O Segredo de John. O Herdeiro dos Black escrita por Lady Lupin Valdez


Capítulo 33
A sorte de John


Notas iniciais do capítulo

Desculpem os meus atrasos, mais fica cada vez mais dificil postar, quando eu vou para o médico.
Então espero que gostem.
E sim, por favor, deixem reviews...
Sendo assim Enjoy,
~♥~



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-Por que você é tão Marrumada? Por que será? Aah, eu me confundo... Confundi-te com a sua irmã! Sua estranha!

-Estranha? Por quê?

-Estranha... Você tem um mundo perfeito! Perfeitamente estranho!

-Sim! Eu sou estranha! Estranha, e você é como eu... Estranho!

-Eu sou da Grifinória... Não da Corvinal!

-Grifinória? Não seria da Sonserina? Lufa-Lufa?

-Não! Sou Grifinória!

-Mas...

-Shiu... Silêncio sua estranha!

John deu um pulo ao acordar de seu sonho estranho com duas pessoas das qual não podia ver o rosto. Seria muito ruim? Nossa, que susto!
Finalmente, era manhã de natal. John acordou como se estivesse tendo um sonho muito estranho. Assim que se levantou da cama, viu sobre a cama, seu traje do Baile, com um lindo bilhete cor de rosa escrito.

Espero que tenha ficado á seu gosto, sendo assim, até o Baile...
Feliz Natal.
                        ass. Djane.”

Ele passou a mão no rosto cansado e ofegou. Não queria mesmo ir ao Baile, nem pensou nisso realmente. Ele se levantou ás pressas, não viu ninguém deitado nas camas, e viu que os presentes dos demais colegas de seu quarto, já estavam abertos e os embrulhos estavam espalhados por todo o quarto. Ele não se preocupou muito com os presentes, já que não recebia muita coisa mesmo.

Afinal de contas, Ísis tinha muito á dar aos seus filhos, Melody e Terence. Ele e Paul ficavam com poucas coisas... Ele desviou o olhar para baixo de sua cama e viu muito mais do que muitos presentes. De diversas pessoas. Era bem visível cada um dos pacotes que John tomou na sua mão.

Havia de Ísis, e de Joseph, sempre eles davam os mesmos, ou seja, um pelos dois... Havia também de Melissa Karkaroff, achou por alguns instantes que aquela mulher havia desaparecido, havia também de Aline, Steve, Tiago, Ugo, Igor Nills.

John mal pode acreditar em todos os presentes que havia ganhado.

Ísis lhe dera um Bisbilhoscópio, devia ser deveras importante ter um daquele. Joseph lhe dera um Lembrol, ah, como se John se esquecesse de alguma coisa. Agora quando chegou á família Karkaroff, por Melissa Karkaroff viu diversos sacos de doces, justamente dos que ele mais gostava Sapos de Chocolate e pequenas Tortas de Morango e creme. Suas favoritas, como ela adivinhou?
Os Nills, o encheram de roupas, suéter, calças, blusas, jaquetas... Tudo o que John precisa para não mais usar as roupas antigas de Paul. Não que ele não gostasse, mais sim, porque as roupas de Paul, ás vezes estavam muito gastas e algumas com manchas de batom que não saiam de modo, maneira nenhuma.

John saiu feliz, de seu quarto, e para sua surpresa, não encontrou ninguém na sala comunal, ah, devia ter dormido demais. Sim, era uma possibilidade. Deveras, assim pensou, era quase onze da manhã. Ele se esticou e com suas roupas de inverno novinhas, foi encontrar os amigos no Salão Principal.

Assim que saiu da sala comunal, levou um susto tremendo. Havia acabado de se lembrar de que não tinha nenhum par, absolutamente nenhum par para ir ao Baile de inverno!

-JOHN... – Berrou Paul em algum lado que John não o viu. – AI MENINO, VOCÊ TEM QUE VER O QUE EU ENCONTREI LÁ NO NAVIO DA DURMSTRANG...

-O que? – Perguntou John curioso, logo em seguida sendo tomado pela segunda curiosidade. – Você entrou no navio da Durmstrang? Como fez isso?

Logo em seguida viu vários garotos correndo em direção ao Salão Principal.

-O que é que tá acontecendo? – Perguntou John, vendo que Paul estava olhando para sua roupa.

-Muito legal quem te deu?

-Os Nills! – Falou sorridente.

-Parabéns! – Falou Paul, completando. – Feliz natal!

-Pra você também! – Falou. – Mas, não me falou nada do que está acontecendo...

-Ah, obviamente, não sabe que a pequena Rose Anne Lestrange está no saguão junto á sua mãe e seu pai, Igor Karkaroff. – Falou Paul com o rosto farto de calma, e ao mesmo tempo ansioso.

John abriu os olhos todo emocionado, deu um sorriso largo e delicado.

-Melissa Lestrange está aí?

-Hurum... Se... – Antes de Paul continuar á dizer qualquer coisa, John largou na frente gritando e correndo disparando-se na frente dos demais alunos.

Correu tanto, que quando chegou ao jardim e viu, Melissa, não pensou duas vezes e deu um abraço nela dizendo.

-Feliz Natal senhora Karkaroff...

-John? – Melissa se virou assustada, e o observou dando um abraço. – Nossa, John, como está grande! Enorme!

-Muito obrigado! – Sorriu John a apertando.

-Como está grande! – Falou ela arrumando a gola de seu suéter. – Pode estar grande, mais ainda sim, está lindo, assim como quando eu te vi, pequenininho... – Ela sorriu. – Não está sem um pouco feio... E então sabe algo de... – Antes de Melissa continuar á dizer o que com certeza magoaria os sentimentos de John, mudou de assunto automaticamente. – Tem par?

-Aan?

-Par para o Baile dessa noite...  Deve ter arrumado um par...

-Não... – Falou meio tristonho.

-Como assim não? – Perguntou Melissa se agachando até onde os olhos de John iam. – Você deve ter recebido...

-Não, eu não tive coragem de pedir para ninguém... E falaram para mim que iam achar alguém, mais não acharam.

-Bom... – Melissa olhou em volta. – Você quer ir com a Rose?

-Rose?- Perguntou John encabulado.

-Sim, minha filha... – Sorriu ela docemente. – Ela veio aqui, por que queria desejar “Feliz Natal” para o pai. Então, ela não tem par, e para ela não ficar no meu pé... – Ela sorriu. – Você quer?

-Aan... Pode ser.

-Então chegue nela e peça! – Pediu Melissa.

A garota se encontrava á sua frente. Conversando com Igor Karkaroff, John engoliu seco, ainda tremulo e nervoso. Chegou perto da garota e encostou-se a seu ombro disse.

-Sim? – Ela se virou para John, que deu um sorriso dizendo.

-Com licença; - John se agachou formalmente dizendo. – Aan, Feliz Natal... e... Aan, v.vo...vo-cê quer ir ao Ba-bai-ile d. de... H.h-o-hoje...

-Aceito! – Falou a jovem sorrindo.

-Aah! Que bom! – Falou John vermelho. – Eu fiquei...

-Até a noite garoto! – Falou Rose se retirando de perto de John.

Ele se virou para Melissa, que deu um sorriso alegre mostrando os dedinhos positivamente.

John se sentiu tão alegre quanto pode imaginar.

-Nossa, eu estou impressionado! – Falou Paul. – Eu não acredito que...

-O que? – Perguntou John curioso.

-Ué, você arrumou quem fizesse o seu traje á rigor...

-Mais eu não quis e nem pedi! – John franziu a testa. – Foi você quem deixou. – Paul mesmo assim continuou falando.

-E ainda vai com a garota mais linda que já se viram...

-Paul, se eu não conhecesse... – Disse erguendo uma sobrancelha e cruzando os braços. – Diria que está com ciúmes.

-Sim! E daí que eu estou com ciúmes?

-Eu não queria te deixar com ciúmes... – Falou John meio que sem assunto. – Eu não queria realmente te deixar assim, desse jeito.

-Você merece! – Falou Paul tentando melhorar o humor. – A gente ainda tem que ver o Terence...

-Oh, claro!

E assim foram em encontrar Terence. Depois disso ainda tiveram o almoço de natal, e logo ás sete horas, John estava se arrumando para ir ao Baile. Todo contente e feliz ou mais ou menos.

O ar estranho, tudo esquisito, aquele ar todo ansioso, e cheio de expectativas, tudo o que os alunos Lufa-Lufa mais queriam que mais gostavam. Por isso eram considerados tão simpáticos.   

John se olhou no espelho, viu aquele traje, muito mais moderno que os demais. Não havia tantos babados quanto os outros tinham. Eram realmente considerados vestidos do que qualquer outra coisa. Era negro e ele estava se achando todo importante.

-Como é John? – Perguntou um de seus companheiros de quarto, Rupert. – Vai sozinho mesmo?

-Não! – Falou confiante. – Eu vou com Rose Karkaroff!

Os seus companheiros de quarto o admiraram, principalmente Jake, que deu um pulo  indignado.

-A ROSE KARKAROFF?

-Sim! – Falou educadamente. – Melissa Karkaroff que me pediu para

-E porque o seu traje é mais moderno? – Perguntou Eike.

-As garotas da Beauxbatons fizeram para mim! – Falou John arrumando a gravata, e dando o toque final que era arrumando os cabelos para parecerem mais brilhosos, disse.

-Lá vou eu enfim...


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews,
e até o próximo capitulo..
Beijos da Autora.



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