São Petersburgo.

Sara’r P.O.V on:

Já faziam quase uma semana que a Carla havia ido para Los Anegeles e as coisas estavam estranhas. Ela fazia bastante falta para tirar aquele momento constrangedor que nós sempre tivemos e agora temos com os rapazes, mas o Gustav sabe fazer isso bem.Eu liguei pra ela, está tudo bem lá com o tio Edu e com Diogo.

Eu confio nela e vou esperar ela voltar para falar. Eu sempre soube que Carla iria perdoar Diogo, ela sempre amou muito o irmão e nunca conseguiria viver sem ele. Não tenho medo do que ele pode fazer á ela, aliás ele nunca faria nada com ele eu sei disso, o conheço o suficiente para saber que a única pessoa que ele realmente ama e que sempre amou foi a Carla.

Para falar a verdade, a Carla faz mais falta do que eu poderia imaginar. O concertos dos rapazes acabam e eles voltam para o camarim, ficamos nos olhando e Gustav tira um pouco da tensão, mas não como Carla fazia, brincando e dizendo porcarias.Pelo que eu sei Ana e Tom conversaram e resolveram as coisas, ele fica longe dela e só falam como os “amigos” que são. Já eu e Bill, bem…nossa discussão não foi assim tão grande ao ponto de ficarmos estranhos, mas eu sentia-me diferente perto dele. Não que fosse um sentimento especial, mas acho que já o consigo ver como um amigo. Georg tem me ajudado bastante com a falta que Carla faz, aliás, nós nos ajudamos. Ele ainda não admitiu mas, ela também faz muita falta pra ele, mais falta do que ele queria que ela fizesse.Bill ajuda Ana, que se sente mais em baixo do que eu, Gustav tenta ajudar o Tom que está no mesmo estado de Ana.

Bill disse que Tom fala com Carla todos os dias quando lá em L.A é cedo e aqui é noite. Nós nos falamos todos os dias, mas não é a mesma coisa.

Gustav: esse ambiente está horrível - o loiro mais uma vez tentava aliviar aquele silêncio dentro do camarim. Os rapazes iam ter um show daqui mais ou menos 2h e amanhã mesmo iríamos para Bélgica.

Ana: quando será que a Carla volta? - estávamos todos sentados no sofá, menos Georg que andava de um lado para o outro.

Sara: não sei, mas espero que seja logo - respirei fundo, estava cansada bem cansada.David entra no camarim com um sorriso maior que eu já vi.

David: é melhor vocês se animarem - todos o olhamos confusos - sabem que a Carla odeia caras feias né? - continuamos confusos, até que ela apareceu na porta e fomos todos para cima dela, menos Georg que continuou de pé com um sorriso idiota na cara.

Carla: esperem! - gritou no meio de braços e beijoS - eu quero cumprimentar todos! - nos afastamos dela que mantinha um sorriso no rosto. Ela estava a mesma pessoa só que um pouco mais cansada.

Ana: ah! você fez tanta falta! - a abraçou com força - nunca mais vai embora - se separaram.

Carla: nossa - se aproximou de mim - tive tantas saudades! - nos abraçamos e quase não conseguia conter a alegria em mim.

Tom: sai pra lá Sara -me empurrou e abraçou Carla a rodando no ar - baixinha, fez falta viu? - rimos.

Ela cumprimentou todos até que chegou no último, o único com que ela ainda não havia falado.

Carla: então Barbie, não vem matar saudades não? - rimos e ele se aproximou dela

.Georg: e quem disse que eu tive saudades? - eles se abraçaram e pude ver o sorriso gigante no rosto de Georg.

Carla: eu sei que você teve - rimos e eles se separaram - então, fiz falta?

Gustav: nem imagina quanta - gargalhamos e sentamos todos nos sofás que haviam ali. Carla contou tudo, desde quando teve a pequena discussão com Taylor e Diogo apareceu, até a conversa que ela teve com o pai.

Diogo continua morando sozinho e o tio Edu não o perdoou, Carla quase não voltou para cá, pois Edu e Diogo brigaram e o tio brigou com ela por ter perdoado o irmão.Ela disse que só veio pois não aguentava ficar lá naquele momento.

Carla: que horas é o show? - como era bom ter ela de volta, nunca pensei que um coisinha tão baixa faria tanta falta.

Tom: daqui 30 minutos - assentimos.

Carla: então - se levantou e pegou uma lata de RedBull, fomos todos lá e pegamos uma para cada - um brinde, ao nosso último dia na Rússia, á minha volta e ao vosso concerto. Que tudo corra bem e que a maquiagem do Bill não se desfaça - gargalhamos e batemos as latinhas umas nas outras.

Agora? Agora estamos no avião indo para Bélgica, num voo que vai durar cerca de 3horas e meia.

Carla: você não ‘tá chateada comigo, pois não? - olhei para ela, desencostando a cabeça da janela.

Sara: porque estaria? - ela ficou um tempo em silêncio, mas depois respondeu.

Carla: aquilo do Diogo, você sabe como meu irmão é importante pra mim né Sara?

Sara: eu sei Carla, e não, eu não estou chateada contigo. Eu estou feliz por você estar tendo uma boa relação com o Diogo. Eu nunca vou esquecer o que ele, e nós fizemos mas - respirei e a olhei com um sorriso - isso são águas passadas e…bom eu acho perfeito vocês falarem normalmente, como deve ser.

Carla:Obrigada - nos abraçamos meio desajeitadas nas poltronas do avião.

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Nós fomos em um carro separado, enquanto os rapazes demoraram a sair do aeroporto, devido á quantidade de fãs. Estávamos á espera deles no hall do hotel, nossas malas já haviam subido.Os rapazes chegaram e na frente do hotel já tinham dezenas de fãs.

Carla: aleluia - bocejou, eram 00h e estávamos todos cansados da viagem.

Bill: desculpem, haviam muitas fãs - rimos e assentimos.

Depois de tudo pronto subimos para os quartos. O meu era perfeito, e acredito que seja igual aos outros.(http://www.hotel-lleo.com/img/rooms2_b.jpg)Era todo em madeira, não muito escura. Com uma cama de casal e, banheiro, televisão plasma e uma sacada com uma bela vista para o centro de Bruxelas.

Estava tirando um pijama quando alguém bate na porta do quarto.

Sara: entra! - gritei pegando na escova de dentes e coisas de higiene.

Ana: nós vamos tomar banho, arrumar e ir comer algo, vens?

Sara: aqui no hotel? - negou com um sorriso, e Carla apareceu no quarto.

Carla: os fast-foods ainda estão abertos aqui, são 24h. Nós vamos comer comida a sério - rimos.Desde quando hambúrgueres e batatas fritas são comida a séri?.

Sara: pode ser - sorri - quando vamos?

Ana: daqui meia hora no hall, mas vamos sair pelas traseiras.

Carla: a porta do hotel está cheia de fãs - ri e assenti.

Sara: daqui a meia hora no hall - elas saíram e me arrumei, com roupas um pouco quentes, pois lá fora estavam 16ºC.

Ana:http://www.polyvore.com/just_live_your_life/set?id=46671798&.locale=pt-br

Carla:http://www.polyvore.com/cgi/set?id=46539159&.locale=pt-br

Sara:http://www.polyvore.com/casual-outono/set?id=40654581&.locale=pt-br

Desci e encontrei todos no hall.

Sara: pra quê isso tudo Carla? - ela estava encolhida e com mais roupa do que todo mundo ali.

Carla: eu tenho frio, é natural ok? - rimos e Jost chegou perto de nós.

David: é assim, vocês estão por vossa conta, mas tenham cuidado não vão fazer merda ok?

Gustav: David, você está soltando completos animais sozinhos nas ruas de Bruxelas, quer o quê? - Ana lhe deu um tapa na cabeça e ele fez cara de dor.

Ana: e você é muito civilizado né? - cruzou os braços.

Bill: desculpem, mas o único civilizado aqui sou eu? - nós rimos com o cinismo de Bill.

Georg: se você é civilizado eu sou o Axl Rose - gargalhamos mais uma vez.

Tom: até que parece um pouco mesmo - aquela situação já estava passando dos limites.

Sara: vamos parar antes que eu tenha um ataque? - disse prendendo o riso.

David: juízo - assentimos e todos se levantaram. Saímos do hotel com cuidado e entramos em um carro com Tom a dirigir e todos lá atrás.

Tom: alguém fala Francês? - todos olhamos para Carla, ela era a única que tinha boas notas a Francês.

Carla: que povo burro - ela foi para o banco da frente.

O GPS falava e Carla traduzia. Nós percebíamos alguma coisa, e percebi que 6 anos de Francês valeram á pena.

Chegamos em um Drvie Thru e fizemos os pedidos, fomos para uma praça bem afastada, lá não estava ninguém apenas nós mesmos.

Georg: é uma das poucas vezes que comemos sem sermos observados - rimos.

Carla: a vossa privacidade é assim tão pouca - eles assentiram comendo - credo!

Gustav: quem consegue beber mais Coca-Cola do que eu? - todos rimos e as meninas olharam pra mim.

Carla e Ana: a Sara! - tivemos um belo tempo ali. Bebendo refrigerante que nem doidos, arrotando em plena praça pública e comendo que nem desgraçados.

Eles não eram assim tão mal como eu pensava que eram, eles até que eram legais e podemos dizer que eram nossos mais novos melhores amigos.