O Segredo de John. O Herdeiro dos Black escrita por Lady Lupin Valdez


Capítulo 40
Despedidas não são fáceis para ninguém.


Notas iniciais do capítulo

Finalmente estamos chegando nos capítulos finais do "Cálice de Fogo." Aah, em breve as surpresas vão começar... Nossa, eu tenho certeza que vocês vão pirar... E só para avisar, depois que essa fic chegar á 57 capítulos (ou menos) eu vou passar para a Segunda temporada... Tudo bem pra vocês?
Ah e eu não estou vendo nenhum comentário dos novos capítulos...
Por favor, não esqueçam que a sua opinião,elogio, critica... São todos bem-vindos...
E se alguém quiser me dar uma ou duas; até três recomendações, nossa eu vou pirar... Pirar mais do que quando Dobby ganhou sua primeira meia...
Sendo assim, Enjoy...



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-Cedrico... – Falava John se afastando de todos, os empurrando tentando chegar perto de Cedrico por mais difícil que fosse os olhos cheios de lágrimas, o medo e a insegurança, por que houve de acontecer aquilo?

Quando chegou perto do amigo... O seu coração disparou, de um jeito inquietante. Ao temer a mão para colocar no peito se aproximou dele dizendo.

-Eu... Sinto muito Diggory... Eu...

As lágrimas que escorreram de seus olhos não foram propositais, foram de culpa, de dor, lágrimas de que não queria ver a verdade.  John tremia e rangia os dentes á cada vez mais, o suspiro longo o incomodava, as lágrimas que escorriam o deixam inconsciente e a pressão que fazia sobre o próprio corpo era de culpa.

-EU DEVIA ESTAR LÁ! A CULPA É MINHA! – Berrou John se jogando no chão com tudo se apertando e pensando. “Porque eu saí da arquibancada?” “Ele confiou em mim!”.

-John... – Chamou Terence o pegando com tudo do chão e o levantando. – Não foi a sua culpa...

-FOI SIM! NÃO ACONTECEU ISSO ANTES PORQUE AGORA?

-John, se não manter a calma eu... – Terence o puxou pelos os braços o forçando á olhar em seus olhos. – Eu vou ter bater.

-Me bata, jogue feitiços... Aah, eu... – Ele respirou fundo. – Palavras não são suficientes para expressar minha tristeza...

-Não foi a sua culpa John... – Falava Terence tentando o acalmar. – Fique calmo, por favor...

-CALMO?

John continuava á chorar quando o pai de Cedrico, Admos Diggory correu ao seu encontro, agora não importava o que aconteceu, o que ia acontecer, o Sr. Diggory se acabava de chorar enquanto dizia.

-É o meu garoto...

-Por que isso acontece comigo? – Se perguntou sentando com tudo na grama.

-Dá pra manter a calma? – Pediu Juliet, a Veela estranha, que acabou puxando John consigo.

-O que foi? – Perguntou meio deprimido. – Espero que tenha um bom motivo...

-É a Maryle... Ela está estranha... Ela... – Antes de ela continuar á falar, John enxugou as lágrimas dizendo.

-Aih, droga, você também...

Maryle estava um pouco afastada de Cedrico, então não demorou para que Juliet e John chegarem perto da jovem, que antes de eles se aproximarem caiu com tudo no chão.

-Maryle... Maryle... Você está bem? – Perguntou John a tentando levar.

-Juliet... – Maryle ofegou, não parecia estar bem. – Está com aquele Mapa idiota?

-Sim! Por quê? – Perguntou confusa.

-Pergunte onde está “Bartô Crouch Jr.”

–Impossível... – Avisou Juliet – Ele morreu... Ano passado. Papai disse que...

–Não morreu não... Onde ele está?

–Aan... Peraí... “Bartô Crouch Jr.” – O mapa deu uma leve sacudida e se enrolou em corações vermelhos, ele estava indo para o Castelo. Passando pelo barco da Durmstrang e indo em direção ao castelo... – Está indo para o castelo...

-Aah, essa história tá me confundindo...  – Falou John se sentindo confuso e meio que preocupado.

-Hello... – Chamou Juliet estralando os dedos. – Isso é Hogwarts...

-Mesmo se fosse o Mundo Trouxa... – Falou John. – Eu, antes de alguma coisa, vou...

-Pode ir... – Sorriu Juliet. – Seu amigo o espera!

~ X ~

John respirava fundo, o corpo de Cedrico havia sido tirado do campo. E ele, ainda se culpava ao máximo por ter feito por ter sido o culpado, culpado de tudo aquilo, culpado do que fez... A culpa o corroia...

-Eih John... – Chamou Juliet, o garoto estava sentado na arquibancada quase vazia, com apenas alguns alunos da Lufa-Lufa, e outras meninas que sobraram da Beauxbatons. – Vem procurar a Maryle comigo?

-Aan... Claro!

Os dois caminharam até a Ala hospitalar, que foi onde ela havia sido levada. John por algum motivo andava preocupado com Cedrico. Ele infelizmente deixou, jogou fora a vida do amigo, como Sorte devia ter ficado lá, mas não ficou por quê?

-John? – Chamou Ana. Só faltava isso mesmo e mais nada. – Está contente?

-Não implica Abott...

-Não implica? Não implica? Aah, seu moleque mimado e idiota! Deixou que um companheiro de Casa, que confiava em você, morrer!

-CALA A BOCA ANA! – John elevou a mão para dar um tapa na aluna. Porém, Juliet que foi mais rápida, impediu o tal ato segurando no braço do garoto.

-Não... Ignore-a! Ela é fruto da sua imaginação! – Falou Juliet o puxando de volta ao seu caminho...

Chegando à ala hospitalar, lá estava Dumbledore, Harry e alguns outros professores, Juliet correu em direção á Dumbledore dizendo.

-Aih e a minha amiga, Senhor Dumbledore? – Perguntou a jovem cm um Mapa nas mãos. – Hein?

–AQUI É MELHOR! Não a leve Dumbledore... Por favor... – Juliet parecia muito triste, muito desesperada, foi quando John colocou a mão no peito e ficou olhando para todos os lados preocurando alguma coisa... Como se estivesse sendo observado. – O que foi John? 
Juliet parecia uma boneca francesa de tanto que estava desesperada, e seus olhos agora ficavam grandes e seu rosto liso e fino.

-Eu... – Ele começou á dizer. – Tenho a impressão... – Ele hesitou. – Não... Eu não sinto isso á anos!

-O que? – Perguntava impaciente e curiosa. – O que não sente á anos?

-É como se... Alguém da minha família... Ah, deixa pra lá...

-Da sua família?

-Vou consolar o Sr. E a Sra. Diggory!

Assim ele saiu, e começou á caminhar pelos corredores, sem rumo. A sensação sentida antes era como se alguém de sua família estivesse presente ali. Mas quando olhou de volta, viu apenas um cão negro ao lado de Potter, Maryle, Juliet, Professora McGonagall, Professor Snape, Auror Lueffe... Ninguém que conhecia...

Deu um suspiro e pensou rapidamente, que poderia pedir para Senhor e Senhora Diggory o adotar. Seria muito mais divertido do que ficar com uma enorme família, não via problema na sua... Mas, os Zafre, se fossem verdade o que concluiu, Ísis queria o morto... Não poderia ser verdade. Talvez sim, talvez não.

No momento o sentimento que sentira tinha falado mais alto do que qualquer coisa que imaginou... Seria mesmo bom abraçar os pais de Cedrico e dizer;

-“Minhas condolências... Seu filho era o melhor! Não era ele é, o MELHOR!”.

 Os dias se passaram tranquilos e revoltantes á John. Até o dia da festa de despedida.

Na festa de despedida, os panos pretos decoravam o salão. John estava lá, com certeza não estava contente, mas estava feliz por que iriam homenagear Cedrico no final de contas. Embora ela alguns alunos não se importassem com a tristeza, outros como os Lufinos estavam já em prantos e pedindo lenços para limpar os narizes. Então em seguida, Dumbledore se levantou e começou á falar.

–Cedrico era um bom aluno... E foi uma perda realmente grande! Cedrico Diggory era como todos sabem excepcionalmente esforçado. Infinitamente justo, e o mais importante, um amigo muito... Muito leal! Acho que por isso, vocês tem o direito de saber como ele morreu.

John pensou em que a culpa era dele, iria manter isso sempre, não importe quanto tempo passasse isso ia ficar com ele, por muito tempo.

–Sabem, Cedrico Diggory foi assassinado. Pelo Lord Voldemort! O ministério da magia não queria que eu lhes contasse... Mais não dizer isso seria um insulto á sua memória! A dor... Que todos sentimos por essa terrível perda me faz lembrar... Faz-nos lembrar... Que embora viessem de lugares diferentes, e falemos línguas diferentes, nossos corações batem como um só! Alunos dos recentes acontecimentos os vínculos de amizade que fizemos esse ano, serão mais importantes do que nunca! Lembrem-se disso. E Cedrico Diggory não terá morrido em vão. Lembrem se disso... E iremos honrar um rapaz que... Foi gentil, honesto, corajoso e leal, até o último momento! Também Harry Potter conseguiu escapar de Lord Voldemort. E arriscou a própria vida para trazer o copo de Cedrico de volta a Hogwarts. Ele demonstrou, sob todos os aspectos, uma bravura que poucos bruxos jamais demonstrariam diante de Lord Voldemort e, por isso, eu o homenageio. Harry Potter!

Dumbledore ergueu a Taça mais uma vez, quase todos no Salão Principal seguiram o exemplo, e murmuraram o nome de Harry. Assim como tinham murmurado o de Cedrico e beberam em sua homenagem. Porém alguns alunos da Sonserina não se mexeram nem um pouco. Nem sequer tocaram no cálice.

–“Nunca, vou me esquecer de Cedrico Diggory!” – Murmurou John, a sua sorte que acabou em apenas um piscar de olhos.  – Droga... – Anunciou. – Eu não vou chorar!


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de comentar...
Hein, se não quiserem me dar reviews, eu aceito recomendações, ou leitores...
:D
Até o próximo capítulo...
E
Beijos da
Autora.
~♥~



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