Dandelion escrita por MissMe


Capítulo 26
O registro


Notas iniciais do capítulo

Oi! Acabei de entrar em semana de provas... Então o capítulo ficou cum pouco curto... Ok, muito curto, mas foi o máximo que eu consegui puxar de criatividade nessa semana! Ah, já estou preparando um capítulo com os novos personagens! Leiam e aproveitem, beijos!



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-Tchau, até a volta! Liguem quando chegarem! - Annie gritou enquanto o trem partia e sua forma ficava cada vez menor ao longo do nosso avanço.

Nossa cabine no era até excessivamente grande. Nela havia uma cama de casal, uma cômoda, uma mesinha e o banheiro. Adaptamos o "super-berço" e o pusemos no meio da cama. Eu já estava descalça e deitada acariciando o rosto de minha filha e observando aquela expressão extasiada dela que me fazia chorar de rir. Agora eu só queria que ela dormisse e que a viagem passasse rapidamente para ela.

Peeta pediu um carrinho com comida para nós dois e eu amamento Dandelion por uns dez minutos antes de finalmente deliciar-me com a carne de peru selvagem e arroz à grega em minha cama.

-Como ela está? - Peeta pergunta se referindo à Dandelion adormecida em meus braços.

-Sonolenta. - respondo. Ele ri e acaricia seus cabelos.

-Vamos deixá-la no berço. Passa ela aqui.

Eu a entrego cuidadosamente nas mãos de Peeta e ele a deita no berço armado ao lado dele. Depois ele se volta para mim e me dá um beijo doce e carinhoso.

-O que faremos o dia todo? - pergunto deitando a cabeça em seu peitoral amplo.

-A viagem de trem dura umas dez horas, então chegaremos lá de manhã. Vamos registrar a Dandelion em cartório, comprar algumas coisas para a casa e depois nós voltamos.

-Então vamos dormir! - digo já me deitando e me cobrindo. -Boa noite Peeta.

-Boa noite meu amor. - ele beija meu rosto e me abraça. Nós dormimos tranquilamente até Dandelion começar a chorar. Levanto-me imediatamente e vou ao encontro da minha filha ainda no berço.

Amamento, troco sua fralda e ainda a nino mas ela não para de chorar.

-Ela não parou de chorar ainda? - Peeta perguntou atordoado em nossa cama.

-Não. Já amamentei, troquei a fralda mas ela não para de chorar! Não sei o que fazer!

-Me dá ela aqui. - ele pede e eu a ponho em seus braços. Ele fica ninando-a até que o choro diminui e ela acaba adormecendo em seu peito novamente. Sorrio com a visão.

-Como conseguiu?

-Não sei, só queria que ela se acalmasse. Eu a coloco no berço de novo?

-Não, não. Ela também fica melhor aí...

-Ainda tem espaço pra você. - ele abre um braço e eu deito com a cabeça apoiada nele. Peeta beija o topo da minha cabeça e sussurra um 'boa noite'. Eu durmo inebriada com a imagem da minha nova família tão reunida e felizmente acordo na mesma situação: deitada nos braços de Peeta enquanto Dandelion está esparramada em seu peito dormindo angelicamente.

De repente, um aviso surge na televisão:

"Passageiros do trem 2548, vagão B, quarto 6: o desembarque na estação central da Alla Urbana começará em uma hora. Tenham um bom dia."

Rapidamente acordei Peeta e o fiz olhar para a televisão com cuidado para Dandelion não acordar novamente. Ele pediu para que eu pegasse uma roupa para Dandelion se trocar e assim eu fiz.

Com as malas arrumadas, Dandelion devidamente vestida e nós dois apresentáveis, desembarcamos do trem e nos dirigimos para o centro da Alla Urbana.

Se pudéssemos fazer uma comparação mais realista, imagine que a Alla Vitoriana só possui prédios com no máximo quatro andares. Na Alla Urbana os prédios possuíam 20! Era tudo tão grandioso porém mais simples... Era como a Capital povoada com pessoas do Distrito 12.

O motorista de taxi que nos conduzia estacionou em frente a uma construção bem clara onde eu suponho ser um cartório, já que haviam filas enormes de casais carregando bebês como nós, e disse que voltava para nos levar até o hotel.

Realmente, nós esperamos muito tempo mesmo! Finalmente fomos chamados. Nos sentamos na mesa onde haviam duas cadeiras de um lado e do outro havia um atendente sentado.

-Boa tarde! Como posso ajudá-los? - o atendente pergunta sorridente.

-Queremos registrar a nossa filha com a certidão de nascimento... - Peeta começa a informá-lo mas logo é interrompido.

-Espera um pouco... Vocês são Katniss e Peeta! Os amantes desafortunados do Distrito 12! - ele diz um pouco alto demais.

-Se incomodaria de falar mais baixo? - pergunto insatisfeita.

-Desculpe mais eu não consigo acreditar que vocês estão aqui no meu trabalho! Nessa ilha! E com uma filha!

-Sim, er... Queríamos registrá-la em cartório e tirar a certidão rapidamente, por gentileza.

-Claro, me desculpe. Eu sou Levin e esta menininha adorável é?

-Dandelion.

Levin começou a pedir informações sobre Dandelion e sobre seu nascimento. Em mais ou menos uma hora ele nós entregou uma folha impressa com uma tinta grossa, carimbou, assinou e etiquetou alguns documentos extras para depois uní-los em uma pasta transparente.

-Obrigada por virem, foi uma honra atendê-los! - Levin despediu-se de nós e logo pusemo-nos no taxi para um hotel longe dali.

Algo no bolso de Peeta começou a vibrar. Esqueci desse detalhe, nós ganhamos telefones celulares para estarmos constantemente comunicáveis. Eu não uso muito o meu, não sei como manuseá-lo, mas Peeta usa muito o dele.

-Peeta Mellark, com quem eu falo? - ele diz em sua voz mais séria. - Ahn... Sim, ela está aqui. Só um segundo! - ele tampa o microfone do celular com a mão e vira-se pra mim. -É a Devor! Ela está desesperada, é melhor você atender.

Por quê Devor estaria ligando pra mim? Será que aconteceu alguma coisa na minha casa? Com a minha mãe? Com Annie? Com Felix? Com Madge?

-Alô? Devor? - digo pondo o telefone no ouvido.

-Katniss! - posso ver que ela está prestes a chorar. -Vocês não podem voltar para a Alla Vitoriana!

-Devor, o que está acontecendo?

-Frevis e Rodoni, os homens que tentaram te sequestrar, lembra? Então, eles fugiram da penitenciária da Alla e vieram até a nossa casa! - ela diz entre soluços. Sinto um arrepio subir pela minha coluna apenas de lembrar-me do medo que senti naqueles poucos minutos quando estes dois homens abordaram a mim e Peeta há nove meses atrás.

-Vocês estão bem? Alguém se machucou? - me desespero. Peeta volta-se pra mim com os olhos arregalados e seu rosto em formato de "ponto de interrogação".

-Eles nos fizeram de reféns... Eles tem armas de verdade Katniss! Eles nos prenderam na sala, nós seis, e levaram... - ela começa a chorar descontroladamente.

-Quem? Levaram quem?! Devor, você está me assustando!

-Eu... Eu vou passar para a Johanna.

O telefone ficou mudo por um tempo, cujo qual eu contei o que estava acontecendo para Peeta.

-O que houve? - ele pergunta.

-Lembra dos homens que tentaram nos sequestrar quando nós chegamos na ilha?

-Lembro.

-Eles voltaram e invadiram a casa das meninas. Até onde eu entendi, eles as fizeram de reféns e levaram alguém.

O telefone volta a soltar a voz nervosa e agressiva de Johanna. Ponho no viva-voz para que nós dois escutemos.

-Katniss, você está me ouvindo? - ela pergunta impaciente.

-Johanna, o que está acontecendo? Me diga a verdade completa!

-Foi o que a sua amiga melodramática disse! Os dois amigos do Gale fugiram da penitenciária e vieram direto para a nossa casa! Eles queriam saber onde você estava e nos ameaçaram com armas. Depois de um tempo ligando para um número falso, os dois ficaram impacientes e...

-E o que Johanna?

-Katniss, eles levaram a Madge. Não sabemos para aonde, mas sabemos que eles não terão pena dela para arrancar qualquer informação que seja. Eu sugiro que vocês fujam dessa Alla e se escondam o mais rápido possível.

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Notas finais do capítulo

É isso, não me matem! As férias estão chegando e eu terei muito tempo livre para postar! Eba! Mas, a minha previsão é de que a fic acabe agora em Agsto... Me desculpem! Novidades: acabei me convertendo ao directionerismo (fanatismo por One Direction) e culpem a minha amiga Marina!
Estou com planos para duas novas fanfictions! Uma de Peetniss e outra original (acho que eu já disse isso né? Ignorem a autora com amnésia!)
Comentem por favor! Isso me faz tão bem! Mesmo eu não tendo NOÇÃO NENHUMA do que responder, comentem! Beijos queridos, até o rpóximo capítulo!