Diário Mortal I - O Segredo De Bonnie escrita por Nilson Nobre
Notas iniciais do capítulo
Olá pessoal! Estão bem? Espero que sim!
Bom, hoje trago para vocês o último capítulo antes do Epílogo que será postado em breve! Então, o primeiro volume da trilogia está chegando ao fim e eu gostaria de agradecer a todos os leitores que me acompanharam até aqui! Muito obrigado! Sem vocês eu não teria continuado a escrever, tenham certeza disso!
Bom, a continuação intitulada "O Último suspiro humano" está sendo escrita e será postada em breve. Mais informações olhem o meu perfil e se tiverem dúvidas deixem por review, pode ser?!
Neste capítulo de hoje trago uma introdução dos novos suspenses que serão trabalhados na continuação, portanto não percam e não esqueçam de mandar um review. Ah! Antes que eu esqueça, lembrem da sombra que tocou Elena no banheiro antes da festa! Boa leitura!
Ainda deitada, Elena podia ver as gotas de chuva batendo na janela de seu quarto.
Ela passara a noite em claro, chorando. Tentando de alguma forma entender como tudo aquilo havia ocorrido. Sua vida, que já era bagunçada, agora estava de ponta cabeça. Ela não sabia o que fazer. Não tinha idéia de como sua vida seria dali em diante.
A noite passada havia sido extremamente difícil. Elena perdera as contas de quantas vezes pediu a Deus que a ajudasse, que mostrasse a ela qual caminho deveria seguir. Ela queria ao menos entender porque tudo aquilo havia acontecido e foi observando as gotas rasas de chuva que batiam em sua janela que ela obteve a resposta. A vida não é fácil, Elena, pensou ela, a vida é um jogo perigoso cheio de altos e baixos, e por mais que você tente fugir da realidade, as coisas são assim e sempre serão. A vida é um jogo para jogadores fortes. Os fracos, serão deixados para trás, serão descartados, eliminados e cabe apenas a você decidir se é uma jogadora fraca ou forte. Pessoas mudam, até aquelas que você mais ama. Coisas ruins sempre vão acontecer, porém você é a dona do seu destino. Você é quem vai decidir seguir em frente, ou sofrer pelo resto da vida por algo que não vai mudar...
Ela fechou os olhos e respirou fundo. As lágrimas brotaram de seus olhos instantaneamente e ela as secou com as pontas dos dedos.
Obrigado, disse ela por fim, com a voz baixa e extremamente aveludada.
Levantando – se bruscamente e esquecendo os problemas Elena foi se arrumar.
O funeral de Tyler Lockwood esperava por ela.
• • •
A chuva havia cessado e o sol começava a dar o seu espetáculo timidamente.
De frente para o espelho, enquanto terminava de se arrumar, Elena se perguntava: “Quantas pessoas ainda irei perder? Quantas?”
Ao ver a foto da tia Jenna e dos pais no canto superior direito do espelho ela não pôde conter as lágrimas. Enquanto colocava os brincos, Elena elevou o rosto ao teto, respirou fundo e decidiu ser forte. “Chega de chorar”, ela pensou, “Caroline precisa de você.”
Com as duas mãos ela fez um rabo de cavalo baixo no cabelo e logo em seguida desceu para a sala.
Elena vestia um vestido preto que ia dos ombros até os joelhos sem mangas e sem decote. Ela usava uma sapatilha preta que parecia sufocar os pés de tão apertada.
Ao chegar na cozinha ela foi surpreendida por um telefonema.
Tirando o celular do bolso, ela o atendeu:
- Alô?!
- Olha Elena, aqui é a Xerife Forbes. Bem, a Caroline está muito, muito mal e eu acredito que ir hoje para o funeral não vai ajudar, muito pelo contrário, vai deixá – la ainda mais abalada, portanto eu decidi que iremos para a Califórnia ficar na casa dos meus pais enquanto a poeira baixa, tudo bem?! Não se preocupe, eu já falei com a diretora da escola e ela entendeu perfeitamente a situação, é claro que eu não disse a ela que o Tyler foi assassinado, disse apenas que ocorreu um acidente... em linhas gerais, nós vamos partir para a Califórnia daqui a pouco... você e a Caroline se falam por telefone mais tarde, O.K.?
Elena respirou fundo.
- Tudo bem, senhora Forbes. Diga a ela que ela pode contar comigo para tudo e que eu a amo muito.
A xerife Forbes pareceu sorrir.
- Ela sabe disso, Elena. Mas pode deixar que eu aviso. Até mais.
Elena desligou o telefone logo em seguida.
Aquela altura ela já havia perdido a fome. Tudo seria tão difícil dali para frente que ela sentia uma angústia só em pensar. Ela havia perdido a melhor amiga. Ela havia sido traída da pior forma possível pela melhor amiga.
Elena se dirigiu a saída da casa e ao abrir a porta, ela se deparou com os irmãos Salvatore. Ambos encantadoramente elegantes vestindo um terno preto.
- Vamos?! – disse ela rapidamente com um tom de tristeza na voz, sem olhá – los nos olhos, passando pela varanda e descendo as escadas que dariam para o jardim.
Os irmãos se entreolharam assustados e preocupados, porém simplesmente a seguiram.
Eles andavam pelas iluminadas e frias ruas de Mystic Falls calados. Elena pensava na vida, pensava em tudo que ela havia vivido nos últimos meses e fazia o possível para conter as lágrimas que escorriam de seus olhos por seu rosto. Stefan e Damon tentavam de alguma forma achar uma maneira de ajudá – la, mas não havia nada a ser feito. Eles sabiam que chorar era a melhor maneira de afogar a dor e que todo aquele sofrimento passaria com o passar dos dias, afinal, nenhuma dor dura para sempre.
Assim que chegaram ao cemitério, Elena pôde perceber de cara vários rostos conhecidos. Como o de Matt, que chorava discretamente apoiado no tronco de uma frondosa árvore, onde as folhas farfalhavam na medida que o vento batia nelas.
Elena, Stefan e Damon se aproximaram da cova. A senhora Lockwood chorava e gritava desesperadamente agarrada ao caixão. Elena pôde sentir a dor nos gritos dela e aquilo a fez chorar de forma mais intensa. Stefan a abraçou. Ela afogou o rosto no peito dele por um instante e ao levantá - lo e olhar por sobre o ombro de Stefan ela não pôde acreditar no que estava vendo.
Era Bonnie, vestida de preto e com um ramalhete de rosas vermelhas feito sangue nas mãos. Ao perceber que Elena a olhava, Bonnie sorriu maliciosamente.
- Como ela pôde ter a capacidade de vir até aqui?- gritou Elena irritada ao se soltar de Stefan.
Elena deu alguns passos para a esquerda. Damon e Stefan se viraram para trás. Porém, para a surpresa de Elena, Bonnie havia sumido e em seu lugar havia apenas o ramalhete de rosas vermelhas que ela estava segurando.
Elena respirou fundo na tentativa de conter a raiva, sem ter a mínimia idéia de que aquela não era Bonnie.
• • •
O táxi andava pelas ruas de Mystic Falls sem um destino certo.
- Você conseguiu vê – la? – perguntou a mulher de voz felina, que vestia uma calça preta justa e usava um casaco de cor marfim, e que estava dentro do táxi, falando ao celular.
A pessoa do outro lado da linha pareceu sorrir.
- Eu consegui tocá – la enquanto ela tomava banho. A semelhança entre você e ela é incrível.
Dessa vez quem sorriu foi a mulher.
- Ela é uma versão mosca – morta e sem graça de mim.
A mulher fez uma pausa enquanto ria.
- Depois acertamos os detalhes. – disse ela por fim – Já estou chegando ao meu destino. Preciso desligar.
A pessoa do outro lado da linha riu e ela desligou.
Mexendo o cabelo levemente caracolado de forma sensual, ela disse ao táxista para parar.
Ele parou o táxi e ela desceu do carro, exalando força e confiança.
- A vadia voltou, Mystic Falls. – disse ela ao colocar os óculos escuros nos olhos e fitar o horizonte. Logo em seguida ela saiu andando pela rua em que estava.
Era Katherine e aquela era a rua da casa da Elena.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gente, tem quatro pessoas que marcaram a minha história como favorita e não comentam! Um aviso pra elas: O que custa mandar um review?! Ah e a vocês que fazem sempre a minha felicidade comentando não deixem de comentar nessa reta final, ok?! Um grande abraço.