Polícia - A Gang South Pie escrita por judy harrison


Capítulo 4
Ataque Sensual


Notas iniciais do capítulo

Jon enfrentou um homem, e agora enfrentaria uma mulher



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/215840/chapter/4

Dentro do ringue, Jon notou que Walter, seu oponente estava alterado. Ele havia tomado alguma substância que poderia anestesiar a dor dos golpes que sofresse. Mas Jon conhecia um viciado de longe, essa era sua especialidade desde o início, em São Francisco. Ele sabia também, que por ser uma pessoa da sociedade, disfarçado, Walter devia ter os mesmos costumes, bebia para esconder os efeitos das drogas. Era fácil para ele, ainda vendo que Walter tinha seus olhos amarelados.

Ambos tentaram atingir o rosto um do outro, mas não conseguiam, eram ágeis nas defesas. Jon constatou que Linda estava certa quanto à força de Walter, e que se atracasse com ele ambos se machucariam muito, e talvez empatassem a luta.

Numa ideia de derrubá-lo num só golpe, Jon se aproximou de proposito e induziu Walter a lhe dar um soco, em seguida ao soco que levou acima dos olhos ele lhe enfiou o punho por baixo do braço direito.

Sem ar e gemendo, Walter caiu e desmaiou. Não era sorte, foi um golpe premeditado.

Jon olhou para Linda que sorria para ele, mas em sua mente ele dizia: “Queria que me visse fazendo o bem, e não o mal”.

Walter foi socorrido por seus colegas, e Raymond apenas disse “Bom trabalho”, enquanto Jon saia injuriado para procurar um banheiro, com as roupas na mão.

Ele entrou na casa e andou pelo corredor, ainda não conhecia aquela parte da casa, mas seguiu até achar um toalete. Quando achou, tinha certeza que era de Trol, com tantos apetrechos femininos, mas entrou e fechou a porta, lavou o rosto e se olhou no espelho, tinha a sobrancelha cortada, devido ao soco que levou.

_ Espero que tudo isso valha a pena! – disse sentindo nojo de si mesmo, não era essa sua teoria de defesa, baixa e covarde, embora Walter merecesse aquele soco.

À porta alguém batia, era Trol.

Ele abriu e ficou constrangido com tamanho inconveniente, mas se admirou com a roupa que ela vestia, era uma camisola sensual de dormir sob uma capa longa de cetim branca com golas de penugem.

_ Está sangrando, cowboy! Venha, vou lhe dar um trato. – ele saiu com ela e enquanto andava pelo corredor olhava para os lados – Não se preocupe, foram todos embora.

_ Então eu devo ir também.

Ela o conduziu até o sofá, e fez com que ele se sentasse e colocasse o rosto para cima.

_ Eu digo quando você deve ir embora. Vi sua luta e não gostei muito.

_ Queria que ele acabasse comigo? – fechou os olhos para que ela fizesse assepsia no corte – Desculpe-me por não atender à sua expectativa.

_ Não, eu notei que você sabia muito bem o que estava fazendo. – depois de limpar o ferimento com algodão embebido de agua oxigenada, ela segurou o rosto dele, olhando dentro de seus olhos – Eu achei que você foi esperto demais para ele. Onde aprendeu que devia atingir o fígado de um viciado?

As mãos dela ainda o seguravam, e ele pestanejou, hesitou um pouco. Não pensava que ela fosse notar sua tática de ataque.

_ Meu... Avô tinha hepatite, por causa da bebida. Se assoprasse o abdome dele era dor na certa. – sorriu, e ela chegou mais perto.

_ Como sabe que ele é viciado?

_ Esqueceu que meu pai o era também? Conheço um de longe.

Jon segurou o rosto dela também e a beijou. Enquanto sentia seus lábios, imaginava que tinha que fazer com que ela ficasse do seu lado. Pois notou que ela podia desmascará-lo, era tão esperta quanto linda.

Excedendo-se, Trol abriu suas pernas, sentou-se no colo dele e continuou a beijá-lo, mas agora dançava sobre ele num gesto erótico que o despertou.

_ Não vai me mandar embora? – ele disse ofegante, ela conseguiu deixá-lo excitado.

_ Sim, depois que passar nesse teste! – disse arranhando suas costas nuas.

Ela saiu de cima dele e o puxou para seu quarto. Tirando a capa que cobria todo seu corpo ela o abraçou um pouco.

_ Me deixe ver o que tem ai pra mim, meu menino!

Completamente confuso Jon não conseguia pensar direito, estava diante de uma mulher bonita, seminua e com disposição para ele.

Mas com o argumento de que devia ganhar confiança, consentiu que ela o despisse. E ela o fez com destreza, lentamente e deixando-o maluco, enquanto passava as mãos em cada parte do seu corpo que ficava à mostra.

Só de roupa de baixo, Jon tomou o controle e tirou a roupa transparente cor da pele que ela usava. Seu corpo era perfeito e seus seios à mostra eram um convite ao delírio.

Eles se entrelaçaram ao cair juntos na cama.

Trol agora estava submissa a ele e demonstrava paixão durante o tempo em que desesperado ele procurava seu próprio prazer. Era parte de seu disfarce como um gangster. E era o que ela queria, nada de gentilezas, apenas o egoísmo, um homem dominador e bruto. Para ele não foi difícil, estava em seu limite de tolerância desde que chegou a Sacramento.

Amanheceu. Jon se levantou assim que abriu os olhos. Vestia sua roupa enquanto observava a mulher dormindo profundamente. Não queria acordá-la, então foi para a sala acabar de se vestir. Ficou surpreso quando viu entre as fotografias encima da mesa do hall o homem que estava no shopping no dia do crime. A surpresa foi ver que ele estava abraçado a Trol e que pareciam íntimos, porém ele era mais velho.

A pergunta surgiu em sua mente. Por que ele não estava lá entre eles? Quem era e que ligação tinha com Trol?

Seria fácil como difícil envolver um deles em uma emboscada. Mas ele ia trabalhar naquilo durante todo aquele dia.

Trol acordou e não o viu.

_ Jon? – ela chamou, ainda sentia em seu corpo o sabor deixado por ele, seus músculos e a beleza que ele tinha eram apaixonantes, e ela só pensava em vê-lo de novo, e ao ouvir um barulho de passos, achou que fosse ele. – É você?

Em seguida a porta se abriu e ela esboçou um sorriso. Mas era a sua empregada.

_ Senhora, o café. – trazia uma bandeja com o desjejum.

_ Onde está o homem que dormiu comigo.

_ Se foi, senhora, há meia hora.

Quando a empregada saiu ela ligou para Raymond.

_ Quero que fique de olho em Jon. Ele é astuto e muito inteligente.

_ Que bom. Não é? – ele acabava de acordar, estava sob efeito de calmantes, algo que consumia normalmente para dormir.

_ É sim, mas se for ao nosso favor. Convoque logo a reunião para a tarde.

Ela desligou. Sentia em Jon um homem muito seguro de si, e apesar de estar apaixonada por ele, queria se certificar de que não era traiçoeiro, pois a sua autoridade não podia ser ameaçada por alguém mais sábio que ela.

_ Se for necessário, você será eliminado, Jon! – disse sorrindo, passando sua mão pelas partes íntimas, e lembrando o homem selvagem que ele se tornou na cama com ela.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Aos poucos Jon estava entrando no mundo criminoso de South Pie e conhecendo a cada um de seus integrantes.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Polícia - A Gang South Pie" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.