Dandelion escrita por MissMe


Capítulo 25
A pequena


Notas iniciais do capítulo

Oi! Demorei muito pra postar não é? Por favor, não me matem! Eu estou escrevendo duas histórias agora e ainda tenho que estudar e ensaiar... Problemas meus. Leiam logo, conto o resto lá em baixo! Beijos!



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A noite de ontem foi cansativa. Pessoas e mais pessoas lotando o meu quarto, Dandelion chorando e incentivando Felix a começar a chorar do outro lado da casa... Enfim, não tive tempo nem de descansar do parto direito! Mas Peeta, como um bom papai coruja, fez questão de levantar-se e amparar Dandelion em quase todas as vezes

Quando finalmente consigo pregar os olhos eu sinto os raios de sol entrando pela janela e iluminando excessivamente os olhos de Dandelion, de modo que eu puxo um tecido do "super-berço" que cobre a parte aberta fazendo sombra no rosto da bebê. Ah, decidi chamá-la com o apelido Delion.

Estava desacostumada com a falta da barriga, de modo que novamente dormi com a barriga para cima. Eu também tenho que voltar com o trabalho na padaria... Ser caixa (e algumas vezes confeiteira, mesmo não levando o menor jeito para o ofício) não é o emprego dos sonhos se ninguém. Mas entre ser caixa e ser dona-de-casa, com certeza ser caixa ganha. E no final, ainda acabo passando mais tempo com o amor da minha vida! Enquanto Peeta está cozinhando, eu estou a vinte passos de distância ou ao seu lado colorindo os cupcakes com glacê branco.

Obviamente eu estava de licença maternidade, já que meu "patrão" era o pai da criança. Falando nele, o mesmo está me abraçando e apoiando seu rosto em um dos meus braços para conseguir observar a menina deitada no berço à minha frente.

-Eu ainda não acredito que ela está aqui. - Peeta diz se referindo à Delion. -Só para comprovar: estamos prestes a casar e temos uma filha chamada Dandelion. Verdadeiro ou falso?

-Verdadeiro. - respondo simplesmente. Viro-me para ele e ponho meus lábios nos seus demoradamente. -Ainda temos que resolver as questões do casamento!

-Podemos falar disso depois?

-Claro! Agora vamos dar atenção à nossa filhinha linda! - levanto-me em um salto e vou até a bebê que já acordara há tempos e agora contorcia os braços em busca de algo para segurar. Tão linda...

-Ela já está ficando parecida com você. - ele sussurra em meu ouvido enquanto me abraça por trás.

-Mas ela nem tem um dia de vida Peeta! Você está realmente perturbado!

Ele apenas ri e suspira enquanto beija meu rosto milhares e milhares de vezes.

-Obrigado Katniss.

-Pelo que? - pergunto apenas para ouvir a sua voz com a resposta.

-Pela família que você me deu. Sabe, eu nunca imaginei que aquela garotinha que eu seguia para todos os lados um dia seria a mãe dos meus filhos... Foi uma mudança completamente drástica! Eu só tenho a te agradecer Katniss, eu não seria nada sem você! - ele discursou. Podia sentir as lágrimas de alegria enchendo meus olhos. "Malditos hormônios de grávida! Ou melhor, de ex-grávida!" - penso.

-Peeta, você me fará chorar!

-São os hormônios, lembra? A Dr. Micher disse que os hormônios demoram um tempo para suavizar... Pode chorar, eu olho para o outro lado! - ele diz se virando. Eu rio e me viro para ele.

-Ha ha! Pode voltar, Sr. Mellark! Não vou chorar!

Trocamos beijos rápidos mas logo volto-me para a bebê chorando no berço. Levanto correndo e a tomo em meus braços. Eu nino, amamento e canto para Dandelion até ela finalmente dormir. Ufa! Um pequeno detalhe: isso tudo durou mais de meia hora! Imagine a noite inteira assim... Estava apenas começando.

-Ela tem que pegar sol. - Peeta comenta.

-Eu sei. É melhor agora, porque mais tarde o sol fica mais forte. Vamos lá para fora?

-De pijama? Não, obrigada. - ele ri. -Eu vou tomar um banho e então sairemos.

-Ok, eu te espero. - eu sento na cama com Dandelion no colo e começo a brincar com suas pequenas mãos. Quando acaricio seu rosto, ela relaxa as bochechas e fecha os olhos, como se estivesse em transe. Qualquer gesto dela, mesmo o mais perfeito me faz rir. Ela é tão adorável! Não acredito que alguma parte de mim está nela, ela é amável e graciosa, assim como Peeta em todos os aspectos.

Depois de um tempo, Peeta sai arrumado com suas roupas de padeiro de dentro do banheiro.

-Vai trabalhar? - pergunto desanimada.

-Não, como pai eu tenho uma semana para aproveitar ao máximo a minha filha. - ele se ajoelha até onde eu estou e acaricia a cabeça de Dandelion. -Você deve estar exausta... Porque não descansa enquanto eu levo ela para pegar sol?

-Eu quero ir também! Depois eu descanso... - começo a dizer mas Peeta me interrompe.

-Se você for, é melhor tomar um banho. Você pode relaxar na banheira, descansar... Eu cuido dela!

-É tentador, Peeta... Mas eu quero ficar com ela!

-Eu entendo. Ela é perfeita!

-E se parece com você! É carinhosa, afetuosa, brincalhona...

-Então ela se parece com você!

-Vamos voltar a essa discussão?

-Não. Eu vou preparar uma banheira para você relaxar e depois vou passear com Dandelion pelo jardim. Sem papo, sem discussão!

Eu devolvi Dandelion ao berço mas quando tentei me afastar ela estendeu os braços para mim e recomeçou o choro.

-Viu Peeta! Ela não quer ficar sem mim! - ele revira os olhos e eu a pego no colo novamente. -Calma! Calma! A mamãe está aqui com você!

Instantaneamente ela se acalma e o choro cessa. Posso sentir o olhar de admiração que Peeta lança para mim. Ele vem até a beira da cama (onde estou sentada) e passa um braço pelo meu ombro.

-Ela não consegue ficar longe de você! - ele diz surpreso enquanto acaricia os pequenos cabelos de Dandelion.

-Eu que não consigo ficar longe dela! - retruco com o sorriso de orelha à orelha.

-Já pensou em algum apelido?

-Pensei em vários: Delion, Dan, Lili...

-Eu prefiro Delion.

-Eu também. Se parece mais com o nome.

Ficamos em silêncio por algum tempo. Logo Peeta se lembrou que precisávamos registrá-la em um cartório na ilha, que realmente era bem longe daqui. Acabei me entregando à banheira (depois de muita discussão) e entreguei Dandelion adormecida nos braços de Peeta.

Ao lado da banheira haviam vários sais aromáticos que me tentaram enlouquecidamente. Depois de encher a banheira com água morna, eu tirei a roupa e comecei a analisar o meu corpo. Eu sinceramente me sentia outra pessoa. A barriga gigante dera lugar a uma pequena quantidade de pele excessiva. Minhas pernas ainda estavam sujas por causa do parto e eu ainda me sentia suada só de lembrar.

Fiquei na banheira durante um bom tempo apenas esfregando o corpo e depois aproveitando o relaxamento muscular do corpo inteiro proporcionado pela água morna. Me enrolo em uma toalha e seco meus cabelos com uma toalha para enfim sair do banheiro. Eu deveria sair com uma máquina fotográfica para registrar aquele momento: Peeta dormindo com Dandelion esparramada em seu peitoral também adormecida. Soltei uma pequena risada, pois não queria acordá-los. Vesti um vestido lilás per justo no busto e solto no resto do corpo para depois calçar uma sandália aberta. Não prendo os cabelos porque ainda estão molhados e finalmente saio do closet.

Primeiro me deito ao lado de Peeta, depois fico acariciando a cabeça de Dandelion e então acabo dormindo com os dois. Sou acordada com um delicioso beijo de Peeta que me encarava sorrindo.

-Você ainda quer sair para tomar sol? - ele pergunta.

-É melhor irmos antes que passemos a manhã inteira deitados.

-Ok.

-Levanta com cuidado, ela ainda está dormindo!

-Eu sei o que estou fazendo.

Pois é, ele não sabia o que estava fazendo. Dandelion acabou acordando com os movimentos de Peeta e recomeçou o choro... Acabei amamentando-a e ela não se acalmou. Tivemos que trocar a fralda dela e acredite, não foi difícil pra mim. Já vi coisas bem piores.

Assim que ela parou de chorar nós descemos com o carrinho em direção ao jardim. O dia ensolarado estava perfeito na ilha Vitoria. O "super-berço" foi depositado no chão e eu deitei Dandelion nele, ajustando para que a capa do berço fizesse sombra em seus olhos frágeis. Estendemos uma toalha no chão e ficamos ao lado do berço conversando sobre a bebê. Para terminar, Annie e Felix chegaram correndo no jardim e trouxeram uma bola para jogar.

Parecia que eu havia tatuado um sorriso no rosto, porque não conseguia parar de sorrir! Estava tudo tão bem, tão certo...

-Está sorrindo muito hoje! - Peeta, que estava jogando bola com Felix, se sentou ao meu lado e me deu um beijo na bochecha.

-Só estou feliz... Graças à você!

-Então agradeça! - ele diz misterioso.

-Obrigada Peeta.

-Agradeça direito...

-Muito obrigada, meu amor! - beijo-o demoradamente enquanto acaricio seus cabelos. Ele, é claro, retribui o beijo com a mesma intensidade.

-Ah, se toda vez que eu te passasse um copo você me agradecesse assim...

-Ok, está exagerando. - dessa vez beijo seu rosto.

-Eu te amo. Amo demais. - ele diz olhando profundamente em meus olhos.

-Eu amo mais.

Ele sorri tanto que poderia rasgar os lábios, e eu sorrio também. Tudo o que me importa agora é a felicidade desse homem maravilhoso a minha frente. Eu realmente o amo. Amo muito. Amo até demais.

A manhã não poderia ser melhor. Logo o sol estava forte demais e nós entramos com Dandelion para almoçar. Depois do almoço, nós arrumamos as malas para pegar o trem que nos levará à Alla Urbana onde fica o cartório.

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Notas finais do capítulo

Aviso rápido: a fic está indo ara o fim! Sem pânico, mas é verdade. A partir do próximo capítulo os acontecimentos serão mais agitados e agora a coisa ficou séria.
Pessoal, desculpa não responder os reviews antes! É muito difícil mesmo responder pelo iPad, mas eu tento!
Se não for pedir muito, dêem uma passadinha rápida pela minha nova fic ("The Rio Games"), eu estou apostando tudo nela e isso tem me dado muito trabalho! Espero que valha a pena a leitura!
Ah, vocês não tem noção de quantas ideias para fics eu tive essa semana! A maioria é de universo alternativo, mas tem umas originais... Bem, é isso.
A fic está melhorando ou ainda precisa de reparos? Quero essa resposta o mais rápido possível! Beijos, até o próximo capítulo!