Tudo Era Perfeito escrita por LeehAkeginu


Capítulo 2
Capítulo 2- Hospital


Notas iniciais do capítulo

Nesse cap. os TH ainda não aparecem, porque ainda é sobre a vida dela antes de encontrá-los!



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Meu pai fez exatamente o que o homem disse, colocaram-no algemas e o levaram para a viatura, eu ainda estava abraçada ao corpo da mulher que noite passada me abraçou e deu o mais belo sorriso para mim.

 

Ainda não podia acreditar no que se passava diante de meus olhos, uma voz dentro de mim ficava repetindo o que eu não queria aceitar, “a sua mãe morreu”, e repetia e repetia, mais e mais, até que não agüentei e ordenei que parasse imediatamente.

 

Logo veio um homem todo de branco, ele pediu para que eu me afastasse do local do crime, e claro, não obedeci.

 

- Co...como assim? Vo-você quer que eu sa-saia de perto de minha m... mãe?- indaguei em meio a soluços de choro.

 

- Nós precisamos trabalhar agora, temos que te retirar daqui para isso. - respondeu o homem pegando em meu braço.

 

Puxei-o com toda força para me manter abraçada a ela. Mas foi um esforço inútil, logo depois chegaram dois policiais e me tiraram a força dela.

 

Fui levada para a delegacia, pediram o número do meu parente mais próximo para que pudessem me buscar, os únicos parentes por parte de mãe que eu tinha eram meus avós, não queria ficar com a família de meu pai. Quase todo o ano eu ia visitá-los para passar as férias escolares, como eles moravam em Magdeburgo e eu em Los Angeles, tive que pedir para o delegado para contatá-los em um telefone público, pois nas delegacias não se podia fazer ligações internacionais. O delegado ordenou que uma psicóloga fosse comigo, para explicar o acontecido aos meus avos, ele achava que eu não conseguiria, e tinha razão.

 

A psicóloga ligou para eles e disse exatamente o que aconteceu, me senti definhando, como se a cada palavra que ela dizia, eu ficasse mais distante de minha mãe, perdi o chão. Acordei em um lugar tão branco que chegava a ofuscar a visão, levantei-me para ver onde estava abaxei o olhar para minhas roupas que agora era um tipo de comisola descartável, dei-me conta da aparelhagem que estava ligada a mim, eu estava em um hospital, a única explicação lógica que veio a minha mente para eu estar naquele lugar, é eu ter desfalecido, assim que ia dar um passo uma enfermeira entrou no quarto e me viu de pé.

 

- Você ainda não está em condições de se levantar, deite-se que a doutora já vem falar com você. – falou a enfermeira, me emperrando delicadamente para a cama.

 

Logo depois, ela fez algumas anotações e saiu fechando a porta atrás de si. Aquelas lembranças que eu não queria que existissem inundaram meus pensamentos, a imagem dela caída no chão, toda ensangüentada, caí em lágrimas de novo, senti uma pessoa me abraçando, olhei-a, era minha melhor amiga, Ashley.

 

-Chore Sam, chorar faz bem para o coração!- falou fazendo carinho em meus cabelos.

 

Apertei-a e chorei mais ainda, naquele momento ela foi a única que me fez sentir melhor, ela era a amiga que muitos gostariam de ter, eu a olhei e constatei que ela também estava chorando.

 

-Obrigada por estar aqui Ash!- falei mais uma vez abraçando-a com força.

 

- Não precisa agradecer, eu sempre estarei quando você precisar de mim!- disse Ash se afastando para olhar-me.

 

- Ash, você sabe o que meus avos disseram para a psicóloga?

 

- Não Sam, eu não sei.

 

Neste momento a doutora entra no quarto com a psicóloga.

 

- Bom dia Samantha, essa é a doutora Smith. - disse a psicóloga Collins.

 

Ash pediu licença para que pudéssemos conversar em particular.

 

- Bom... Sam seus avos querem te adotar, eu is te falar isso quando você desfaleceu...

 

- Eles vão vir me buscar?- perguntei enquanto a doutora Smith olhava a aparelhagem ligada a mim.

 

- Não, eles pediram para que você fosse sozinha, pois seu avô não está muito bem de saúde.

 

- Tudo bem, e o meu pai? O que aconteceu com ele?

 

- Ele foi preso em flagrante, vai pegar prisão perpétua.

 

Me senti mal, pois acima de tudo ele era meu pai, mais ainda não conseguia perdoá-lo pelo que havia feito.

 

~Continua~


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Notas finais do capítulo

E ai galera, gostaram?*--*
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Beijoliitz!



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