Ele deu mais um suspiro. Estava á flor da pele, nervoso até onde não tinha razão. Seu coração batucava insanamente. O motivo talvez não foi por que a Rose foi a jovem mais bela da escola, ou coisa sim... E sim pelo motivo que estava nervoso, ele não era de dizer os seus sentimentos por ai, e agora saia assim para ir á Bailes de Inverno com a filha de Igor Karkaroff, obviamente pensou se ele fizesse algum mal á ela, Karkaroff o fizesse pagar com a vida...

Quanta besteira pensou em menos de trinta segundos. Mais ao bater as sete vezes na porta da Sala Comunal o acalmou por alguns segundos.

Assim que John saiu da Sala Comunal da Lufa-Lufa, encontrou-se no final do corredor com a belíssima Rose Karkaroff. Ele deu um sorriso tímido e descontraído, onde pegou na mão de Rose e fazendo uma reverencia a beijou na mão.

Sua roupa estava maravilhosa era um belo vestido da cor roxa cinzento com duas alças finas e a costa á mostra. Ela estava tão linda. Os seus cabelos estavam escuros, e enrolados e muito fofos. Ela esta mais bonita do que quando se encontraram pela primeira vez. E até mesmo John não conseguiu achar um elogio descente para lhe dar. Assim ele engoliu seco e tentando conter o nervoso disse.

-Você... Está deveras... – Gaguejou. – Aan... Bonita... – Falou John todo tímido e envergonhado.

-Obrigado John! – Falou dando um sorriso encantador. – Você também está muito bonito...

-E eu lá sou bonito?

-Com toda certeza! – Ela sorriu. – Vamos logo para o Salão! – Falou Rose puxando John. Era uma sensação muito da engraçada, pois ele era puxado pela garota mais bonita da escola.

Aparentemente ele estava nervoso, pois só ficou enrolando e nem estava preparado para ir á um Baile ainda, nem estava pronto o suficiente para fazer tal coisa.

John estava passando quando viu um monte de alunos da Sonserina da qual, viu Malfoy realmente com a aluna nova, e Pansy estava lá, toda desconfortável, sem graça. Pois pelo que aparentava ela queria ir com Draco, isso é se ele não fosse com a admirável, Maryle Myrot.

Maryle assim que o viu, correu em sua direção dizendo.

-Oi John...

John voltou á ficar vermelho de novo. Maryle o deixava tão tímido e sem palavras, assim quando estava com Rose. Estaria aí duas vezes mais envergonhado e tímido.

-Oi... – Cochichou John sem jeito. Maryle lhe inclinou para dar um abraço quando exclamou.

-Eu ajudei a Djane á fazer esse seu traje!

John voltou á ficar vermelho. Rose soltou um sorriso de deboche onde se afastou um pouco do garoto. Observando que realmente a outra garota queria dizer algo importante.

-Obrigado... – Falou John dando um sorriso preocupado, parecia que não via mais Rose no seu lado direito.

-Aah, eu sabia que ela não havia de ter dado os pontos certos... – Maryle não era nem tão alta quanto parecia. Além do mais, John havia crescido um pouco, tanto que Maryle ficou na ponta dos pés para retirar com os dentes um fio solto de seu traje que se encontrava perto do pescoço;

-Aan? Para aí Mar... Mar...

-Um instante John, fique quieto aí, por favor... – Falou Maryle tentando desesperadamente retirar o fio com os dentes.

Por um instante nunca, a boca de John havia ficado tão próxima á de uma menina como daquele jeito, tremendo e tudo mais John já estava se vendo caindo para trás com tudo e se arrebentando no chão, onde com certeza seria outro alvo de piadas.

-Maryle... – Falou Draco a puxando pelo braço.

-Como ousa chegar tão perto desse sangue-ruim?

-Peno menos mais educado que você... – Falou a garota sendo puxada por Draco, dando tchau com o olhar á John.

As portas de carvalho da entrada se abriram e todos se viraram para olhar os alunos da Durmstrang entrarem com o Professor Karkaroff, acompanhado de sua esposa e bem á frente John com a bela Rose. Á frente de toda a delegação da Durmstrang estava Krum.

A entrada do castelo fora transformada em uma espécie de gruta cheia de luzes encantadas, onde centenas de fadinhas vivas encontravam-se sentadas nas roseiras e tinham sido conjuradas ali e esvoaçavam sobre as estátuas que pareciam representar Papai Noel e suas renas.

Enquanto a Professora McGonagall chamava os campeões John e Rose acompanhavam os pais da garota aonde iam em direção ao Salão Principal.

As paredes do Salão estavam cobertas de gelo prateado e cintilante, com centenas de guirlandas de visco e azevinho cruzando o teto escuro salpicado de estrelas. John até deu um suspiro.

-Nossa, está realmente é maravilhoso! – Falou John sorridente.

-Sim, com certeza! Acho isso magnífico! – Exclamou Rose. – Chegando lá, ao se sentarem, John viu os campeões entrando em cortejo de dois em dois.            

Karkaroff por sua vez observava muito bem a companheira de Krum, com todo o cuidado. Melissa o cutucou dizendo.

-Ele não é mais uma criança querido...

-Eu sei... Mas, vejo nele a imagem da minha filha... – Igor olhou para Rose que deu um sorriso.

-Não sou igual á ele papai... Pelos céus! – Rose olhou por um instante a mesa em que estava e pediu. – Mamãe, eu e John podemos ir para outra mesa?

-Mais é claro que não! – Falou Igor nervoso.

-Pode sim filha, você pode... – Disse Melissa colocando a mão sobre a boca de Karkaroff.

Assim que se sentaram agora com peno menos dois conhecidos de Rose, assim a entrada dos campeões foi anunciada e assim os cinco campeões entraram no Salão cada qual trazendo o seu par.

-Fleur Delacour e Roger Davies.
-Vitor Krum e Hermione Granger.
-Cedrico Diggory e Cho Chang.
-Draco Malfoy e Maryle Myrot.
-Harry Potter e Parvati Patil.

Eles tiveram o jantar, cheio de comidas suculentas e gostosas. O banquete de natal estava maravilhoso e parece que fez um ou dois alunos da Lufa-Lufa passarem mal de tanto comer.

Quando a comida fora consumida, Dumbledore se levantou e pediu para os estudantes fazerem o mesmo. Então com um aceno de sua varinha, as mesas se encostaram ás paredes deixando o salão vazio, depois conjurou uma plataforma ao longo da parede direita. Sobre ela foram colocados uma bateria, alguns violões, um alaúde, um violoncelo e algumas gaitas de foles.

As Esquisitonas subiram, então, no palco sob os aplausos dos alunos. Eles apanharam os seus instrumentos, logo em seguida as lanternas de todas as mesas haviam se apagado e os outros campeões e seus pares estavam todos de pé.

Os pares agora sim dançavam graciosamente. Menos Harry que parecia muito nervoso, Draco conduzia Maryle e ela apenas o acompanhava. Rose também tentava conduzir John, porém ele queria a conduzir, então os passos encontravam em uma desarmonia total.

Harry não dançava tão bem quanto parecia. Paul e Pansy dançavam tão, mais tão rápido que ao invés de Pansy pedir para ele prestar atenção nos passos, queria que ele parasse para ela descansar. Até àquela hora, John não viu Terence e nem a sua par, já começava á se preocupar. John por sua vez, mal sabia o que fazia.

-Espere John... – Falou Rose parando de dançar com ele. – Coloque essa mão aqui... E essa aqui... – Falava Rose colocando as mãos de John uma na sua cintura e a outra segurando em sua mão. Ela sorriu. – Agora sim!

John tentava a acompanhar, aos poucos ela quem foi o acompanhando e logo em seguida dançavam graciosamente.  Quando a música terminou. John e Rose ainda dançaram mais duas músicas no qual se sentiram realmente animados.

-Aah, adorei! – Falou Rose abraçando John. Muito bem! Adorei!

-Quer se sentar? – Perguntou John. Rose deu um sorriso e assim acompanhou John até onde eles se sentaram. – Você, está linda!

-Você também está muito bonito!

-Ah, claro...

Ele olhava para o salão movimentado, ou mais ou menos, cheio de pares que pareciam ao entanto estarem apaixonados, quando viu uma Veela contornando o Salão, e seguindo para o salão de entrada. Com um olhar rápido ao virar-se para trás, John exclamou impressionado.

-Ísis!

Ísis estava com pressa.

-Com licença Rose, eu preciso ir encontrar uma pessoa...

-Tudo bem... Diverti-me bastante, pode ir se divertir também! – Falou a garota educadamente.

John contornou a pista de dança e seguiu para o saguão de entrada, onde Ísis ou alguém parecida com ela ia.

As portas estavam abertas de par em par e as fadinhas luminosas no roseiral piscavam e cintilavam quando o garoto desceu os degraus da entrada e se viu cercado de plantas que formavam caminhos serpeantes e de grandes estátuas de pedra. Aqui e ali as pessoas estavam sentadas em bancos entalhados. O garoto tomou um dos caminhos que passava pelo roseiral por onde parecia ter visto a bruxa Zafre. Mas tinham dado apenas alguns passos quando ouviu uma voz desagradável e conhecida. Muito conhecida.

- Você está atrasada!

-Aah, pelo amor não é Severo? Você bem que poderia me avisar ontem... – Falou Ísis irritada.

-Está confirmado do que vai acontecer no final do ano letivo não vai?

-Não foi bem no ano letivo que me avisaram...

-E quando te avisaram? – Perguntou Severo com a expressão mal-humorada.

-Um mês antes do começo do quinto ano! – Falou Ísis.

-E fará?

-Eu não quero... Mais devo! – Falou Ísis.

O que Ísis estaria escondendo? Perguntava-se John escondido, onde podia-se ouvir tudo que os dois ambos falavam.