Bem foi bem confuso os outros aceitarem Kalil conosco na viagem. Mas por fim tiveram que aceitar. Não tinham como discutir comigo, pois sabiam que eu era cabeça dura e não mudava minhas decisões.
Por fim seguiriamos viagem. Mas como? Ir com nossos animais? Não, agora não era preciso. Por isso decidimos alugar... Ou melhor, roubar um carro. Uma mini van para ser exato. E por sorte nosso novo amigo já sabia dirigir, pois era do interior e lá ele pode aprender, só não tinha carteira claro.

Finalmente já estavamos na estrada. Seguindo nosso caminho sem problemas. Kalil e eu iamos na frente. Isa e Laís vinham em seguida e por fim Camilla, Luk e Louise. Quase ninguém conversava comigo. Apenas o Kalil, que tentava puxar assunto.

– Mas... Onde vamos agora? Temos que encontrar eles rápido, pois temos pouco tempo – Sussurrou ele para mim, sem tirar os olhos da estrada.

– Eu sei – Respondi no mesmo tom para ele – Só precisamos seguir em frente. Pois chegaremos lá em pelo menos quatro horas – Disse olhando pelo retrovisor do meu lado, vendo a cidade lentamente se afastar.

– Mas para aquele lado fica... – Interrompi ele. Era melhor ninguém saber por enquanto para onde iriamos. Mesmo que eles já desconfiassem.

– Sim, é para lá que iremos... – Finalizei aquele assunto, pensando no que falar – Mas você disse que seus amigos foram pegos. Como assim? – Perguntei-e encanrando um pouco ele com a cara confusa.

– Bem... Conseguimos encontrar a Gisele antes que ela entrasse no estudio de tv e tentamos convencer ela a parar com aquilo – Sussurrou com a voz tensa – Mas ela está forte demais e não conseguimos – Ouvi um pouco de tristeza em suas voz – Ela pensou que eu estava morto. Por isso não me levou – Quando ele termina sua frase. Percebo que ele não queria continuar a conversar sobre aquilo, então decido deixá-lo em paz.

Já estavamos viajando a duas horas naquela van e como não tinhamos o que fazer. Começamos a inventar jogo tipo: O que é o que é? Qual é o filme? e outros tipos.Isa e Laís ganhavam a maioria das vezes, pois eram as mais inteligentes do grupo e isso as vezes era irritante de tão obvia que era a resposta. Mas até que estavamos nos divertindo. Até mesmo Camilla estava rindo e brincando.

No fim, já tinham se passado cinco horas de viagem e já estava anoitecendo e nem tinhamos como parar. Pois a nossa volta, existia apenas a auto estrada. Então continuamos a viagem.

A maioria dormiu. Menos eu e Kalil. Que ficavamos acordados rindo dos motoristas que passavam pela gente. Sempre contando quando carros viamos. Até que aquilo era divertido. Mas finalmente acabei dormindo.

[...]

Quando acordei, o sol da manhã batia em meu rosto e a gente ainda estava na estrada. Então estranhei aquilo e me virei para o Kalil.

– Já eramos para ter chedado lá – Fiquei um pouco preocupado – O que aconteceu?– Um caminhão de combustivel tombado na estrada – Disse ele suspirando – Acabamos ficando parados por três horas no mesmo lugar, até liberarem a pista – Ele me respondeu, ligando o rádio que falava do caminhão tombado.

– Misteriosamente um homem montado em um corvo gigante surgiu na frente do caminhão que saiu do meu controle e tombou. Não sei o que foi aquilo. Mas assim que isso aconteceu, todo o combustivel se espalhou pelas pistas – Disse o motorista ao apresentador da rádio – E esse foi o relato contado pelo motorista. Agora só os testes feitos pela Polícia Rodoviária dirá se ele estava realmente sobrio... Ou se apenas se divertiu demais antes de dirigir – Quando a voz se calou. Desliguei o rádio, ficando em silêncio.

Por fim nos aproximavamos do nosso destino final. Pois já era possível ver os altos prédios coloridos no meio do cenário amarelo.

Então a grande placa colorida surgiu na entrada da cidade, onde chamei a atenção de meus colegas e Kalil falou – Bem vindos a minha cidade Natal – Um suspiro foi dando antes de completar a frase – Bem vindos a Las Vegas, Nevada...