Losing It escrita por faberryislove


Capítulo 10
Suddenly I See




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/217403/chapter/10

"O que você acha que ela realmente vê nele?" Rachel perguntou para Kurt no meio de um ensaio do Glee. Ela estava sendo Quinn, e ele sendo Joe. Eles estavam do outro lado da sala conversando, rindo, sentando perto.

Kurt deu de ombros. "Quem somos nós para julgar o amor jovem?"

"Ele só está usando ela."

"Para uma rapidinha amigável."

"Não é engraçado. Claramente ele está atrás de alguma coisa."

Kurt revirou os olhos. "E o que seria isso?"

"Você já olhou para Quinn? Joe quer o que qualquer outro garoto hetero quer dela."

"Ele fez algo que você sabe?" Kurt perguntou. Ele pensou que Rachel estava sendo paranoica, mas se alguém estava se aproveitando de um de seus amigos, ele queria saber sobre isso.

"Não," Rachel disse a contragosto. "Mas é por isso que nós devemos nos preocupar! Ele não pode ser tão estridente como pode parecer limpo."

"Um cara à moda antiga com a moral forte pode existir, você sabe. Nós não somos todos Neandertais. Se Joe não fez nada e Quinn está agindo normal, o que há para fazer?"

Ela cruzou os braços e as pernas. "Ficar de braços cruzados enquanto o cara à moda antiga com a moral forte a impregna com o próximo Peter Parker, obviamente." Rachel queria vomitar.

Kurt não sabia nada sobre quadrinhos, mas até mesmo ele tinha certeza de que Rachel tinha acabado de dizer algo errado em pelo menos seis níveis. Ele parou de ouvi-la. "Eu estou ignorando você agora."

Era para o melhor, mas mesmo se não ele não tivesse, Rachel não teria dito muito desde que Joe aparentemente sentiu uma necessidade enorme de beijar Quinn bem no meio da sala do coral, onde qualquer um poderia estar olhando para eles mal disfarçando, com desconfiança e desdém. Não, Rachel não disse muita coisa depois disso.

***

A próxima vez que Rachel estava em uma conversa sobre Joe, ela não foi a responsável por iniciá-la. Ela entrou na biblioteca para encontrar Quinn e imediatamente notou o olhar severo e a falta de contato visual. Sabendo o quanto Quinn odiava ficar se mexendo demais, Rachel teve que morder sua língua para não perguntar o que estava errado. Ela só foi autorizada a perguntar se Quinn estava bem duas vezes ao dia e ela já as usou, a primeira vez que ela a encontrou no topo de uma rampa e quando um cara deu um passo para trás sem olhar e empurrou a cadeira de Quinn sem querer. Era uma pergunta redundante, já que o menino que empurrou Quinn desculpou-se imediatamente e perguntou se ela estava bem antes de prosseguir com o seu dia.

Rachel estava focada em uma tarefa quando ela sentiu que estava sendo observada. Não foi ataque de paranoia, Quinn estava olhando para ela. Rachel a observou engolir e desviar o olhar quase culpada.

"O quê?"

"Eu terminei as coisas com Joe," Quinn disse.

Rachel sentiu-se alerta de repente.

"O quê? Por quê?"

"Ele queria que se tornasse oficial. Nunca era para ser uma coisa oficial; era apenas para ser casual. Nada."

Talvez Rachel devesse sentir-se aliviada pela maneira como as coisas pareciam mais leves com o conhecimento de que Joe estava fora de caminho. Ela estava se sentindo um pouco sufocada ultimamente, por razões que contabilizaram ao estresse, por isso, se uma tarântula tivesse sido capturada e jogada para fora de sua casa, por que ela não deveria se sentir aliviada? Era uma coisa natural.

Ela pensaria sobre isso hora depois na cama e falaria a si mesma que ela era uma pessoa terrível.

"Sinto muito," Rachel ofereceu.

"Você sente?" Quinn deu de ombros quando ela sentiu a tensão. "Você nunca foi discreta em sua antipatia por ele."

"Eu não sei por que disse sempre abertamente que eu não gostava desse cara. Eu estava desconfiada, claro. Você é uma das minhas melhores amigas; eu tenho que dar as caras agora que é um momento difícil. Não é o meu trabalho certificar de que ele é bom o suficiente para você?"

"Sim," Quinn concordou, "mas você não chegou a conhecê-lo. Ele é muito fofo."

Rachel balançou a cabeça. "Eu posso acreditar nisso."

"É por isso que eu sempre vejo você olhando para ele estranho, porque você sabe o quão fofo ele é?" Rachel olhou incerta e Quinn perdeu qualquer atitude que ela teve. "Eu não estou sendo... Eu não me importo se você gosta dele ou não, mas se você não gostar, certifique-se de que é por uma boa razão. Ok? Por favor. Você é tão alta quanto um Smurf, mas o seu brilho é eficaz."

"Um Smurf?"

"Smurfs são fofos."

Bem, se Quinn pensava assim. Rachel sorriu e então se lembrou de que ela havia dito antes de chamá-la de fofa. "Eu quero o melhor para você. Eu não quero ver você se machucar. Você não teve exatamente o melhor registro quando se trata de garotos."

"Você quer dizer, tipo, quando um idiota terminou comigo em um funeral?"

Rachel olhou envergonhada e constrangida em nome de Finn. Ela se encolheu. "Sim, isso... eu acho que é a pior coisa que Finn já fez."

Apesar de ter sido, sem dúvida, no topo da lista, Quinn acreditava que tinha sido outra ação que superou facilmente terminar com uma garota em um funeral. Ela não disse isso. Ela não queria brigar com Rachel quando ela ainda estava se sentindo uma vadia por terminar as coisas com Joe.

"Quinn, você não tem que responder, mas... se você gosta tanto assim do Joe, por que você terminou com ele?"

"Como pessoa, mas não desse jeito. Ele queria uma coisa séria e eu não," ela disse. "E ele tem 15 anos. Isso nunca iria a nenhum lugar."

"Então por que você começou a sair com ele se você sabia que não iria durar?"

"Eu não sei. Por distração?"

Rachel parecia simpática. Quinn precisava de uma distração porque ela estava nessa cadeira. Não havia motivo para ela parecer quase culpada por isso. Rachel disse isso, e então pegou a mão dela.

"Bem, então nós vamos ter que achar alguém melhor para você."

Quinn quase riu.

***

Quinn não podia tirar o olhar de Rachel e Finn. Toda vez que ela saia de perto dele, eventualmente, ele ia para perto dela de novo.

Primeiro na escola e agora na casa de Brittany. Era uma pequena festa pré-baile, uma das últimas vezes que todos eles ficariam juntos antes da formatura.

Todos os amigos de Quinn estavam lá, a maioria deles em vários estágios de embriaguez, e sua felicidade e atitudes despreocupadas deveriam ter sido infecciosas, mas não era. Tudo o que isso conseguiu fazer foi fazê-la mais consciente de como as coisas eram horríveis novamente.

Não havia distrações para o relacionamento de Finn e Rachel dessa vez. Eles, provavelmente, sempre ficariam juntos, por mais que ficassem terríveis juntos. Eles se casariam, e sem dúvida, teriam filhos. Quinn pensou que a relação deles iria de extremamente insalubre para excepcionalmente triste.

Ela tinha visto isso desde que Rachel e Finn ficaram pela primeira vez juntos. O efeito que ele tinha sobre ela era uma coisa que ela nunca iria compreender. Quinn conseguiu até certo ponto; ele pode ser bonito e genuinamente engraçado, às vezes até tinha boas intenções. Mas ele poderia ser dissimulado e manipulador quando ele estava com Rachel. Ele era o Finn, por isso foi perdoado. Ele e Rachel apenas se desculpavam sem realmente falar sobre o assunto que seria varrido para debaixo do tapete e seria esquecido.

Excepcionalmente triste seria ver o efeito depois de cinco, ou até mesmo dez anos que Finn Hudson teria sobre Rachel Berry.

Não era como se Quinn odiasse Finn. Ela não odiava. Ela só não gostava da pessoa qual ele tinha se tornado em torno de Rachel. Ele era inseguro e egoísta e isso o fez agir com crueldade e imaturidade. Ele provavelmente nem sequer sabe que pedir para Rachel casar com ele é uma coisa ruim. Ela imaginou que ele seria bem fundamentando, mas os fatos sempre permanecem.

Toda vez que Quinn olhava para o anel no dedo de Rachel ela queria tirá-lo e jogá-lo com tanta força que nenhum deles jamais seria capaz de encontrá-lo novamente. E cada vez esse desejo ficava mais forte.

Ela podia vê-lo agora, brilhando contra a luz quando Rachel levou sua bebida aos lábios.

Era como facada.

Era também a principal razão para seguir em frente de Rachel. O anel era uma sentença e Quinn se lembrava disso toda vez que elas estavam juntas. Mesmo que ela estivesse tentando seguir em frente e assumir seus sentimentos por ela, como ela poderia fazer isso quando Rachel ainda era cega da bagunça terrível que seu futuro seria? Ou talvez fosse a teimosia. Talvez, no fundo, Rachel sabia de tudo isso, mas ainda estava disposta a continuar com isso. Quinn não sabia o que era pior.

Ela tentou descobrir isso enquanto segurava seu copo, escolhendo o que iria beber. Água. Algumas coisas mais fortes sob as circunstâncias seria uma má ideia.

"Você está bem?"

Quinn olhou para Brittany que tinha acabado de se juntar a ela no pátio, cuja expressão de a ideia de que ela não sabia. Era irritante o fato de que Brittany não ficou sóbria por pelo menos duas horas. Ela não queria ser tão óbvia para que todo mundo pudesse dizer o que ela estava pensando.

Já era o ruim o suficiente ela deixar de mandar pequenos sinais para Rachel. Era uma questão de tempo depois de ela colocar dois e dois juntos. Espalhados em cada olhar, pequenos toques, sorrisos e palavras veladas era uma mensagem retumbante. Eu estou apaixonada por você.

Seus olhos dizem isso, não dizem? Eles gritavam isso para ela toda vez que ela não podia.

"Eu estou bem."

"Ninguém morreu. Você sabe que não tem que agir como se fosse uma esteira, certo?"

"Não, eu estou me divertindo mais do que isso," Quinn sorriu.

"Você pode me dizer se não está," Brittany disse. "Pessoas falam comigo como se eu fosse estúpida, mas eu não sou. Eu ouço bem. Orelhas grandes, vê?" ela disse, mostrando ambas as orelhas atrás de seu cabelo.

"Eu disse para você que eu estou. Prometo. Está ficando tarde, e ficar nessa cadeira durante o dia todo me deixa muito dura, isso é tudo."

Não era uma mentira total. Estava ficando tarde e ela estava com dor por ficar na cadeira por muito tempo.

Brittany parecia simpática. "Eu posso te carregar se você quiser."

"Não!" Quinn riu, fazendo a amiga rir também. "Obrigada, mas... não."

O dia todo Rachel não tinha visto Quinn sozinha, então no momento em que ela viu a expressão da loira, sombria e pensativa cair para ser substituída por risos, ela ficou mais calma. Mercedes podia dançar, Kurt podia calar a boca, e Tina estava lá servindo como uma aliada surpreendente quando Rachel e Kurt discordaram sobre alguma coisa ou fazendo comentários sarcásticos quando Rachel ficou histérica. Finn também esteve por perto, oferecendo beijos e sorrisos tortos. Mas não Quinn, e Rachel sentia falta dela.

Era tão ridículo quanto parecia, estar na mesma casa que ela. Sua mão escorregou para fora da de Finn enquanto ela fez seu caminho através da cozinha e foi para onde Quinn estava sentada com Brittany. Ela ficou surpresa quando Brittany se levantou e caminhou de volta para dentro da casa logo que tinha a visto.

O coração de Rachel acelerou quando ela viu Quinn olhando para ela. Ela sorriu. "Ei."

"Ei de volta."

"Você quer outra bebida? A cerveja está muito ruim — Eu só bebi meio copo, mas eu posso pegar uma para você."

"Não é muito inteligente beber enquanto estou na cadeira de rodas," Quinn disse.

"Você está certa. Isso é muito responsável." A música ainda era uma distração mesmo lá fora. Rachel olhou para o quintal e para o jardim. Era grande, grande o suficiente que elas ainda ficariam visíveis para o pessoal na casa, mas ter privacidade o suficiente para estar sozinha. "Você quer andar comigo?"

"Oh, claro, vamos."

Rachel sorriu. "Não, estou falando sério. Eu vi Sam colocar suas muletas no armário do corredor quando você chegou aqui. Você não teria começado a levá-las a lugares se você não estivesse pensando em usá-las."

Era verdade que Quinn tinha começado a levar suas muletas com ela. Parecia estúpido e mais do que desnecessário o tempo que ela passou na cadeira, mas talvez se ela começasse a usar as muletas não seria tão assustador.

"Eu não— Quer dizer, parece tão idiota agora. Eu não estou firme o suficiente e meu pé esquerdo praticamente parou de arrastar."

Rachel balançou a cabeça. "Desculpas. Ande comigo."

Quinn deveria saber que ela nunca desistiria. "Eu não quero ser vista."

Ficar na cadeira era estar sentada. Não foi tão difícil para seus amigos chegarem a um acordo quando eles não conseguiam ver como suas pernas haviam sido afetadas. Se eles a vissem levantar com o auxílio de muletas, eles iriam ser capazes de ver como ela ainda não consegue sustentar o próprio peso. Ainda era lenta e instável. Ela ficaria quebrada.

"Nós podemos caminhar pelo canto do jardim. É escuro lá. Ninguém verá você, só eu, ok?"

Quinn concordou e recebeu um sorriso, Rachel voltou para dentro da casa em uma missão secreta, prometendo que ninguém iria vê-la trazer as muletas para fora. Foi uma tarefa que Rachel conseguiu e quando voltou encontrou Quinn esperando em torno do lado do jardim, onde não era tão claro. Ela usou as muletas para dar os últimos três passos e parou brincando a tempo suficiente para segurá-las em uma mão e se inclinando para baixo, oferecendo os ombros para Quinn se apoiar.

As mãos de Quinn eram sempre macias e quentes sempre que a tocava. Rachel não conseguia sentir a suavidade maciez através do vestido, mas o calor atravessou.

Rachel estava olhando para ela como se ela tivesse acabado de encontrar a cura para o câncer e Quinn revirou os olhos quando ela estava de pé, os braços nas muletas segurando-as firmemente. Era brincalhão, porém, ela amou quando Rachel olhou para ela e sorriu com orgulho. Isso a fez feliz.

Rachel percebeu que os olhos de Quinn se movimentaram na direção da casa para garantir que ninguém estava vendo antes que ela começasse sua lenta caminhada. Suas pernas não estavam agindo como se estivessem dormindo mais, mas os passos não eram suaves. Era algo que ela estava trabalhando na terapia, bem como a intenção de ter mais tempo fora d'água e mais tempo realmente andando as vezes que ela estava com Rachel. Elas poderiam substituir pelas barras de balé depois da escola quando precisassem.

A sola do seu sapato esquerdo se arrastava ao longo do chão, mas o pé já não estava mais arrastando da forma que costumava. Ela tinha muito mais controle, mas não o suficiente. Ainda era irritante. Ela ainda ficava impaciente.

"Você está incrível," Rachel comentou. "Sua força e determinação através de todo esse... calvário tem sido realmente inspirador, Quinn. Não demorará até que você volte a dançar com a gente."

E ainda parecia um pouco estúpido quando as coisas eram colocadas em perspectiva. Pelo menos ela tinha tempo para ficar melhor.

"Eu não posso esperar."

"Você sabe que eu vou chorar, né?"

Quinn sorriu. Sim, ela sabia disso. "Sabia. Mas eu não quero escorregar na sua poça de lágrimas e acabar de volta na cadeira."

"Eu vou ter Finn carregando lenços. Caixas e caixas, não se preocupe."

"Bom."

"E eu vou ter certeza de que ele grave um vídeo de você no palco, porque isso tem que ser guardado para sempre. Embora eu provavelmente vá ajuda-lo a equilibrar as coisas se ele vai estar carregando caixas de lenços e gravando."

"Eu acho que a minha mãe ou Mr. Schue podem cuidar disso."

"Talvez." Rachel viu que Quinn estava focando em seu pé e também olhou para vê-los lentamente avançar um passo de cada vez. "Mas seria uma boa prática. Eu continuo dizendo que ele vai carregar todas as caixas até nosso quarto em Nova York."

Quinn fez um barulho para que Rachel soubesse que ela estava ouvindo, mas estava quieta.

"Há muito que fazer. Eu estou tentando fazê-lo escrever uma lista de produtos essenciais; itens que ele não pode viver sem, de modo que separa uma parte do lixo do... resto do outro lixo."

"Você ainda tem que fazer tudo isso?"

"Quinn, minha lista de itens essenciais para Nova York tem sido laminada por um ano."

Foi então que algo começou a se mexer dentro de Quinn. A menção do futuro de Finn e Rachel era um tema que geralmente tinham de cruzar as mãos sobre sua boca, apenas ocasionalmente deixando escapar sua verdadeira opinião, mas era diferente agora. Ela não queria enfiar aquelas palavras de volta para baixo de sua garganta, ela queria gritá-las.

"Claro que tem."

"Fiz o meu primeiro rascunho quando tinha sete anos, então eu me sinto preparada nesse sentindo," Rachel disse.

Mas não era o momento para dizer certas verdades. Estava ficando tarde em uma noite de sexta-feira, apenas uma pessoa que bateu a cabeça pensaria que isso seria o momento perfeito. Ela tinha que esperar.

Quinn conseguiu esboçar um sorriso quando elas finalmente sentaram-se no banco, apoiando suas muletas ao lado dele. Rachel estava olhando para ela de uma maneira que sempre conseguiu fazer seu coração acelerar, uma forma que deve ser reservada para apenas uma pessoa e que definitivamente não era ela. Para difundir o momento, Quinn quebrou o contato visual e olhou para baixo para ver o que Rachel estava usando.

"Eu gosto do seu vestido."

"Sério?" Rachel olhou para ele. "Finn gosta dele também. Eu acho que poderia ser uma melhor marca pessoal."

"Você quer parar de falar sobre ele agora?" O tom de Quinn era neutro. "Não é mais o primeiro ano, nós podemos ter uma conversa sem que ela gire em torno de Finn."

"Faz apenas um minuto..."

"Bem, você pode parar? É— eu não sei, coisas demais."

"Como isso são coisas demais?" Rachel perguntou. "Seria demais se eu lhe dissesse sobre as nossas... atividades no quarto."

Ela teria que ser cega para não ter notado o flash de raiva passar no rosto de Quinn e se estabelecer em seus olhos. Se Rachel tinha um brilho eficaz, em seguida, Quinn tinha lasers nos olhos. Ela estava agradecida que sua pele parecia ter armadura visível contra tais coisas, mas por mais tempo e pode haver marcas de queimaduras.

Ela sorriu, sua mão indo na coxa de Quinn. "Eu não vou! Quero dizer, para começar ele provavelmente me mataria ou morreria de vergonha."

Quinn balançava a cabeça. Ela não podia fazer isso. Era hora de ir embora. Abortar missão, abandonar o navio. "Estou muito cansada," ela disse. "Eu vou pedir para Sam me levar para casa."

"Nós literalmente acabamos de sentar. Você não pode ser tão sensível sobre sexo."

Ela não ia dizer uma palavra, mas em apenas alguns segundos Quinn olhou para Rachel suplicante e disse, "Eu não posso dizer se você é a pessoa mais esquecida do planeta ou se você está fazendo isso de propósito, mas de qualquer forma é—"

"Fazendo o quê?" Rachel interrompeu.

"Esquece."

"Não, eu não quero esquecer. Diga." Quinn pegou as muletas e Rachel tomou isso como um sinal de sua saída. "Deus, por que você nunca vai ficar comigo?"

"Você tem uma abundância de outros amigos que você pode falar sobre relações com. A menos que você esteja prestes a derramar outro segredo enorme e precisa me dizer como deve lidar com isso? Se eu te disser que vai ficar melhor pode haver uma chance de você se divorciar. Certo? Ou isso é mais grave? Você precisa da pílula do dia seguinte? Uma reunião com seu médico?"

Parecia que a conversa tinha caído do céu. Rachel recuou para ele.

"De onde é que isso vem?" Será que Quinn realmente acha que ela iria se casar sem dizer a ela? "Quanto tempo eu tive para planejar?"

"Esse é um tipo de ponto, Rachel."

"Eu estive com você! E quanto a estar grávida, vamos apenas dizer que eu aprendi minha lição. Eu não tenho desejo de fazer os seus erros."

"Quanto tempo até você esquecer?"

"Me desculpe?"

"Você é Rachel Hudson noventa por cento de cada dia e você está enganando a si mesma se você pensar ao contrário. É tudo o que você pensa. Você estava obcecada em ser a namorada de Finn e agora você está obcecada em ser sua esposa. Você sabe o quão nojento é; especialmente quando Finn já foi obcecado por si mesmo?"

"Como você se atreve?"

Quinn encolheu os ombros, deixando suas muletas caírem. Ela tem um sentimento de que elas não seriam mais necessárias por um tempo. "Você sabe que é verdade. Você pode sonhar, mas ele vai ancorá-la para baixo, mesmo se você for para a lua."

Rachel sentiu o formigamento na pele, como se ela tivesse que levantar uma defesa ou ser enterrada. "Ele me ama. Finn me ama! Nós vamos fazer isso funcionar. Ele está tentando muito ir para Nova York. Por que ninguém pode ver isso?"

"Vamos ser reais, Rachel, o que exatamente ele está fazendo para que isso funcione? Nunca foi um segredo que você está para Nova York. Uma bolsa para escola de futebol era tudo o que ele queria, mas não é nenhum segredo que ele não pode jogar bem por mais de um jogo de uma temporada? Por que não havia um plano B ou C ou D, ou o maldito alfabeto?"

"Porque ele não é você!" Rachel gritou, querendo nada mais do que fazer Quinn calar a boca. Ela não aguentou quando Quinn falou sobre Finn e ela não sabia por quê. "Ele não pensa como nós. É apenas a maneira que ele é."

"Isso não é bom o suficiente."

"Deus, ele tem dezoito anos! Ele não tem que ter tudo planejado ainda. Não é um crime ter incertezas."

"Sim, ele tem, Rachel! Você vai se casar. Cada coisa que você fazer vai afetar o outro. O que vai acontecer quando vocês estiverem juntos em Nova York e ele estiver trabalhando em um emprego ruim que nem vai cobrir o aluguel e ter comida em casa por alguns meses? Você acha que vai ser fácil de descobrir seus sonhos quando ele está se afogando em uma onda de ressentimento? Você realmente pensa que ele pode ter alguma responsabilidade em cuidar de duas pessoas e não desmoronar?"

"Digamos que você mude para a Califórnia e é você que está trabalhando em funções que não deseja para ter dinheiro e Finn só está em casa. É você quem vai se afogar. Como é que isso vai ser justo? Para qualquer um de vocês. Finn merece mais que isso também."

Rachel estava chorando agora. "Por que você está fazendo isso?"

"Porque você não vai!" Quinn estava respirando pesadamente e tomou um segundo para se acalmar. Rachel sempre evitou olhar para ela quando ela estava chateada, mas a cabeça dela sempre estava buscando ativamente essa conexão. "Porque você não vai, e você não quer arruinar a sua vida antes mesmo de começar a vivê-la. Você acha que a vida é boa agora porque você está comprometida com o quarterback, mas isso não é nada. É como uma faísca quando há uma alguma coisa esperando para acontecer com outra pessoa. Ele ainda é um menino. Ele vai ser um menino pelos próximos cinco anos e você vai ir para frente enquanto ele está parado. Vocês vão crescer juntos, mas haverá ódio e ressentimento. Finn não define você, Rachel. Pare de deixá-lo. Você tinha todos esses sonhos antes dele. Nova York não mudou, o seu talento não mudou."

"Eu sou difícil," Rachel disse após uma longa pausa. "Eu falo muito e eu deixo as pessoas nos nervos. Eu não sou convencionalmente bonita, então eu preciso de um monte de confiança ou eu fico paranoica. Estou sob nenhuma ilusão de que eu nunca vou ganhar a coroa do baile ou ganhar um papel baseado na minha aparência, mas eu ainda preciso de um jeito para me sentir como se eu pudesse. Eu sou egoísta. Finn já sabe de tudo isso."

"Todo mundo pode ser difícil e deixar as pessoas nos nervos. É a vida. Quem gosta de silêncios constrangedores? Ninguém. Você os preenche. As pessoas vão ser sempre gratas por isso, mesmo que nunca lhe digam. Você precisa de um espelho? Você é linda." Quinn riu. "E você é egoísta? Você me ajuda a ficar melhor a cada semana; você me ajuda em qualquer momento que eu lhe peço e quando eu não peço. Isso não é egoísta."

"Parte disso é," Rachel disse.

"Como?"

Ela se esforçou para responder. Admitir era lembrar e lembrar era se afogar. Rachel balançou a cabeça e forçou a parar naquele segundo antes que algo tivesse saído de seus lábios. Era começar para nunca parar. "Basta confiar em mim."

"Não," Quinn disse simples. Isso foi tudo o que ela disse, com um olhar sério em seus olhos; uma palavra discordando do pedido de Rachel e um tipo de silêncio que ameaçava seu controle.

"Há quanto tempo você me conhece, e você diz que eu não sou egoísta? Onde você esteve?"

"Planeta terra. Onde você esteve? Eu gostaria de saber em que universo cuidar de seu futuro faz com que uma pessoa seja egoísta."

Um som ficou preso na garganta de Rachel; a fim de morrer para um protesto que ela nunca teve que desafiar antes. Ela sentou-se ali sem palavras, quase sem fôlego. Estar sem palavras queria dizer que sua mente estava autorizada a vagar e pensar em um dia proibido. Sem aviso, Rachel foi atacada por memórias. Ela tinha que tocar Quinn para reafirmar que ela estava lá, que o impensável não tinha acontecido porque às vezes ela ainda sentia como se tivesse. Rachel nunca seria capaz de livrar sua mente de como ela se sentiu naquele dia.

"Parte da razão pela qual eu ajudo você é porque isso me ajuda," Rachel disse. "Isso me ajuda a dormir sabendo que você está ficando melhor. Isso para de me lembrar de algo que eu fiz, no entanto, inadvertidamente, quase te matando. Isso me impede de lembrar-se de tudo o que eu quero esquecer."

"E o que é?"

O rosto de Rachel começou a se contorcer. "O segundo que eu ouvi sobre seu acidente— o segundo, eu precisei de você do jeito que eu nunca precisei de ninguém antes. Eu não sabia que eu precisava de uma pessoa tanto assim. Isso bateu em mim tão forte que eu não conseguia respirar. Eu precisei de você tanto, e eu precisava que você estivesse na minha frente, mas você não estava. Você estava sangrando e quebrada em uma mesa de operação e não havia nada que eu pudesse fazer. Eu não sabia o que fazer. Eu não tinha ideia. Nenhuma."

A sinceridade nos olhos brilhantes de Rachel fez a boca de Quinn ficar seca. Ela tocou a mão dela. "Eu estou bem na sua frente agora."

"Mas você continua se afastando e eu não sei por que. Eu não entendo por que é tão fácil para as pessoas se afastarem de mim."

"Eu não disse que era fácil."

"Então por que você faz isso?" Rachel perguntou.

"Eu preciso."

"Por quê?"

"Você sabe por quê." Rachel tinha que saber o porquê. Ela não era cega.

"Não, eu não sei. Eu não sei como você pode me deixar quando eu não posso deixá-la."

"Mas você sabe," Quinn disse, começando a sentir como se todo o ar tivesse desaparecido. "Todos os dias."

"Isso é uma mentira."

"Então me diga... Diga que você não beija mais o Finn. Diga que você não segura mais a mão dele ou o toca ou dorme com ele." A reação de Rachel foi de espanto e incredulidade gravada em seu rosto. "Diga que você não teria continuado com o casamento se meu casamento não acontecesse. Você teria casado com o Finn sem que eu estivesse lá?"

Rachel não conseguia respirar por uma razão muito diferente agora. Quinn estava dizendo a ela... Quinn estava dizendo que ela... "Quinn."

"É por isso que eu não falo com você às vezes," Quinn disse. "Eu preciso lidar com isso."

"Mas..." Rachel não podia processar isso. Era difícil para ela aceitar que as pessoas fossem suas amigas de bom grado, mas ter sentimentos por ela? Isso estava fora de questão. E essa pessoa ser Quinn? Uma garota que poderia ter literalmente quem ela quisesse. "Dó quando você me vê com alguém que não é você?"

Quinn assentiu.

"Mas— mas você estava com o Joe. Você disse que apoiava meu casamento horas antes de acontecer. Você estava no seu caminho!"

"Porque eu precisava de uma distração. Joe acabou um bom amigo. Ele só... acabou querendo mais do que eu. Você me apoiou e me amou durante todas as minhas decisões estúpidas," ela disse.

Graças a Deus elas estavam sentadas agora. A cabeça de Rachel estava girando, coração batendo descontroladamente. "Você me ama," ela disse, quase em transe. "Como você soube? Como aconteceu?"

"Um tempo atrás," Quinn disse suavemente. "Aconteceu devagar. Quero dizer, de que outro jeito poderia ter acontecido, certo? Precisava de tempo para se desenvolver adequadamente."

"Como é?" Rachel perguntou em espanto. Quinn ficou muito séria de repente. "Desculpe. Você não tem que responder isso se não quiser. Eu só estava curiosa."

Quinn Fabray tinha apenas colocado seu coração na linha de declarar seus sentimentos; Rachel Berry estava muito mais curiosa para saber como isso aconteceu.

"Uma sensação de satisfação."

"Satisfação?"

"É, tipo quando você descobre a resposta para um problema realmente difícil. Razões pelas quais eu fiz ou disse coisas no passado apenas se encaixaram. Foi meio que um dèjá vu. Não tão assustador. Surpreendente, mas mais familiar, como se eu já tivesse estado aqui antes e esquecido tudo, mas então eu me perguntei como isso poderia ter acontecido em primeiro lugar, porque é tão óbvio que isso é onde eu sempre deveria estar."

Rachel sorriu e o rosto de Quinn ficou embaçado por causa das lágrimas. "S-se eu soubesse mais cedo que você queria que eu tivesse cantado para você..." Quinn balançou a cabeça. "Mas eu pensei por um momento que você estava ouvindo — esperando —"

"Não, Rachel, você não cantaria. Não se o Finn estivesse lá. Ele é a única pessoa pela qual você canta."

Ela só estava sendo realista sobre isso. Uma delas precisa ser e ver como a cabeça de Rachel está quase nas nuvens, Quinn achou que ela deveria assumir o papel de realista. Verdade seja dita, ela não teria isso de nenhuma outra maneira. Ela adorava que Rachel ainda podia sonhar.

"É por isso que eu perguntei o que tinha mudado por causa do meu acidente. Eu menti, eu me lembro de falar isso. Quando você pensou que eu morri, eu perguntei o que você tinha feito de diferente desde então e você não poderia me responder porque nada tinha mudado. Tudo bem," ela deu de ombros. "Eu aceitei isso agora. E eu aceitei que Finn faz você feliz. Mas ainda assim, para um casamento acontecer qualquer momento antes de você estar em Nova York é um erro e você sabe disso. Lá no fundo você sabe que o que eu estou dizendo é verdade e eu nunca diria isso para te machucar ou por causa de como eu me sinto."

Rachel olhou para Quinn tempo suficiente para fazer a outra garota ficar desconfortável e foi ordenada para parar ou dizer alguma coisa. Ela balançou a cabeça. "Desculpe, eu só— eu não sei como processar nada disso."

"Você tem coisas maiores e mais importantes para focar sua atenção. Sua audição para NYADA está literalmente ao virar da esquina, baile, formatura. Nova York," Quinn disse. "Olha, eu... eu aceitei, ok? Eu lhe disse isso. Eu sei que mais nada vai acontecer. Eu nem ia lhe falar isso de novo."

Ela sabia que Rachel nunca terminaria com Finn, mas se toda essa conversa conseguisse fazer com que ela terminasse seu noivado ou adiá-lo, Quinn poderia considerá-la um sucesso.

A ideia de nunca saber era terrível. Atravessou o peito de Rachel. Sua boca abriu e fechou algumas vezes. "F-Finn, aquele dia que eu estava chorando na sala de aula, ele disse que nós não éramos amigas. Ele disse que— que eu estava muito interessada em cada pedacinho do que acontecia na sua vida e sugeriu que eu me importo com você de um jeito não muito... amigável. Ele disse que eu estava com ciúmes por você estar com o Joe."

"O que você disse?"

"Eu disse que ele não tinha ideia de como ser uma amigo leal." Rachel viu a expressão paciente de Quinn como se um nevoeiro tivesse desaparecido no tempo que levou para estalar um dedo. Pânico surgindo lentamente de uma só vez. Suas sobrancelhas se franziram e ela inalou profundamente, os dedos cobrindo a boca. "Finn estava certo, não é?" Ela se atreveu a perguntar, sua voz embargada. "Ele estava certo e eu— meu Deus."

Ela não podia deixar de pensar na acusação de Finn por causa da verdade nisso. Ela não conseguia parar de passar tempo com Quinn porque isso a fazia sentir-se estimulada de um jeito que poucas coisas na vida dela faziam. Ela mal podia parar de pensar sobre ela porque ela precisava aprender tudo o que havia para aprender sobre Quinn Fabray e então sentir-se superior por saber todos os seus segredos de uma forma que ninguém mais sabia.

Ela não podia deixar Quinn porque ela antecipou qualquer e todo tempo que a loira queria segurar a mão dela ou olhar para ela de uma maneira que ninguém mais olhou, inclusive Finn. Não era apenas uma maneira única de Rachel ser olhada, era como se ela fosse tudo o que havia e isso começou a alimentar a necessidade de estar ao seu redor a cada oportunidade; eram outras centenas de coisas. Era tudo. Quinn olhou para Rachel como se ela pudesse descobrir cada um dos seus segredos enterrados com um movimento de seus olhos.

Quinn foi rápida para confortá-la, apesar do choque de que Rachel tinha admitido abertamente ter sentimentos de volta por ela. Ela apertou sua mãe. "Não, pare. Não faça isso."

"Eu achei que ele estivesse louco! E-eu não conseguia parar de pensar sobre o que ele disse, mas eu ainda liguei para uma clínica para ele no segundo que cheguei em casa naquele dia e exigi que um de seus médicos ligasse para a casa dele! Mas ele não estava louco. Pela primeira vez, ele foi inteligente o suficiente para perceber alguma coisa antes de mim."

"Ouch."

Rachel percebeu que ela tinha implícito. "Eu não tinha ideia de que alguém retornar seus sentimentos é motivo para— espere, por que você está calma? O que é isso?"

O sorriso de Quinn era sereno. "O que é o quê?"

"Isso! Você! Você está calma como se isso não fosse a maior notícia que você já ouviu em toda sua vida. Você não me vê despedaçando como um suflê arruinado?"

"É um candidato forte," Quinn admitiu. Mas ela fez xixi em uma vara e um sinal positivo apareceu minutos depois. O que é maior que isso quando adolescente?

"Mas você não está assustada," Rachel disse. "Por que não? Era tão óbvio?"

"Não, não," Quinn disse. Sua cabeça inclinada para o lado e sorriu de lado. "Bem, na verdade..."

"Ótimo."

"Só para mim," ela disse. "Eu acho."

Rachel só sentiu suavidade quando sua mão viajou até o braço de Quinn e parou em seu ombro. Ela olhou para os olhos de Quinn, observando Quinn olhar para ela. "Quinn."

"Você ainda está com Finn, eu sei," ela disse, movendo alguns fios de cabelo de Rachel de seus olhos.

"Eu não sei o que eu devo fazer depois."

"Eu não diria nada disso para você se sentir pressionada. Eu ia lhe dizer tudo. Eu não quero que você sinta como se estivesse mudando de uma âncora para outra. Só porque eu não acho que a atitude de Finn para seu futuro saudável, realista ou madura não significa que eu quero que você termine com ele por mim. Eu não quero. Eu quero que você acredite e aceite as coisas por si mesma. Eu quero que você acredite que você merece melhor do que ele e que você é forte o suficiente para ir para Nova York por si mesma. Eu não sei quando você parou de acreditar nisso, mas me sinto perto o suficiente para você dizer que isso é ridículo."

"Eu não sei se eu sou forte o suficiente," Rachel disse. Havia muito tempo desde que ela tinha imaginado Nova York sem ter Finn lá com ela.

"Olha, Rachel... houve um tempo da sua vida que você não conhecia nenhum de nós. Nunca houve um momento onde você não precisasse estar em Nova York. O sonho sempre foi lá. E enquanto estiver lá, você tem tudo o que você precisa."

"E o meu talento. Você não pode ter um sonho alcançável sem talento."

"E o seu talento."

"E se não é mais o suficiente?"

"É," Quinn disse conscientemente. "Você não precisa de mais nada."

"Eu preciso de uma coisa?"

"Do quê?"

"Um abraço? Tudo bem ou você prefere que não?"

Quinn riu. "Vem cá."

Nenhuma delas disse nada no começo quando os braços de Rachel foram em torno de Quinn, segurando-a firmemente, apesar de tudo o que ambas tinham dito. Mas Rachel não seria capaz de dormir ou pensar em outra coisa se seu medo não fosse amassado.

"Quinn, ainda somos amigas, não somos? Nós sempre seremos amigas, não importa o quê?"

Quinn assentiu suavemente contra a lateral da cabeça de Rachel. "Sim, Rach."

"E você não vai esquecer, mesmo se algo que eu fizer te machucar ou decepcionar você?"

"Eu não vou esquecer."



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Losing It" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.