Socorro! Minha Mãe Virou Funkeira. escrita por Ingrid Fonseca


Capítulo 3
E bem na hora H...




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Cheguei na escola cansada e para minha infelicidade minha melhor amiga Anna faltou, e eu teria aula dupla de Química e a professora me odiava profundamente. Dormir por duas aulas seguidas e acordei com o rosto cheio de pasta de dente.

                - Quem foi o desgraçado que fez isso? – Eu perguntei furiosa olhando para os meus amigos.

                Todos estavam rindo meio culpados então eu não descobrir quem foi.

                O resto da manhã foi um porre completo.

                **

                Quando voltava da escola encontrei Victor na rua junto com alguns amigos, eu acenei dando um “oi” para ele e ele retribuiu o meu oi e veio falar comigo.

                - Como vai sua mãe?

                - Nem te conto o que ela aprontou hoje...

                Victor deu uma risadinha e depois ficou sério e segurou minha mãe.

                - Que tal nós encontramos hoje?

                Meu coração bateu mais forte e minhas mãos formigaram, me pedir naqueles lindos olhos.

                - Cl- Claro – Gaguejei.

                - Eu te mando um SMS – Ele deu uma piscadela e saiu sorrindo.

                Eu suspirei! Como ele era lindo.

                Fui para casa pensando em Victor sorrindo como uma boba e tentando adivinhar como seria esse tal encontro.  Minha felicidade sumiu assim que cheguei em casa e vi minha mãe limpando a sala ao som de funk.

                - Oi filha, como foi a escola? – Ela perguntou abrindo um sorriso.

                - Foi ótima! Colocaram pasta de dente no meu rosto – Disse sarcasticamente e me joguei no sofá – Ah! Dona Bianca quando essa fase de mãe funkeira irá passa?

                - Não é uma fase...

                - Ah não – Gemi.

                Isso era o que eu temia. Por que essa fase de funkeira não poderia ser como mestruação? Uma vez por semana e pronto acabou. Por que minha mãe não poderia ser hippie ou indie? Coisas que eu não teria vergonha que ela fosse.

                - Ju, hoje sairei novamente com as meninas e voltarei meia-noite.

                - Hm, que horas você sairá?

                - 3 horas.

                - Está bem – Disse sorrindo e fui para meu quarto.

                Peguei meu celular e enviei uma mensagem para Victor.

Pode vim aqui em casa ás 3h30?

                Minutos depois ele me respondeu que sim.

                Pulei de alegria.

 Só teria eu e ele em casa, sozinhos.

Cochilei um pouco e minha mãe me acordou ás 3 horas para avisar que estava saindo.  Tomei um banho quente, prendi meu cabelo em um coque, coloquei um short jeans claro e uma camisa dos The Runways.

Em poucos minutos Victor chegou.

- Oi – Ele disse com um sorriso de lado e beijou minha bochecha.

- Entre – Disse sorrindo.

- Eu trouxe pipoca e Jogos Mortais – Ele me entregou o filme e a pipoca.

- Adoro Jogos Mortais – Menti.

Eu tinha uma queda enorme por filmes de terror, mas Jogos Mortais era um filme tão bobo que eu não via e não sentia medo algum.  Enquanto o filme rodava, Victor e eu ficamos conversando. Eu comecei a brincar de acertar pipoca na minha boca, eu jogava para cima e tentava fazê-la cair na minha boca.

- Agora é a minha vez – Victor disse.

Jogou a pipoca que caiu no lábio dele. Não conseguir me controlar e fui pegar aquela pipoca... Com a boca. De algum modo chegamos ao ponto de ficarmos nos agarrando no sofá como animais se beijando furiosamente.

Sentei no colo dele e comecei a desabotoar a camiseta, ele passava as mãos na minha coxa descendo e subindo. Quando tirei a camiseta... Minha mãe chegou.

- Tá tarada, Tá tarada, Tá tarada, Tá tarada, Tá tarada, Tá tarada, Tá tarada, Tá tarada, Tá tarada - Ela cantava enquanto ouvia.

- Mãe? – Disse assustada.

- Senhora Sampaio?

- Victor... – Minha mãe disse maliciosamente.

Eu sai de cima de Victor e vesti a camiseta.

- Não é nada que a senhora está pensando... – Victor tentou se explicar.

- A senhora não ia sair? – Perguntei levantando e cruzando os braços.

                - Eu esqueci minha carteira e vim buscar... Podem volta ao que estavam fazendo... Eu já estou saindo.

                Minha mãe não demorou nem um segundo, pegou a carteira e saiu cantado Tá tarada.

                - Sua mãe é bem legal...

                - Cala a boca – Disse furiosa. 


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Notas finais do capítulo

Gostaram?