Amor Mascarado 2 escrita por LunaCobain


Capítulo 20
Filosofia Erikiana para o futuro


Notas iniciais do capítulo

Minhas lindas, sinto informar que estamos chegando ao fim dessa história. Vai ser difícil terminar esse história, porque eu me apeguei muito a Catherine e ao Erik (que apesar de estar em muitos livros e filmes e fics, acho que o Erik dessa fanfic em especial é um pouco meu, também. Concordam?)
Mas, como não poderia ser diferente,voltei com uma fic relativamente velha do Fantasma da Ópera também... Se vocês quiserem dar uma olhada por lá, eu vou achar ótimo! Ó o link aí, minha gente : http://fanfiction.com.br/historia/207186/Music_In_The_Dark



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     -É claro que eu me preocupo. E era o mínimo que eu podia fazer, Erik. Você vive fazendo tantas coisas pra mim. Quer dizer, eu não me lembro de tudo, mas desde que eu acordei naquele hospital na Itália, totalmente perdida, você já veio fazendo tantas coisas. Eu nem sei como retribuir tudo isso, na verdade.


    Erik sorriu.


  -Mas eu sei. - ele se aproximou lentamente, e seus dedos acariciaram meu pescoço. Os lábios dele estavam a meros milímetros dos meus e então eu ouvi a voz dele de novo. -Basta me dar o seu amor, pequena. É de tudo o que eu preciso.


    Eu sorri para ele, olhando em seus olhos cristalinos, e me aproximei, fazendo nossos lábios se tocarem. Erik tinha uma urgência e uma paixão da qual eu não me lembrava, mas que eram muito familiares. Minhas mãos envolveram o pescoço dele, e ele puxou minhas pernas para si, fazendo com que eu ficasse em seu colo. Depois ele segurou minha cintura com firmeza, nossos corpos pressionados um contra o outro. Deslizei minha mão pelos ombros dele, e então pelas costas musculosas.


  Nós dois só paramos depois de alguns minutos, quando precisavamos recobrar o fôlego com urgência. Ele me olhou, intenso.


    -Eu te amo, Cathy. - ele sussurrou.
    Eu sorri, acariciando a parte visível do rosto dele.


    -Eu amo você, Erik. Estava com saudades.


    Erik sorriu, e começou a traçar beijos pelo meu pescoço, jogando meu cabelo para trás. Eu estava com as mãos no pescoço dele, enquanto as mãos ágeis dele desabotoavam a camisa xadrez que eu pegara na mansão de Arnaud. Quando a camisa estava desabotoada, ele acariciou minha cintura, antes de tirar a camisa de vez e deslizar as mãos pelas minhas costas, enquanto seus lábios continuavam acariciando minha pele. Eu prendi as pernas em volta de Erik, e os lábios macios dele voltaram aos meus.


    De repente, eu escuto alguém pigarrear . O rosto de Erik se distancia do meu, e olhamos para a porta aberta. Michelle, Luigi e Brigitte nos olhavam encabulados.


    Não consegui nem sequer disfarçar a minha surpresa, e nem Erik. Ainda estava no colo dele, virando a cabeça para enxergar os intrusos.
-O que vocês estão fazendo aqui? - perguntei, embasbacada.


    -Bom, acho que eu devia te perguntar a mesma coisa. - Michelle começou. -Vocês nos deixaram na Itália para vir para cá. Nem avisaram.


    -Eu estava tentando ter minha própria vida. Somos independentes de você, Michelle.


    -Você pode ser dependente de nós, mas é totalmente dependente de Erik.


    Vish. Verdade. Não sabia mais o que dizer.


    -Essa não é a questão, srta. Daaè. A ideia foi minha. - Erik disse, me colocando do lado dele e me entregando a camisa que eu estava usando antes. -Eu achei que se trouxesse Cathy para cá, talvez ela pudesse se lembrar de sua própria vida.


    -E por um acaso funcionou, sr. Sabe Tudo?


    -Na verdade, funcionou. - eu disse.


     Michelle se calou.


    -Será que podem nos dar licença? - perguntei.


    -Pois bem, Catherine, mas saiba que sua conduta foi inadmissivel.


    -Tudo bem, eu sei disso. Agora tchau. - eu disse, e me levantei para fechar a porta atrás do trio.


    Me encostei na porta e encarei Erik.


    -Por que eles tem que ser tão chatos? - perguntei.


    -Eles se preocupam com você, Catherine. -Erik disse, se levantando e andando até mim, lentamente.


   -Não se preocupam, não. Eles só querem ter alguém pra poder encher o saco. - eu resmunguei.


    Erik segurou meu rosto e sorriu.


    -Você está sendo rabugenta, Cathy.- ele riu, enrolando os dedos nos meus cabelos enquanto a mão livre acariciava minha nuca.


    -Eu tô sendo realista. Só isso.


    -Até parece. Você fala como se ninguém se importasse com você. Eu me importo, Cathy.


    -Você é uma exceção. - eu  sorri, e senti Erik me pressionando contra a porta e colando seus lábios nos meus. Ele voltou a abrir os botões da minha camisa, e eu senti as mãos quentes dele vagando pela minha pele.

POV Erik


    Beijei Cathy, redescobrindo seus lábios. Fazia um bom tempo desde que nós tinhamos ficado desse jeito da última vez, tão juntos, tão apaixonados. Voltei a desabotoar a camisa que ela estava usando, jogando-a no chão, e acariciei suas costas, sentindo sua pele macia.  Desci meus lábios pelo pescoço do meu anjo, segurando-a com força, ainda que gentilmente, pela cintura. As mãos delas subiram lentamente pela minha barriga, peito e ombros. Ela passou os braços pelo meu pescoço e eu senti seus dedos se enrolando no meu cabelo. Voltei meus lábios para os lábios perfeitos de Catherine, e comecei a levá-la, sem parar de beijá-la, até a cama. Abri o fecho do sutiã  dela, atirando-o para longe e deitando meu anjo lentamente na cama, ficando em cima dela e beijando cada centímetro de sua pele quente e cheirosa. As mãozinhas do meu anjo deslizavam pelas minhas costas. Desci meus lábios por sua pele, traçando uma linha de beijos por sua barriga, e comecei a tirar a calça jeans dela, jogando-a no chão junto com a camisa. Então tirei minha própria calça, e voltei meus lábios para o de Cathy.

Em mais alguns segundos, não havia mais nenhum pedaço de pano nos cobrindo, só o meu corpo e o de Cathy se entrelaçando fervorosamente. Ela gemia meu nome, e eu não podia deixar de sorrir. Fazia muito tempo. Catherine arranhava minhas costas e eu a segurava ora pela cintura, ora pelos quadris, enquanto beijava seus ombros e colo e a penetrava com movimentos rápidos. A sensação de tê-la nos meus braços já estava quase esquecida, e era muito bom senti-lá ali de novo, onde eu sabia que ela estaria segura.

POV Catherine
    Acordei nos braços de Erik, me sentindo mais segura do que nunca. Ele estava com o rosto enterrado nos meus cabelos, os braços fortes me segurando firmemente pela cintura. Eu podia sentir sua respiração acariciando meus cabelos e nuca. Parecia que nunca tinha sentido nada assim antes, era tão bom! Me virei devagar, com cuidado para não acordar Erik, mas vi que ele já estava acordado. Seus olhos sorriram para mim, enquanto ele erguia uma de suas mãos da minha cintura para afagar meus cabelos gentilmente e acariciar meu rosto. Ele não disse nada, apenas ficou me observando com seus belos olhos azuis, calmo.


    Apoiei meu rosto em uma mão, fitando-o.


    -No que está pensando? - perguntei.


    Ele suspirou.


    -Não achei que fosse poder ter você em meus braços novamente... Ao menos não tão cedo. Não com tudo o que aconteceu. A viagem pra Itália, seus pais nos atrapalhando, sua depressão e sua amnésia, minha pena a ser cumprida na cadeia. Eu achei que isso tudo fossem sinais para que nós não ficassemos juntos, para que eu te deixasse livre para seguir sua vida com alguém melhor do que eu.


    -Deixe de ser bobo, Erik. Você é a melhor pessoa com quem eu posso passar minha vida.-  eu disse, saindo do abraço de Erik e me sentando.


   -Não sou, Catherine. Muito pelo contrário. Nada de mal teria acontecido se eu fosse uma boa pessoa. Quero ser capaz de te proteger das coisas ruins que podem te ameaçar, mas  não posso fazê-lo enquanto eu mesmo for uma ameaça.- ele sentou também.
-Erik. Não pense desse jeito. Você é a única pessoa com quem eu quero dividir minha vida, com quem eu quero passar cada momento. Eu sinceramente não vejo isso como uma ameaça. Vamos ser felizes, Erik. Vamos ter uma família bonita, com filhos que serão verdadeiros anjos, uma vida alegre, cheia de música e risadas. - eu disse, deslizando minha mão pequena por seus ombros largos e pelo peitoral definido. - Vamos sair para passear sempre. Vai ser ótimo, você vai ver.


    -Ficar pensando desse jeito me deixa meio nervoso. "Vai ser ótimo". Tem que ser ótimo sempre, inclusive no presente. - ele resmungou.


    Eu subi em seu colo, saindo debaixo das cobertas, e deslizei meus dedos por seu pescoço.


    -Vai me dizer que não está se sentindo ótimo agora? - eu ronronei no ouvido dele, deixando minha respiração roçar sua pele.


    Antes que eu pudesse me dar conta do que estava acontecendo, meu anjo segurou-me com força pela cintura e me beijou com urgência e paixão inesperadas. Minhas duas mãos estavam pousadas sobre seu peito, mas logo passaram para seu pescoço, enquanto ele apeertava meu corpo contra o seu.


    -Cathy, eu te amo. - Erik disse, enquanto retomávamos o fôlego.


    -Também te amo, anjo. Te amo muito.


    Erik sorriu e se inclinou, ficando com os lábios a centímetros da minha orelha.


    -Acho que, já que é assim, precisamos fazer uma família. - ele sussurrou, todo safado. -Eu ia adorar ser papai. - e com isso, ele mordeu minha orelha e arrancou um gemido de mim.


    -Concordo totalmente. - eu sussurrei de volta, sentindo ele traçar uma linha de beijos, mordidas e chupões pelo meu pescoço. Aquilo ia ficar marcado.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Deixem reviews! Vocês vão estar colaborando para a minha alegria!!
Bjos, Luna :*



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