Impasses De Uma Princesa Superprotegida escrita por Relsanli


Capítulo 27
Um pouco mais perto, uma aliada e...onde está você?


Notas iniciais do capítulo

Para não me dizer que em 2014 eu não postei...



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PDV Rosalie

A ideia de que meu pai estava lá dentro tendo a reunião com czar invadiu a minha mente de uma forma que eu não podia acreditar, porque afinal ele havia me dado a sua palavra, a palavra de que eu participaria e um rei nunca falta com a sua palavra. Porque falta-la comigo? Eu não sabia o que pensar, o que fazer, como agir diante a situação, não sabia qual era o sentimento que estava se apoderando de mim se era ódio, raiva, tristeza, indignação, era tudo tão inesperado.

Eu não sabia o que fazer, ninguém falava, McCarthy permanecia calado olhando para mim, parecia temer dizer alguma coisa e lady Jane de certo que não estava a entender absolutamente nada, ainda sim levantei meu olhar.

– Lady Jane, peço que perdoe a minha indelicadeza e minha falta de hospitalidade, mas preciso conversar a sós com o meu segurança, tentarei ser o mais breve possível para que possa me juntar novamente com a senhorita.

– Não é preciso que se incomode, entendo perfeitamente, irei me juntar às rainhas. – E assim ela saiu me deixando a sós com o meu segurança.

Olhei para o McCarthy e ele permanecia no mesmo lugar, sem ter nenhuma reação, eu não poderia culpa-lo, sei que ele nada pode fazer diante a palavra de um rei.

– Conte-me a verdade McCarthy.

– A verdade sobre o que senhorita?

– Não se faça de desentendido, sabes do que estou falando, então diga-me a verdade, afinal você mais do que ninguém aqui sabe que não consegue me enganar...embora eu admiro a tentativa de todos.

– Eu lamento princesa...

– Lamenta? Lamenta pelo o que McCarthy?

– A senhorita tem razão, não posso engana-la, não tenho motivos e nem mesmo conseguiria, e por julgar pelo o seu olhar princesa... vossa majestade já sabe a verdade.

– Há quanto tempo à reunião começou?

– A reunião começou assim que as senhoritas deixaram a sala.

– Você já sabia sobre ela?

– Soube hoje pela a manhã antes que a princesa levantasse, vosso pai veio conversar comigo a respeito.

– E o que ele lhe disse?

– Não muito, disse que iria realizar a reunião e que contava comigo para manter a senhorita e vossa mãe em segurança por causa dos homens do czar que cercaram o reino, e impedisse que a princesa cometa alguma eloquência nesse momento, seu pai sabia que ficaria sabendo em algum momento sobre a reunião.

– Sabia...é claro que ele sabia!

– Seu pai a conhece bem majestade, mas creio que agora o melhor seria espe..

– Esperar? Era isso que iria me dizer? Como posso esperar se meu pai esta lá dentro julgando e decidindo o meu futuro e o futuro de toda a Inglaterra? Me diz McCarthy como posso eu a princesa e responsável por tudo que esta a acontecer ficar aqui olhando rosas e conversando com cavalos enquanto deveria esta lá dentro!

– Vosso pai fez o que fez para o vosso bem princesa, ele sabia que caso essa reunião venha dar errado a senhorita se sentiria culpada por não ter conseguido o que queria, ainda é muito jovem para enfrentar assuntos desse porte no reino, entenda o rei...ele só quis protege-la de si mesma.

– Claro! E o senhor como sempre ficou ao lado dele, Culpada? A culpa já me pertence antes mesmo que essa reunião comesse, se não fosse por mim ela nem mesmo teria começado...não estaríamos passando por todas estas coisas...

– Não é dessa forma que o vosso pai ver, nem o seu pai nem a nós que estamos no reino, ninguém a julga pelo o que esta a acontecer...foi tudo apenas um...um grande infortuno.

Eu já andava de um lado para o outro a procura de algo que eu pudesse fazer, ouvia meu segurança falar algumas coisas, mas já não o escutava, estava perdida em meus próprios pensamentos... Eu precisava fazer algo, mas nada vinha a minha cabeça, eu precisava interferir, precisava.

– Majestade? Princesa?

Não podia deixar que mais uma vez eu fosse o motivo da Inglaterra estar sujeita a outro país, não eu não podia permitir que isso acontecesse, meu pai não vai querer uma guerra, mas eu não posso me casar com o filho do czar, apesar que ter a Rússia como inimiga é pior do que a França...

– Majestade?

– Eu preciso fazer alguma coisa.... Preciso fazer... Qualquer coisa... Mas o que? O que?

– Princesa precisa se acalmar...

– Porque eu não consigo pensar em nada? Logo agora? Pense Rosalie...pense...

– Rosie pare! – Senti mãos em meu ombro e levantei meu olhar e pude ver meu segurança olhando fixamente para mim.

– Como? Como me chamou? – Ainda estava meio sem o que falar e inerte de tudo...

– Desculpe-me princesa eu...

– Rosie, o senhor me chamou de Rosie.

– A vossa majestade deve ter escutado errado, eu não quis dizer...

– Eu gostei. – Eu realmente havia gostado, ninguém nunca me chamou assim, sempre são tão formais e isso me irrita às vezes...mas ouvi-lo me chamar assim, parecia que meu nome ficava ainda mais bonito quando pronunciado pela a sua voz.

Estávamos perto demais, como da ultima vez na cozinha, eu podia sentir sua respiração se misturando com a minha, meu coração se acelerar e nosso rosto ficar cada vez mais próximo do que deveria, pude sentir uma de suas mãos descerem do meus ombros e ir para a minha cintura, suas mãos eram tão delicadas e ao mesmo tempo firmes, minhas pernas tremiam, mas minhas mãos tomaram vida própria e se abriam em seu peito largo eu podia sentir cada musculo nele... nossos lábios se aproximaram e se tocaram levemente seus lábios eram tão suaves...

– Rosalie! – A voz da minha mãe nos separou como se tivesse nos despertado de um transe.

– Mas o que significa isso?

– Mãe, por favor, não é nada...

– Fique quieta Rosalie, eu sei o que eu vi e nós conversaremos mais tarde a respeito, agora vá ficar com a rainha Amelie e lady Jane.

– A senhora não vem?

– Irei conversar com o McCarty nesse momento

– Mãe...

– Vá Rosalie!

Eu não queria sair, não sabendo que minha mãe daria um sermão ao meu segurança e que a culpa não era dele, na verdade, não só dele. Mas tive que me retirar, mesmo contra a minha vontade.

Então agora eu me encontrava andando pelo o imenso campo verde rumo ao jardim me encontrar com a rainha e a lady Jane, não era muito longe, mas o sol estava queimando a minha pele mesmo estando com chapéu, havia um turbilhão de pensamentos em minha cabeça, o czar, meu pai, a reunião, o McCarthy e eu, o quase beijo, minha mãe, a conversa que estava acontecendo entre minha mãe e meu segurança, o que iria acontecer...tantas coisas para pensar e resolver, tudo estava acontecendo rápido demais e ao mesmo tempo.

Permanecia caminhando olhando para o chão, distraída com tudo em minha volta, era apenas eu e meus pensamentos, mas algo me impediu de continuar a andar, senti braços me envolverem e me apertarem de forma bruta, eu não conseguia me mexer, tentei lutar e me debater o máximo que podia, mas quem quer que seja que estava me segurando era forte demais para mim, iria gritar, mas um pano foi colocado em minha boca e nariz, sabia o que era, sabia que esse pano continha éter, tentei não inala-lo, mas foi impossível quando o ar me faltou e só lembro de sentir aquele cheiro forte, meus sentidos ficarem confusos e mais nada.

PDV Emmett

– O que pensas tu que estava a fazer? – A voz da rainha embora inalterada e limpa era firme, e eu não sabia o que responder...nem eu sabia o que estava acontecendo comigo.

– Eu não sei majestade.

– “Eu não sei” é isso que tens a me responder? Encontro o senhor beijando a minha filha e o senhor me responde que não sabe McCarthy?

– Eu não queria...

– Não queria beija-la? É isso que eu devo dizer a minha filha quando encontra-la? Que o senhor cometeu um erro e não queria o tal beijo.

– Não. – A rainha era pior que o rei quando fazia o interrogatório, nunca me senti tão pressionado e sem saída como me sentia nesse momento.

– Não o que?

– Não é isso que deve dizer a ela. – Ela olhou para mim e respirou fundo.

– McCarthy eu sou mãe da Rosalie e rainha desse país, tolo é quem pensa que o rei governa sozinho um reino, não meu jovem... Eu não sou somente um enfeite da realeza para acenar e sorrir, eu faço muito mais do que isto... Pensas que eu não consigo ver o que acontece na minha própria casa o que acontece com a minha própria filha?

– Majestade com todo o respeito a vossa senhoria, o que queres que eu diga?

– Rosalie é uma bela mulher, tem um temperamento forte e sabe o que quer, eu sei o quanto a minha filha esta sofrendo com tudo que está ocorrendo no país, sei também seu drama do noivado com o Royce, eu não o aprovo, mas nada posso fazer a respeito e...desde que o senhor chegou McCarthy eu vejo a mudança na minha filha, vejo que mesmo com todas estas coisas ela esta a sorrir mais do que nunca, vejo o brilho em seus olhos, uma esperança e vontade de viver que nunca havia visto antes e sei McCarthy que és o senhor o grande responsável por toda estas coisas... Minha filha se apaixonou pelo o senhor. – Eu não sabia o que responder, as palavras da rainha eram tão sinceras e seguras que era impossível não acreditar nelas.

– Eu não sei o que dizer vossa majestade, eu não quero interferir no futuro de vossa filha, sei de tudo que ocorre nesse reino e sei que jamais poderei estar no lugar do príncipe Simon, mas não irei ser covarde e negar o que sinto pela a vossa filha, não irei dizer que me arrependo do que fiz hoje, também não posso prometer me afastar dela, não sei o que queres que eu faça majestade, mas se for para pedir que me afaste da princesa peço que me demita e ponha outro em meu cargo.

– Eu não esperava nenhuma resposta diferente desta meu jovem, eu não irei pedir que o único homem que já fez minha filha sorrir se afaste dela, isso partiria o coração da minha filha além de nos fazer perder um grande homem ao nosso lado. O que eu lhe peço é discrição, tenham cuidado, os Simons não ficariam felizes com descoberta e se os pegarem possivelmente o entregaria a corte por traição e a reputação da minha filha seria abalada, é muita coisa em jogo meu rapaz tenha isso em mente, pense no que quer e nas possibilidades que tem, e depois, somente depois de ter a certeza siga em frente. E caso decida se ariscar pela a minha filha, só peço que não a machuque, prometa-me isto e terá o meu total apoio. – Eu estava surpreso perante a rainha, ela não me puniu, muito pelo o contrario me apoiou... eu não sabia o que fazer no momento, sabia que devia tomar um decisão.

– Obrigada vossa majestade, a senhora tem a minha palavra de honra que independente da minha escolha jamais machucarei a vossa filha.

– Ótimo. Agora vamos, já passamos muito tempo aqui e temos visitas a nossa espera, Rosalie deve estar prestes a morrer de tanta espera.

E assim seguimos para aonde se encontravam a princesa, a rainha e a lady Jane, seguimos todo o caminho conversando sobre coisas banais...a rainha me perguntou como estava os boatos entre os empregados e eu lhe disse o que sabia e ouvia pelos os corredores, não entramos em assuntos importantes, acho que todos estavam fugindo deles ou tentando esquece-los por um tempo.

Não demorou muito para que chegássemos aonde as mulheres estavam, ao menos a rainha e lady Jane, o que foi estranho uma vez que a princesa deveria estar aqui com elas as fazendo companhia. Aproximamo-nos e eu começava a cogitar a ideia de que a princesa estava aprontando algo em algum lugar, aproveitando a oportunidade de ter ficado sem nenhuma cobertura.

– Amélie...Lady Jane...Onde esta minha filha? Não estava aqui com as senhoras? – A rainha perguntou assim que chegou no local.

– Não vossa majestade, senhorita Rosalie pediu para que eu viesse para cá para que pudesse conversar com o vosso segurança a sós, desde então não a vejo. – Lady Jane respondeu prontamente.

– Não passasse por aqui?

– Não Esme, vossa filha não esteve por aqui, algum problema? – A rainha já demonstrava uma certa preocupação pela a princesa e eu também.

– McCarthy por favor.... Vá procurar a Rosalie e me de um retorno assim que tiver respostas.

– Sim vossa majestade.

E assim sai a procura da princesa, procurei em seu quarto, e em todos os aposentos menos a sala de reuniões, mas fui até a porta para ver se ouvia algum movimento ou a voz da princesa, mas nada escutei, pedi ajuda a todos os empregados do castelo para que pudessem procura-la, mas também ninguém a encontrava. Tomei a decisão de chamar alguns guardas do palácio para que me ajudassem, mas parecia que a princesa não havia passado pelos os portões e também que não andou pelo o campo a fora, o único guarda que a viu...disse que ela caminhava em direção ao jardim, o que significa que ela estava indo se encontrar com a rainha e com a lady.

Estava começando a ficar preocupado, o rei havia pedido que tomasse conta de vossa filha e esposa, por causa disso aproveitei e pedi que dois guardas ficassem com as mulheres no jardim a fim de manter a segurança enquanto eu permanecia à procura da princesa.

Refiz todo o caminho varias e varias vezes, do estabulo para o campo, do campo para o estabulo, devia ser a decima vez que fazia o mesmo trajeto quando algo, uma luz veio direto no meu olho, olhei para o chão de onde vinha e pude ver um pingente, pingente não, um colar... e sim era da princesa, ela o usava esta manhã.. olhei em volta a procura de mais alguma coisa...qualquer pista que me desse uma direção, depois de procurar tanto consegui ver um pouco mais adiante um pedaço de pano, era marrom e sujo, não era da princesa, parecia o pedaço de uma roupa de algum guarda, olhei para a direção que o pano se encontrava e parecia que o que seja havia ido em direção a floresta.

Levantei, peguei um cavalo o preparei e fui em direção aonde eu pensava que encontraria mais respostas... a floresta não era muito conhecida por mim, mas um parte dela eu já tinha conhecimento, agora eu seguia a pé e levava o cavalo comigo, pude ver mais adiante uns galhos quebrados, uma passagem aberta por espada e a segui, encontrei mais adiante o chapéu da princesa caído perto de um pedra... e a cada passo eu tinha a certeza que ela havia sido levada. Mas por quem? Talvez alguém do exército Russo.

Olhei para o chão e vi outro pano, o peguei e pude ver que tinha batom nele, o aproximei do meu nariz e pude sentir levemente o cheiro de éter, então ela havia sido sequestrada, olhei melhor para o pano e ele me parecia ser de um material fino e caro, tinham iniciais nele “A.V”... Não sabia o que significava, mas pertencia a quem a sequestrou e eu iria descobrir. Segui mais adiante, mas não tinha para onde ir, uma direção... ele podia ter ido a qualquer lugar, as pistas haviam acabado e eu precisava voltar para avisar ao reino a respeito.

Cavalguei o mais rápido que pude, guardei o cavalo e fui em direção ao palácio precisava informar ao rei sobre o ocorrido e a rainha aguardava a minha resposta, pedi para um dos guardas que pedisse para que as rainhas e a lady Jane entrassem e esperassem na sala e assim foi feito. Então aqui estava eu, andando de um lado para o outro em frente a porta da sala de reuniões pensando na melhor forma de fazer isso, eu iria atrapalhar um reunião extremamente importante, mas também não podia esperar muito porque quanto mais tempo passava mais longe a princesa ficava e sua vida estava em jogo, respirei fundo e bati na porta, esperei alguns segundos e ela foi aberta pelo o Withtlock que me olhava sério.

– O que deseja senhor... – Saiu da sala fechando a porta atrás de si.

– McCarthy.

– Sim, o que deseja senhor McCarthy? Estamos muitos ocupados então, por favor, seja breve.

– Eu preciso falar com o rei, é um assunto urgente.

– Como deve saber o rei está muito ocupado nesse momento, creio que ele não poderá...

– É sobre a filha dele. – Assim que disse a respeito da princesa, ele passou a mão no rosto e olhou para mim novamente.

– O que a Rosalie aprontou desta vez?

– A princesa sumiu.

– Como assim a Rosalie sumiu? – Havia um vinculo de preocupação e confusão em sua testa.

– Ela foi sequestrada, ela estava...

– Ela foi o QUE?! Explique –se.

– Ela se afastou de minha visão por menos de cinco minutos e sumiu, ninguém do palácio a viu, nenhum guarda, nenhum empregado, já procurei por todo o palácio...

– Procure novamente!

– Encontrei seu colar jogado no campo, o feche estava quebrado, mais a diante encontrei um pedaço de pano sujo e rasgado aparentemente parece ser o pedaço de um uniforme de algum guarda, segui ate a floresta e encontrei galhos quebrados por espada, o chapéu da princesa e um lenço com éter.

– Precisamos encontra-la. – A preocupação em seu rosto era praticamente palpável, afinal para ele não era só a princesa, mas também sua amiga – Esme sabe a respeito disso?

– Não senhor, a rainha juntamente com as outras mulheres aguardam na sala com dois guardas.

– Ótimo, não diga nada, agora me espere aqui que eu irei comunicar ao rei que o que o senhor tem a dizer é de extrema importância.

Assim fiz, esperei que ele entrasse e fechasse a porta ate que depois de poucos minutos a porta foi aberta e me chamaram para entrar, estava nervoso, não sabia qual seria a reação do rei, estavam todos sentados, menos o Withtlock que estava em pé ao meu lado.

– Jasper disse que o que tem a me dizer é de meu inteiro interesse e de extrema urgência, procede McCarthy?

– Sim vossa majestade.

– Então diga-me, o que houve?

– Vossa filha, a princesa, ela...

– Vá direto ao ponto meu jovem.

– A princesa foi sequestrada. – E então o silêncio.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que não foi o melhor capitulo que escrevi...mas eu pretendo voltar a ativa, foi um ano difícil. Bom, espero que tenham gostado.
Beijos gelados. ps: saudades de dizer isso.



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