Amor Mascarado 2 escrita por LunaCobain


Capítulo 8
Dor


Notas iniciais do capítulo

E aeee povo, aqui estou eu de novo, direto da computador dinossauro do meu avo tentando escrever alguma coisa prestável.~lol~ Espero que gostem.



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POV Catherine

Tinha uma semana que eu estava naquele bendito país, na mesma bendita cidade. Luigi tinha família para visitar e Michelle passava o dia todo visitando museus e gastando dinheiro. Eu passava o dia no hotel, que já era bom o suficiente, tentando me distrair com alguma coisa. Meu braço tinha ganhado mais três ou quatro cicatrizes.

Acordei naquele dia com um humor razoável, o que já era melhor do que antes. Coloquei um jeans branco totalmente detonado, uma camiseta de banda igualmente rasgada e calcei meu All Star azul marinho de cano alto. Prendi algumas mechas do meu cabelo com grampos, escovei os dentes e saí do quarto, indo em direção ao saguão.

-Catherine! -ouvi a voz vir de algum lugar a minha direita.

Qual não foi a minha surpresa a ver a bela cabecinha loira do garoto brasileiro do avião, Vitor, parada do outro lado da sala.

-Vitor! - eu exclamei, tentando parecer animada, andando até ele e o cumprimentando. -Não te vi todos esse dias.

-Eu sei, eu sei. Eu passei três dias em Veneza, mais quatro em Florença. Minha família e eu chegamos aqui hoje de madrugada, meus pais estão fazendo o check-in. E você,conheceu outros lugares?

-Não, meus pais não querem sair daqui por nada nesse mundo.

Nós dois rimos, emendando outra conversa.

POV Erik

Ah, meu Deus! Aquela deusa de jeans rasgado parada bem no meio do saguão.. Poderia ser?...Era Catherine!? Catherine, minha Catherine...Minha pequena, meu amor,meu anjo.

Mas espera. Quem era aquele pirralhinho loiro? Aquela criança com quem minha pequena Cathy falava tão animadamente? Ele teria seu fim. Mas eu não podia pensar nisso agora. Tudo o que eu queria era sair correndo para ela e segurá-la firme nos meus braços, sentindo-a relaxar como sempre fazia quando estávamos próximos. Só que eu não podia. Tudo bem, eu esperaria e lhe faria uma surpresa.

POV Catherine

-E então, você tem namorado? - Vitor perguntou, inocente.

Mal sabia que tocara no único assunto proibido em minha mente. Meu cérebro parou de funcionar e eu senti que estava hiperventilando.

-Eu.. Pode parecer estranho...M-mas... Eu sou c-casada. - minha voz saiu fraca e meus joelhos quase cederam.Vitor me deu apoio, segurando-me pelos quadris de forma gentil.

-Casada?

Eu precisava.. Acabar com a dor.

Assenti com a cabeça e fugi, correndo em direção ao meu quarto. Ouvi passos a trás de mim, mas olhando rapidamente para trás minha visão só capturou um borrão branco em uma forma preta e...

Acabar com a dor. A d-dor. Droga.

Entrei no quarto procurando a faca que tinha trazido comigo. Em segundos, a vertigem de sentir sangue jorrar das minhas veias começou a ficar forte e tudo ficou preto.

POV Erik

Ela tinha saído correndo de perto do pirralho. Será que ele a tinha magoado? Catherine passou correndo por mim sem nem me notar,os olhos cheios de lágrimas. Nem me importei tentando ser silencioso, comecei a segui-la. Ela entrou num quarto nofinal do corredor e eu demorei um pouco para chegar, estava muito atrás dela. Hesitei poucos momentos a frente da porta, imaginando o que teria acontecido.

Quando finalmente entrei, não avistei minha amada. O quarto estava escuro, mas um pouco de luz aparecia por trás da porta entreaberta do banheiro.

-Catherine? - perguntei, suavemente embora estivesse nervoso. Nenhum barulho vinha do banheiro. Me aproximei da porta com passos lentos e calculados. - Cathy, sou eu, Erik.

Abri a porta com cuidado e senti meus olhos se arregalando e a cor fugindo de meu rosto.

Lá, desmaiada,estava Catherine, no meio de uma poça enorme de sangue, uma faca no chão. Meu anjo tinha se machucado de novo, mas dessa vez parecia bem pior. Não eram cortes rasos nos braços. Ela tinha dois cortes grandes, no ombro e pulso esquerdo, um corte que parecia muito profundo, cortando a carne macia de seu pescoço e por último, e pior, um corte no rosto que riscava desde desde o canto externo de sua sobrancelha direita até o canto inferior direito do lábio. Era o corte que mais parecia ter sangrado e que com certeza deixaria uma enorme cicatriz.

Catherine, por quê? Por que, meu anjo?, por que foi fazer isso consigo mesma?

A respiração da minha pequena estava entrecortada e fraca, como a batida do seu coração. Eu nunca tinha visto tanto sangue na minha vida inteira.

Peguei Catherine nos meus braços e, sujando o quarto e minhas roupas, saí correndo, decidido a encontrar o hospital mais perto daquelel lugar.


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Notas finais do capítulo

Acho que ficou curto, mas tem conteúdo... Whatever, deixem reviews para me deixar alegre ( que nem eu sei que vocês ficam quando eu posto, muahaha, então retribuam o favor)
Bjos,Luna :*