Branca De Neve Eu Te Amo escrita por Gi


Capítulo 2
Branca de Neve eu te amo - parte II




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A manhã que se transcorreu era gélida e de muita chuva na vila Azaléia. Nina se levantara cansada naquele dia, compromissada a ajudar suas irmãs a prepararem almoço que o senhor, seu pai havia lhes pedido na pretensão de trazer convidados especiais à mesa naquele dia. Estava ciente de que ajuda das duas, receberia assim que as chuvas parassem de cair sobre a vila.

 - Acham que Deus está a chorar, minhas irmãs? – perguntou Nina, inocente.

 - Se é Deus quem chora só pode estar deveras zangado, Valentina. – Disse a Madrasta, entrando de supetão no quarto. - Tente ser uma boa filha para o senhor, seu pai e não o perturbe com bobagens mancebas e talvez assim haja alguma alegria por depois dos céus. – a reportou. - Teremos hoje uma surpresa para você, minha filha. – Falou, com um aspecto carinhosamente falso – Trates de ficar elegante e bela como uma dama deve ser e deixes o almoço por conta de minhas filhas.

 As garotas retrucaram, mas bastou o olhar zangado da mãe para que saíssem do quarto às pressas e descessem para a cozinha.

 Nina, assim como mandara sua madrasta, havia se preparado elegantemente para o que quer que estivesse por vir. Trajada com seu melhor vestido, cor de girassol e os cabelos curtos e negros bem escovados desceu as escadas de sua casa para cumprimentar os convidados que já se postavam a mesa.

 - NINA, mina filha! – Exclamou seu pai ao vê-la no cume da escada. – Desça até aqui e venha dar as boas-vindas a nossos convidados.

 A garota fez uma reverência aos convivas, que se levantaram. – Sou Valentina. Sejam bem vindos, damas e cavalheiros.

 - Porque não te sentas ao lado de Havier, minha Nina? – Falou seu pai, enquanto o rapaz de aspecto jovial puxava a cadeira ao seu lado.

 - És tua filha é realmente belíssima, Sr. Vinhedo. Vejo que não ludibriaste quando me falaste sobre ela. – Comentou Sr. Albini.

 Nina fora apresentada a Sra. Albini e a todos seus três filhos enquanto transcorria o almoço animado. Conversas sobre política outros assuntos que ela não compreendia passaram pela mesa. Até o rapaz que se sentava a seu lado comentava sobre tais temas, quando não a estava cortejando de alguma forma.

 - Gostaria de chamar a atenção de todos os presentes, se me permitem. – Declarou a madrasta. – Porque não fazes o pregão que estamos aqui para fazer, meu bem? – se referiu ao Pai.

 - Sim, sim, minha querida. – Falou o pai, se levantando. – Não a mais do que a hora de fazê-lo. – Falou enquanto todos se levantavam. – Reunimo-nos sobre esta mesa hoje, para anunciar a nova relação entre estas duas maravilhosas e legendárias casas que por muito passaram e nessas terras a muito habitam, com suas mulheres e filhos. Não há nada mais plausível do que uma união e é isso que proclamamos agora. – discursava pomposo. – Hoje, Havier Albini VI, lhe concedo a mão de minha filha, Valentina e em companhia minha benção. Que tu cuides de meu fruto a partir do casamento, da mesma maneira que havia de cuidá-la, com carinho e amor.

 O salão explodiu em congratulações enquanto Havier segurava sua mão com a dele. Nina nada fez além de abismar-se.        


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