Socorro! Minha Mãe Virou Funkeira. escrita por Ingrid Fonseca
Cheguei na escola cansada e para minha infelicidade minha melhor amiga Anna faltou, e eu teria aula dupla de Química e a professora me odiava profundamente. Dormir por duas aulas seguidas e acordei com o rosto cheio de pasta de dente.
- Quem foi o desgraçado que fez isso? – Eu perguntei furiosa olhando para os meus amigos.
Todos estavam rindo meio culpados então eu não descobrir quem foi.
O resto da manhã foi um porre completo.
**
Quando voltava da escola encontrei Victor na rua junto com alguns amigos, eu acenei dando um “oi” para ele e ele retribuiu o meu oi e veio falar comigo.
- Como vai sua mãe?
- Nem te conto o que ela aprontou hoje...
Victor deu uma risadinha e depois ficou sério e segurou minha mãe.
- Que tal nós encontramos hoje?
Meu coração bateu mais forte e minhas mãos formigaram, me pedir naqueles lindos olhos.
- Cl- Claro – Gaguejei.
- Eu te mando um SMS – Ele deu uma piscadela e saiu sorrindo.
Eu suspirei! Como ele era lindo.
Fui para casa pensando em Victor sorrindo como uma boba e tentando adivinhar como seria esse tal encontro. Minha felicidade sumiu assim que cheguei em casa e vi minha mãe limpando a sala ao som de funk.
- Oi filha, como foi a escola? – Ela perguntou abrindo um sorriso.
- Foi ótima! Colocaram pasta de dente no meu rosto – Disse sarcasticamente e me joguei no sofá – Ah! Dona Bianca quando essa fase de mãe funkeira irá passa?
- Não é uma fase...
- Ah não – Gemi.
Isso era o que eu temia. Por que essa fase de funkeira não poderia ser como mestruação? Uma vez por semana e pronto acabou. Por que minha mãe não poderia ser hippie ou indie? Coisas que eu não teria vergonha que ela fosse.
- Ju, hoje sairei novamente com as meninas e voltarei meia-noite.
- Hm, que horas você sairá?
- 3 horas.
- Está bem – Disse sorrindo e fui para meu quarto.
Peguei meu celular e enviei uma mensagem para Victor.
Pode vim aqui em casa ás 3h30?
Minutos depois ele me respondeu que sim.
Pulei de alegria.
Só teria eu e ele em casa, sozinhos.
Cochilei um pouco e minha mãe me acordou ás 3 horas para avisar que estava saindo. Tomei um banho quente, prendi meu cabelo em um coque, coloquei um short jeans claro e uma camisa dos The Runways.
Em poucos minutos Victor chegou.
- Oi – Ele disse com um sorriso de lado e beijou minha bochecha.
- Entre – Disse sorrindo.
- Eu trouxe pipoca e Jogos Mortais – Ele me entregou o filme e a pipoca.
- Adoro Jogos Mortais – Menti.
Eu tinha uma queda enorme por filmes de terror, mas Jogos Mortais era um filme tão bobo que eu não via e não sentia medo algum. Enquanto o filme rodava, Victor e eu ficamos conversando. Eu comecei a brincar de acertar pipoca na minha boca, eu jogava para cima e tentava fazê-la cair na minha boca.
- Agora é a minha vez – Victor disse.
Jogou a pipoca que caiu no lábio dele. Não conseguir me controlar e fui pegar aquela pipoca... Com a boca. De algum modo chegamos ao ponto de ficarmos nos agarrando no sofá como animais se beijando furiosamente.
Sentei no colo dele e comecei a desabotoar a camiseta, ele passava as mãos na minha coxa descendo e subindo. Quando tirei a camiseta... Minha mãe chegou.
- Tá tarada, Tá tarada, Tá tarada, Tá tarada, Tá tarada, Tá tarada, Tá tarada, Tá tarada, Tá tarada - Ela cantava enquanto ouvia.
- Mãe? – Disse assustada.
- Senhora Sampaio?
- Victor... – Minha mãe disse maliciosamente.
Eu sai de cima de Victor e vesti a camiseta.
- Não é nada que a senhora está pensando... – Victor tentou se explicar.
- A senhora não ia sair? – Perguntei levantando e cruzando os braços.
- Eu esqueci minha carteira e vim buscar... Podem volta ao que estavam fazendo... Eu já estou saindo.
Minha mãe não demorou nem um segundo, pegou a carteira e saiu cantado Tá tarada.
- Sua mãe é bem legal...
- Cala a boca – Disse furiosa.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
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