Amor Mascarado 2 escrita por LunaCobain
Eu subi em seu colo, saindo debaixo das cobertas, e deslizei meus dedos por seu pescoço.
-Vai me dizer que não está se sentindo ótimo agora? - eu sussurrei no ouvido dele, deixando minha respiração roçar sua pele.
Antes que eu pudesse me dar conta do que estava acontecendo, meu anjo segurou-me com força pela cintura e me beijou com urgência e paixão inesperadas. Minhas duas mãos estavam pousadas sobre seu peito, mas logo passaram para seu pescoço, enquanto ele apeertava meu corpo contra o seu.
-Cathy, eu te amo. - Erik disse, enquanto retomávamos o fôlego.
-Também te amo, anjo. Te amo muito.
Erik sorriu e se inclinou, ficando com os lábios a centímetros da minha orelha.
-Acho que, já que é assim, precisamos fazer uma família. - ele sussurrou, todo safado. -Eu ia adorar ser papai. - e com isso, ele mordeu minha orelha e arrancou um gemido de mim.
-Concordo totalmente. - eu sussurrei de volta, sentindo ele traçar uma linha de beijos, mordidas e chupões pelo meu pescoço. Aquilo ia ficar marcado.
Três meses depois
-Cheguei, Catherine! - eu ouvi a voz grave e aveludada de Erik do lado de fora do quarto, e sorri, ansiosa.
Logo, a porta se abriu e um Erik sorridente apareceu. Ele entrou, segurando um envelope branco nas mãos, e se sentou ao meu lado na cama. Suas mãos me deram o envelope, que ainda estava fechado.
-Quis esperar para abrirmos juntos. - Erik disse, e eu assenti.
Estávamos visivelmente nervosos.
Eu abri o envelope devagar, pegando o resultado do exame de dentro, e o dei para Erik, deixando-o ver primeiro.
-Cathy... - ele sussurrou, um sorriso enorme se formando em seu rosto perfeito. -Vamos ser pais!
Eu sorri, lágrimas se formando nos cantos dos meus olhos. Erik jogou o pedaço de papel para longe e me beijou, fazendo com que eu me deitasse na cama. Seus lábios moviam-se suaves junto aos meus. Eu o abracei. Seus braços se estreitaram a minha volta, e ele então plantava beijos em meu pescoço, ombros e rosto.
-Temos que dar a notícia para os seus pais. - Erik sussurrou depois de um tempo, me encarando.
-Ah... - resmunguei. -Tem que ser agora?
Ele deu uma risada gostosa e sonora.
-Quanto mais cedo formos, mais cedo voltamos... - começou.
-Tudo bem. -eu disse, ainda mal humorada. Erik sorria.
-Vem, vamos logo.
Ele saiu de cima de mim e me pegou nos braços, me colocando no chão logo em seguida. Seus lábios tocaram nos meus rápida e suavemente, e então sua mão estava na minha enquanto Erik me guiava através dos túneis escuros que levavam ao Teatro, muito embora eu já soubesse o caminho a muito tempo.
Logo estávamos nos corredores longos do Teatro Abeau, e nos dirigimos para a saída. Comecei a ficar nervosa. Eu ainda estava um tanto "brigada" com meus pais, não saberia como eles reagiriam. A casa de Lui e Michelle ficava no fim da rua. Erik e eu andamos até o sobrado de mãos dadas, respirando o ar agradável da tarde parisiense. Toquei a campainha, receosa, ainda com a mão de Erik na minha, nossos dedos entrelaçados. Lui abriu a porta. Estranhamente, ele sorriu.
-Oi, filha! - ele disse, e me puxou para um abraço. Eu sorri.
-Oi, pai. - Luigi afrouxou o abraço.
Ouvi passos e logo avistei Michelle entrando na sala. Luigi me soltou. Ela não estava muito feliz, mas pelo menos parecia mais bem humorada do que da última vez que tinhamos nos visto.
-Oi, Michelle. - eu murmurei.
-Oi, Catherine.
Erik entrou, e cumprimentou meus pais educadamente, como de costume.
-Por que estão aqui? - ela perguntou, inquieta.
Eu e Erik nos entreolhamos. Ele segurou minha mão, e eu tive uma sensação estranho de dejavú.
-Nós achamos que vocês deveriam saber que vão ser avós.
Luigi sorriu, Michelle escancarou a boca.
-De novo?
Revirei os olhos, devagar.
-Sim, Michelle. Mas dessa vez, vai dar tudo certo. - Erik disse, me oferecendo um sorriso.
Assenti devagar, assim como Michelle, ainda que ela parecesse muito estranha.
Dessa vez, vai dar tudo certo. , pensei.
Michelle saiu da sala sem dizer mais nada.
-Desculpe pelo mau humor de Michelle. Ela não anda nada bem esses dias. - meu pai disse.
-Tudo bem. Já me acostumei faz tempo.
-E parabéns, a vocês dois, pela criança! - Luigi se animou. -Sei que nunca disse isso antes, mas vocês formam um belo casal. Gosto de você, Erik.
O sorriso de Erik ao ouvir isso foi radiante.
-Obrigada, Luigi. Não sabe o quanto isso significa pra mim.
Passamos o dia conversando com meu pai, e ao pôr do sol, resolvi levar Erik, mais uma vez, para o meu lugar favorito no mundo todo depois da nossa casa - a colina, no bosque atrás do Teatro Abeau.
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Bjos, Luna :*