckendorf negou com a cabeça, fazendo com que um sorriso se espalhar pelo rosto de Silena.

- Ah! Si não precisava. - Annabeth disse admirando o par de sapatinhos azuis, que se encaixavam perfeitamente em seus dedos.

- Que isso. Meu sobrinho merece. - a morena disse empolgada e Annabeth sorriu, pelo visto seu filho não sentiria a falta de tios, ou tias.

- Cadê o resto do pessoal? – Annabeth perguntou e Silena bufou fazendo uma careta.

- Como são todos copiões, assim que eu falei que iria comprar um presente, correram para alguma loja comprar alguma coisa. Eu sei que sou um exemplo a ser seguido, mas não é para tanto. – a morena disse jogando o cabelo para trás.

- Nico e eu não fomos comprar nada. – Percy defendeu-se.

- Porque vocês são inúteis. – Thalia respondeu e sua prima concordou com a cabeça.

- Para a informação de vocês... EU fui o primeiro a dar um presente pro filho da Sabidinha. – Percy disse e Annabeth assentiu com a cabeça.

- O que ele te deu? – Silena perguntou e logo continuou. – Melhor... Quando ele te deu? Foi melhor que o meu?

- Ele me deu um urso de pelúcias branco. – Annabeth respondeu e antes que Silena perguntasse novamente, a loira continuou – Ele me deu um dia depois de ter chegado. E os dois presentes foram maravilhosos.

- Viu... Um dia depois de ter chegado eu já dei o meu presente. E vocês? – o moreno de olhos verdes não deu tempo para que os outros respondessem. – Já sabiam que ela estava grávida e não deram nada. – Percy encerrou balançando a cabeça e fazendo barulhos em negação. 

- Ai... Cala a boca, Perseu. – Thalia disse emburrada, mas sabia que o irmão estava certo.

- Mas eu não pedi presentes. – Annabeth disse tentando mudar o clima que se instalara na sala. – Sem contar que vocês não sabiam o sexo.

Silena concordou e Nico disse:

- Eu só não dou um presente, porque a minha presença já cativa a vida de vocês. – o moreno conclui mandando beijos para todos. Thalia revirou os olhos junto com o irmão. Annabeth, Silena e Beckendorf riram do convencimento do rapaz.

Minutos seguiram-se e com eles chegaram o resto do pessoal e presentes, na verdade muitos presentes.

Travis e Katie compraram um macacãozinho cinza, e Annie simplesmente adorou devido à cor. Já Connor comprou um elefante de pelúcia colorido, Grover e Juniper também compraram um macacão de bebê só que este era verde, Will compara uma chupeta que quando apertada na ponta fazia um barulho de buzina.

- Para a minha prima favorita. – o rapaz de olhos azuis disse e recebeu um empurrão de Clarisse que estava atrás dele. – Brutamontes. – Will murmurou, mas saiu alto suficiente para que sua prima ouvisse e com isso ele levou um chute na canela, o rapaz saiu praguejando baixo sobre algo a ver com mulher forte.

- Aqui. – Clarisse estendeu um pacote para sua prima.

Annabeth abriu o pacote e encontrou um pequeno pingente em forma de coruja. O mesmo seria usado em pulseiras masculinas de bebê, mas não foi isso que chamou a atenção dela, e sim o significado do presente.

Quando as duas ainda eram pequenas, Annabeth, Clarisse e Will tinham pulseiras com o que eles gostavam de chamar de “Símbolo dos pais”, pois tinham recebido de seus respectivos pais, a de Annabeth era uma coruja, a de Clarisse uma lança, e a de Will um sol. Um dia Max havia levado seus três netos para um lago que ficava fora da cidade e Will estava infernizando Clarisse que em um momento de raiva pegou uma pedra, mas a mesma estava enroscada com a pulseira de sua prima, já que Annabeth havia tirado para que entrasse no lago, e a jogou na água.

A loira chorara o caminho de volta inteiro porque seu avô não encontrara a sua pulseira e Clarisse se sentiu culpada, afinal fora ela que tinha jogado a pulseira no lago. 

- Bom, agora seu filho também tem um símbolo. – a ruiva disse e Annabeth se levantou para abraçá-la.

- Você ainda se lembra? – a loira perguntou e sua prima riu rente ao seu ouvido.

- Como não me lembraria? – Clarisse perguntou – Você chorou a viagem de volta inteirinha. – agora foi a vez de Annabeth rir.

- Muito obrigada. – a loira disse e se afastou de Clarisse que ainda sorria.

- Espera um momento... – Percy disse alto e todos começaram a prestar atenção no moreno. – A Clarisse está sorrindo. Alguém precisa registrar esse momento histórico. – o moreno disse apertando o botão de sua câmera, que o mesmo tinha pegado para registrar a entrega dos presentes, afinal ele estava fazendo o álbum da gravidez de Annabeth, e esse momento precisava ser eternizado em fotos e é claro em lembranças.

- Aiii... Seu idiota. – Clarisse disse fechando a mão em punho, mas antes que desse um passo para a direção de Percy, sua prima a impediu.

- Ele não vale à pena. – a loira disse e recebeu uma careta de indignação de Percy, e a mesma só respondeu com um sorriso. – Te livrei de uma. – a garota disse e o moreno de olhos verdes teve que fazer leitura labial, pois não saiu nenhum som dos lábios da loira.

Depois Bianca lhe entregou mais um par de sapatinhos, mas dessa vez eram cinza.

- Falando em menino, eu acho que temos um dinheiro de aposta para dividir. – Travis disse.

- É mesmo. – Percy disse, sendo acompanhado dos apostadores em menino.

- Calma que eu vou pegar o dinheiro. – Annabeth disse já subindo as escadas e quando voltou tinha um maço de dólares em mãos. – Vejamos... Percy, Nico, Sr. E Sra. Jackson, Beckendorf, Travis, Grover e Juniper apostaram que seria menino, sendo assim vocês ganharam. – ouve um som de descontentamento coletivo, que provavelmente partiu dos perdedores e logo em seguidas risos dos vencedores.

- Quanto cada um ganha? – Travis perguntou. E a garota de olhos cinzentos respondeu:

- Duzentos dólares, cada.

Assim que Annabeth terminou entregar o dinheiro, Maria os chamou para o almoço.

- Até que enfim! – Nico disse se levantando – Estava morrendo de fome.

- Nico! – Bianca o repreendeu – Modos.

- Que foi? Seu eu estivesse mentindo seria pior. – o moreno respondeu dando de ombros, arrancando risadas de todos, exceto, é claro, de Thalia que murmurou um “idiota”.

Almoço passou-se na base de brincadeiras, sendo assim a tarde também, terminado somente um pouco antes da chegada dos pais de Percy.

Todos já haviam ido embora quando Sally e Poseidon adentraram a sala, onde Percy, Annabeth e Thalia assistiam a maratona de The Big Bang Theory.

- Annabeth! – a Sra. Jackson chamou assim que deixou sua bolsa no sofá. – Parabéns, querida. – a mulher disse ainda abraçada a Annabeth.

- Obrigada, Sra. Jacks... – a frase morreu quando Sally lhe mandou um olhar mortal. – Sally. Obrigada, Sally. – a loira consertou e a mulher sorriu.

- Parabéns, loirinha. – Poseidon disse apoiando a cabeça de Thalia em suas pernas para que pudesse se sentar.

- Tenho algo para o bebê. – Sally disse tirando um embrulho da bolsa.

Annabeth agradeceu e abriu revelando uma caixa de fraldas, a loira achou linda. O objeto era grande, a tampa era azul e envolta tinha dois lados brancos e os outros azuis. Em cima tinha desenhos de bebês e fraldas, mas tinha uma espécie de lugar vazio no centro da tampa.

- Aqui... – Sally disse apontando para o lugar vazio. – Seria para colocar o nome do bebê, mas como eu ainda não sei posso colocar depois que você se decidir. – a mulher conclui sua frase e Annabeth sorriu.

- Mais uma vez obrigada.

- Mãe... – Percy chamou e a mulher o olhou – Trouxe alguma coisa para mim? – moreno perguntou na maior cara de pau, e logo em seguida abriu um sorriso.

- Percy! – a mulher o repreendeu – Você já é um homem barbado. Faça-me o favor.

- É mãe. A senhora nunca mais me deu presentes. – Thalia disse se levantando do colo de seu pai.

- E aquele carro na garagem é de quem? – a mulher perguntou e logo depois revirou os olhos.

- Mas esse foi de aniversário... Do ano passado. – a morena respondeu e Sally bufou.

-Crianças... – Poseidon chamou – Se ela não me dá presentes, vocês acham que ela vai dar para vocês? – o homem perguntou distraído, enquanto mudava de canal.

- Poseidon, você também não ajuda em nada. - a mulher disse jogando a almofada no marido, fazendo os outros presentes rirem. – E só para constar... Hoje você dorme no sofá. – Sally disse e caminhou até a cozinha para cumprimentar Maria.

- Por que eu vou dormir no sofá? – o homem perguntou antes que sua mulher saísse de seu campo de visão.

- Por me colocar contra meus filhos. – a mulher gritou e sumiu.

- Um de vocês vai dormir no sofá. – Poseidon disse se levantando. – Escolham quem vai ser, mas eu não vou dormir no sofá. Estamos entendidos? – o homem disse para os filhos e subiu as escadas.

Percy e Thalia começaram a gargalhar do pai e o mesmo gritou:

- PAREM DE RIR! – o que fez as risadas aumentarem.

Depois que Poseidon desceu devidamente banhado, o jantar foi servido e durante a refeição só era possível ouvir os risinhos que Percy e Thalia soltavam ao ver o pai tentando convencer a mulher de que ele deveria dormir no quarto.

- A Loirinha vai achar inconveniente. – Poseidon disse em um dado momento, Sally revirou os olhos e virou-se para Annabeth.

- Algum problema se Poseidon dormir no sofá está noite? – a mulher perguntou e Annabeth engoliu em seco. Não queria se meter nesse momento tão familiar. Família esta que a mesma não pertencia.

O homem mexia a cabeça e sinal positivo, já Thalia e Percy queriam ver a desgraça de Poseidon acenava negativamente com a cabeça. A loira se sentindo incomodada respondeu:

- Prefiro não opinar.

- Ótimo. – Sally disse e voltou-se para o marido. – Você dorme no sofá. Está decidido.

Poseidon fechou a cara e terminou sua comida em silêncio, Sally se retirou da mesa, deixando assim a deixa perfeita para Thalia e Percy rirem do pai. Annabeth balançou a cabeça em negação.

...

Percy, Annabeth e Thalia foram expulsos da sala por Poseidon, o homem alegou que precisaria de uma ótima noite de sono para o dia seguinte, e com aquele sofá seria praticamente impossível e o que ele menos precisava no momento era três adolescentes lhe infernizando. Dessa vez os três riram, mas subiram do mesmo jeito.

No andar de cima, quando cada um estava em frente à porta de seu quarto desejaram boa noite para os outros e entraram, mas antes que Annabeth fechasse a porta de seu quarto ela pode vislumbrar a porta do quarto de Sally entreaberta. A loira sorriu com isso, e apostou consigo mesma de que antes da meia noite Poseidon já estariam em seu quarto.

Annabeth tomou um banho quente que relaxou seus músculos, guardou os presentes de seu filho junto ao urso que Percy dera, mas o sono ainda não tinha chegado. A loira pegara um livro para ler, mas o mesmo não fez com que a inconsciência lhe atingisse, a garota então optou pelo computador.

Minutos se passaram e a mesma já tinha visto todo seu e-mail, e redes sociais e não tinha nenhuma novidade. Deitou-se na cama para ver se era atingida pelo sono, mas nada aconteceu. Em um dado momento ela ouviu o barulho de uma porta se fechar e foi ver o que era. Assim que colocou a cabeça para fora pode ver a porta do quarto de Sally se fechando por completo e sorriu. Poseidon tinha voltado para o quarto.

Como não tinha mais ninguém no andar de baixo a loira desceu e foi direto para a cozinha, abriu a geladeira e pegou um copo de suco. A loira voltou para sala e abriu a porta de vidro que dava para a piscina e para o jardim de Sally, ao ver o banco em que conversaram com Percy há um mês resolveu sentar-se e esperar o sono lhe atingir.

Annabeth cantou antigas canções de ninar para seu filho para ver se também conseguia dormir, mas não conseguiu olhou para o lado e viu seu suco de uva que ainda estava intacto, a loira começou a beber em pequenos goles para que o conteúdo durasse por mais tempo. Quando já tinha desistido de esperar o sono a loira levantou-se, mas paralisou em seu lugar quando viu a luz do farol de algum carro refletida na piscina.

- Meu Deus! Quem será? – naquele momento não lhe vinha na mente quem poderia ser, e a mesma já estava pensando no pior.

Annabeth estava pronta para gritar quando ouviu a porta do carro bater e uma voz, extremamente irritante, ao ver da loira, começou a cantarolar uma melodia qualquer e dessa forma ela reconheceu que era.

A garota de olhos cinza até pensou em dar uma corridinha até a sala e passara despercebida por Calypso, mas a morena já a tinha visto e agora vinha em sua direção.

- Annie, querida! – a morena exclamou falsamente e abriu um sorriso tão falso quanto à saudação. – Quanto tempo, não é mesmo?

- Calypso. – Annabeth disse em tom de lamentação e estava para se retirar quando a morena chamou sua atenção.

- Fiquei sabendo que você quase sofreu um acidente hoje. – a garota disse colocando a mão no coração, fingindo preocupação. – Ainda bem que você e seu bebê estão bem. Não é mesmo?

Calypso estendera a mão para tocar a barriga de Annabeth, mas a loira foi mais rápida dando um passo para trás.

- Como você sabe do acidente? – a loira perguntou, ela não tinha contado para ninguém sobre o ocorrido da manhã.

- Minha mãe me contou. Ela também contou que será um menino. Estou tão feliz por vocês! – Calypso respondeu e deu mais um passo na direção de Annabeth, que novamente recuou.

Aquela pequena revelação fez com que uma dúvida enorme fosse tirada da cabeça de Annabeth.

Foi ela.

Tinha sido Calypso que quase a atropelara naquela manhã, tal constatação fez com que o sangue de Annabeth fervesse, mas aquele ainda não era o momento de perder a cabeça. Ainda.

- Estranho... – Annabeth disse e Calypso franziu o cenho. – Eu não contei para ninguém sobre o quase acidente. Como será que a Maria ficou sabendo? – a loira se fez de desentendida e a morena arregalou os olhos, mas logo sua expressão mudou de surpresa para frieza.

- Thalia deve ter contando. – a morena tentou contornar, mas já tinha se entregado.

- Meu Deus! Como você é falsa garota. – Annabeth disse perdendo a cabeça – Como sabia que eu estava com a Thalia? Além de que a Thalia não contou para ninguém, ela esteve comigo o tempo todo.

- Quer saber? Fui eu sim. – a morena disse voltando para seu habitual tom de desprezo, esse que Annabeth já sabia reconhecer da longe.

- Você é louca? – a loira perguntou exasperada. – Você podia ter me matado, ou pior matado meu filho.

- Eu não precisaria fazer isso, se você tivesse me ouvido. – Calypso disse.

- Te ouvido? – Annabeth perguntou, mas não deu tempo da morena responder – Eu tentei ficar longe do Perseu, mas foi ele que me procurou. Talvez você devesse ir ameaçar a ele, não a mim.

- Você acha mesmo que eu sou tonta? – Calypso perguntou desdenhosa. – Pelo visto você gosta de protagonizar cenas patéticas, com o MEU Percy. Não é mesmo? – a morena fez questão de enfatizar o meu.

- Que cena? – Annabeth perguntou. – E pelo que eu saiba, o Percy NÃO é seu. – a loira conclui e também enfatizou o não.

- Que cena? Que cena? Vejamos... – a morena disse e de sua boca saia o veneno do sarcasmo - O beijo, aquele abraço no terraço do karaokê e por último aquela saída ridícula. Você acha que eu não vi os dois saindo de mãos dadas? – Calypso perguntou andado de um lado para o outro e enumerando com os dedos. - Da próxima vez, eu posso esperar você ficar em frente ao meu carro, para que eu acelere sem querer. – Calypso disse pegando no pulso de Annabeth que fez força para se soltar. – É só um aviso... Na verdade o segundo. Espero que você aprenda logo, que eu não sou de ficar dando avisos.

O aperto estava muito forte, o que já marcava a pele branca de Annabeth. E em um momento de coragem, a loira juntara saliva em sua boca e logo cuspira no rosto de Calypso que a soltara.

A morena grunhiu e limpo o rosto com a blusa, olhou para Annabeth, seus olhos faiscavam de ódio, mas isso não abalou a loira a sua frente.

- Você mexeu com a pessoa errada, Chase. – Calypso disse, e se ela fosse um animal selvagem, naquele momento ela estaria espumando pela boca.

- VOCÊ que mexeu com a pessoa errada. – Annabeth disse pegando no pulso de Calypso que riu desdenhosa. – Se você fizer alguma coisa que prejudique o meu filho... Só “aviso” que você irá se arrepender, até o último dia da sua vida estúpida. – Annie conclui e soltou o braço da garota que deu três passos para trás devido à força que a loira exerceu.

Annabeth virou-se e seguiu o caminho para dentro da casa, a raiva ainda pulsava em suas veias e a mesma não se surpreendeu ao ver Thalia descendo as escadas com a cara amassada de sono. Se fosse em outra situação, com certeza, Annabeth riria da amiga, mas como o ódio ainda era presente em seu corpo ela não fez nada.

- O que aconteceu? – Thalia podia estar sonolenta, mas soube distinguir a raiva na expressão da amiga.

- Nada. – Annabeth respondeu ríspida e subiu as escadas, rumando para seu quarto.

Thalia desceu e correu até a porta de vidro da sala, mas só conseguiu distinguir uma sombra humana entrando na edícula onde Maria morava, a morena de olhos azuis franziu o cenho e murmurou para si:

- Ai tem coisa. E eu vou descobrir. – olhou para escada, caminho que fora feito por Annabeth e continuou – Senão, não me chamo Thalia Grace.



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Notas finais do capítulo

O que acharam do capitulo? Eu sei tá horrível.
O que acharam do quase acidente?
Do Poseidon se autodenominado vovô?
Os presentes?
A Clarisse "carinhosa"?
A "briga" de Sally e Poseidon?
E por último o FINAL?
A Annie cheia de coragem, acho que foi o melhor desse capitulo.
Deixem a opinião de vocês. Por favor.
E os leitores que deixaram reviews no capitulo anterior deixem nesse também, OK?
Beijos e até o próximo capitulo.