Impasses De Uma Princesa Superprotegida escrita por Relsanli


Capítulo 19
Mudanças podem acontecer.


Notas iniciais do capítulo

Oi minhas queridas leitoras...sei que demorei de postar um pouco, mas eu espero que eu faça valer a pena.



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PDV Emmett

Não demorou muito para que eu subisse depois que a princesa havia me deixado ali sem ao menos ter me dado à oportunidade de dizer algo em minha defesa. Era nítido que possuía algo de errado com ela, que não importava o que o rei Simon a tenha dito isso havia mexido de alguma forma com ela.

Tinha visto o rei descer as escadas naquela noite, sua expressão seria e chateada, voltava do quarto da princesa tenho a certeza, mesmo que não tenha visto sua saída ou entrada no aposento algo me dizia onde ele estava, e, pela a reação posterior da princesa no jardim tive a certeza.

Afastei tais pensamentos e subi para o meu quarto esperando ao mínimo ter o resto de uma noite tranquila. Estava dormindo quando ouvi algumas batidas na porta, não sabia quem era, mas levantei colocando rapidamente uma camisa e abrindo a porta.

- Rainha?!

- Temo que tenha o acordado meu jovem, peço-lhes desculpas por isso.

- Tens todo o direito majestade. Aconteceu alguma coisa?

- O rei.

- Algo de errado? – Estava realmente preocupado com a situação, a rainha não viria em meu quarto se não fosse algo serio.

- Talvez seja algo da minha cabeça, mas está me preocupando.

- Fique tranquila majestade ajudarei no que for preciso.

- O rei levantou da cama durante anoite, achei que tinha ido pegar um copo com agua ou algo relacionado, mas até então não voltou, faz mais de uma hora que não volta e nenhum dos guardas o viram pelo o interior do palácio, me desesperei ainda mais quando constatei que havia levado a espada consigo. Estou preocupada McCarthy, gostaria que me ajudasse, que visse se alguns dos guardas externos o viram.

- Farei isto majestade, fique tranquila acharemos o rei e caso o contrario ambos sabemos que ele é um homem de grande responsabilidade, não faria nada para desespera-la.

- É isso o que mais me preocupa, pois eu estou desesperada.

Com a permissão da rainha, virei-me, vesti o uniforme rapidamente e peguei a minha espada saindo do quarto logo em seguida.

Caminhei para fora do castelo dirigindo-me para aonde os guardas estavam perguntando-lhes se haviam visto o rei durante a noite, depois de receber a resposta de que não o haviam visto pedi para que ficassem atentos e avisassem caso avistassem algo.

Voltando novamente ao palácio, a rainha estava sentada no sofá com um copo com agua nas mãos, assim que me viu levantou com o olhar esperando a minha resposta, disse-lhe as informações que tinha.

- E agora McCarthy? O que devemos fazer?

- O jeito é esperarmos majestade.

- Talvez devêssemos avisar a Rosalie, ela e o pai sempre são cumplices no que fazem talvez ela saiba onde está o rei.

Apenas assenti seguindo a rainha ao aposento da princesa, a rainha aproximou-se da porta e a abriu lentamente fazendo o mínimo de barulho possível para não acordar a filha, apesar de achar o feito inútil uma vez que a acordaria de qualquer forma, porem jamais diria isso em alta voz, não para a rainha.

Assim que a porta foi aberta por completa um sorriso se formou nos lábios da rainha, como a minha curiosidade falou mais alto aproximei-me mais da porta para ver o que se passava, a cena era um tanto... interessante. O rei estava simplesmente deitado na cama da filha seus braços envolviam o corpo da princesa e uma mão estava em seu cabelo como uma forma de conforta-la, a princesa deitava encostada a cabeça no peito do pai, ambos dormiam tranquilamente.

- E nós o procurando durante todo esse tempo. Esteve aqui o tempo todo.

- Parece que sim majestade.

- Mais uma vez sinto tê-lo acordado por nenhum motivo.

- Não por isso majestade.

- Podes voltar ao seu quarto se desejar McCarthy, acho que irei me juntar a minha família e dormir um pouco. Muito abrigada.

- Sempre que precisar.

 Depois do pequeno ocorrido noturno, fui novamente para o meu quarto, a cena que acabara de ver fazia-me lembrar de quando era pequeno e tinha pesadelos durante anoite, dirigia sempre ao quarto dos meus pais quando ocorria, era divertido lembrar-me disso, foram bons tempos... O tempo em que ainda tinha uma família, em que meu pai passava grande parte de seu tempo conosco em que eu costumava acordar todos os dias ouvindo a minha mãe cantar enquanto preparava o café.

Sinto falta disso, do tempo que não retorna, das simplicidades da infância, da inocência. Mas como todas as historias, nós crescemos e o tempo muda, a infância passa e roubam de nós toda a inocência. Sinto que nada sobrou daquele garoto da plebe que brincava na rua e de família feliz.

O destino é mesmo irônico, enquanto pequeno abominava a realeza por considerar ela a culpada da minha vida ter mudado, os condenava por roubarem o meu tempo com o meu pai e depois roubaram de mim a sua vida, os desprezava, na verdade a desprezava, afinal a culpa de tudo isso era dela somente dela. E como se não bastasse aqui estava eu, com uma espada na mão, perfeitamente uniformizado e tendo como obrigação de dar a minha vida em pró da dela. E o fator que mais me chateava, era que eu estava totalmente disposto a isso.

E como em segundos o sol já nascia por detrás das imensas colinas, não havia dormido nada durante anoite, porém o cansaço não era presente. Decidi tomar um banho e logo em seguida colocar novamente o uniforme para mais um dia de trabalho.

Como era de esperado apenas os empregados estavam acordados neste horário, mas não demorou muito para que o rei e a rainha descessem de mãos dadas as imensas escadas e rindo juntos, de certo que era um linda cena a ser vista uma vez que muitos reis se casam por obrigação ou por interesses em lucros para o país, mas eles eram  uma exceção, raros, algo que devessem se orgulhar, afinal casar por amor era o sonho de qualquer pessoa, a única coisa que me incomodava nesse ponto era o fato de não terem dado essa oportunidade a filha.

- Bom dia McCarthy. Já em pé? Poderias dormir mais meu jovem, já que eu atrapalhei a sua noite.

- Bom dia majestade, não se preocupe minha rainha, não atrapalhastes em nada.

- Bom dia McCarthy.

- Vossa Alteza.

- Algum ocorrido durante a noite?

- Não Alteza.

- Carlisle? Achas que a Rosalie demorará para acordar?

- Penso que sim Esme, ela teve uma noite conturbada.

- O que ocorreu na verdade?

- Um pesadelo.

- Contou com o que sonhou.

- Não quis mencionar.

- Rosalie tem esse jeito de ser, na verdade me surpreendeu o fato dela ter o chamado.

- Não fui chamado querida, na verdade os gritos dela me despertaram foi por esse motivo que levei a espada comigo.

- Eu não ouvi nada.

- Fique tranquila, estou acostumado a ter um sono leve.

Nesse momento eu me perguntava por que eu não tinha ouvido nada uma vez que o meu quarto ficava ao lado do aposento da princesa.

O rei e a rainha se dirigiram para a imensa mesa se sentando para tomar o café e em minutos o rei Simon e o príncipe juntamente com a rainha se juntou a mesa, o clima era ameno, mas antes que eu pudesse ter a certeza de que assim continuaria.

- Filha! – A voz da rainha fez com que todos virassem suas cabeças em direção a imensa escada onde a princesa descia elegantemente com a cabeça erguida e um sorriso que eu pude notar ser falso no rosto.

Sem falar nada ela passou por mim e sentou-se à mesa um pouco distante sentando no meio de duas cadeiras vazias.

- Está se sentindo bem minha filha?

- Sim mãe, estava até pensando em fazer uma cavalgada pela a cidade esta manhã.

- Seria ótimo princesa Rosalie, porque não aproveita e convida o Royce para ir contigo?Tenho certeza que ele adoraria acompanha-la, certo meu filho?

- Claro pai, seria um prazer acompanha-la Rosalie.

Pude perceber a princesa soltar o ar devagar mostrando que tentava manter a calma.

- Fico grata Royce, mas não será necessário a sua companhia.

- Filha, talvez seja melhor você ir com o Royce, não é bom uma moça ficar cavalgando pela a cidade a só.

- Irei com o meu segurança mãe, não necessita de preocupação.

- Querida não é prudente andar por ai com um rapaz estando noiva de outro as pessoas podem falar.

- Eu não me importo com isto.

- Mas deveria se importar Rosalie, a reputação de uma princesa é tudo para se poder ter um bom reinado.

- Claro, e é exatamente com isso que você mais se importa. Certo rei Simon?

- O rei tem razão Rosalie, precisa pensar no que as pessoas pensam de você mesmo que isto não lhe agrade, Royce é seu noivo e o povo sabe disso, eles precisam vê-la acompanhada por ele.

- É só um passeio meu pai, já dei tantos pelo o reino sendo acompanhada apenas pelo o meu segurança.

- Sim está certa, porém o seu antigo segurança era um homem conhecido na cidade e um homem casado que aparentava ser mais maduro. O seu segurança habitual é jovem e poucos sabem que é realmente apenas o seu segurança, podem pensar terem algum tipo de envolvimento.

Foi impossível não deixar o riso escapar de meus lábios, gostaria de saber por que as pessoas insistiam em pensar na hipótese da princesa e eu juntos. Isso era algo absurdo, eu jamais me encaixaria com um mulher como ela, não nasci para a parte real ou burguesa nem ela para a plebe, somos o oposto, era nítido que nem chegaríamos a ter realmente uma amizade, talvez um bom relacionamento, mas nunca passaria disso.

- Mas pai...

- Ou vai com o Royce ou fica em casa Rosalie.

E o rei havia dado o seu decreto final. A princesa não disse nada apenas continuou seu café e levantou assim que houve o seu término.

- Irei para o meu quarto me arrumar e espero que esteja pronto para quando eu descer Simon, não gosto de atrasos. – Falando isto se dirigiu novamente para o quarto, onde em fração de segundos o príncipe já se levantava para também se arrumar.

- McCarthy? – Ouvi a voz do rei e prontamente virei a minha atenção esperando a sua ordem.

- Sim Majestade.

- Sei que é o guarda da minha filha e que seu pai tinha o costume de sair com ela a cavalo pela a cidade, não quero que interprete-me mau, mas a Rosalie é noiva e és um rapaz jovem nem todos tem o conhecimento que é apenas o segurança da minha filha, preciso que entenda que é ariscado permitir que pensem que a Rosalie possa ter algum tipo de envolvimento contigo já que é comprometida e todo o reino tem conhecimento disto, não posso deixar que algo assim se espalhe.

- Eu entendo perfeitamente majestade. A reputação de uma princesa é algo a se cuidar, não quero ser eu o responsável por afetar algo nela.

- Obrigada por entender McCarthy, e antes que saia não irá precisar acompanha-los o príncipe precisa aprender a lidar com a Rosalie e ambos sabemos que isso não é algo muito fácil de se fazer.

- Terei que concordar se assim o rei permitir.

- Não ligue McCarthy, aqui costumamos ser sinceros.

Antes que respondesse vi o príncipe descer as escadas já vestido com a sua roupa de montaria, parecia estar feliz em ir para tal passeio.

- A Rosie já desceu? – Rosie? Desde quando ele a chama com apelidos carinhosos? Não sei por qual motivo, mas isso mexeu comigo, pois de alguma forma não havia gostado da maneira que se referiu a ela.

- Estou descendo Simon.

E lá estava ela, vestida com uma saia vermelha que vinha da cintura e descia perfeitamente até seus pés, uma blusa com mangas até os cotovelos e branca de botões, o cabelo preso em um coque bem arrumado, um delicado chapéu pequeno também vermelho enfeitava a sua cabeça, as joias caiam no seu pescoço e orelhas e como se não bastasse ainda haviam as luvas que cobriam-lhe as mãos. Acho que não havia muito que dizer, apenas que estava perfeita e que mais uma vez eu estava admirando a princesa.

Mas meu sorriso se fechou quando percebi que não era o único a admirá-la uma vez que o Simon parecia hipnotizado com a cena.

A princesa passou por nós sem dirigir nenhuma palavra.

- Vai ficar ai parado Simon ou irá me seguir? – E como se tivesse acabado de acordar um transe o príncipe foi ter de encontro com ela deixando o palácio logo em seguida.

A manhã passou rapidamente e sem muitas coisas para serem feitas apenas fiquei a maioria do tempo em meu quarto pensando em algumas coisas, polindo a minha espada e nada mais.

Estava encostado na janela olhando para o nada quando avistei a princesa chegar montada em seu cavalo e o príncipe logo atrás, não havia nada de interessante para se olhar, mas meus olhos não se desviaram deles em nenhum momento.

Ele parecia conversar enquanto ela apenas mantinha seu olhar fixo em um ponto não dando atenção em nenhuma palavra, os vi parar em um canto mais reservado debaixo de uma arvore e ambos descerem do cavalo.

O Simon continuava a conversar, mas algo mudou na historia, ele estava perigosamente perto dela, suas mãos passaram ao redor do seu ombro, mas ela se afastou ficando de frente para ele que continuou mantendo as mãos em seu ombro enquanto a puxava para mais perto, isso não estava me agradando... E quando eu começava a cogitar qualquer hipótese ele tentou a beijar, o vi tentar agarra-la a força, mas antes que ele conseguisse ou pensasse em se defender levou um simples e belo tapa em seu rosto. Olhei para o lado e me surpreendi com o rei parado na janela de sua filha vendo a mesma cena que eu, seu rosto era serio, mantinha a postura e o olhar fixo, porem olhou para mim e mandou um sinal que eu o seguisse, apenas obedeci, sair do quarto e o encontrei no corredor.

Ficamos em silencio e ambos seguimos para a direção onde a princesa se encontrava junto com o príncipe que ainda se encontrava surpreso com o tapa, quanto chegamos a uma distancia perto o bastante para ouvi-los podemos escutar o que o Simon falava, ele ainda não havia notado a nossa presença devido toda a raiva que sentia no momento.

- FICASTES LOUCA ROSALIE! VAS PAGAR CARO POR ISSO!

- NUNCA MAIS TENTE ENCOSTAR-SE A MIM NOVAMENTE SIMON!

- SOU SEU NOIVO A TENHO POR DIREITO!

- EU NÃO SOU SUA!

- E novamente essa mesma conversa – O príncipe se aproximou novamente segurando firmemente nos pulsos da princesa que reclamava da dor que sentia com o aperto. – Achas que será assim para sempre Rosalie? Ainda será minha e nem você nem ninguém poderá impedir isto.

- Eu não estaria tão certo disso meu jovem – A voz do rei saio seria e autoritária fazendo o Simon soltar a princesa devido ao susto e virando em nossa direção com a expressão de completo espanto, queria poder rir, mas isto eu não fiz.

- Pai... – Ela praticamente correu em sua direção o abraçando e agradecendo por ter chegado, o rei o abraçou dizendo que tudo estava bem.

- Majestade...eu...eu posso expli...

- Creio que sim. McCarthy leve a Rosalie para dentro e cuide dela para mim, eu preciso ter uma conversa a sós com príncipe.

Obedeci de imediato e levei a princesa para dentro do castelo a dirigindo para o seu quarto.

- Estás bem princesa?

- Você acha que ele irá mudar de ideia. – Não sabia do que se tratava.

- Ele quem alteza?

- Meu pai, achas que ele irá mudar de ideia a respeito ao meu casamento com o Simon?

- Eu não sei, mas dava para ver claramente que não se alegrou com a atitude do príncipe minutos atrás, será difícil o Simon arranjar alguma desculpa já que o rei viu tudo.

- Será. – Seu sorriso foi irradiante no momento, seus olhos brilhavam como eu nunca havia visto antes, na verdade eu nunca a tinha visto dar um sorriso tão sincero, e por um longo momento eu desejei que aquele sorriso ficasse ali para sempre.

- O que foi McCarthy? O que olha tanto?

- Hã? O que? eu?

- Sim o senhor, estava me olhando como se eu fosse um objeto a ser estudado. – Ri com o seu comentário.

- Está rindo de que?

- Alguém já lhe disse que és muito curiosa?

- Dizem isso o tempo todo, mas eu sempre ignoro já que não é verdade.

- Deveria escutar às vezes.

- Irei pensar no seu caso, mas então me responda o que era? Nem tente mudar de assunto.

- E eu achando que tinha conseguido...

- Sempre acham.

- Só estava pensando que deveria sorrir mais assim às vezes, tens um lindo sorriso princesa.

Ela deu um sorriso discreto enquanto seu rosto ficava levemente corado.

- Obrigada.

A vi passar a mão pelos os pulsos e me lembrei do que o Royce havia feito.

- Ainda doem?

- Apenas um pequeno incomodo.

- Deixe-me ver.

Estendeu as mãos para mim e delicadamente passei meus dedos pelo o seus pulsos aonde o Royce havia deixado algumas marcas.

- Estão vermelhas princesa.

- Isso é uma das coisas negativas que temos quando somos brancos. – Ri novamente.

- Isso eu entendo, mas talvez seja melhor pedir a Nancy para fazer algum tipo de curativo aqui.

- Acho que não é necessário McCarthy logo o vermelho sumirá.

- Agua?

- Também não.

- Alguma coisa em que eu possa ajudar?

- Não se preocupe se precisar lhe aviso, ainda mais que ficar conversando me faz bemmelhor.

- Certo... do que queres falar então?

- Deixe-me ver, conte-me sobre você.

- Sobre mim?

- Sim, sabes tudo sobre a minha vida, conhece meus pais, meus amigos, meus impasses... e eu não sei nada mais que seu nome e de seus pais.

- Certo...o que queres saber?

- Tem muitos amigos McCarthy?

- Costumo ser conhecido aonde eu moro, é um lugar pequeno e sempre vivi por lá então cresci e brinquei com todos, mas sempre tem os melhores amigos que quem sabe um dia eu os apresente, sempre fomos uma irmandade eu, o Embry, Seth e o Jared somos praticamente irmãos.

- Amigos assim são sempre bons.

- Sim são...

- E as garotas? Tem cara de ser um grande galanteador aposto que tem um monte de meninas atrás de você.

- Eu não diria bem isso, não sou galanteador são elas que não resistem a mim.

- Sei... namorada?

- Não.

- O típico homem que não firma um compromisso serio.

- Não é isso eu só nunca achei alguém que eu realmente gostasse a esse ponto, já tive uma namorada uma vez, mas não deu certo ela era fresca de mais.

- E qual seria o seu tipo de garota posso saber?

- Quem sabe um dia.

- Não irá mesmo me contar?

- Não.

- Então eu também não quero saber de mais nada. – Ri com o bico que ela fez.

- Isso é ótimo, eu não gosto muito de falar sobre a minha vida.

Estávamos rindo quando ouvimos batidas na porta e assim que perguntamos vimos que era o rei, ele pediu um momento a sós com a filha que eu cedi de prontidão saindo de imediato no quarto.

Passaram-se horas e logo o horário do jantar chegou, e enquanto todos desciam as escadas para a sala um dos súditos entrou procurando o rei, que logo se manifestou.

- Diga-me homem o que queres?

- Majestade tens uma visita, disse que era urgente.

- Mande-o entrar.

Assim que a porta foi aberta todos ali presentes ficaram tensos com receio do recado que estava por vir, nossas vidas estavam nas mãos dessa noticia. Ninguém falava nada até a voz a princesa quebrar o silencio.

- Edward?


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Notas finais do capítulo

Espero que todas tenham gostado.
Reviews e recomendações são sempre bem vindos só para vocês saberem.
Beijos gelados.



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