John foi orgulhoso para o Salão Comunal da Lufa-Lufa, que estava em festa. Assim como nas demais casas. Tanto com os alunos da Grifinória, da Sonserina, Beauxbatons e Durmstrang.  Assim que John viu a movimentação, Cedrico deu um berro gritando.

-OLHA A MINHA SORTE ALI! – E apontou para John que deu um sorriso carinhoso á Cedrico.

-É ISSO AÍ CEDRICO, AGORA SÓ FALTAM MAIS DUAS PROVAS PARA VOCÊ VENCER TODO MUNDO!

-Mais eu só vou vencer se John estiver lá! – Falou Cedrico feliz.

-O que tem no Ovo Cedrico? – Perguntou Heloisa.

-Eu ainda não sei... Não o abri ainda...

-Então abre aí campeão! – Pediu Jake. – Abre de uma vez por todas. Vamos lá ver qual é a sua pista! – Exclamou.

-Tudo bem... – Falou Cedrico, descendo dos ombros dos colegas, e tomando o Ovo de Ouro na mão. Ao abrir o Ovo de Ouro, como se fosse um alto e terrível agudo; foi horrível, enquanto todos estavam tapando as orelhas. Quando Cedrico finalmente conseguiu fechar; todos soltaram um grito de alivio.

-Uau! – Exclamou John. – Super legal!

- Super legal? – Perguntou Ana que entrara no Salão da Lufa-Lufa naquele momento. – É uma aberração, junto á você...

John deu um sorriso e em seguida disse.

-E o que foi que eu disse?

-EBA BABADO! – Exclamou Jake dando um pulo.

-Eu não preciso falar nada na frente de vocês... – Falou John. – Eu não posso é ficar falando da minha em frente de vocês...

-Muito bem John... – Falou Cedrico impressionado com o que John acabara de dizer. – Hey John, falando nisso...

John olhou para Cedrico que parecia segurar uma foto nas mãos, onde é que ele havia pegado? Tipo, em que momento ele pegou a foto para mostrar á John?

-Sim? – Perguntou John.

-Tome, essa foto é sua! – Falou Cedrico entregando a carta para o garoto.

-De quem é?

Na carta havia seis pessoas. Quatro meninas e dois meninos, de mais ou menos a mesma idade de John. A Primeira menina era alta, da pele morena, usava óculos e um pequeno coque ao cabelo solto. Essa parecia a mais inteligente.
A segunda era quase do tamanho da primeira, de pele parda, de cabelos soltos e negros, parecia a mais feliz de todas.
A terceira era um pouco menor, era meio mestiça clara, com os cabelos castanhos claros e bagunçados. Parecia visivelmente a mais burra de todas.
A quarta era do tamanho da terceira, era meio clara, e tinha os cabelos longos e negros. Parecia mais ou menos.
O primeiro menino tinha os cabelos meio claros e parecia abrir uma carta e logo em seguida mostrava para o garoto de seu lado, que tinha os cabelos negros. Os seis pareciam rir e planejar alguma coisa, mais ao mesmo tempo posava para a foto. John olhou para Cedrico e em seguida perguntou.

-Quem é?

-Meu pai me deu essa foto! – Falou. – Ele disse que foi ele quem tirou. Quando você falou, que era filho de Julia Lueffe, para o Paul, ele correu pra me contar!

-Paul fofoqueiro! – Sussurrou.

-Aí, eu perguntei ao meu pai se ele conheceu... – John o observou junto aos demais alunos da Lufa-Lufa, que estavam muito interessados no que Cedrico dizia. – Julia, Lueffe. Por coincidência, ele conheceu, foram do mesmo ano. E esses aqui... – Cedrico apontou para os garotos. – São... Sirius Black... Sim, o terror do mundo bruxo, aquele que você sonhou quando estava em Hogwarts... – John acenou positivamente. – E este aqui, é o nosso antigo professor de Defesa Contra Arte das Trevas, Remo Lupin!

-E essas?

-Meu pai não lembra o nome de todas elas... – Falou Cedrico se sentando em um puffe acompanhado de John que se sentava em outra almofada. – Mais disse que essa era Kathellen Black... A irmã da Veela mais bonita de sua época, e a esposa de Régulos Black! – John deu um suspiro fundo.

-A mãe de Paul!

Os alunos da Lufa-Lufa esticavam o pescoço para tentar ver a foto, mais do jeito que Cedrico mostrava apenas John era capaz de ver.

- Sim! – Afirmou Cedrico. – E esta aqui era uma de suas madrinhas... Mas o meu pai disse que ela se uniu ao... – Cedrico o encarou. – Você-Sabe-Quem!

-E esta? – Perguntou apontando para a outra garota.

-Eu não lembro. Mais era... – Cedrico passou a mãos nos cabelos. – Manu! Manuele, ou Manuela... Alguma coisa, Lueffe. Era uma grande bruxa.

-E o que aconteceu com ela?

-Ninguém sabe... – Falou. – Dizem que ela foi morta por ele... Ela era uma grande Auror. Mais segundo o meu pai, sua mãe...

-O que?

-Sua mãe era realmente uma pessoa nervosa.

-Nervosa? – Perguntou John curioso. – Como assim nervosa?

-Bom, ela era meio que louca... – Todos que estavam em volta de Cedrico e John, deram risada. Cedrico os encarou dizendo. – Ela era a mulher mais correta que ele já viu.

-Mais correta? – Zombou Ana. – Sim, com certeza, ela era a mais correta, até abandonou o próprio filho!

-Ana... – Dizia Cedrico. – Fica na sua. Ninguém te chamou. – Ana se encolheu no seu canto, enquanto Cedrico falava. – Bom, o que o meu pai disse foi que mais ou menos no sétimos ano, em que ela conheceu o seu pai, ele foi um dos bruxos que a ajudou...

-Ajudou?

-Bom, é o que ele sabe... Dizem que ela jogou um Estupefaça no Você-Sabe-Quem! – John se espantou. – E ainda por cima implicou com a mulher que a supostamente a matou, Bellatrix Lestrange! Dizem até que ela saiu atirando “Maldições Imperdoáveis” nos colegas dela, na Primeira Guerra Bruxa, apenas para proteger outras pessoas mais importantes.

-Nossa... – Falou John impressionado, afinal de contas pensou apenas que ela era linda e nada mais. Mais pelo o que estava ouvindo, ela era mais do que isso.

-Sua mãe era realmente uma aluna de Hogwarts muito forte. – Falou Cedrico sorrindo e lhe entregando a foto. – É sua! – John a olhou. – Por isso não dê á ninguém!

John a pegou sorrindo e logo correu para o seu quarto. Observou mais um pouco a sua mãe menina, e logo em seguida pode guardar em baixo do seu travesseiro, junto á sua carta sem endereçamento.

Sua noite esta indo de boa á melhor. Ao se levantar, pegou o “Profeta Diário.” E até que se surpreendeu, nem sempre saíra gente conhecida, que ele realmente conhecia na primeira página... Mais talvez dessa vez sim.

“Cedrigo Diggori, o primeiro campeão do torneio tribruxo, estaria em um caso amoroso com o pequeno caçula da Família Zafre?”

John se tremeu.

-COMIGO? – Berrou enquanto lia as próximas linhas á seguir.

“Pelo que se sabe Joni Zafre e Cedrigo Diggori tem um caso á qual partiram á discutir ontem, de onde trocaram fotos ás escondidas. Sobre os seus relacionamentos passados. Como pode ser? Um aluno alto e exemplar, á fim de um menor e nada exemplar?”

“Eles além de trocarem carinhos, um protege o outro e assim ficam firmes á cada dia mais.”

John quase amassou o jornal. Por sorte parecia que não havia ninguém no salão Comunal da Lufa-Lufa.

“Será uma decepção amorosa para Cho Chang?”

John se manteve na sua posição com os fixos para o Profeta Diário, quem era o inútil que ousou escrever uma coisa dessas? Já não bastava Ana em seu pé, tinha um boato desses correndo pela escola?

John ficou lá, sem se mexer, e logo em seguida perdeu a noção da aula. Ele voltou ao seu quarto onde ficou lá por alguns minutos, a aula estava correndo e ele estava lá a perdendo, mais ele ficou com tanto medo de alguém zombar de sua cara.

Depois de ter ficado algum tempo lá, sem nada para fazer, apenas tentando recuperar o seu medo, ouviu alguns passos, e barulhos durante o horário de aula, e não era ele.

-Você é da Lufa-Lufa?

-Eu não sou daqui não! – John se retirou para fora de seu quarto, quando viu, a tal Veela de cabelo esquisito, que os possuía negros... Deveria ser Juliet; Paul a apresentou.

John então ficou observando, vendo como aquela menina era meio que desordenada das ideias... Ele até esqueceu-se do que leu.  

–Aih... É... Eu sou da Beauxbatons...

John sorriu á inocência que tal Veela via em invadir uma simples Sala Comunal.

–Ah... Você é a Campeã do Torneio Tribruxo? – Perguntou ele simpaticamente.

–Não... – Disse Juliet desapontada, porém revendo a frase e voltando a conversa deu tchau bem simples com as mãos e ia saindo quando o Frei a chamou dizendo;

–O que esta fazendo, por aqui? – Perguntou o Frei Gorducho a observando enquanto ela se afastava aos poucos dele;

–Me perdi... Na verdade eu fugi! – Disse calmamente

–Fugiu? – Disse ele assustado

–Sim! – Disse sorrindo sem medo da verdade

–Por quê?

–Snape... Acho que é assim que o chamam... Ele me dá arrepios... – Falou Juliet. – Hogwarts é muito grande... Acho que estou andando em círculos... – Quando Frei Gorducho a olhou sorrindo disse á ela querendo á agradar.

–Espero que esteja com sua Varinha, pequena Feiticeira... – Juliet não entendeu mais pegou a Varinha que estava em seu bolso e a colocou na mão, toda desconfiada e meio com medo do que um fantasma poderia lhe oferecer. – Existem feitiços para fantasmas? Ou não? Existem... – Pensou um pouco mais nenhum lhe veio á cabeça quando atravessando á parede, o Frei apareceu lhe indicando um quadro com uma foto de uma bela e audaciosa mulher, perfeita e tudo mais, quando ele disse – Tire o quadro do lugar antes que algum aluno da Lufa-Lufa te pegue no flagra.

E John estava lá, a vendo agir no flagra.

–EI EU ESTAVA DE EFEITO DESILUSÓRIO!

–Mais isso não á deixa invisível querida! – Juliet ficou de boca aberta e olhar diretamente para o quadro, que não era tão grande quando parecia de perto, com os dois braços abertos pode pegar o Quadro o colocar no chão e assim viu que tinha uma porta entre o quadro à parede, Juliet desconfiou ainda mais; - Não se preocupe não é nada que de mais... Você é a pessoa certa para isso;

Juliet ergueu o braço e forçou a abertura da portinha realmente minúscula; quando a forçou o suficiente, conseguiu abrir - lá e pegar um pedaço de pergaminho velho e um pergaminho menor em forma de uma carta de baralho, nele estava escrito;

“Esconderijo das Damas de Copas,
Frei Gorducho, é o Guardião Legal.
Isso pertence á nós!
E só uma pessoa que não pode
ser daqui... Pode-te!
Fixas da Corvinal,
Amigas da Lufa-Lufa
Apaixonadas da Grifinória e
Inimigas da Sonserina.
Um Beijo de Copas♥”

–Pra que eu quero isso? Pra que eu preciso de um Pergaminho velho (...) – Juliet chegou o nariz mais perto quando disse – QUE FEDE?!

–Esse não é um pergaminho qualquer... Posso dizer que é praticamente uma chave para Hogwarts... – Ele sorriu

–Uma chave?

–Sim! – Ele disse – Havia duas, mais dois garotos á roubaram que seja... Continua sendo chave...

–Não entendi... – Juliet olhou secamente para o Pergaminho e até pensou em por fogo, quando Frei Gorducho lhe disse.

– Presta atenção... – Juliet o ouviu bem atentamente. – Existiam algumas meninas que esconderam esse pergaminho, dizendo que a próxima geração aproveitaria; mais eu devia dar á uma pessoa de caráter e coragem... Elas eram da Casa da Corvinal e eu era um grande amigo delas... Que seja, você... Que neste caso você tem caráter, coragem e não é daqui... Bom, só dou pra você, por que é Muito Perigoso... E você pode cuidar, sendo que nem é de Hogwarts... Agite a varinha e diga; “Eu Juro que o que eu vou fazer será apenas para as minhas próprias ambições.” – Juliet duvidou um pouco da palavra dele, e em seguida disse;

–Mais alguma coisa?

–Depois que usar tem que dizer... Umas poucas... Mais eu não lembro...

–Aah Obrigado mesmo assim... – Disse Juliet dando um tchau para o Frei Gorducho quando esse mesmo a chamou;

–Eih, E não vai por o quadro no lugar?

Ela colocou o quadro no lugar.

–Acho melhor você não contar á ninguém! – Insistiu o Frei – Pois isso é realmente muito perigoso.

–Muito?

–Sim, tanto quanto quem me entregou! – Ele disse

–Ok, então adeus... Desculpe o transtorno...

–Que transtorno? Há anos quero me livrar desse pergaminho e não encontro ninguém á sua altura...

–Puxa... Valeu!

-E Isso não pertenceu ninguém mais, ninguém menos que... Julia Lueffe, Manuela Lueffe, Ashley Corletto e Kathellen Aflen.

Ao soar o nome de “Julia Lueffe”, John deu um pulo, e apareceu ao nada, assim como o fantasma.

-Você conheceu a Julia e não me falou Frei Gorducho? – Perguntou John apontando para o frei enquanto a menina dava três passos para trás.

-ARGH! OUTRO FANTASMA...

-Não... – Sorriu John. – Sou apenas, um aluno da Lufa-Lufa intrigado com o meu nascimento.