O Segredo de John. O Herdeiro dos Black escrita por Lady Lupin Valdez


Capítulo 41
Despedidas


Notas iniciais do capítulo

Espero que vocês gostem desse capítulo...
AAAH TÔ TÃO FELIZ, "FINALMENTES" AGORA SIM, QUANDO EU TERMINAR ESSE CAPÍTULO, NOSSA, NÃO ME MATEM COM AS REVELAÇÕES.
Sim algumas revelações vão me doer, acho que vão doer em vocês também, ah eu não sei... Mas não deixem de comentar...
Sendo assim...
Enjoy...
:3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/217847/chapter/41

O malão de John estava pronto, o coração estava voltado para a foto que tirou com Cedrico no dia da Primeira Tarefa, junto á Carta sem Endereçamento. Iria naquele dia para a Casa dos Zafre novamente, embora ainda com um frio na barriga, Johnny suspirou fundo mantinha uma cosquinha estranha na barriga. Bom ou mau sinal? Mesmo com a maioria dos alunos da Lufa-Lufa com a cara virada para John, ele se mantinha seguro. Obviamente todos sabiam que ele era a sorte de Cedrico e que ele não estava lá na arquibancada quando Diggory fora morto. Heloisa era a única que conversava com ele.

—Tudo bem com você? – Perguntou Heloisa se deparando com John, solitário na Sala Comunal.

—Sim! – Ele respirou fundo. – Acho que sim... DROGA, EU DEVIA TER SALVADO ELE EU...

Heloisa colocou a mão na boca de John dizendo.

—Não fique assim... A culpa nem fora sua!

—Ah, foi sim! – Falou chateado. – Foi a minha culpa, eu me odeio!

—Foi sua culpa? – Perguntou Heloisa indignada. – Foi sua culpa Bartô se passar por Professor Moody? Foi sua culpa o Lorde das trevas ter renascido? Foi sua culpa ele ter matado Diggory? NÃO!

—Mas, se eu estivesse lá ele talvez tivesse escapado com vida! – Falou John. Com um peso na consciência.

—Oh, com certeza, você nem sabe a certeza... – Falou Heloisa debochando dele. – Acho que você ainda não se toca o que aconteceu? A culpa não foi sua!

—Não foi isso que mais me doeu Heloisa... – Falou John.

—O que mais lhe doeu? – Ela sorriu.

— Não ter sabido nada sobre os meus pais...

—Ah, só isso? – Ela sorriu.

—E também em ver o Senhor e a Sra. Diggory aos prantos lá, olhando pra mim, me abraçando e dizendo “Ele era o nosso menino!”. – Ele olhou para Heloisa. – Acho que isso me incomodou um pouco.

—Incomodou?

—Ah, eu fiquei com a culpa! – Falou John meio que se sentindo pressionado. – Eu... Eu fui um inútil!

—Aram... – Falou Heloisa sem entender nada.

Um breve silencio tomou a Sala Comunal quase vazia, com apenas alguns alunos do primeiro e do segundo ano. Nem outro mais, que com certeza estavam se despedindo dos demais alunos das outras duas escolas que iriam embora hoje.

—E se ele estivesse aqui?

—O chamaria de irmão!

—Olha... Eu ouvi não sei quem dizer, que tempos difíceis nos aguardam... – Ele a encarou e a fitou profundamente. – Então terão que decidir o que é certo, e o que é errado!

—Mas ouvi dizer que pra isso você precisa de amigos.

—Vai dizer que eu não sou sua amiga? – Retrucou nervosa. – Nem Paul, nem Terence?

—Ah, mais eles são da minha família, e você é da minha Casa...

—E a garota da Carta? – Perguntou ela em um tom malicioso.

—Ah, ela... – John arregalou os olhos e encarou Heloisa. – Quem disse da carta pra você?

—Hehe... Você andava com um pedaço de papel meio suspeito... – Ela riu. – Hehehe, acho que tive eu dar uma olhadinha enquanto você dormia!

—Heloisa!

—Calma, ei não li! – Ela riu novamente. – Tudo não!

Ele sorriu, levou mais alguns minutos para que Heloisa o convencesse que ele não era culpado de porcaria nenhuma... Até a hora em que seguiu para o Hall de entrada, tinha que ver peno menos os aluno partirem. Mesmo sem muitos amigos, devia agradecer á Djane por ter feito o seu traje...
O último dia de aula pensou. Em breve o trem chegaria, e por esse motivo todos estavam dando tchau, se cumprimentando, agradecendo... A maioria dos alunos que lá estavam diziam que o ano tinha sido maravilhoso.

Não tinha sido tão ruim, apenas pelo fato de Cedrico, afinal estava tão próximo de saber quem foram os meus pais.

—AAAAH! –O Berro com certeza naquela clareza era de uma menina. Ou talvez de várias meninas. – JOHNNY!

—Uih... – Murmurou John para si mesmo, quando viu um grupo de meninas correndo em sua direção.

—JOHN... – Elas estavam afobadas e sorridentes, acariciavam o rosto do garoto, enrolavam os cabelos, apertavam as bochechas e até se atreviam á beijar o rosto.

Aquilo já estava deixando John envergonhando, principalmente quando Desirée uma das alunas da Beauxbatons acabou dando um selinho no jovem que se tornou vermelho automaticamente.

—DESIRÉÉ! – Berrou Djane. – SUA OUSADA!

—Bobeou perrdeu!

—Hehe... – John não sabia onde colocar o rosto.

—Aih, você ser tão forfinho! – Dizia Clarie enquanto beijava o rosto do garoto. – Ah, como é forfinho!

—Obrigado!

Depois de algum tempo sendo abraçado, agarrado, beijado e quase sufocado, as garotas o deixaram para se despedir de outros alunos, seria um verão longe dos amigos. Ou talvez nem tanto.

—E ai John? – Chamou Paul. – Já deu tchau pra todo mundo? – Ele sorria maliciosamente, demonstrando que havia visto o beijo entre ele e a aula do sétimo ano.

—Não aconteceu nada!

—Ah, não... Não! – Sorriu. – Até parece que não! – O sorriso foi largo. – Eu acho que elas estão na sua! Você ser tão forfinho! – Paul apertou as bochechas de John e em seguida os cabelos. John se afastou um pouco, mais achou graça da piada.

—Para! – Ele olhou para o horizonte. – São boas meninas! Não as veremos mais!

—Você acha? – Perguntou nada convencido do que John falava. Talvez Paul tivesse que contrariar John para variar.

—Sim!

O canhão do navio da Durmstrang foi disparado já era hora de partir. Enquanto as alunas da Beauxbatons andavam em linha reta, no mesmo ritmo perfeitamente; menos a morena que tropeçava em todo mundo e aos poucos foi tomando posição original, todos aplaudiam a ida da Beauxbatons e da Durmstrang, com certeza não queriam que fossem embora. Era como se eles estivesse agradecendo a eles por terem aguentado Hogwarts, e tudo mais.

John por um segundo se lembrou de alguém que era natural da Beauxbatons e não iria voltar para lá de jeito nenhum. Não ia se negar á ir conversar com ela. Olhou para Paul, para ter certeza que estava tudo bem. Claro que estava tudo bem, assim ele pensava. Ainda faltava pouco tempo, então ele colocando a mão no bolso da calça perguntou.

—Você espera um pouco?

—Claro!

John foi em direção á garota de olhos verdes, a que sofreu a Maldição Cruciatus... Maryle, porque agora chama-la de “Garota dos Olhos Verdes”? Ela não era mais desconhecida. Mas já que era um descendente da Beauxbatons deveria a chamar assim.

— Olá Maryle... – O tom que dissera o “Olá” deveria ser o mais amigável o possível, além de ter passado um ano e tanto em Hogwarts teria que aguentar o restou dele, do ano inteiro, o quinto, o sexto e basicamente o sétimo.

—Olá John... – Disse surpresa, o seu sorriso foi realmente de surpresa.

—Tudo bem? – Buscando assunto. – Espero que sim, porque suas amigas foram embora...

—Ah claro... – Disse conformada. – Ás vezes é preciso se desgrudar de pessoas queridas para conhecer pessoas mais queridas! Afinal, que graça tem ficar sempre com as mesmas pessoas? – Ela sorriu junto com John.

—Acha que depois do que aconteceu irá mudar alguma coisa? – Perguntou John, que não compreendeu muito bem o que ele queria dizer. Porém deu um suspiro cortado e disse devagar. – Mudar... – Sem dizer mais palavras ela ergueu as sobrancelhas dizendo.

—É claro... – Riu Maryle – Arrumei amigos, sou de Hogwarts, uma Sonseriana que deveria ter caído na Lufa-Lufa... Meio estranho!

—Completamente! – Concluiu ele. – Mais quem se importa? Como diz a Ísis, o que tiver de ser... Será... E se alguma coisa acontecer... – Antes de a garota completar o que tinha á dizer, outra pessoa interrompeu.

—É... Vamos estar juntos... – Falou Harry aparecendo bem atrás de Maryle dando lhe um susto.

—Puxa Harry... – Falou Maryle assustada

Harry Potter... Sussurrou John mentalmente enquanto via aquele “maldito menino que sobreviveu” dar um belo tchau em Maryle.

—Ok, me deixa ir-me embora...

Quando John, irritado se virou de costas topou com Ana. De braços cruzados o encarando. Não poderia estar melhor.

—O que você quer Ana?

A garota o surpreendeu com um abraço. Um abraço forçado, sem noção que o deixou muito zangado. Pois para ele a partir do momento em que ela o humilhou os laços deveriam ser simplesmente cortados.

—Aih John, me desculpa... Eu não vou conseguir viver sem você... Sem um garoto no meu pé, me amando e...

—Um garoto no seu pé? – Ele sorriu. – Acontece que eu não gosto mais de pés! – E dizendo isso saiu ao encontro de Paul.

—Não demorou! – Falou em seu tom de chateação. Ele sabia como fazer isso se quisesse.

—Ah, Potter apareceu! Qual é ele agora vai querer todas?

—Huum, acho que sim! – Disse arrancando um olho revoltado de John, que logo hesitou em continuar com as palavras e voltou dizendo. – O tempo não poderia estar melhor para voltar para Kings Cross.

—Por quê? – Perguntou temendo a surpresa.

—Está sem uma nuvem no céu bobão!

—Sim! Sem nuvens! – Falou com as palavras meio fracas, parecia estar com fome, ah, mas fome não era problema. Só tinha uma coisa que nunca iria perdoar. – Eu ainda vou me vingar de Harry Potter! – Reclamou!

—Ok! – Disse Paul descrendo de suas palavras, claro que não verdadeiras.

Depois das carruagens sem cavalos, que iam sacolejando pelo caminho, chegou finalmente á estação de Hogsmeade e entraram finalmente no trem, John até se sentia mais descansado. Ele, Paul e Terence que tinham uma cabine só para eles, (Que era sempre ocupado pela família Zafre junto com Melody.) conversavam aos poucos, tinham poucos assuntos estavam cansados demais e ou talvez abalados demais para conversarem muito. Menos Paul, que tinha cartas de várias fãs, inúmeras e incontáveis alunas que lhe mandavam muitos bilhetes e várias lembrancinhas. Ah, que felicidade para ele.

Pensando um pouco que seria bom conversar, John sorriu dizendo.

—Ah, lá vamos nós novamente para casa Paul...

—Sim! – Ele sorriu e em seguida deu um grito dizendo. – Ano que vem tem Quadribol! Vamos mostrar o nosso talento!

—Sim... – E assim se calou.

—Acho que estão bem interessados em perder! – Sugeriu Terence.

—Perder? – Perguntou Paul entrando no ritmo da brincadeira. – Uou, olha como se fala jovem... Eu sou um BELOOO Goleiro!

—Eu não me importo! Eu sou um ótimo Batedor! – Falou Terence.

—E eu que sou um bom Artilheiro? Isso que faz um time!

E assim os três se divertiram, zoando uns contra os outros durante toda a viagem. Foi agradável o suficiente para eles. Afinal John soube do verdadeiro ou quase nome de sua mãe, se realmente ele fosse um Lueffe? Ah, como estaria grato eternamente. As melhores lembranças às coisas que ele mais adoraria, era só saber o sobrenome, o passado da família, pois o resto não importava.

Quando o trem finalmente parou, John deu um suspiro. Agora em breve faria 16 anos e assim iria ter que se transformar em um garoto bonito, assim como Paul, esperto como Terence e popular como Melody.

Quem os esperava na plataforma era Joseph. Quando avistou Terence e Paul correu ao encontro dos dois. Menos John, que não se manifestou muito em abraçá-lo.

—Como foi o ano? – Perguntou Joseph se dirigiu aos garotos alegremente, que mal tiveram tempo para respirar e foram soltando tudo pra fora.

—AAAH FOI DEMAIS!

—Você devia ver...

—Nossa, e você perdeu...

Mas, quando John se aproximou dos dois, Joseph mudou de assunto dizendo.

—Deixem a conversa para o jantar. – Ele olhou para John e deu um sorriso seco.

Mas para John, aquele sorriso seco significava muita coisa. Mais que muita coisa era? Ah, mistérios...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não esqueçam que a sua opinião é muito importante para mim, e se vocês puderam perder cinco minutinhos lendo um capítulo, podem perder só um... Umzinho dando um Review não é?
Ou uma recomendação, sei que tô pedindo demais, mas... É que eu queriaa tanto, mas se não quiserem me dar agora, lá pra frente preparem lenços de papel para não alagarem o pc ouviram?
Beijos da
Autora. ~♥~
E obrigado por lerem... Conto sempre com vocês!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Segredo de John. O Herdeiro dos Black" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.