Losing It escrita por faberryislove


Capítulo 13
My Heart With You




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Ela está em casa por um tempo; ela tem uma pausa de quatro dias antes de seu emprego em um papel pequeno para um filme independente começar. É apenas um filme pequeno e o orçamento é ainda menor; mas é atuar, e estar em Yale por quatro anos apenas provou o quanto ela realmente amava isso.

Puck já tinha ido a sua velha casa para dizer olá e perguntar como ela vai. Eles conversaram por algumas horas sobre Yale, e como o negócio de limpeza de piscinas de Puck realmente ter funcionado e se espalhado por cidades diferentes. Ele está mais velho, mais maduro, e honestamente, ela vê o que ela amou sobre ele todos esses anos atrás. Aquele sorriso encantador, esses olhos que a fazem querer sorrir, seu entusiasmo quase infantil quando ele veio ver as coisas ao redor dele.

Eles estão fumando na varanda quando surge a pergunta, "Você tem visto a Rachel?"

Quinn olha para ele, olha para o lado e dá uma tragada longa de seu cigarro. Ela sabe que fumar faz mal para ela; ela foi informada disso o suficiente no ensino médio quando estava com as Skanks, mas isso era a única coisa que a acalmava na faculdade.

Isso e uma noite de sexo.

Muitos deles, ela tem vergonha de admitir. Nenhuma dessas meninas pareciam se comparar a essa morena encantadora de Ohio e nenhum dos rapazes lhe deu a distração que ela precisava para parar de pensar nela. Ela gozou a maioria das vezes, mas era oca e não fazia todo o seu corpo tremer como certa vez em um banheiro anos atrás.

"Eu não tenho visto ela. Por quê?"

"Só perguntando," Puck encolheu os ombros, olhando em torno de um lugar para colocar as cinzas de seu cigarro e então acaba apenas sacudindo para o gramado da frente de qualquer maneira, "Você não veio para casa pelos feriados ou algo assim? Eu nunca te vi."

"Eu realmente não queria voltar. Eu acho que eu só queria esquecer este lugar."

Seu ex ri, "Eu não culpo você." Ele olha ela jogar seu cigarro fora no gramado e pegar um novo, "Maria chaminé, hein?"

Ela apenas olha para ele, então para o cigarro, e para as luzes de qualquer maneira.

"Por que eu iria ver Rachel?" A questão estava incomodando-a desde que Puck perguntou.

"Você está aqui já têm alguns dias, eu pensei que você teria visto ela por aí, ela não é exatamente difícil de perder."

"Hein?" Ela pergunta, segurando a fumaça que ela inalou e então a exalando em seu rosto para fazê-lo tossir. Ela sorri para ele e se inclina no corrimão de madeira da varanda.

"Ela sempre está correndo ao redor. Nunca fica parada. Eu não a culpo, quando eu cuidava de Beth, eu nunca sentava também."

"O que você quer dizer?"

"Ela e Finn tem um filho, dois anos eu acho."

O seu cigarro meio fumado cai no chão e ela mal ouve Puck perguntar se ela está bem quando ela engasga.

***

Ela descobre através de sua mãe que Rachel nunca deixou Lima. Depois que eles se casaram, decidiram ficar em sua cidade natal para começar uma nova vida juntos. Finn possui a loja de Burt e Rachel trabalha meio período no Walmart para continuar tendo dinheiro. E quando ela não está trabalhando, ela está tomando conta de seu filho de dois anos, Leo, levando-o para o parque e para brincar com as outras crianças em sua vizinhança.

Eles vivem na casa da infância de Rachel, com Hiram e Leroy Berry.

A imagem é o suficiente para fazer Quinn ficar enjoada porque Rachel tinha um futuro brilhante à sua frente. E tal como previsto, o futuro que desapareceu quando ela disse "Eu aceito".

Ela procura a morena ativamente, sentindo ser particularmente masoquista, e a encontra no caixa no Walmart. Ela quer chorar quando ela vê a garota cuja se apaixonou anos atrás. O sorriso é forçado, inacreditavelmente assim e as bolsas sob os olhos contam uma história de noites acordada e não dormir o suficiente.

A primeira coisa que ela quer fazer é ir direto até o caixa e arrastar Rachel de volta para Nova York com ela, mas ela precisa de uma abertura. Ela conhece Rachel como a palma de sua mão e ela vai ficar na defensiva.

Hora de colocar as técnicas de atuação que ela aperfeiçoou tão carinhosamente em Yale para uma boa utilização.

Ela anda para cima e para baixo pelos corredores, tentando achar alguma coisa para comprar. Ela poderia comprar uma caixa de cereal e ir para o caixa, mas ela tem que parecer acreditável; Rachel vai ver através de qualquer fachada que Quinn construir sem sequer tentar. Ela sabe disso muito bem.

Cartões de aniversário e de celebrações assaltam sua visão enquanto ela anda pelo outro corredor. Há muito tempo que ela tinha ido nesta loja, então encontrar as coisas é um pouco complicado. Ela olha para os cartões um por um; ela deseja um que diga 'então você arruinou a sua vida', mas ela não é tão cruel. Ela pega, dá uma olhada dentro dele, então olha para a caba e assente. Ela tem uma caneta na bolsa em algum lugar.

***

É quase como se ela estivesse funcionando no piloto automático; ela realmente não vê o rosto das pessoas que vêm ao caixa. Ela verifica os seus bens, às vezes contribui com o ensacamento, pega o seu dinheiro, pega o seu cartão. É maçante e monótono e ela está cansada disso.

Ela teria saído desse trabalho há muito tempo se não fosse pelo falo de que mesmo possuindo um pequeno negócio, eles ainda precisavam de dinheiro. Graças a uma pequena surpresa na forma de um lindo menino, ele estava fazendo bem para eles, para ela e Finn. Ela estava indo à noite para a faculdade e ele estava trabalhando em turnos dobrados na garagem. Mas então, quando Leo nasceu, o dinheiro que eles casualmente usavam precisou ser duplicado para comprar coisas para o seu recém-nascido.

Assim, o trabalho em meio período enquanto Finn trabalha em dobro, algumas vezes até triplo para manter as coisas acontecendo. Eles quase não se veem, e às vezes Finn nem sequer dorme na cama quando ele chega em casa depois de um longo dia de trabalho. Ele tende a deitar no sofá e não se mover até que o alarme ou telefone toque e ele tropeça para a oficina sem trocar de roupa ou tomar banho.

Leo a mantém acordada todos os momentos da noite; ele não parece disposto a dormir por mais de duas horas em um momento e a falta de sono está começando a irritá-la. Ela sabia que ser mãe não seria fácil, mas ela nunca esperava que isso fizesse fronteira com o masoquismo.

Ela ama o seu filho, ama muito, e ela morreria por aquela linda criança de cabelos castanhos, mas às vezes ela simplesmente se senta e se pergunta como sua vida teria sido se ela tivesse recusado o pedido de casamento de Finn no ensino médio.

Finn tem Puck alguns dias, e às vezes eles falam sobre Quinn e como Puck vai até Nova York para ver sua 'baby mama'. Eles falam sobre o quão bem ela está indo, quão bem Yale está tratando-a e o quão feliz ela parece estar.

"Eu não sei, porém, algo parece errado. Nós sempre rimos e tudo mais, nós brincamos, mas seus sorrisos sempre parecem forçados."

Rachel tinha alimentado Leo na cozinha, seu filho não queria abrir a boca não importa o quão alto ela fazia sons de avião. Ela fantasia que Quinn ainda está ligada a ela, que o seu romance ainda mantém algum tipo de chão entre elas. Mas é apenas uma fantasia. Só uma fantasia.

Quinn está em Nova York. Ela está em Lima com Leo e Finn.

Ela está... feliz.

Ela deixa um suspiro escapar quando seus olhos param no próximo item em seu caixa, "Vinte ou mais itens para passar aqui." Este caixa é só de vinte itens ou mais, quantas vezes ela precisa dizer às pessoas isso? Mas a pessoa não se move e ela revira os olhos, "Desculpe—"

"O seu era o caixa mais próximo." A voz de Quinn, linda como sempre, soa em seus ouvidos como uma melodia impressionante. "Eu posso ir para outro caixa se você quiser?" É uma questão morta; Quinn sabe que Rachel não vai dizer a ela para ir para outro caixa. É retórica.

"Não... tudo bem."

Quinn sorri suavemente, e ela percebe que ela não está olhando em seus olhos como costumava. Ela expulsa as lágrimas, respirando profundamente para se acalmar enquanto ela toma conta do item solitário de Quinn.

E ela simplesmente para.

'Parabéns, é um menino!' em uma cor azul e em negrito e ela sente o calor batendo em seu nariz e olhos.

"Estou um pouco atrasada." A voz de Quinn parece sem brilho, "Eu peço desculpas."

Ela sabe. Quinn sabe sobre Leo e provavelmente tem vários pensamentos sobre quão infeliz ela é e como ela e Finn quase nunca fazem amor e que seu casamento não está funcionando e quão quebrado eles estão e como ela odeia o que ela se tornou e quebra o seu coração o fato de que Quinn deve ter esses pensamentos, mas o fato é que tudo é verdade.

"Você deve achar isso engraçado," Ela sussurra, digitalizando o cartão, mesmo que ele nunca realmente vá ser usado. Ela até mesmo coloca isso em uma sacola, o que é bobagem, porque isso cabe em sua bolsa. "Um dólar e quarenta e sete centavos."

"Não é engraçado," Quinn checa sua bolsa, "Apenas decepcionante." Ela puxa duas notas de um dólar de sua bolsa e entrega, "Eu tinha grandes esperanças em você."

"Bem, eu também," Rachel morde de volta, arrancando o dinheiro das mãos de Quinn e empurrando-as no caixa. Seus dedos tremem em torno da mudança. "Eu também..."

Quinn não faz nenhum movimento, ela só pega o cartão de fora da sacola e entrega para ela. "Leia."

E ela vai embora. Ela observa Quinn ir para longe dela; e ela percebe que a dor em seu coração provavelmente não se compara ao que ela colocou Quinn durante todos aqueles anos atrás. Mas dói do mesmo jeito; dói porque sua vida não é da maneira que ela planejou, dói porque mesmo que ela ame Finn, ela não está apaixonada por ele.

Seus olhos fecham e as lágrimas caem quando os dedos traçam a capa do cartão; ela está matando lentamente a si mesma quando ela abre o cartão e lentamente lê a mensagem dentro.

Eu sempre esperei que você se tornasse mais do que isso, mas eu não posso negar o fato de que você trazer um bebê para este mundo é algo parecido com mágica. Você deve amá-lo com uma intensidade tão forte, tanto quanto eu ainda te amo. Eu sempre esperei que você fosse para Nova York e realizasse seu sonho, e eu só posso dizer que isso partiu meu coração quando eu descobri que você ficou aqui. Eu sei que você provavelmente pensa que é muito tarde para começar algo novo, mas não é. Você não tem nada para mantê-la aqui; Puck me disse o suficiente sobre seu casamento e como você está tentando a se agarrar a algo que não funciona. Você ainda pode ter o seu sonho, em Nova York, com o seu filho e comigo. Traga-o para Nova York e deixe-o ver as maravilhas com quais eu cresci com nos últimos quatro anos; e mostre a ele que os sonhos sempre podem se tonar realidade... mais cedo ou mais tarde.

Eu preciso de você na minha vida, Rachel. Eu preciso de você e de seu filho na minha vida; então eu posso mostrar-lhe o amor que eu tenho por você em minha, e espero que sua, nova cidade natal.

Para sempre sua, Quinn Fabray.

***

Ambos os seus pais levam Leo para sair à noite enquanto ela e Finn conversam. Ela o chamou depois de sua mudança, dizendo-lhe para voltar para casa e que eles precisavam conversar. Assim que ele entrou pela porta, ela sabia que ele percebeu o que ia acontecer, e honestamente, o alívio em seu rosto à fez suspirar de alívio também.

Ela tinha sido um feixe de nervos e emoções desde aqueles minutos brutais de trabalho, e quando Finn se sentou ao seu lado no sofá e pegou suas mãos, ela sabe que vai ficar tudo bem.

Ele ouve cada palavra que ela diz, ele a vê soluçar enquanto diz que não está funcionando mais e que ela precisa viver sua vida, ele está perto de chorar e ele mesmo agradece a ela por dar-lhe um lindo menino e ele completamente quebra quando ela diz que ela tem que ir para Nova York para conquistar o que ela sempre quis e precisou.

"Eu quero vê-lo a cada duas semanas."

"Você pode."

"Eu quero que ele fique aqui uma semana por mês."

"Ele pode."

"Eu quero você também."

"Você pode..."

Ele suspira e assente, derrotado. Em silêncio, eles contemplam o que acabaram de fazer. Ela calcula os custos em sua cabeça para o divórcio e tenta não se irritar quando ela percebe que está indo para Nova York efetivamente quebrada.

E então Finn pergunta para ela,

"É ela, não é?"

E ela admite,

"...Sempre foi ela."

Ela se sente realmente viva pela primeira vez em quatro anos.


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