O Segredo de John. O Herdeiro dos Black escrita por Lady Lupin Valdez


Capítulo 50
Na Mansão Black


Notas iniciais do capítulo

Aqui está mais um capítulo da nossa emocionante aventura da vida de John Black...
Obrigado á todos que ainda leem até aqui!
Enjoy...



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Julia pegou de sua mão mostrando que o que havia dentro era alguns poucos dados de John.

Johnny Lueffe Black.”
 “Nascido em 1º de Junho de 1980.”
 “Filho de Julia e Sirius Black.”
 “Mãe dada como morta e Pai preso em Azkaban.”
 “Manuela e Remo Lupin tios importantes.”
 “Molly e Arthur Weasley, padrinhos acolhedores.”.

John olhou para Julia, sem entender muito que significava, ele tinha as respostas consigo sempre, desde que roubou da sala da Dona Macullem aos 11 anos, sempre teve as respostas com ele. E mesmo assim ele tinha enlouquecido com falta de respostas, aquelas respostas jamais foram suficientes.

Então de repente, ele soube por que Sirius estava em Hogwarts no terceiro ano. Não foi apenas por causa de Harry Potter, foi por causa de que Sirius sabia quem era o filho. Como ele sabia?

-Está tudo bem John?

-Acho que sim... – Falou John sem palavras. – Só estou cansado...

-E como foi ficar com os Zafre? Os humanos não bruxos?

-Bom, com os Zafre foi fantástico, mas com os trouxas, foi horrível!

-Trouxas? Ah, sim... – Falou Julia longe. – Boa noite querido...

-Boa noite mãe...

-Boa noite meu anjinho!

Julia fechou a porta do seu quarto, na porta estava escrito Johnny, a casa estava com Sirius desde que seus pais morreram no mesmo ano em que John nasceu. Basicamente Julia, Sirius, Manuela e Remo dividiam a mesma casa. A Mansão dos Lueffe.

Julia entrou no quarto onde Sirius estava, e se jogou na cama junto com ele dizendo.

-Nós temos um herdeiro!

-Sim, um lindo Herdeiro! – Sorriu ele amargamente.

-Sirius, o que você tem?

-Eu não posso sair daqui Julia... Estou preso aqui...

-Preso? Eu só diria preso por causa de mim... – Falou ela voando em cima dos lábios de Sirius os devorando completamente.

E então em menos de dois minutos mais tarde, eles já estavam se amando, não tinha ninguém para interferir naquele momento, Sirius estava muito feliz por estar com Julia e ela estava feliz por estar com ele. Ali, sozinhos fazendo sexo, no mais profundo silencio, há quanto tempo não faziam aquilo? Não interessava, agora talvez pudesse novamente ter uma vida normal.

Era ainda de madrugada, quando pela terceira vez, Julia se levantou para ir ver se John estava no quarto. Ela estava lá sentada do lado dele, afagando os seus cabelos, quando Sirius invadiu o quarto.

-Já está tudo bem Julia...

-Mas, é que... Eu...

-A Casa está protegida com inúmeros feitiços e travas. Ninguém vai entrar e roubar nosso filho. Esse não! – Ele a abraçou. – Foi por isso que colocamos o quarto dele perto do nosso. Daria tempo dessa vez.

-Quantos anos nosso Severo Tiago teria?

-Uns 17! – Ele sorriu. – Seria da Corvinal?

-Lufa-Lufa! – Sorriu Julia. – Ou então Grifinória... Mas Corvinal? Desde o dia em que me casei com você, à descendência de inteligência acabou!

Ambos sorriram docemente.

-BOM DIA JOHN! – Berrou Julia acordando John ás seis da manhã.

-Aan? – Ele deu um pulo. – Bom dia Julia...

-Mãe...

-Bom dia mãe...

-Ah, você é o primeiro á acordar... Depois de nós é clarividência! – Sorriu Julia o puxando pelas pernas com a varinha.

-AAUH!

-E então filho, você também é Animago?

-NÃO! – Dizia John se sacudindo de um lado pro outro com as pernas pressas no ar e a cabeça pra baixo.

-Você sabe qual é o seu Patrono?

-NÃO...

-É bom em Oclumência?

-NÃO SEI O QUE É ISSO DIREITO!

-Sabe usar Legilimência?

-AAN?

-Meu filho Johnny pequenino... – Dizia Julia o fazendo aterrissar com tudo em cima da cama.  – Como você esperar ser igual aos seus pais?

-Mas, eu conheci vocês ontem...

-Isso é verdade... Mas na sua idade... – Julia se se encostou a uma estante. – Eu já sabia usar Legilimência e era uma excelente Animaga! Ah, além do mais eu tinha um dom extraordinário de arrumar encrencas! Você arruma encrencas na escola John?

-Não! Eu... Não arrumo encrencas... Elas simplesmente veem...

-Qual encrenca você arrumou? – Julia cruzou os braços.

-Bom, as meninas vivem implicando comigo... Elas realmente implicam... – Falou. – Mas eu sou bom em feitiços!

-feitiços? – Julia riu. – Eu era péssima em feitiços, em poções, em História da magia. Eu preferia voo!

-John, está acordado? – Perguntou Jorge. – Ah, olá Julia, dormiu bem?

-É por aí! – Ela sorriu.

-Estou sim Jorge...

-Minha mãe disse que o café está na cozinha...

-Ah, sim...

-John depois terá que ter aulas particulares...

-Não posso usar magia fora de Hogwarts... – Falou.

-Não se preocupe alguém em Hogwarts vai te ajudar... Meu filho não vai ser um burro no assunto de magia... Principalmente quando a mãe é Julia!

-Mas... – Ele pensou um pouco. Agora John já se sentia muito mal, pois, ele se achava melhor que Harry, e mesmo assim, Harry não tinha pais, e eles não iriam aparecer do nada, John realmente se sentiu mal por ele.

Assim que Julia saiu apressada, John colocou a roupa e logo em seguida desceu as escadas para tomar café. Tomou café com Rony e Harry, e em seguida os seguiram para uma sala de desenho, uma comprida sala de teto alto no primeiro andar, com paredes verde oliva cobertas de sujeita. O carpete exalava pequenas nuvens de poeira toda vez que alguém colocava o pé nele e as cortinas de verde musgo estavam zumbindo... Zumbindo como se fosse um enxame invisível de abelhas. E eram ao redor dessas que a Sra. Weasley, Hermione, Gina, Fred e Jorge estavam reunidos, todos olhando de forma particularmente estranha enquanto cada um tinha amarrada uma peça de roupa cobrindo o nariz e a boca. Cada um deles também segurava uma grande garrafa de um líquido preto com o bocal na ponta.

- Cubram seus rostos e peguem um spray – A Sra. Weasley disse para Harry e Rony assim que os viu, apontando para duas outras garrafas de líquido que estavam sobre uma mesa de pernas finas. - É fada mordentecida. Eu nunca vi uma infestação tão grande como essa. O que aquele elfo doméstico esteve fazendo nos últimos dez anos...

John olhou para si mesmo. Não tinha ainda um amigo fixo na família Weasley. Sentia-se tão solitário por ser o único Lufano daquele meio... Quando de repente Hermione disse.

-Monstro é realmente velho, provavelmente ele não conseguiu manter...

-Você ficaria surpresa em saber o que Monstro é capaz de fazer quando ele quer Hermione. – Disse Sirius, que tinha acabado de entrar na sala com uma sacola ensanguentada cheia de ratos mostos. – Eu apenas estou alimentando Bicuço. – Acrescentou ele, em resposta ao olhar de detetive de Potter. – Eu o deixo lá em cima, no quarto da minha mãe. De qualquer forma... Bem, Molly, eu tenho quase certeza que isso é um bicho-papão. – Disse Sirius, olhando pelo buraco da fechadura, mas talvez convenha deixarmos Olho-Tonto dar uma espiada antes de deixá-lo sair. Conhecendo minha mãe isso pode ser algo bem pior. – Ele olhou para John. – Ah, John... Sua vó seria tão doce se não fosse tão amarga!

John sorriu.

-Venha Johnny, quero te mostrar uma coisa. – Ele olhou para Molly. – Espero que não se importe Molly.

-Aan... – Ele o observou. John era muito magro e parecia muito frágil para que ele pudesse fazer qualquer coisa. – Tudo bem, pode levar o garoto. Mas depois do almoço, o garoto vai ajudar a gente...

-Sim... – Falou Sirius levando John consigo vários lances de escadas á cima.

-Quero te mostrar uma coisa, que provavelmente nem a sua mãe ainda viu...

Após alimentar Bicuço, que era um hipogrifo que sumiu de Hogwarts á alguns anos; Assim logo em seguida seguiram para o corredor. Onde havia uma porta, já com madeira descascada quando ele passou Sirius passou a mão nela dizendo.

-Esse aqui... Remo e Tiago me ajudaram á fazer... – A porta era no final do corredor, John a observa bem. – Eu fui expulso daqui... Minha mãe, sua vó me expulso e assim fui morar com os Potter, quando casei com sua mãe fomos morar com Manuela e Remo na mansão dos Lueffe. Em 1979, quando Julia estava grávida, descobrir que ela havia morrido. Então viemos o mais rápido que pudemos... Depois que você fez um ano... – Sirius empurrou a porta com tudo, e então John levou um susto. Era um quarto de bebê.

Será que não o havia visto?

-Aurora Black. Seria a sua irmã mais nova...

-O que aconteceu com ela? – Ele ainda se sentia meio inseguro de estar sozinho com Sirius Black, assassino de Azkaban. Mesmo todos dizendo que ele não era assassino, não era assim que ele o via.

-Você tinha um ano e alguns meses quando Julia saiu correndo por causa dos Aurores que vinham atrás de mim. Ela estava grávida de cinco meses...

-E você a deixou sair?

-Eu não tinha escola, você não conhece a terrível Julia como eu conheci. Ela veio me avisar antes de sair com você nos braços.

John ficou em silencio.

-“Aurora Black, de cinco meses, nossa pequena Black.” Foram as palavras que aquela louca disse.

-Aurora Black? Como ela sabia que era uma menina?

-Elas tinham uma amiga boa em astronomia, astrologia e umas coisas á mais. Melissa Lestrange... Ah, essa menina era realmente boa... Acertou você, e acertou Severo Tiago...

John acenou a cabeça em silencio.

-Se ainda estiver meio assim de estar sozinho comigo, pode ir lá com a sua madrinha... – Ele sorriu dando um abraço em John. – Afinal, ainda somos pai e filho não é?

-Éh!

-HORA DO ALMOÇO!

Assim todos sentados á mesa, John ainda sentia a estranha falta de Julia...

-Será que Julia e Manuela vão demorar muito? – Perguntou Molly. – Acho que vão comer na casa de Ísis.

-Com certeza são velhas amigas... – Remo mostrou-se alegre.

Então aparentemente uma conversa paralela ressurgiu. Aquele papo do ministério estava cansando John.
Na casa dos Zafre não se tinha as noticias do Ministério, pois todo dia era dia de festa. Melody, Paul e Terence eram os mais bagunceiros. Principalmente entre Melody e Terence.

-Parece que sua audiência vai ser no Ministério da magia em frente á suprema corte.

-Eu não entendo o que o ministério da magia tem contra mim? – Perguntou Harry.

-Mostre, ele vai descobrir mesmo...

Deram um jornal á Harry. John esticou o pescoço para ler o que estava escrito;

“Profeta Diário. O menino que mente?”

-Ele também anda atacando Dumbledore também...

Fudge diz que está tudo bem.”

-Fudge está usando todo poder, inclusive a influencia no Profeta Diário, para castigar quem disser que O Lorde das Trevas retornou.

-Por quê?

-O ministro acha que Dumbledore quer o emprego dele.

-Que absurdo...

Absurdo era ouvir essas coisas no almoço, era difícil engolir alguma coisa com um clima tenso como esse.

-Ninguém em juízo perfeito acreditaria que ele...

-É aí que está... Fudge não está com o juízo perfeito. Foi pervertido e importado pelo medo. O medo obriga as pessoas á coisas horríveis. Na última vez que Voldemort tomou o poder, ele quase destruir tudo o que possuíamos. Agora que ele retornou eu temo que o ministro vá fazer tudo o possível para que ninguém acredite que ele voltou.

-Achamos que Voldemort quer reunir o exercito outra vez. Á 14 anos ele comandava muitas pessoas, não só feiticeiros, bruxos, mas várias criaturas das trevas... Ela anda recrutando muito, e tentamos fazer o mesmo... Mas reunir seguidores não é o único interesse dele... Acreditamos que Voldemort está atrás de uma coisa...

-Sirius... – Chamaram sua atenção.

-Uma coisa que não conseguiu da última vez...

-E seria uma arma? – Perguntou Harry.

-NÃO! Já chega! – Falou Molly pegando o jornal da mão de Harry. – Ele é só um menino... Se disser mais é o mesmo que induz-lo á entrar na ordem...

-Ótimo... Eu quero entrar, se Voldemort está agindo assim, eu quero lutar... – Falou Harry. Enquanto Sirius se reencostava á cadeira John se levantava e ia até o seu quarto. Ah, como ele ficou zangado. Porque sempre estava atrás de Harry? 


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Notas finais do capítulo

Eih, que tal não deixar a história, "O Segredo de John. O Herdeiro dos Black" morrer? Só tem que deixar o seu review para a Autora que se sentirá muito feliz com o seu comentário...
Então até o
Próximo Capítulo.
Beijos da
Autora.
~♥~



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