It Is The Life... escrita por Natyh Chase Jackson


Capítulo 20
Padaria


Notas iniciais do capítulo

Hey!
Dessa vez eu não demorei tanto.
Adorei todos os reviews que recebi no capitulo anterior, vou responder todos ainda hoje.
Ei, galerinha, será que vocês poderiam se esforçar mais um pouquinha e deixar mais reviews?
Eu sei que eu estou pedido, e na verdade eu não gosto, mas eu preciso saber se vcs estão gostando.
Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/218949/chapter/20

– Acorda Thalia. – Percy já estava a quase meia hora batendo na porta do quarto da irmã. Silena havia ligado às seis horas da manhã, perguntado se já estavam prontos.

Percy estava ainda de pijama e já tinha acordado Annabeth que provavelmente já estava pronta e tomando café. Agora o moreno fazia a parte mais difícil: acordar Thalia em uma manhã de sábado. Percy levantou novamente o punho fechado para bater na porta da morena quanto à porta se abre subitamente, e por ela passa uma Thalia de olhos azuis elétricos expressando toda a raiva que podia e na mão direita um taco de basebol.

– Posso saber o porquê de me acordar a seis e meia da madrugada? – a morena acentuava cada palavra e a cada proferida um passo era dado na direção de Percy, que só se afastava, mas não demorou muito até que encontrasse a parede.

– É que a Silena já me ligou perguntado se já estávamos acordados. – Percy disse apontando para seu celular que estava na mão esquerda. Thalia olhou sugestivamente para o aparelho.

– E... – a morena queria que ele continuasse.

– E ela falou que se não chegássemos ao ponto de encontro às oito horas, ela mesma pintaria nossos cabelos de rosa. – Thalia deu um passo para trás e mexeu em suas madeixas pretas e se imaginou de cabelo rosa. Um tremor passou pela sua coluna e ela balançou a cabeça tentando tirar a imagem da cabeça.

– Mas precisava quase colocar minha porta no chão? – ela disse e voltou a se aproximar do moreno que se encolheu. Percy só fora salvo, graças a seu celular que começara a tocar.

– Olha é a Silena. – ele disse e soltou um suspiro de alivio, ninguém merecia conviver com o mau-humor matinal de Thalia, ainda mais quando a morena era acordada tão cedo.

– Eu vou falar com ela. – a morena disse e tirou o celular da mão de Percy e voltou para dentro do seu quarto, fechando a porta logo em seguida com uma força desnecessária.

– Elas que se entendam. – Percy disse para o nada e entrou em seu quarto para se arrumar.

O moreno vestira uma calça jeans escuras, colou um tênis qualquer, afinal ele ia para o campo, colocou uma blusa branca de manga longa que acentuava seus músculos e por cima uma jaqueta azul mais reforçada. Amanhecera bem frio em Nova York naquela manhã. Logo depois descera e encontrara Annabeth sozinha na mesa tomando seu café.

– Bom dia. – disse o moreno e logo depois bocejou.

– Bom dia. – Annabeth respondeu e sorriu ao ver a cara de sono do garoto.

Percy colocara seu café e comeu silenciosamente, igual Annabeth que acariciava a pequena barriga. Depois de comer de tudo um pouco Percy notou a ausência de seus pais.

– Cadê meus pais?

– Eles ainda não desceram. – Annabeth respondeu-lhe. – Pelo visto a Thalia não acordou bem-humorada. – a loira deixou uma risada escapar. Enquanto tomava seu café ouvira a insistência do moreno para acordar a irmã e Thalia exaltada por ter sido acordada, até porque a morena não fazia questão de falar baixo.

– Nunca mais acordo aquela lá. – Percy respondeu o que fez com que Annabeth gargalhasse diante da sua careta de medo. – Se acredita que ela abriu a porta com um taco de basebol na mão? – o moreno disse exasperado e Annabeth riu ainda mais com a nova informação – Não tem graça não! – o moreno disse e foi para a sala.

Percy ligou a televisão e ficou zapeando pelos canais até que teve a ideia de mandar mensagens para Nico, até porque o moreno disse que iria a viagem junto com a irmã.

Percy: Já acordou?

A resposta demorou alguns minutos para aparecer na tela do celular.

Nico: Nem “oi” se manda hoje em dia.

Percy: Não. Já está pronto?

Nico: Se estar pronto for, ainda estar na cama. Eu estou sim.

Percy: Estou passado ai em meia hora.

Nico: Caiu da cama? Porque o Percy que conheço acorda no mínimo dez horas.

Percy: Não quando ele está sob ameaça de ter o cabelo pintado de rosa.

Nico: KKKKKKKKK Sua prima é tão louca assim?

Percy: Você nem imagina. E se eu me atrasar por sua causa, só você vai ter cabelo rosa.

Nico: Duvido que essa tal de Silena faça algo sem me conhecer direito.

Percy: Então vai duvidando.

Nico: Vou tomar banho. Não enche meu saco.

Percy: Com certeza eu não vou encher seu saco.

Nico: Palhaço.

Percy riu depois que leu a última mensagem, a coisa que ele mais gostava de fazer era irritar seus amigos, e Nico era o que se irritava mais fácil. Depois que voltou a prestar atenção a sua volta ele percebeu que Annabeth não estava na sala.

– Annabeth? – ele gritou.

– Na cozinha. – a loira gritou de volta.

O moreno caminhou até aonde a garota se encontrava e a encontrou comendo alguma coisa que Maria havia preparado.

– Bom dia. – o garoto disse e depois deu um beijo na bochecha de Maria.

– Bom dia, Percy. – a mulher disse e voltou sua atenção para os legumes que cortava.

– O que é isso que está comendo?

– Doce de banana. – Annabeth disse e colocou outra colher cheia na boca. Percy caminhou até a loira e enviou o dedo no potinho que a garota segurava e colocou o dedo na boca.

– Ei. É meu. – Annabeth disse exasperada com o que Percy fez.

– Uhmmmm. – o moreno disse ainda saboreando o doce. - Não acha que ai tem muito, não?

– Não. – a loira disse olhando para o conteúdo que tinha no potinho. – Se não se lembra eu me alimento por dois.

– Aposto que você só fala isso, porque se engordar demais pode culpar a gravidez. – Percy disse e Annabeth arregalou os olhos.

– Se acha que eu to gorda? – a loira disse desesperada levantando a duas blusas e a jaqueta que usava.

– Não. Longe disso. – Percy disse tentando acalmar a garota.

– Fala sério, Percy. Eu to gorda? – a loira repetiu a pergunta.

– Não. Você não está gorda, Annabeth. – agora foi Maria que respondeu. – Sua barriga nem aparecendo está. Seu eu não te conhecesse não diria que está grávida.

Realmente, Annabeth já estava grávida de 12 semanas e a doutora Justine havia lhe dito que a barriga começa a aparecer a partir do 4º mês de gestação. A loira todos os dia se olhava no espelho durante um longo tempo, para ver se havia mudado algo em seu corpo, ela notou apenas algumas mudanças, mas nada muito relevante.

Ainda conversavam sobre a barriga de Annabeth quando, passos pesados foram ouvidos na escada, logo uma Thalia com uma cara nada amigável apareceu na porta da cozinha.

– Vamos? – ela disse indiferente.

– Não vai tomar café? – Percy perguntou e Thalia lhe direcionou um olhar mortal.

– Não. – respondeu seca.

– Vai demorar, para chegar lá, além de que ainda faremos o almoço. É melhor você comer algo Thalia. – agora foi Annabeth que respondeu.

A morena direcionou um sorriso para Annabeth e Percy franziu o cenho, ele tinha dito quase a mesma coisa e com ele faltou só a garota o matar com o olhar, mas quando Annabeth disse algo ela manda um sorriso. “Mulher é mesmo um bicho muito louco”, Percy pensou antes de ouvir o que sairia da boca de sua irmã.

– Estou sem fome, Annie.

– Então leve uma fruta. – Maria disse lhe estendendo uma maça verde que Thalia aceitou de bom grado. Percy balançou a cabeça em sinal de negação e saiu da cozinha a tempo de ver seus pais entrado na sala de jantar.

– Acharam que iam embora sem se despedir? – Poseidon perguntou som o seu habitual sorriso.

– Claro que não pai. – Percy disse, enquanto sua mãe lhe dava um beijo.

Annabeth, Thalia e Maria apareceram no batente da porta que ligava a cozinha a sala de estar e cumprimentaram Sally e Poseidon. Depois de algum tempo de conversa eles disseram que precisavam ir embora.

– Tchau, cuidado com a estrada. Juízo. – Sally disse enquanto se despedia dos três.

– Tomaremos cuidado, mãe. – Percy a tranqüilizou e logo foi a vez de Poseidon.

– Percy nada de garotos perto da duas. Ouviu? – o homem de barba rala e seu filho riu, mas as outras duas garotas tinham a cara fechada.

– Pai! – Thalia o repreendeu.

– Ué. Estou errado? Só estou me preocupando com as duas. – Poseidon disse e Percy balançou a cabeça concordando.

– Quer saber? Vamos logo. – Thalia disse caminhando para a garagem, sendo seguida por todos os presentes.

Percy e Poseidon levaram as malas, e o homem ajudou o filho a guardá-las na traseira da caminhonete preta, logo depois Percy entrou e deu partida no carro. Annabeth estava do lado do passageiro, e Thalia estava deitada no banco de trás.

– Eu vou passar para pegar meus amigos e depois vamos nos encontrar com o resto do pessoal. Beleza? – Percy perguntou, e recebeu como resposta um aceno de cabeça concordando de Annabeth e um dar de ombros indiferente.

Nico havia lhe passado o endereço do apartamento de Bianca e como ficava no Upper East Side não foi difícil de encontrar o prédio. A viagem durara no máximo vinte minutos, quando desceram do carro Thalia disse:

– Percy, eu estou com fome. – o moreno respirou fundo e contou a te dez.

– Eu não falei para você tomar o café da manhã? – Percy perguntou.

– É, mas naquela hora eu não estava com fome, mas agora eu estou. – o moreno contou novamente até dez e olhou a sua volta, seu olhar parou sobre uma padaria do outro lado da rua.

– Já sei. Você vai até aquela padaria e compra algo para você, enquanto eu e Annabeth vamos até lá em cima. Tudo bem? – o moreno perguntou para as duas que assentiram com a cabeça.

– Então tá. – Percy disse se virando para a entrada do prédio até que Thalia entendeu a mão, fazendo com que o moreno parasse.

– O que foi agora? – o garoto estava a um fim de perder a paciência.

– Eu não tenho dinheiro. – o moreno logo entendeu o que a irmã queria dizer, com aquela simples frase. Logo pegou sua carteira no bolso de trás e dela puxou uma nota de vinte, mas antes de entregar a Thalia ele disse:

– Você vai me devolver?

– Claro. – a morena respondeu, mas ela queria responder “É óbvio que não”, e bem no fundo Percy sabia que não teria os vinte dólares de volta, mas como não queria brigas entregou o dinheiro para Thalia e esperou que a morena atravessasse a rua.

– Você sabe que não vai mais ver esse dinheiro, não sabe? – Percy só assentiu com a cabeça em sinal de concordância, e a loira ao seu lado deixou uma pequena risada escapar, enquanto andavam em direção a entrada do apartamento.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

– Nico? – Bianca chamou.

– Sim? – o moreno disse aparecendo em seu campo de visão.

Nico e Bianca já estavam praticamente prontos, faltava apenas tomar café da manhã.

– Vai à padaria aqui da frente e compra pão para a gente? – a morena perguntou colocando o açucareiro em cima da mesa.

– Tá. – Nico respondeu e saiu do apartamento, mas antes ouviu o interfone tocar.

Já no corredor ele chamou o elevador, que foi direto para o térreo, afinal ainda eram sete horas de um sábado. Talvez só ele e sua irmã estivessem acordados aquela hora, no prédio. Já no térreo ele desconsiderou sua hipótese de que somente ele e Bianca estavam acordados, já que ele vira o elevador se fechar e nele estavam duas pessoas, um homem e uma mulher.

Ele saiu de seu prédio e atravessou a rua segurando sua jaqueta preta, ele sabia que em Nova York ainda era inverno, mas não sabia que fazia tanto frio assim. Adentrou a padaria, e sentiu uma espécie de brisa quente o aquecer, com certeza acabara de sair pães da forno. O moreno analisou o local, em que estava. Era bem aconchegante, tinha alguns lugares ao seu lado esquerdo, talvez para que quisesse tomar café ali mesmo, a sua frente tinha uma espécie de vitrine com os diversos pães e guloseimas que vendiam ali, e ao seu lado direito o balcão. Ele deu mais uma olhada, mas voltou rapidamente a olhar para o balcão, mas precisamente para a garota que estava encostada nele, provavelmente esperando seu pedido.

Nico bagunçou seus cabelos antes de se aproximar da garota de preto. “Minha primeira conquista Nova-Iorquina, ai vou eu.” Ele pensou antes de encostar-se ao balcão, ao lado da garota.

Thalia tinha acabado de pedir seu café expresso e um croissant, quando um homem alto de cabelos e olhos negros encostou do seu lado no balcão. No começo ela não se importou com sua presença, mas quando ele abriu a boca para falar, ela desejou que ele não estivesse ali.

– O que uma garota tão bonita faz aqui? – a cantada não foi uma da melhores, mas a voz rouca do homem junto com aquele sotaque que o denunciava deixou Thalia desnorteada.

– Nada que te interesse. – respondeu seca e deu uma olhadela na direção do garoto de jaqueta preta. Ela tinha a sensação que já o conhecia, mas com o sono e a fome que estava não deixava sua mente trabalhar para reconhecê-lo.

Nico ficou surpreso com a resposta da garota, mas ele gostou.

– Nossa ela é irritadinha. – ele disse, mas se arrependeu quando ela lhe lançou um olhar mortal, mas como era duro na queda não deixou se abalar. – Posso saber seu nome?

Thalia estava com vontade de dar um soco naquele cara, ajudaria ela a descontar sua raiva. A garota já tinha acordado cedo e estava com fome o que não ajudava muito no seu humor. A única coisa que ela não precisava era ouvir cantada barata aquela hora da manhã.

– Você não tem mais nada para fazer não? – perguntou agora olhando para o moreno.

– Na verdade tenho. Mas você é muito mais interessante. – Thalia bufou em resposta e revirou os olhos, voltado seu olhar para frente.

Cadê o meu pedido quando eu preciso? Thalia pensou enquanto esperava. O cara ao seu lado ainda a fitava e parecia que não iria embora tão cedo. A morena decidiu ignorá-lo. Quando seu pedido chegou, ela agradeceu mentalmente e foi até o caixa pagar, e foi seguida pelo moreno para sua total surpresa.

Antes que pudesse abrir a boca para falar com a atendente, o rapaz foi mais rápido e estendeu uma nota de vinte reais e disse:

– Cobra o dela, por favor.

– Ei. Não preciso que pague por mim. – Thalia disse se exaltando. “Quem esse garoto pensa que é?”

– Pense como um pedido de desculpas por te importunar. Tudo bem? – pensando assim Thalia saia na vantagem e ainda embolsava os vinte dólares de Percy, como não era boba ela assentiu com a cabeça.

Nico viu uma ótima forma de começar um diálogo.

– Qual é o seu nome? – ele disse andado junto com a morena.

– Ainda acho que não te interessa. – ela disse e mordeu seu croissant e logo em seguida tomou um gole de seu café. – Bom, agora eu preciso ir.

Nico ficou sem reação enquanto via a garota se afastar dele, uma pontinha de esperança surgiu quando ela parou e voltou-se para ele:

– E o que uma garota tão bonita faz aqui? Não é um boa cantada. – a morena voltou a atravessar a rua, Nico até pensou em segui-la, mas lembrou-se dos pães e que teria uma viagem dali algumas horas, além de estar sob ameaça de seu cabelo ficar rosa, então era melhor agir logo.

O moreno pagou pelos pães e voltou para o apartamento ainda estava sem entender, se havia levado um fora, ou só um conselho. Quando ele abriu a porta se com Percy sentado em seu sofá.

– E aí, cara? Como foi de viagem? – Percy disse cumprimentando o moreno.

– Foi boa. E você como está? – Nico perguntou e caminhou na direção da cozinha para avisar a Bianca que tinha chegado, mas algo fez com que ele parasse em seu lugar, na mesa estavam três garotas, uma loira que não ele conhecia, sua irmã e... A garota da padaria.

– Nico. Essa daqui é a Annabeth. – disse Percy apontando para a loira – E essa daqui é minha irmã Thalia.

Nico arregalou os olhos, com certeza aquela viagem daria o que falar.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai? Ganho review ou algo mais?
Como será essa viagem?
Bagunça e muita briga na certa.
Espero reviews.
Beijos e até o próximo capitulo.