Losing It escrita por faberryislove


Capítulo 9
Come Around




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Uma vez que ela ficou com medo disso, uma das coisas que Quinn mais sentia falta era de dirigir. Era tão inconveniente precisar de transporte público ou amigos e família para levá-la para algum lugar onde ela precisava estar. Ficar no banco do passageiro sempre a fazia sentir-se inferior como se ela não pudesse a ir a qualquer lugar e fazer qualquer coisa por um capricho, dirigir para algum local não especificado pelo tempo que ela quisesse e deixar todas suas responsabilidades para trás em Lima.

A única coisa boa de sua mãe levá-la em qualquer lugar era o quão feliz isso fazia Judy. Nada que Quinn pedia a ela era inconveniente ou um mau momento.

Na verdade, elas tinham ficado tão mais próximas que Quinn mudou o nome de sua mãe em seu telefone. Ela não era mais sua mãe. Ela era Judy Campbell, que aparentemente sabia como parar de ser tão fechada e se divertir de vez em quando. Quinn queria conhecê-la melhor, então uma vez por semana elas mandavam mensagens com alguma coisa diferente que elas só dizem a um amigo.

"Você me liga se precisar de alguma coisa?" Judy perguntou.

"Eu vou ficar bem, mãe."

"Quinnie."

Quinn sorriu com o tom severo. "Eu te ligo se precisar de alguma coisa. Obrigada."

Elas se abraçaram e Judy saiu do carro para levar a cadeira de rodas perto o suficiente de Quinn para ela sair do carro. Era mais fácil agora que Quinn podia colocar os pés no chão.

"Em breve você estará andando com as muletas que o doutor lhe deu."

"Eu sei. Eu iria tentar hoje, mas eu não quero exagerar e desfazer todo o meu progresso. Eu ainda estou dolorida de ontem e do tombo, e—"

A mão de Judy veio descansar no ombro de Quinn. "Você não tem que explicar. Quando você estiver pronta, querida. Sem pressão." Ela olhou em volta em busca de uma pessoa em particular. "Rachel já está aqui?"

"Sim, ela está lá dentro."

Quinn na verdade não sabia se Rachel já estava lá, mas ela sabia que sua mãe nunca a deixaria em paz se ela tivesse dito o contrário. Era sábado, Quinn sabia que Judy tinha coisas melhores para fazer do que esperar ali com ela. Ela esperou até que o carro de sua mãe desaparecesse para fazer seu caminho para dentro.

Ela nunca tinha ido ao cinema com Rachel antes. Isso fez Quinn perguntar se Rachel conversava durante todo o filme, não que ela se importasse com isso. Às vezes quando Rachel estava no meio de um monólogo, falando a mil por hora, Quinn perguntava a si mesma se ela iria explodir se mantivesse isso para si mesma.

Foi Rachel que viu Quinn primeiro. Um sorriso iluminou o rosto enquanto ela se aproximou. "Você sobreviveu."

"Você não é tão forte, você sabe?"

"Graças a Deus." Seus braços envolveram Quinn em um abraço gentil, casual. Ela apertou levemente. "Você tem algum filme em mente? Nós provavelmente podemos assistir o que você quiser, embora Finn esteja querendo ver algum filme de terror com sangue e violência injustificada."

É claro.

Era demais esperar que Rachel ficasse só com ela em um sábado. Entre a atração confusa de suas sobrancelhas e realmente encontrar Finn e o resto do clube Glee na fila de ingressos, Quinn repreendeu-se internamente. Além da terapia, ela teria que limitar o seu tempo a sós com Rachel, não olhando para frente ou encorajá-la. Por que ela continua se esquecendo disso?

Apesar de sangue e violência injustificada estivesse realmente atraente, Quinn se sentiu pequena.

"Qualquer coisa menos isso. Algum filme de comédia, talvez?"

Rachel expulsou um suspiro de alívio. "Foi isso o que eu disse. Eles não me ouviram, mas eles vão ouvir você." Ela inclinou-se e envolveu seu braço livre em torno do pescoço de Quinn, em um breve abraço. "Eu estou feliz por você esta aqui."

Ela não se sentou ao lado de Rachel durante o filme. Não só porque a morena foi arrastada para a fileira seguinte com Finn, mas porque os lugares com acesso para cadeiras de rodas eram uma fileira de trás e no corredor. Quinn estava grata que além de Artie, Brittany e Santana decidiram sentarem-se próximas a ela. Nenhum deles fazendo barulho.

Com trinta minutos de filme, Rachel virou-se em seu assento e sussurrou para Santana mandar uma mensagem para Quinn sem perturbar o resto dos espectadores. Ela recebeu um suspiro e olhos revirados antes de Santana se virar e sussurrar as palavras de Rachel no ouvido de Brittany.

Brittany ignorou Artie e inclinou-se sobre ele para ver Quinn. Ela roubou um punhado de sua pipoca e disse, "Rachel quer saber se você está com frio. Ela disse que pode conseguir alguém para desligar o ar condicionado."

Quinn viu Rachel olhando para ela, esperando uma resposta, então ela apontou o indicador e o médio para os olhos e então a tela. Foi a última vez que elas interagiram umas com as outras, a menos que Rachel se virasse em seu assento para ver se Quinn estava achando as mesmas cenas tão engraçadas quanto ela.

Como a escolha do filme não foi de seu agrado, a atenção de Finn estava sobre Rachel. Ela estava encostada nele o tanto quanto o braço que separava os acentos permitia, segurando a mão dele por mais tempo. Ele se inclinou e sussurrou algo em seu ouvido, sorrindo quando ela previsivelmente levantou a cabeça para pedir-lhe para repetir.

Finn aproveitou a oportunidade, inclinando-se rapidamente para capturar os lábios de Rachel. O imprevisto fez Rachel rir e devolver o beijo. Ele se virou um pouco mais no seu lugar para beijar o pescoço de Rachel, puxando a mão dela até que estivesse em sua coxa.

Poderia ser considerado um movimento ousado qualquer dia, mas especialmente quando os seus amigos estavam ao seu redor. Rachel puxou a mão de volta antes mesmo de ele colocar-se em cima ela. Finn foi rápido pedindo desculpas e voltando a beijá-la. Eles foram interrompidos em um minuto.

Santana parecia enjoada pela demonstração pública de afeto. Felizmente para eles, ela só tinha visto os beijos e quase todo mundo estava muito ocupado assistindo o filme para realmente notar.

Ela se inclinou para frente e deu um tapa na nuca de Finn.

"O que você está fazendo?" ele olhou com raiva.

"Engolindo o vômito. Vocês podem parar de chupar seus rostos? Eu pensei que nós concordamos em não ver filme de terror. Ninguém quer ver isso."

A raiva de Finn deu lugar a uma expressão presunçosa a deslizar sobre seu rosto. "Todo mundo quer ver isso, eles só não querer admitir."

"Certo, é por isso que nós ainda estamos aqui. Estamos ansiosos para o resto do show."

Rachel identificou o sarcasmo na voz de Santana e olhou alguns lugares longe dela, onde tinha um espaço vazio onde Quinn deveria estar. "Onde está a Quinn?" O encolher casual de ombros não ajudou. "Ela já volta? Ela disse alguma coisa?"

"Ela não disse nada, Berry. Mas eu aposto dez pratas que ela foi vomitar suas entranhas no banheiro."

Finn não disse nada para detê-la, mas afundou em seu lugar e suspirou quando Rachel pulou e saiu em busca de Quinn quando eles tinham coisas melhores para fazer. Ainda era tudo sobre Quinn.

Rachel não a encontrou no banheiro ou em qualquer lugar dentro do cinema. O shopping era só um pouco para baixo da rua, ela iria verificar lá. Rachel estava no meio da composição de uma mensagem quando ela levantou o olhar e olhou para fora. Quinn estava lá, sentada de costas para Rachel. Nessa visão, o alívio inundou-a tão rapidamente quando a preocupação tinha inicialmente tomado conta dela. Foi ontem à noite; isso tinha colocado-a em vantagem. Rachel sabia que ela estava sendo arrogante com sua preocupação, mas ela não podia controlar. Ela não queria tirar os olhos de Quinn se isso significasse que ninguém mais estava olhando. Deixá-la sozinha agora era impensável.

Ela se aproximou sem cuidado, passando a mão pelo antebraço de Quinn enquanto ia para frente da cadeira. "Ai está você."

"Aqui estou."

"Você está bem?"

Quinn apertou os olhos contra o sol. "É por isso que você está aqui, para descobrir se eu estou bem?"

Rachel assentiu. "Eu não sabia se havia algo errado."

"Por que haveria?"

"Eu não sei," ela encolheu os ombros. "Eu só estava preocupada." Houve um momento em que Quinn apenas olhou para ela, mas ela não conseguia descobrir o que isso significava. Não era a primeira vez que um olhar como esse havia sido dirigido a ela e isso fazia Rachel ficar nervosa, fazia o coração dela bater mais forte. "Então, você está?"

"Estou ótima," Quinn disse. "Obrigada por perguntar."

"Você está sendo sarcástica?"

Quinn sorriu. "Não. Obrigada."

"Por que você está aqui?" Rachel perguntou, encostando contra a parede.

"Apenas tomando um ar."

"Se importa se eu te fazer companhia?"

"Eu não me importo," Quinn disse. "Mas você ficará mais confortável lá dentro. Vai lá, eu não vou demorar."

"Eu estou confortável aqui," Rachel insistiu.

"Se você está."

"Eu não vejo lugares disponíveis, a menos que você ofereça seu colo?" Isso era uma insinuação no início, em seguida, Rachel pensou sobre isso. "Posso? Eu poderia levar a gente para algum lugar. Eu sempre me perguntei como isso seria difícil."

"Você não será capaz de fazer isso corretamente se você estiver no meu colo."

Talvez, mas ela ainda queria tentar. "Posso tentar?"

Quinn não tinha certeza se ela deveria concordar, mas concordou de qualquer maneira. "Coloque minhas luvas, elas estão na minha bolsa."

Rachel colocou-as antes de passar por cima do pé de Quinn e sorrindo timidamente, virando-se para se sentar. Ela teve que ajustar sua posição de um modo que era mais confortável. "Deixe-me saber se você não está confortável."

"Então, onde estamos indo?" Quinn perguntou uma vez que as mãos de Rachel estavam sobre as rodas.

"Nova York."

"Ambiciosa," ela sorriu.

"É da minha natureza."

Quinn começou a rir quando Rachel começou a mover a roda para frente com as duas na cadeira. Foi um processo lento para ir para frente, mas os esforços de Rachel só aumentaram. Elas estavam indo para o shopping tomar um café, mas elas podiam fingir que era Nova York. Parecia que estava tão longe. Mas ela estava chegando lá.

Na metade do quarteirão, Rachel sorriu, satisfeita consigo mesma como isso tinha se tornado mais fácil. Tudo o que ela tinha que fazer era aquecer os braços para cima, o que parecia. Ela poderia fazer isso. Não havia nenhuma razão pela qual ela não poderia fazer isso de novo e levar Quinn onde ela quisesse ir.

"Você está bem? Quero dizer, eu posso ajudar."

"Não, tudo bem," Rachel insistiu. "É muito mais fácil do que eu pensei que seria," ela disse, um sorriso fácil brincando em seu rosto enquanto desciam a rua quase sem esforço. Ela não percebeu os braços de Quinn abaixados, girando a metade do peso por trás de suas próprias mãos. "Você acha que devemos cantar Proud Mary?"

"Não."


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