O Segredo de John. O Herdeiro dos Black escrita por Lady Lupin Valdez


Capítulo 36
O Segredo caiu nos ouvidos certos?


Notas iniciais do capítulo

Aqui está para vocês saborearem mais um capitulo...
Amanhã talvez eu poste outro, se não houver imprevistos...
Enjoy
~♥~



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Todos acordaram tarde naquela manhã de natal. Todos exaustos por sinal.  A Sala Comunal da Lufa-Lufa estava muito mais sossegada do que de costume. John ainda mantinha em sua “santa” memória, o que havia ouvido ontem sem querer... Ou mais ou menos querendo ouvir, mesmo sendo considerado esse ato irregular. Os cabelos do garoto tinham ficado lisos, e esticados pareciam enormes.  Efeito de ontem? Talvez, mais logo ficaria cacheados e belos novamente. Era de fato que ele queria se encontrar definitivamente com Paul para contar-lhe tudo o que acontecera.

Mas logo depois que o viu sorridente, desistiu de tal ato... Talvez nem fizesse sentido contar, estragar a felicidade com certeza daquele pequeno Black?

John passou sossegado, durante os últimos dias... Mesmo que Paul arrumasse garotas para ele se envolver, ele ainda tomava curiosidade em saber quem fez a carta e porque fizera tal coisa...  

Quando chegou o primeiro dia do novo trimestre John foi para preguiçoso para a aula, ainda mais cheio de livros e de CURIOSIDADES. A neve continuava alta nos jardins. O vapor era tão denso que era motivo para a professora Sibila disser que era a morte se aproximando aos poucos.

Chegando então finalmente á Aula de Trato de Criaturas Mágicas, encontraram uma bruxa diferente do que esperava, ela tinha os olhos castanhos claros e os cabelos negros meio longos, até um pouco abaixo dos ombros, e um queixo perfeito dando como se ela fosse nova de uns dezoito ou vinte anos... Ela se encontrava parada diante da porta do professor Hagrid.

-Vamos, por favor... Andem rapidinho... A sineta já tocou faz uns sete minutos e pouco... – Disse ela em voz delicada quando observou eles caminharem ao seu encontro.

Assim que todos se encontravam em volta dela, Paul foi o primeiro á erguer a mão e dizer em nome de toda a turma.

-Quem vos é Senhorita? – Perguntou. – Aonde é que está o Hagrid?

-Meu nome é Manuela Lueffe e eu sou a professora substituta de Trato – de – Criaturas – Mágicas!

O coração de John deu um pulsar forte, algo vagamente veio á sua mente, lembrando-se do que aconteceu, ele a olhou junto as mãos ficou tão surpreso, ela, ela... Tinha uma beleza realmente intocável... Algo que... Vagamente fazia lembrar alguma coisa...

John se inclinou para onde a turma da Corvinal estava junto á Paul e disse.

-Aan, Paul...

-O que foi?

-A professora... – Antes que ele pudesse continuar á dizer qualquer coisa, Paul falou.

-Eu sei, ela é linda mesmo! – Ele se ergueu. – Professora...

-Pois não?

-Você é muito bonita...

-Obrigado. – Ela respirou para falar com a turma. – Assim eu...

-Você aceitaria sair comigo?

-O que? – Todos riram tanto da Lufa-Lufa quanto da Corvinal, menos Paul, ele parecia estar falando sério. – Garoto, você tem idade para ser o meu filho!

-Mais já que eu não sou você aceitaria sair comigo?

-Já falei você tem a idade para...

-A senhora tem filhos?

O olhar de estranhamento á pergunta, vagamente a fizeram notar no menino no final da multidão, piscou várias vezes e em seguida pediu.

-Depois da aula, quero conversar com você... Qual seu nome?

-O verdadeiro? Ou o de adoção?

-Qual o nome dele? – Perguntou a professora se virando para John.

-Paul Zafre! – Assim que olhou para John seus olhos também cresceram apreciando alguma coisa perdida em algum lugar.

-Você também fica depois da aula...

-Fudeu...

-FUDEU PROS DOIS VÉI! – Sorriu Paul todo contente.

-Posso saber o motivo da felicidade senhor Zafre? – Perguntou a Professora.

-Ah, sei lá, algo inusitado para mim... – Falou ele.

-Sua mãe não vai ficar despontada?

-Ah, e lá minha (...) – Paul abaixou a cabeça pensando em alguma coisa, quando de repente deu uma gargalhada gostosa da qual insentivou todos á rirem também.

-Do que está rindo?

-EU NÃO... HÁHÁ HÁ! NÃO... SEI!

A Professora o encarou. Estranhou o seu ato, até que Cho Chang elevou a mão dizendo.

-Ele é assim mesmo Professora, ele... É meio estranho...

-Bom... – Ela respirou fundo. – Por aqui, por favor... – Disse a professora os guiando contornando onde estavam os enormes cavalos da Beauxbatons que estavam aparentemente tremendo de frio.

-O que aconteceu com Hagrid? – Perguntou um aluno da Corvinal.

-Não poderia dizê-lo! – A Professora voltou á olhar para Paul que caminhava sorrindo, e observava John pulando em suas costas para tentar fazê-lo calar a boca. Aquela cena a fez ficar imóvel por alguns segundos.

Algum tempo depois, de terem andando tanto, vira um grande e belo unicórnio, amarrado em uma árvore. As garotas soltaram exclamações de admiração ao ver o unicórnio.

-Ah, é tão lindo! – Murmurou Ana – Como ela achou? São tão difíceis de apanhar...

O unicórnio era tão branco que fazia a neve ao redor parecer cinzenta e antiga. Seus cascos eram dourados,

-Meninos fiquem afastados... – Disse a professora pedindo para eles se afastarem, olhando principalmente para Paul e John que pareciam nem dar ouvidos. – Eles preferem toques de mulheres... Meninas á frente, e se aproximem com cuidado. Vamos devagar...

-Porque eu tenho que ficar? – Cochichava John encarando Paul. – Eu apenas olhei para você e disse o seu nome, qual é o problema?

-É que vou foi indicado como o meu cúmplice! – Sorriu Paul.

-Até que aquele unicórnio não é tão feio assim... – Falou John vendo as garotas tocarem nele com delicadeza. – Aah! Eu quero tocar nele.

-Vá em frente... – Desafiou Rupert o encarando. – Ouvi dizer que você tem essa coragem...

-Não... – Falou John indo para o lado de Paul quando a professora perguntou.

-Vocês estão aí á trás, estão prestando atenção aqui na frente?

A voz da Professora Manuela chegou até eles, ás meninas estava em torno do unicórnio enquanto ela parecia estar olhando o “Profeta Diário.”

-Vamos lá John, está com medo? – Perguntou um aluno da Corvinal.

Eles o provocavam com o olhar. Quando de repente, empurrando os garotos, John se dirigiu ao unicórnio, deu um sorriso dizendo que finalmente iria tocar nele. No mesmo instante que tocou o unicórnio, ele se preparou para lhe dar um coice com tudo. Foi tão rápido que antes dele levar o coice, a Professora Manuela já o puxava pelos cabelos evitando o pior.

John erguendo-se de dor berrou á voz alta para que todos pudessem ouvir.

-AIH MARRUMADA ASSIM MACHUCA!

Os olhos claros da Professora se arregalaram em um tom de surpresa, os olhares se voltaram para John, quando a professora o pressionou pelos braços perguntando.

-DO QUE VOCÊ ME CHAMOU?

-N.nada...

-NÃO DO QUE VOCÊ ME CHAMOU?

-E. eu... Eu... Aan... NADA!

-NÃO, VOCÊ ME CHAMOU DE ALGUMA COISA SIM...

-Não...

-DO QUE ME CHAMOU?

-Ma... Marru... Marru – mada! M, mas, dês, desculpe...

-Foi o que eu pensei... Vá para o seu lugar, eu espero que você fique quieto lá! – Falou ela o largando. John passou as mãos nos braços. E foi se encontrar com Paul; Que estava em risadas muito engraçadas.

Então a professora começou á dizer muitas das propriedades mágicas dos unicórnios, em voz alta e clara.
Quando a aula terminou e todos foram dispensados, Paul e John ficaram lá esperando para ver o que a professora queria...

Ela os encarou, e cruzando os braços perguntou.

-De onde é que já viu vocês?

-A senhorita já foi á casa dos Zafre... – Falou Paul. – Quando eu e John fomos enviados para lá, depois que recebemos as nossas Cartas de Hogwarts.

-Não... – Falou. – Eu já os vi em outro lugar?

-Não! – Falou Paul. – Não que eu me lembre!

-Sim... – Falou John o cortando. – Fomos até Azkaban encontrar os Blacks... – Ele olhou para a professora. – Ela é uma Auror Paul. Foi ela quem nos levou para ver a Bellatrix, lembra?

Paul pensou um pouco.

-Ah, claro! – Sorriu. – Você era mais educada naquela época!

-Atah! – Falou ela irritada. – Onde aprendeu aquelas palavras?

-Marru – mada?

-Sim!

-Eu não sei... – Falou John inocentemente. – Saiu sem querer...

-Sei o seu sem querer... – Assim olhou novamente para Paul, passando as mãos sobre os cabelos de Paul disse. – Você se parece tanto com a sua mãe até o jeito desengonçado de rir.

-Minha... Mãe? – Perguntou meio tremulo.

-Sim... – Sorriu. – Sua mãe não era Kathellen Black?

-Era! – Falou. – Porque?

-Eu conheci a sua mãe muito bem... – Falou a professora. – Você ri igualzinho á ela... E essa postura de perfeitinho? Igual á seu pai...

-Aan, professora... – Murmurou John, enquanto Paul se enchia de orgulho por ter ouvido da mãe dele.

-Pois não?

-A Senhorita se chama Manuela François? – A professora o olhou sem saber o que responder.

-O que?

-Manuela... Manuela François?

-Não! (...) – Por um segundo ela ficou imóvel. – Garoto, você sabe coisas que até eu mesma havia esquecido...

-Como assim?

-Escute... – Falou. – Eu usei esse nome apenas uma vez. – Ela tentou disfarçar o assunto. – Aah, já sabe quem são seus pais verdadeiros?

-Pai não! – Falou. – Mais mãe eu sei muito bem...

-Ótimo quem seria? – John respirou fundo.

-Você se chama mesmo Manuela Lueffe?

-Claro! – Confirmou.

-Então você deve ser irmã de Júlia Lueffe... Você tinha uma irmã chamada Júlia Lueffe?

Os olhos da Professora e Auror, Manuela Lueffe se arregalaram. Por um instante resolveu manter-se em silencio. Quando de repente veio á tona dizendo.

-Eu não tinha nenhuma irmã com esse nome.

-Como assim?

-Nenhuma... Eu tinha uma... – Ela olhou para o alto. – Mais ela morreu; á muitos anos...

-Morreu?

-Sim! Ela morreu assim que ela se casou!

-Que... Casou-se? – Ela parecia estar em completo desentendimento.

-Por que está perguntando de Júlia Lueffe?

-Por que ela é a minha mãe! – Manuela riu.

-Impossível garoto! Júlia tinha apenas um filho. Seu nome era...

-Severo Tiago não era?

-O que? – Ela desacreditou no que ele falou. – Quem lhe disse uma coisa dessas?

-Minha mãe... Júlia Lueffe quem eu disse!

-É melhor você acordar para a vida... Júlia morreu! E só deixou apenas um filho. Claro deixou outro... Mais o nome dele era...

-Johnny, não era esse? Johnny? – Perguntou John.

-Sim! – Confirmou.

-Eu me chamo Johnny! E estou bem aqui na sua frente.

-Se você realmente fosse o filho de Júlia Lueffe, você teria caído na Corvinal... Ou puxado pela família astuta de seu pai, que eu não quero dizer quem é, você seria da Sonserina!

-Mas, o pai de Paul é da Sonserina, e ele é da Corvinal! – Afirmou John.

-Mas Kathellen era da Corvinal. Junto comigo! – Falou ela pegando seu material e se preparando para voltar ao castelo dizendo. – Isso é muito estranho para um garoto como você saber tantas coisas assim... Como sabe?

-Apenas sabendo... – Falou John.

-Você sabe demais...

-É SEI SIM! ALGUM PROBLEMA?

-PROBLEMAS SÃO O QUE... – Ela abaixou o tom da voz, e murmurou apenas para ela mesma ouvir. – “me faz passar, Black...” – Ela olhou para John dizendo. – O que está escondendo? Diga-me!

-É que querem matar o Paul!

-EU?

-O PAUL? QUEM?

-Bom... Eu ouvi umas pessoas dizendo, que era melhor mandar uma carta para você! E não matarem o garoto.

-Que pessoas disseram isto?

-Aan... – Ele ficou vermelho. – A Senhorita Karkaroff, a Senhora Zafre e o Professor Snape.

Manuela torceu o nariz e pegando a sua varinha disse.

-PEGUEI!

Dizendo isso saiu, Paul olhou John e em seguida perguntou.

-Por que ela pegou quem?

-O que?

-Digo, por que será que ela te tratou tão mal?

-Eu não sei... – Falou John. – Mais pelo jeito que ela falava, parecia que me conhecia á muito tempo.

-Ela te conhece á quatro anos!

-Não nesse tipo... Tipo, como se ela me conhecesse... De verdade... Tipo como se eu estivesse convivendo com ela...

-Precisamos mesmo saber da sua mãe.

Os dias se passaram muito mais corridos de sempre. John estava tão preocupado com o que a Auror iria fazer se pegasse o paradeiro e o que havia acontecido, seu coração todas as vezes que pensava nisso ia á boca. Já se passava do dia 21 de fevereiro, e faltavam apenas dois dias para a 2ª tarefa.  


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de me avisar o que acham hein?
Beijos da
Autora
~♥~



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