Inevitável escrita por JuuFernandes


Capítulo 6
Capítulo 5 - Companhia


Notas iniciais do capítulo

Não planejava sentir alguma coisa por você, mas aconteceu. Sinto muito por isso. (P.S. Eu Te Amo)



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Narrado por Edward Cullen


[29/10 ás 10:06]


Aquela noite, foi a primeira vez que eu sonhei com Isabella Swan. Sonhei que quando acordasse, ela estaria ali, do meu lado. Que nós ficaríamos juntos.

Mas, quando o vento bateu na janela, ela já havia ido embora, e eu estava ali, sozinho novamente.

“Edward?” - Perguntou alguém, batendo na porta.

Eu me sentei na cama, minha cabeça doía. Estava meio tonto, então me deitei novamente.

“Oi.” - Eu respondi, me encolhendo no cobertor. E Alice entrou.

“Pensei que você estava dormindo.” - Disse ela, sentando na ponta da minha cama.

“Então, por que bateu na porta.” - Eu perguntei. Ela não respondeu. Esperei alguns segundos. - “O que foi Alice?” - Eu perguntei.

“Eu, mamãe e papai, vamos ás compras, Tá afim de vir junto?” - Ela perguntou, tudo de uma vez só. - “Ou então, ficar em casa, com Emmett, e Rosalie.” - Ela disse, revirando os olhos, na segunda opção. Estranhei a forma que ela falou. Jasper não vinha pra cá hoje?

“E Jasper?” - Eu perguntei.

“Ele tem uns trabalhos e provas essa semana, dei o domingo de folga para ele.” - Ela disse, se levantando da cama, e indo em direção da porta. - “Então, vai com nós?”

“Tenho outra escolha?” - Eu disse, já botando o travesseiro na cara, enquanto ela fechava a porta.

Eu não queria ir. Mas era a escolha 'menos pior' digamos assim. Ficar em casa com Emmett e Rosalie, não era a espécie de Domingo que eu queria ter. Pelo menos sair com alguém, seria um pretexto, para não ir ás compras. Pensei em ligar para Seth, mas ele vai sair com Lauren hoje, não ia queimar seu filme. Pensei em Embry, mas não seria uma boa ideia, já que eu e ele, não eramos tão amigos assim. Deam estava fora de cogitação. Bom, nada me impedia de chamar Isabella Swan.

Me virei na cama, me amaldiçoando por ter ousado pensar naquilo.

Mais tarde comecei a preencher minha ficha de inscrição para a UFK. Além dos documentos do ensino médio, e de outras informações pessoais, eles pediam para eu enviar 5 daquelas redações tradicionais. Se você pudesse conhecer uma personagem histórica, quem seria, e por quê? Quem é a maior influência em sua vida, explique qual a sua opinião ao respeito. O que você busca em uma pessoa considerada um modelo a seguir, e por quê? Bom, os temas de redação eram realmente previsíveis. E eu já tinha escrito algo sobre esses assuntos.

Eu estava começando umas das redações quando o telefone tocou. O único telefone que tínhamos na minha casa era na cozinha, e tive que descer ás escadas correndo para atender. Eu fiz tanta força com a respiração que não consegui identificar imediatamente a voz da pessoa no telefone. Imaginei que fosse Tanya, ligando para agradecer pelo o que houve no fim de semana passado.

“Edward?”

“Oh, oi.” - Eu disse, tentando não demonstrar minha animação. - “Como vai?”

Houve uma pausa do outro lado da linha.

“É, bem, e você, como está?”

Então eu percebi que não estava falando com Tanye e sim com Bella. Quase deixei o telefone cair da minha mão.

“Edward?”

“E-eu, estou bem.” - Eu gaguejei, ainda em choque.

“Você está ocupado?”

“Bom, mais ou menos.”

“Ah.. entendo.” - Disse ela, desanimada. Fazendo outra pausa.

“Mas, o que você quer?” - Perguntei. Levou alguns segundos, até ela conseguir dizer alguma coisa.

“Ér, queria saber, se você está afim de ir dar uma volta.”

“Edward, vá se arrumar, iremos almoçar fora.” - Gritou minha mãe do segundo andar.

Não seria nada mal, sair com Bella. Ainda mais nas opções que eu me encontrava.

“Ér, acho que dá sim.” - Eu disse, ela não falou nada. - “Te pego ás, duas?” - Eu perguntei. Ela não respondeu. - “Bella?”

“C-claro.” - Ela respondeu, por fim. - “Te espero.”

É, hoje seria um dia daqueles.

Não intendi a ligação de Bella. Não que eu não queira sair com ela, não me entenda mal. Mas fiquei surpreso, ela nunca havia chamado alguém para sair. Não que eu saiba.

“Ed, vamos?” - Perguntou Alice, me tirando dos meus devaneios.

“Não, não vou com vocês.” - Eu disse, me apoiando na mesinha onde fica o telefone.

“Emmett e Rosalie?” - Ela disse, fazendo careta.

“Não, Edward e Bella.” - Eu disse, fazendo outra careta.

“Huuumm.” - Disse ela com malícia.

“Nem vem Alice.” - Disse andando em direção da escada. Minha mãe, descia a escada, colocando um brinco.

“Traga ela, aqui em casa.” - Disse ela, terminando de colocar o brinco. - “Eu adoraria conhecê-la.”

“Isso. Ela vai adorar.” - Disse Alice, eu nem queria saber os planos que ela já tinha.

“Mãe.” - Eu disse suplicando, que não deixasse eu e Bella nas mãos de Alice.

“Vai ser divertido.” - Ela disse, com um sorriso no rosto. - “Podemos, assistir um filme depois que chegarmos.”

É, minha mãe simplesmente não tinha um pingo de amor, por mim. Ás vezes acho que ela faz isso de propósito.

Os minutos pareciam passar lentamente. Fui me arrumar, mais rápido possível. Saí 20 minutos mais cedo, para dar tempo de nos encontrar com meus pais, e minha irmã no shopping. Embora esse não fosse meus planos, para um domingo.

É outubro, a temperatura não mudava. Umas das coisas que eu realmente gostava em Foks, era que ás primaveras e os outonos, assim como o inverno, eram bem longos. Hoje esta um pouco mais de 20 graus, e apenas com uma camada de nuvens finas que logo desapareceria. Um daqueles dias perfeitos.

Cheguei na casa de Bella bem no horário, e bati a porta. Bella veio atendar, para minha felicidade, e com uma olhada rápida para dentro, percebi de Charlie não estava em casa. Deve ter ido pescar. Ela estava novamente com uma roupa diferente, da qual eu imaginava que ela estaria usando. Largou o blusão de lado; O que deve ter sido muito difícil para ela.

“E então, qual o plano?” - Ela perguntou, parecendo quase uma pessoa normal, se eu não achasse isso num tom forçado, pelo menos para ela.

“Bom, você me ligou, lembra.” - Eu disse, andando ao lado dela, pela calçada, até meu carro. Ela demorou um pouco para responder.

“Surpreenda-me.” - Ela disse, assim que chegamos no carro.

Abri a porta do carro, para ela, e logo depois, segui para a porta do motorista.

“Então, minha família quer te conhecer.” - Eu disse, botando a chave na ignição. E a olhando para ver sua reação. Ela parecia não entender, o que eu disse. - “Mas fica tranquila, eles só estão curiosos, já faz um tempo, que não saio com garotas. Então...” - Acho que me expressei mal, nessa ultima frase, mas.

“Não, tudo bem.” - Disse ela, corada. - “Mas, antes disso. Quero te mostrar um lugar.”

Ela me deu ás instruções, e eu segui. Era difícil, me concentrar na estrada, com ela me olhando. Compensei, dirigindo com mais cautela do que o costume, pela cidade.

“E então, onde estamos indo?” - Perguntei.

“É um lugar onde eu gosto de ir, quando o tempo está bom, como hoje.” - Eu olhei para o céu, ainda com ás nuvens finas.

“Nós... Vamos fazer trilha?” - Eu perguntei, e ela deu apenas um sorriso.

“Está com medo?” - Ela perguntou, eu estacionei o carro num pequeno encostamento, e desci.

“Não estou.” - Eu disse, quando ela saiu do carro.

Ela olhou para mim, lendo minha expressão. E depois seguiu pela floresta.

Na maior parte do tempo, andamo em silêncio. Tinha medo de falar alguma besteira. Não era meu plano, irritá-la, não no meio de uma floresta. Depois de duas horas, a luz se infiltrava palas copas das árvores, e eu já estava impaciente com tudo aquilo.

“Ainda não chegamos?” - Brinquei, fingindo mau humor.

“Quase.” - Ela disse, sorrindo.

Depois de alguns metros, pude ver um clarão nas arvores adiante, um brilho que era amarelo e não verde, o que era de se estranhar, em Forks. Cheguei a fonte de luz, era uma campina pequena, perfeitamente redonda com flores silvestres. O sol estava a pino, enchendo o circulo de uma névoa de luz, cor de manteiga.

“Então.” - Eu comecei por fim, ela estava do meu lado. - “Você vem sempre aqui?” - Eu disse virando de frente pra ela.

“Só quando eu, realmente quero ficar sozinha.” - Ela disse, olhando pra baixo. Eu estava bem perto dela agora.

“E por que, me trouxe aqui.” - Eu perguntei, levando seu rosto, com delicadeza.

Não que eu não houvesse gostado do lugar, mas Bella, não me traria ali, sem um propósito.

“Eu gosto da sua, companhia.” - Ela disse.

“Eu também, gosto da sua companhia Bella.” - Eu comecei, agora botando ás mãos no bolso, da calça, e tentando formular outra pergunta. - “Por que nós não andamos juntos?”

“Você não liga para o que pensam de você?” - Ela disse, andando até o centro da campina, e sentando-se. Eu fui atrás dela.

“Bella, já conversamos sobre isso.” - Eu disse, tentando convencer ela da minha resposta. - “Não me importo do que eles vão pensar, ou até mesmo dizer.”

Eu me sentia confiantes do lado dela. Eu não tinha certeza das minhas palavras, mas eu sabia, que no fundo, eu realmente pensava assim.

Ficamos um tempo, em silencio, toda aquela conversa pareceu muito estranha, mas não estimulei o assunto.

“Não te vi muito essa semana, o que andou fazendo?” - EU perguntei, tentando ser gentil, afastando ela de uma linha de pensamentos.

Ela sorriu, ela ficou surpresa com a pergunta, e ainda mais surpresa com meu interesse nela.

“Ah, eu fiz várias coisas. Estudei para ás ultimas provas da escola, passei um tempo com meu pai, vendo TV, jogando cartas, essas coisas.” - Ela disse. - “Essa semana, tive que ouvir o piti de Mike, por ter aceito teu convite para a festa, e também, todas ás vezes que eu olhava pra você.” - Eu ri, junto com ela, quando ela terminou.

“Parece que seus amigos, não gostam muito de mim, especialmente esta Newton” - EU disse, mesmo sabendo que eles não eram um dos meus fãs.

“Eles não gostam de você.” - Disse, me fitando. - “Acho que para eles, você é um tipo, de mauricinho, digamos assim, sabe aqueles caras populares, em filmes de comédia?” - Perguntou, agora rindo.

“Sei sim. Eles sempre batem nos nerd's, e ficam com a mais gata da escola.”

“Isso mesmo, acho que eles, não te vejam de uma forma diferente.” - Ela disse, agora olhando pro nada. - “Mas você é diferente.”

“Você pensava isso de mim?” - Murmurei. Sentando-me, de frente para ela.

“Eu não costumo jugar às pessoas.” - Ela me respondeu,ainda olhando pro nada. Aquilo queria dizer um não? - “E você não é diferente.” - Agora voltou a olhar pra mim. - “Por que você, me pediu ajuda?” - Eu esperei um pouco para responder, ela devia estar se referindo a primeira vez que pedi pra ela me ajudar com a matéria nova de química.

“Eu realmente precisava de ajuda.” - Respondi.

Naqueles dias, eu estava indo muito mal, no colégio, e meu pai não aceitava isso, não de mim. Eu precisava recuperar minhas notas, de alguma forma, e pedir ajuda de Seth, ou de mais algum amigo, não adiantaria nada, até por que eles, estavam pior que eu nessa matéria. Bella é uma das primeiras da classe, então, essa seria minha única opção.

“Quer dizer.” - Eu sorri. - “No começo pelo menos, eu estava levando aquilo a sério.”

“Como assim, levar a sério?” - Ela perguntou, já com um tom furioso.

“Bom, digamos que eu não estava intendendo nada, nas ultimas tarde que passamos estudando.” - Eu disse, com um sorriso nos lábios. - “E comecei a gostar da tua companhia.”

Ela deu um sorriso.

O tempo passou muito rápido, acho que quando estamos realmente num lugar, e com uma pessoa da qual, gostamos, o tempo costuma correr. Fomos embora antes de escureça, mas cumprir, o que eu prometera a Alice, ela nunca me perdoaria, se deixasse ela na mão.

Fomos a caminho, da minha casa, em silencio. Minha cabeça fervilhava. Não sabia exatamente o que significava aquilo tudo. O baile, a campina, a vontade de ter Bella sempre por perto. Teria algum sentido tudo aquilo?

“Então.” - Fez uma pausa. - “O que você estava fazendo, hoje quando eu te liguei?” - Ela perguntou, olhando pelo vidro do carro, interrompendo meu devaneio.

“Na hora que tu ligou?” - Parei para me lembrar. - “Ah sim, nada de importante” - Eu menti. - “Estava ajudando minha irmã, em uns trabalhos.” - Olhei para ela, dava a impressão de que esperava mais. - “O seu pai, sabe que você está comigo?” - Ela fez uma longa pausa.

“Ele acha que eu fico feliz quando estou com você.” - Respondeu, olhando para o nada.

“E você, fica feliz?” - Ela não respondeu.

Embora minha casa, fosse maior que a maioria da outras, não era um palácio, nem nada do tipo, e nem arrumadeira e cozinheira, morava com a gente, por que não tínhamos quartos para elas. Meu pai havia comprado a casa, por causa do valor histórico. Embora não tenha sido do pirata Barba Negra que tivesse morado ali, o que seria bem mais interessante.

Bella, embora já conhecesse uma parte dela, ficou admirada ao entrar lá novamente. Meus pais vestiam, roupas elegantes, e assim, que a viu, minha mãe veio cumprimentá-la com um beijo no rosto. Minha mãe havia beijado Bella, antes de mim. Meus pais convidaram Bella para o jantar, ela rejeitou de inicio, mas assentiu.

“Bella.” - Alice vinha em direção a gente. - ”Edward nunca me falou de você.”

Ela me olhou, e eu logo, fiz uma cara de insatisfação para Alice. Como se não conhecer Bella, fosse possível, pelo menos, Alice já deve ter ouvido algo sobre ela.

“Alice...”

“Edward, e eu somos bons amigos.” - Bella disse, antes que eu falasse alguma coisa.

“Crianças, o jantar já está pronto.” - Disse a cozinheira.

O jantar foi silencioso, tirando ás perguntar rotineiras que meu pai sempre fazia quando trazia algum amigo(a) aqui em casa. Depois do jantar, Alice nos implorou, metaforicamente falando, que nós ficássemos para assistir um filme com ela. Bom, eu não sabia exatamente se Bella realmente queria ver, mas acho que ela aceitou a proposta para agradar Alice.

“Desculpa.” - Eu disse, parando, enquanto andávamos no jardim. Ela parou, e olhou para trás.

“Desculpas?” - Ela se virou de frente para mim; parecia realmente não saber do que eu estava falando.

“Olhei.” - Eu disse, pegando a mão dela. - “Eu prometo que vou apagar ás primeiras impressões que você teve de mim.”

Eu sabia que não havia sido muito cordial, assim que ela chegou na cidade. E que eu havia me aproximado dela, apenas por interesse.

E então ela voltou a sorrir.

“Edward.” - Ela começou. - “Você não precisa me provar nada.” - Olhando nos meus olhos, ela sorriu. - “Você não precisa mudar nada.” - Ela disse, e eu comecei a me aproximar.

Eu dei um passo em direção a Bella, ficando mais perto. Peguei-a, e a olhei direto nos olhos, aproximando um pouco mais. Ela não chegou a dar um passo para trás, mas seus olhos abriram um pouco, e por um instante, pensei em estar fazendo algumas coisa errada, imaginando se devia continuar.

“Edward e Bella, venham, o filme já vai começar.” - Gritou Alice, e nós nos desaproximamos.

“Estamos indo Alice.” - Eu respondi, nervoso.

Nos nos olhamos por alguns segundos sem dizer nada. Ela antes de mim, se virou, e foi a caminho da sala, onde Alice nos esperava, junto com os outros.

Eu não prestei muita atenção no filme, na verdade, eu nem sei, do que o filme falava. Acho que Bella já havia visto aquele filme também. Com Bella percebi, que sempre ficava entra altos e baixos, sempre de uma situação para outra. Eu não tinha certeza se gostava daquela parte do nosso “relacionamento”.

Logo após o filme, eu a levei em casa. Fomos em silêncio, eu não sabia o que ela pensava sobre tudo aquilo.

“Bella. E-eu...” - Eu comecei, nervoso, assim que estacionei o carro na frente de sua casa.

“Sua família é adorável.” - Ela disse, não me deixando terminar. - “Bom, tenho que entrar.” - Ela disse, abrindo a porta do carro.

Eu desci para acompanhá-la até a porta.

“Obrigado.” - Ela disse, eu apenas sorri. O chefe Swan, então, veio até a porta.

“Melhor você entrar Bella.” - Disse ele, não com muito humor.

“Boa noite.” - Eu a desejei, enquanto, já saia de costas. - “Boa noite, senhor.”

Enquanto dirigia a caminho de casa, varias imagens passavam por minha cabeça. Todos os momentos que eu havia passado com Bella, inundaram minha mente. Pensei nas tarde na qual 'estudamos' juntos, na noite da festa, e na sua beleza angelical, que ela apresentou naquela ocasião. Pensei em todas ás vezes em que eu a dei carona, e até a tarde de hoje na campina. Então comecei a imaginar, como eu poderia ter me apaixonado por uma garota como Isabella Swan.



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Notas finais do capítulo

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