Por Trás De Uma Magia 2 escrita por anne_potter23


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, é todo o estudo pro vestibular, cursinho... Estou morrendo! Boa leitura, gente.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/217656/chapter/8

Assim que minha aparência não estava mais tão lamentável, fui a meu quarto, passando reto pelo salão comunal, onde vi que Tiago, Ella, Luke e Gerald estavam. Nem me dei ao trabalho de olhar para a cara de algum deles.

Logo que entrei no vazio quarto, comecei a chorar de novo. Porém foi uma questão de segundos até que a porta fosse aberta com cuidado. Por Tiago.

- Os outros nem te viram passando pelo salão comunal. – comentou. E nem precisou completar com “Mas eu vi.”. – fiquei preocupado. – ele me abraçou e secou algumas lágrimas.

- Al terminou comigo. – nem ao mesmo hesitei em dizer.

- Me deixa adivinhar: foi pelo mesmo motivo da briga? – acariciava meus cabelos de um jeito extremamente calmante.

Eu assenti.

- Relaxa, Se. – comentou, beijando o topo de minha cabeça. – essas coisas não acontecem por acaso. Eu não posso dizer que tudo vai voltar a ser como antes. Mas confia em mim: vai ficar tudo bem.

Ele tinha esse dom. De acalmar as pessoas. De dizer as palavras certas. Eu me lembro do quanto ele não me consolou ano passado.

- Obrigada. – chorei mais um pouco, em silêncio, mas depois passou, e Thi foi embora.

Essas coisas não acontecem por acaso. Estava certo. Nada acontece por mera coincidência. Nem quando Al acordou um pouco mais cedo aquele dia e brigou comigo, nem quando eu disse a frase errada no momento errado. Nem quando terminamos.

Mas então passei a ficar com medo. Como as coisas ficariam entre mim e Alvo? Porque ele continuaria andando com os mesmos amigos. E ia me ignorar. Seria horrível. Mas tinha ainda mais medo de como eu iria me virar sem ele. Sem a felicidade que ele me trazia.

- Se? – Ella entrou no quarto já preocupada. – O que houve, está tudo bem?

- Não. – falei, com a voz rouca e o nariz entupido. – Al terminou comigo.

Ella ficou boquiaberta por um tempo, sem saber o que fazer. Mas então percebeu que tinha que me abraçar. Mesmo assim ela estava muito chocada. Como se eu e Al tivéssemos sido feitos um para o outro, e nada pudesse impedir com que ficássemos juntos. Foi o que eu pensava, pelo menos.

Passei o dia inteiro mal, como se estivesse doente. A dor de cabeça aumentava mais a cada segundo. Mas o pior mesmo, era fingir que estava tudo bem.

- O que houve, Serena? – só então me toquei que estava falando com Draco, e que a aula de DCAT tinha acabado de acabar.

- Oi? – perguntei confusa, a cabeça latejando.

- Eu perguntei o que aconteceu. Sem ofensas, mas você parece péssima.

- Eu me sinto péssima. – segurei mais lágrimas. Eu tinha que ser forte. – Al terminou comigo ontem.

- Sinto muito. – disse, chocado. – porque não vem aqui depois da aula? Para conversarmos mais. – assenti sem querer e fui embora.

O dia foi longo. Entre os mais longos que já passei em Hogwarts. Isso sem falar que foi péssimo. Alvo não foi a nenhuma das aulas. Me disseram que ele estava na enfermaria. Doente, eles disseram.

Cada minuto pareciam séculos. Minha cabeça doía. Era como se eu não tivesse coração. Na hora de almoçar, mal consegui engolir a comida. Acho que também deveria ir à enfermaria. Eu estava doente. Doente de amor.

Me lembro que quando Draco e eu “terminamos”, não foi assim. Com Tiago também não. Mas eu amava Alvo mais que amei eles dois juntos. Doía pensar nisso, mas não conseguia nem mesmo controlar meus pensamentos.

Mas quando o dia acabou, lembrei que tinha que ir falar com Draco. Nem que fosse para dizer um oi, falar que estava mal e ir embora.

- Oi, Se. – disse ele. – não quer sentar?

- Claro. – notei que, sobre a mesa, havia uma garrafa de firewhisky cheia. E um copo com uma dose. Draco começou a tomar, até que decidiu virar o copo. – não me lembro de você bebendo.

- Porque eu era feliz quando estava com você. Por isso eu não precisava beber. – disse ele, e encheu mais um copo. – quer?

- Não acha meio irresponsável da sua parte me oferecer álcool? – perguntei, levantando as sobrancelhas. Ele deu de ombros. Pensei que seria bom, ao menos para me alegrar um pouco e me livrar da sensação de morte. – quero.

Ele pegou mais um copo, e colocou uma dose da bebida dentro dele. Eu já havia bebido um pouco algumas vezes, em festas. Mas sempre fui responsável demais para ficar bêbada.

Logo que virei o copo, Draco encheu-o novamente. Virou o seu também, e encheu-o.

- Sabe, não é engraçado?  - perguntou ele, já não falando com um tom de voz normal. – estamos bebendo no verão. – e ele riu. Eu ri também, porque me sentia melhor, e porque ele já estava bêbado. Bebemos cada um mais uma dose.

- Sabe, é por isso que eu não bebo. – comentei, e notei que minha voz também estava alterada, mas foda-se. – as pessoas ficam ridículas quando bebem. – nós dois rimos.

- É verdade. – e rimos por mais um tempão. Mais um shot cada. Então ficamos em silêncio, até que eu levantei, peguei a primeira coisa que vi na minha frente e taquei no chão.

- Eu odeio Alvo Severo Potter! – gritei. – odeio! Odeio! Odeio!

- Eu também! – Draco gritou, e tacou seu copo no chão. Ao notar que não tinha mais copos, passou a beber direto da garrafa. Outra vez ficamos em silêncio, por um período de tempo maior. – está calor. – Disse Draco depois de não sei quanto tempo. Tirou sua camisa. Devido a algum tipo de lógica louca de bêbada, eu assenti e fiz o mesmo. Bebi mais um pouco de firewhisky, também direto da garrafa.

Olhei para o tanquinho de Draco, e nem pensei duas vezes antes de acariciar cada centímetro do seu corpo que não estava coberto por roupas.

- Serena, você é muito gostosa! – ele gritou. Bebeu mais um pouco de firewhisky, mais achei melhor deixar a bebida de lado. Afinal, não só já havíamos quase passado dos limites, como tínhamos coisas melhores a fazer.

Beijei-o pela primeira vez em muito tempo. O problema é que não consigo lembrar o gosto de sua boca, porque o gosto de álcool era muito mais forte. O beijo já estava além de ousado quando ele desceu sua boca para meu pescoço.

Então, logo após de gemer baixinho, não pude mais me controlar: tirei minha saia e sua calça. Lembrei-me, não sei como, com minha cabeça tão alterada pelo álcool, de meu desejo de alguns dias antes de tirar toda sua roupa e vê-lo mais uma vez com a cueca branca Box.

Mission acomplished. Tiramos o resto de nossa roupa, e por muito tempo não fizemos nada além de nos beijar, mas quando o mais que ereto pênis dele cansou disso, aquele micro-sofá/namoradeira de sua sala fez história.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

REVIEWSSSS! mimimi ;c



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Por Trás De Uma Magia 2" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.