Pokemon Mystery Dungeon: Team Pokéheroes escrita por Dratini-chan


Capítulo 10
Capítulo 10: O Novo Dungeon


Notas iniciais do capítulo

Shaymin e Cresselia conversam mais uma vez. Cresselia confirma que Caleb e Pauline são filhos de Maryanne e Louis. Ambos chegam à conclusãom de que agora, é melhor confiar em Mew e esperar. Raider pede para que nossos heróis investiguem um novo dungeon. Será que eles vão descobrir algo de interessante?



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Era mais uma noite em Sunrise Town. Os Pokéheroes estavam em suas camas. Tyson não conseguia dormir. Ele não parava de pensar em sua habilidade especial e em como ele poderia ter desenvolvido aquilo. O treecko percebeu que Pauline também estava acordada:

 

- Não consegue dormir? - ele perguntou para ela.

- Não. - ela respondeu, com um tom de voz preocupado - Primeiro, o Shaymin nos contatou por sonhos, dizendo que a cidade estava em perigo. Depois, você teve uma visão em que a cidade estava em pânico. Será que existe uma ligação entre o que o Shaymin nos disse e a sua visão?

- Eu não tinha pensado nisso. Se houvesse como saber se vai demorar muito para a visão tornar realidade...

- Pois é. O jeito é ficarmos de olhos abertos.

 

Mais tarde, na Gruta de Sunrise, Shaymin conversava com Cresselia:

 

- Louis e Maryanne confirmaram que aquelas crianças são mesmo filhos deles e tiveram sonhos que tinham haver com você. Ah, e a tal da Pauline te descreveu como “hamster branco com a salada nas costas”! - disse Cresselia, antes de ter um ataque de risos.

- Cara, odeio minha forma terrestre! - disse Shaymin, morrendo de vergonha - Seja quem for o impostor, ele não poderia ter pelo menos usado minha forma celeste?

- Mas agora - ela disse, tentando segurar o riso - o que importa é descobrirmos quem fez isso!

- Que eu saiba, os únicos pokémons que podem entrar em sonhos somos eu, você e o Darkray. Mas se não foi o Darkray, quem pode ter sido?

- Espere aí! Não se esqueça que você sabe entrar em sonhos porque eu te ensinei!

- Como eu me esqueceria? Você me cobrou cinco mil pokedólares para me ensinar! Mas você está insinuando que eu posso ter espalhado para todo mundo como se faz isso?

- Não, nós aprendemos a fazer isso por sermos lendário, esqueceu? Estou dizendo que pode haver algum outro pokémon que possa ter aprendido a entrar em sonhos.

- Será? Acho difícil mais algum lendário saber fazer isso. E mesmo assim, como ele poderia ter aprendido?

- É, você está certo. Aliás, alguns drowzees também sabem fazer isso, não é mesmo?

- Mas mesmo se entrassem nos sonhos dos Pokéheroes, como se passariam por mim? Ainda mais porque eu nunca uso minha forma terrestre em público!

- E drowzees não podem usar transform. E mesmo se pudessem, não teriam usado sua forma terrestre, já que pouquíssimos a conhecem.

- Então, continuamos com um mistério nas mãos! - disse Shaymin, um pouco desanimado - O que vamos fazer?

- A Mew continua vigiando os Pokéheroes?

- Sim, eu pedi para ela continuar fazendo isso. Sabia que ela é uma ótima espiã?

- Claro, ela já trabalhou como paparazzi para a revista “Caras”!

- Sério? Isso é novidade para mim!

- Mas ela foi despedida por ter tirado uma foto do editor chefe enquanto ele tomava banho na privada.

- Que papelão... Então, o jeito é confiar na Mew...

- Sim, se o impostor está mesmo bolando uma armadilha para eles, a Mew é quem vai acabar solucionando o caso... Mesmo assim, é melhor continuarmos investigando! Até mais, “hamster branco da salada nas costas”! - brincou Cresselia.

- Hei! Não me faça te mostrar o ataque final que usei para derrotar Mewtwo!

 

01/02/xxxx

 

De manhã, na associação de Sunrise, os Pokéheroes haviam acabado de tomar o café:

 

- Caleb, você tinha mesmo que saltar em cima da mesa e comer tudo de uma vez feito um condenado? - perguntou Chelsea, indignada.

- Ah, eu tava com fome! Sabia que no jantar de ontem só comi oitos maçãs, cinco gomas vermelhas e quatro marrons?

- E você ainda acha pouco? Não sei como você não teve uma indigestão! - disse Pauline. - E pela décima sétima vez, você quase comeu o Barry!

- Eu tenho culpa se ele parece uma “cheri Barry”?

 

Raider apareceu e resolveu falar com a equipe:

 

- Olá, Pokéheroes! Se vocês não se importam, eu gostaria de dar uma tarefa para vocês, hoje.

- Está bem, mestre. O que é? - perguntou Tyson.

- Existe um dungeon que descobri ontem. Ele ainda não foi explorado e eu gostaria que vocês me fizessem o favor de dar uma olhada nele.

- Pode deixar com a gente! Onde fica este dungeon, mestre? - perguntou Pauline.

- Abram o mapa de vocês. Olhem esta parte - ele disse, apontando para uma área do mapa - É bem aqui. É um dungeon subterrâneo!

- Pode deixar, mestre Raider! Nós vamos para lá agora! - disse Chelsea, animada.

- Ótimo! É esse entusiasmo que gosto de ver dos meus aprendizes! Boa sorte!

 

A equipe saiu da cidade e seguiu para onde estava o dungeon. Era um tipo de túnel, diferente de muitos dungeons conhecidos pela equipe. Era realmente emocionante explorar um dungeon completamente desconhecido, porque não se sabia que tipo de pokémons selvagens, itens ou armadilhas era possível encontrar por lá. Eles entraram receosos de que pudessem encontrar algo desagradável:

 

- Será que vamos encontrar algo desagradável? - perguntou Caleb.

- Por quê? Você acha que pode ter algo perigoso por aqui? - perguntou Pauline.

- É que a narradora falou nisso e agora fiquei com medo!

- Não vamos entrar em pânico! O que pode acontecer de ruim? Uma manada de dugtrios raivosos vir para cima de nós? - perguntou Pauline.

 

No momento em que Pauline disse isso, uma manada de dugtrios raivosos apareceu e saiu em disparada atrás da equipe. Os quatro saíram correndo:

 

- PAULINE, NA PRÓXIMA VEZ, FIQUE CALADA! - gritou Tyson, sem parar de correr.

- Temos que pensar em algo! Eles podem acabar nos alcançando! - disse Chelsea.

- Já sei! Tyson, por que você não canta? - sugeriu Pauline.

- É mesmo! A música acalma as feras! - disse Tyson, se esquecendo de seu desafino - “A Maria roubou pão na casa do João! A Maria roubou pão na casa do João!”.

 

Os dugtrios ficaram assustados e saíram correndo para outra direção:

 

- Acho que hoje estou mais desafinado do que nunca! - disse Tyson.

- “A Maria roubou pão na casa do João”? Não tinha pelo menos como cantar algo melhor? - perguntou Pauline.

- No desespero, cantei a primeira coisa que veio na minha cabeça. - respondeu Tyson.

- Temos que continuar. Pelo menos, já sabemos que este túnel tem muitos dugtrios! - disse Chelsea.

- E pouquíssima comida! - se queixou Caleb.

- Você comeu o café da manhã como se estivesse sem comer por uns cinco anos e já está pensando em comida de novo? - perguntou Pauline.

- Mas a única coisa que comi aqui dentro foi uma semente de cura! E estava com gosto de... Semente de cura!

- Não podemos parar agora. O mestre confiou em nós para vermos o que tem aqui dentro! - disse Tyson - Já percebemos que isto está cheio de dugtrios, é um pouco difícil encontrar comida...

 

A equipe continuou andando. Chegaram a um ponto do dungeon que não tinha saída:

 

- Parece que é o fim. - disse Chelsea.

- Mas como? Esse dungeon é muito pequeno! - disse Tyson, surpreso. - Nem faz tanto tempo que entramos aqui!

 

Tyson se apoiou em uma parede. Nesse momento, o dimensional scream foi ativado. Ele viu uma parte do dungeon pela qual a equipe ainda não havia passado:

 

- Esperem aí! Ainda não vimos o dungeon inteiro! - ele disse.

- Como você sabe? - perguntou Pauline.

- Meu dimensional scream foi ativado! Eu vi uma parte do dungeon que ainda não conhecemos!

- Mas como? Este parece ser um fim. É um beco sem saída! - disse Chelsea, olhando para a parede que estava bem na frente da equipe.

- Já sei! Chelsea, você sabe usar dig, não sabe?

- Sim. Por que está me perguntando?

- Tente usar isso para cavar nesta parede!

- Entendi! Deixe comigo!

 

Chelsea fez o que Tyson disse. Depois de cavar um buraco na parede, foi possível ver a continuação do dungeon através dela:

 

- Você estava certo, Tyson! O dungeon é maior! - disse Chelsea, do outro lado da parede furada.

- Eu não disse que o dimensional scream ia ajudar a gente? - disse Pauline.

- Chelsea, tem comida desse lado? - perguntou Caleb.

- Não sei! Venham aqui para continuarmos explorando!

 

Os Pokéheroes continuaram andando. O dungeon era realmente grande. Chegaram a um ponto onde só havia uma grande escada que levava para baixo:

 

- Parece escuro lá dentro. Será que vamos encontrar algo de interessante? - perguntou Chelsea, olhando para baixo.

- Só há uma maneira de descobrir. Vamos para baixo! - disse Tyson - Mas temos que ser cautelosos. É realmente muito escuro.

 

A equipe resolveu descer a escada. Estava ficando cada vez mais escuro. Quando estavam quase no fim do caminho, Pauline comentou:

 

- Que estranho... Dá para ouvir água corrente!

- Só água? Não tem comida? É a última vez que entro neste dungeon! - murmurou Caleb.

- É verdade, Pauline! Parece que tem um lençol freático lá embaixo. Vamos olhar isso. - disse Tyson.

 

Quando chegaram ao final da escada, viram um lugar incrível. Havia realmente em lençol freático bem em frente à escada, grandes cristais de todas as cores por todos os lados e, do outro lado do lençol freático, havia mais um corredor:

 

- Mas este lugar é lindo! E ainda nem chegamos ao fim! - disse Pauline, maravilhada.

- O mestre vai ficar louco quando souber da nossa descoberta! Vamos em frente, pessoal! Vamos ver o que tem depois daquele corredor! - disse Tyson, determinado a encontrar algo grande.

 

A equipe pulou sobre o lençol freático, que não era muito largo e continuou andando. Passaram pelo longo corredor e acabaram fora do dungeon:

 

- É, parece que agora sim, é o final! - disse Chelsea.

- Mas onde estamos? - perguntou Pauline, sem reconhecer o lugar.

- Vocês estão na Floresta de Sunrise. - respondeu uma voz aguda.

- Quem disse isso? - perguntou Tyson, olhando para os lados.

- Fui eu. Não precisam se assustar.

 

Um pequeno pokémon verde que lembrava uma fada apareceu bem na frente dos quatro:

 

- Sou Celebi, o guardião da Floresta de Sunrise. Vejo que vocês são um time de exploração, certo?

- Sim, nós somos a equipe Pokéheroes, aprendizes da associação de Sunrise. - respondeu Pauline. - Que lugar é este?

- A Floresta de Sunrise é um lugar que foi esquecido pelos habitantes de Sunrise Town há muitos anos. É aqui que muitos pokémons viviam antes de existir a cidade. - Celebi explicou - Depois que a cidade foi construída, todos foram embora e só temos alguns pokémons selvagens vivendo por aqui.

- E você vive aqui para proteger esses pokémons e todas essas plantas, certo? - perguntou Chelsea.

- Isso mesmo. Pensei que nunca mais veria algum habitante da cidade por aqui.

- Não é meio tedioso ficar por aqui sozinho? - perguntou Pauline.

- Bom, há uns tempos atrás, um amigo meu, Shaymin, vivia comigo. Mas depois que um pokémon chamado Mewtwo atacou a cidade, ele resolveu ficar por perto para protegê-la.

- Então você conheceu o Shaymin? - perguntou Chelsea - Ouvimos falar muito nele.

- Sim, ele é um ótimo guardião. Vocês têm sorte por tê-lo protegendo a cidade.

- Ei, meu pai já me falou sobre você! Ele disse que te viu quando tinha minha idade e que você pode viajar no tempo! É verdade? - perguntou Pauline, se lembrando das aventuras de seu pai.

- Sim, eu tenho esse poder. Quem é o seu pai?

- É um prinplup chamado Louis. Mas ele me contou que quando te viu, ele era um piplup.

- Louis... Sim, eu me lembro dele. E ele tinha uma parceira chamada Maryanne, certo?

- Isso mesmo! E ela é a mãe do nosso amigo Caleb! - disse Pauline, e notou que Caleb não estava ao lado da equipe - Caleb? Cadê você?

- É aquele cyndaquil que está correndo atrás daquele cherubi selvagem? - perguntou Celebi, apontando para Caleb.

- CALEB, ISSO É UM CHERUBI! - gritou Pauline.

- Sério? Foi mal, carinha! Pensei que você fosse uma fruta! - se desculpou Caleb.

- Eu estou surpreso em ver que vocês descobriram este lugar. Mas quero que vocês me prometam uma coisa. Não contem sobre isso para ninguém, entenderam?

 

Os quatro se entreolharam. Todos fizeram um sinal positivo com a cabeça:

 

- Não se preocupe, Celebi! Não vamos contar para ninguém! - garantiu Tyson.

- Ótimo. Eu poderia nocautear vocês, como qualquer pokémon lendário guardião faria agora. Mas não vou fazer isso porque sei que vocês são uma equipe do bem. Além do mais, eu sei que algum pokémon lendário está de olho em vocês. Posso sentir isso. - disse Celebi, percebendo a presença de Mew.

- Um pokémon lendário? - os quatro disseram ao mesmo tempo.

- Sim. Logo depois que vocês entraram aqui, notei que estavam sendo seguidos por algum lendário que eu conheço. Mas não se preocupem com isso.

 

Os Pokéheroes se despediram de Celebi e voltaram para a associação, desta vez, um pouco desconfiados. Será que eles descobririam que estavam sendo vigiados?

 


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Notas finais do capítulo

É... Esse capítulo ficou enorme.



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