–Não sabia... – Falou Juliet. – Sendo assim, adeus... – Falou em seguida saindo da sala.

–Frei Gorducho... – Falou John encarando o fantasma. – Porque não me disse que conheceu a minha mãe? Ou que sabia alguma coisa dela? E porque deu á ela um pergaminho, ou um mapa...

–É um mapa...

John o encarou furioso.

–Que seja... – Falou John. – E porque está dando para ela?

–É porque aquilo é muito perigoso para... – Frei Gorducho se quietou e em seguida parecia observar as horas, quando de repente anunciou. – E por que você não está em aula garoto?

John engoliu seco e se tardou á se apressar para ir á aula de poções. Quando de repente, foi surpreendido por Heloisa apressada que dizia.

–Eih... – Falava assustada e apressada. – John... Onde esteve? Você tem que ir para o Salão...

–Qual?

–O Salão da Professora Pomona Sprout! – John a olhou indiferente. – Venha estamos atrasados... – Falou Heloisa pegando pelo pulso de John e o levando para Salão.

Chegando lá, viu todos os alunos sentados em circulo, dividindo os meninos das meninas. John se sentou no lado dos meninos, e já os viu cochichando sobre alguma coisa. Com certeza era sobre aquela porcaria que o Profeta Diário, havia publicado deixando ele com vergonha...

Era quinta-feira, quando o quarto ano inteiro da Lufa-Lufa estava prestando atenção na aula da professora Sprout, John entrou na sala, quase no meio da aula.

–Espero que tenha uma boa explicação Zafre... – Falou a professora.

–Bom... – John olhou para Heloisa. – Eu estava conversando com Dumbledore... Desculpe professora... Perdoe-me mesmo...

–Tudo... Agora sem mais comentários, eu queria continuar...

–Eih, professora... – Chamou Ana.

–O que aconteceu? – Perguntou Sprout. John olhou desconfiado.

–Aan... – Antes de Ana dizer, engoliu seco. John sabia que ela ia falar dele, e que não seria nada legal. Ele encarava Ana, que gaguejou dizendo. – Nada, pode continuar...

–Bem... – Dizia a professora representante da Lufa-Lufa, numa sala reservada para os alunos daquela casa mesmo. – Tem um aviso para dar á todos vocês... Assim como os professores representados por suas casas estão dizendo o mesmo... O Baile de Inverno está próximo, é uma tradição do Torneio Tribruxo e uma oportunidade para convivermos socialmente com os nossos hóspedes estrangeiros... – Ela pausou um pouco. – Devemos ser melhores que Paul Zafre.

–Paul? – Perguntou-se Jake.

–Sim! Paul é realmente um ótimo representante de Hogwarts, ele sabe mesmo como fazer as coisas e receber os convidados muito bem. Mas, voltando ao Baile...

John engoliu seco. Baile? Isso significava que ele precisava de um par. Séria terrível ele e um par, e ainda mais... Talvez... Por um instante os olhos de John brilharam. Talvez a garota que havia escrito a carta, poderia ser a sua parceira...

–O traje será a rigor... E o Baile será no Baile Principal, vai começar ás Oito Horas e vai terminar á meia-noite, no dia de natal, então... O Baile de inverno naturalmente é uma oportunidade para vocês se soltarem...

–OBIVIAMENTE! – Berrou um dos alunos.

–Mais, isso não significa que iremos baixar os padrões de comportamento. Espero isso mais dos alunos das outras Casas, menos desta aqui... Ficaria muito triste e aborrecida se algum aluno da Lufa-Lufa envergonhar a escola. A Casa da Lufa-Lufa é respeitada, e assim como o nosso Campeão, não podemos nos fazer de... Como diria Minerva... BBBB

–O que significa isso Professora? – Perguntou Ana.

–Significa: Babuínos Bobocas Babuíziano em Bando! – O riso correu solto na sala. – Continuando, nossa casa é respeitada por mais ou menos mil anos, e se por uma única noite, isso foi sujado, e aterrorizadamente nos levar á receber alguns insultos, serei obrigada á lhes darem detenção e tirar alguns pontos... Bom... – Falou ela. – Por isso qualquer zoação com o senhor Zafre, ou qualquer um durante esse Baile me deixaria muito triste. Mas... Senhor Zafre. – Todos olharam para John, que se corava quando cada rosto da sala se virava para ele. – Venha dançar com uma aluna e assim com ele mostrar os passos do Baile... Alguém se submete?

Seus olhares correram rapidamente para Abott, porém em seguida os olhos das garotas o negando.

–Ok, eu danço com você...

Alguns risos abafados soaram na sala. John deu uma risada franca e sem graça, estava ele ali, dançando com a professora Sprout. Depois de alguns minutos, ela pediu para ele se sentar e continuou explicando.

–Bom, só de aviso aos meninos, eles só podem escolher uma garota e assim convida - lá ao Baile. O Baile será aberto somente para os alunos do Quarto ano em diante. Mas podem convidar um aluno mais novo se quiserem. Então não quero ver sessões tristes como vi outro dia como o jovem Zafre...

Todos acenaram positivamente.

A sineta tocou e ouviram-se os costumeiros e nostálgicos ruídos das cadeiras sendo arrastadas e eles saindo aos poucos.

–Não se esqueçam de assinar o nome antes de sair da sala sim?

Assim que John saiu da sala, pensou em quem poderia convidar. Havia tantas garotas, tantas meninas bonitas e outras nem tanto. Mesmo assim, ele pensou um pouco mais. Foi aí que ele pensou em chamar a garota que escreveu a carta. Mais quem foi a garota que havia escrito a bendita carta?

Assim os dias haviam corrido devagar, e John nunca negou tantas ofertas que Paul tinha lhe feito na vida como havia feito naqueles últimos dias. Era sempre assim Paul apresentava a garota, perguntava se ele tinha chance como ela e pedia para John a convidar... Mais John não queria de jeito nenhum ficar com elas. Eram muitas, mais não a que ele queria.

Já se passava do dia Seis de Dezembro, e John ainda não tinha achado alguém para se convidar. Ele queria porque queria ir com a garota da carta. Mais quem seria a tal garota da carta?

Nas extremidades desses dias que se passaram John, encontrou com outra pessoa á qual talvez não quisesse convidar.
Maryle Myrot, a garota que vira na Copa Mundial de Quadribol e quem queria costurar a sua roupa estava lá, encostada á parede se lamentando de alguma coisa... Sim, pensou John. “Aquela ali, já deve ter um par.”

Mais quem raios, John poderia convidar?

Os dias se passaram, sem John convidar ninguém. Caía muita neve sobre o castelo, e também sobre os seus terrenos. Sabendo que só tinha uma semana para convidar algum, resolvera que convidaria a primeira que visse. Ah, como as coisas estavam difíceis.

–E aí John? – Falou Paul, todo contente e feliz. – E como vai o garotão?

– Não me tire à paciência hein Paul... – Falou John. – Olha...

–Sim! – Exclamou. – Eu tenho uma par! – Ele sorriu cruzando os braços, e dizendo. – Nem sabe quem eu convidei...

–Quem? – Perguntou sem surpresa.

–Pansy Parkinson!

–O que? – Perguntou John confuso. – Ela não ia com o Draco Malfoy?

–Peraí... – Paul deu uma gargalhada, colocando a mão no ombro de John. – Vai dizer que você não ficou sabendo...

–Do que?

–Malfoy trocou a Parkinson pela nova aluna... A Myrot... Eles estão namorando...

–Na- mo;ran-do?

–Sim! Obviamente... – Paul o olhou discretamente. – Espero que não esteja com ciúmes...

–Não estou com ciúmes de você! – Retrucou. Paul deu um sorriso e em seguida pulou dizendo.

–ESTÁ SIM! Não Vai conseguir uma parceira... Além do mais, eu acho que... – Paul ficou em silencio e arregalou os olhos. – Você encomendou o seu traje á rigor para a mamãe?

–Aan?

–Eu não acredito! – Exclamou Paul. – Eu preciso ver o que posso fazer e te ajudar... Não tem traje, nem par... – Ele olhou para John. – Tem certeza que você quer ir ao Baile?

John o encarou dizendo.

–Ás vezes você é muito chato sabia?

Uma das alunas da Beauxbatons saiu correndo de trás de uma das pilastras do castelo, e correu em direção á Paul dizendo.

–Eu posso fazer a targe dere? Deixa Paul... – Pediu a garota que o sacudia de um lado para o outro. – DEIXA?

–Claro Djane... – Sorriu. – Eu deixo você fazer o traje do John, só se você pegar esse menino pra medir agora, porque, senão não vai dar tempo... – Falou ele que viu a garota voando em cima de John.

–Venha Jon, eu var fazer uma targe parra você... Verrâ, vou tirrar as suas medirdas...

–Ok... – Falou John arregalando os olhos.

Paul torceu o nariz, parecendo meio triste e confuso, mais depois deu um sorriso vendo o quanto que alguém queria ser bondoso para John...
Djane correu até uma sala, onde as alunas da Beauxbatons faziam e customizavam os seus vestidos, quando de repente um grito soou na sala dizendo.

–EU TORRCI ERE! – Berrou Djane o jogou em encontro das meninas, que deram suspiros apaixonados.

–AAAAH!

–Aan... ♥ Orá John... Que fofo... ♥

–Oi... – Falou John sem jeito.

–Como vai? – Perguntou uma das alunas que chegou em John já apertando as suas bochechas, enquanto outra passava a mão sobre os seus cachinhos, e Djane já tentava medir ele.

–Eu, vou bem... – Falou meio inseguro.

–Quietinho John... – Falou Djane. – Deixa eu ver o seu pescoço...

–O que estar fazenda Djane?

–Eu var fazer uma trage parra John...

–Ah, deixa eu ajudarr?

–Eu também querro!

–E o que eu posso fazer? – Perguntou outra aluna da Beauxbatons.

–Aan... – John abriu a boca, e todas as garotas se viraram para ele. – Seria melhor, se vocês me ajudam-se á achar uma parceira para o Baile...

Uma aluna que estava no final da sala, deu um pulo dizendo.

–EU ARRUMAR UMA PARRA VOCÊ!

John abriu os olhos e disse.

–Pode ser... Agradeceria muito... – Falou sem jeito. – Aan... Seu nome é?

–Me chame de Desirée! – Falou a garota dando um sorriso brilhante, na qual John ficou sem jeito. - Eu sou a mais novinha daqui, vou ver o que poder fazerra!

-Pode ser... - John deu um sorriso encorajado. - Obrigado!

Djane terminava assim de medir a cintura de John dizendo.

–Assim que eu terminar de fazer a sua targe eu avisarr á você ouvirr John?

–Aan? – Ele a encarou. – Claro!

John assim saiu da sala, todo feliz, finalmente tinha acontecido alguma coisa boa na sua vida, pelo menos no seu ano letivo ou sua vida inteira... O que ele não estava muito confiante, era sobre o Baile, será que realmente seria deveras divertido?