I Was Wrong escrita por Sweet Cullen, DayaStew


Capítulo 9
Capítulo 9 - A história dela...


Notas iniciais do capítulo

Oie oie gente *-*
Até que consegui fazer esse capitulo rapido *-*
Finalmente a história da Bells õ/
Espero que vocês gostem!



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PDV - Edward

Já fazia quase uma hora desde que saímos da escola. Primeiro fomos até uma lanchonete qualquer para comer um grande sanduíche e tomar refrigerante. Depois levei Bella para dar uma volta no parque perto da minha casa. Era simples, mas era bastante aconchegante e apropriado pra aquele momento. Se alguém perguntasse o que eu estava tentando fazer, minha resposta provavelmente seria que eu estava tentando arranjar um jeito de deixar Bella relaxada o suficiente para que pudesse contar e ter tempo o suficiente para me preparar para qualquer coisa que ela tivesse que falar. Eu sei, até briguei com ela por causa da sua “não confiança” em mim para contar, mas quero que ela faça isso não só por obrigação, mas sim porque ela realmente se sente preparada para me contar... O que quer que seja. E ao que me parece coisa muito boa não é.

Depois de muitos beijos trocados no parque Bella me disse que queria me levar até um lugar. Voltamos para o carro e eu dirigi seguindo as coordenadas que ela me deu. Paramos no meio da mata e ela me disse que teríamos que ir a pé a partir dali. Claro que não contestei e sai do carro, ela andava na minha frente me mostrando o caminho. Bella parecia estar realmente nervosa, suas mãos tremiam levemente e ela mordia o lábio sempre que podia. Ás vezes suspirava ou respirava fundo. Nesse momento percebi que o assunto que iríamos tratar seria muito pior para ela do que pra mim. Será que ela pensava que eu a deixaria, por seja lá o que ela fosse me contar? Bom se for isso ela é realmente uma boba. Ela ainda não percebeu que já não consigo mais viver sem ela? “Isso é um monologo Edward... Pergunte para ela” pensei.

— Chegamos. – Ela anunciou parando ao meu lado. – Esse lugar... Ele tem um significado especial pra mim.

Sorri para ela. Observei melhor o lugar. Uma espécie de campina, bem florida devido a época do ano. Linda, essa foi a melhor definição que achei para usar com esse lugar. É incrível como você se sente bem estando aqui, parece que tem um tipo de “energia alternativa” pairando sobre ele. Observei cada detalhe desde as arvores até a grama que cobria completamente o local, as árvores em volta e o som de um rio talvez um pouco distante. Não era difícil deduzir porque ela gostava daqui, o difícil era deduzir o por que aqui é especial para ela. E como se lesse meus pensamentos ela me disse:

— Vinha aqui quando era criança. Não foi fácil achar esse lugar, quero dizer, eu meio que me perdi na primeira vez. – Revirou os olhos com a lembrança. – Mas eu vinha aqui sempre que queria fugir de tudo e de todos. Para ser sincera faço isso até hoje.

Assenti. Não sabia exatamente como começar o assunto nem se deveria começar o assunto. Bella se sentou e deu algumas batidas com a mão ao seu lado para que eu sentasse também e assim o fiz. Ficamos em silencio por um longo tempo observando a paisagem até que segurei sua mão e comecei a brincar com seus dedos. Ela fixou o olhar em nossas mãos entrelaçadas e sorrio. Não conseguia desprender meu olhar dela. Parte de mim gritava “Vai Bella, fala” e outra apenas queria ficar assim para sempre, sabendo ou não o que ela estava prestes a me contar. Para ser sincero agora a minha vontade de saber não passava de curiosidade.

— Edward. – Ela me chamou mesmo sabendo que eu já estava olhando para ela. Seus olhos ainda estavam em nossas mãos, talvez fosse mais fácil assim para ela conseguir falar. – Eu falei que ia te contar e eu vou, mas saiba que essa é a primeira vez que irei contar minha história inteira, entende? – Assenti. – Isso é muito delicado pra mim, acho que nem para Renée e Charlie eu passei por isso... Então não se assuste. – Ela riu sem humor da sua tentava de descontrair. Apenas fiquei sério. – Só escute ok? – Assenti novamente em silêncio.

“Minha mãe se chamava Ângela e até hoje não descobri o nome do meu pai. No começo nenhum dos dois me quiseram, minha mãe principalmente. Ela entrou em pânico e tentou de todas as maneiras abortar, mas talvez por puta ironia ela não conseguiu em nenhuma das vezes que tentou. Quando fez três meses já era tarde demais e para sua desgraça eu continuava lá na sua barriga. Renée era a melhor amiga da Ângela, sabe aquela amizade que cresce no colégio e continua? Então, era a delas. Mas quando soube o que sua amiga estava fazendo Renée nunca mais quis falar com ela e por muito tempo pararam de se falar. Renée não respondia Ângela e trocava de calçada quando a via na rua, o clima ficou pesado entre as duas, mas Renée não se importava afinal sua melhor amiga estava tentando matar alguém de certo modo. Ângela seguiu sua gravidez ainda a contra gosto com muita dificuldade, por ter tentado abortar tantas vezes ela acabou se prejudicando. Os médicos diziam que ela morreria no parto ou nem aguentaria fazer o parto. Quando completou oito meses a pressão dela subiu demais por causa de uma briga com o marido, ele me aceitava tanto quanto ela e as brigas se tornaram constantes ao longo dos meses. A única vez que Ângela teve um instinto maternal foi nesse ultima briga, ele disse para ela que assim que a bebê nascesse ele a mataria...”

Bella fez um pausa em seu relato respirando fundo. Milhões de perguntas surgiram em minha cabeça, mas achei melhor apenas escutar. Passei um braço pela cintura dela mostrando que eu ainda estava ali. Ela me olhou e sorrio fraco. Suspirou, fechou seus olhos e continuou.

“O parto de Ângela como todos previam foi complicado. Ela obviamente não tinha forças para ter parto normal, mas também se recusava a fazer uma cesárea. Estava só de oito meses, pressão alta e não tinha mais como segurar. Mesmo contra a sua vontade ela foi levada para fazer a cesárea. Seu marido não se preocupou em ficar com ela no hospital e foi para um bar qualquer. Foi ai que Charlie o conheceu e ele disse “Vai lá no hospital e mate aquela criança” ele deu uma boa quantia de dinheiro para Charlie, mesmo sem saber se ele faria realmente o combinado. Charlie não tinha nenhuma intenção de matar o bebê, mas mesmo assim ele foi até o hospital. O parto de Ângela foi difícil, mas no final ela e o bebê ficaram bem. Ela se recusou de ver a criança e até dar um nome para ela, pediu para as enfermeiras levarem ela para a adoção, mas uns vinte minutos depois que nasceu a bebê começou a ficar muito roxa e ter falta de ar, foi levada as pressas para os médicos, estava com insuficiência cardíaca. Ângela nem se preocupou com ela, só queria tirar seus pontos de sua barriga e sair logo daquele hospital, voltar para seu marido e sua digna vida. Ela nunca quis que o marido matasse o seu bebê, mas se morresse “normalmente” não teria problema algum e a culpa não seria de ninguém. Quando Charlie chegou no hospital procurou o quarto da mulher daquele cara que tinha dado dinheiro para ele, chegou dizendo que era um família e deixaram ele entrar. Ela estava dormindo na hora, mas ele reconheceu como melhor amiga de Renée que até então era a sua noiva. Ele ligou para ela e contou toda a história, ela teve um ataque por ele ter aceitado o dinheiro, mas mesmo assim foi para o hospital. Ângela não esperava ver os dois quando acordou e logo jogou um monte de desculpas para cima de Renée que apenas conseguia olhar para a sua “ex” melhor amiga com desgosto. Renée perguntou se poderia ver o bebe de Ângela para alguma das enfermeiras e ela deixou. Foi ai que ela viu o bebe pela primeira vez e logo se apaixonou. “Ela vai ser minha” falou entrando no quarto novamente, “minha bebe”. Ângela não se importou e disse que ela poderia levá-la contanto que nunca mais aparecesse na sua vida. E então começaram os problemas... Renée não podia simplesmente sair com o bebe nos braços, mas também não poderia colocar na adoção já que demoraria muito para conseguir pega-la e talvez nem fosse ela que conseguisse. Ângela morreu naquela noite, ela estava fraca demais e suas ultimas palavras foram “diga a ele que me perdoe, diga a ela que não a odeio”. Renée entrou em desespero, agora que a garota iria ser levada para a adoção mesmo. Mas quando ligaram para avisar o pai Charlie teve uma ideia, aquela cara nunca iria querer a bebe e a mataria se a encontrasse então simplesmente disse “eu sou o pai”. Claro que para isso teve que explicar o porquê entrou no hospital dizendo que era um simples amigo se ele era o pai da criança, quiseram fazer um exame de sangue para confirmar isso, mas ele se recusou dizendo que aquilo era um absurdo. O dinheiro que o marido de Ângela deu para que ele matasse o bebê ele usou para subornar os médicos, era uma boa quantia e eles aceitar e simplesmente disseram “parabéns papai”. Charlie conseguiu me pegar alguns meses depois, não precisava mais medicamentos nem de tubos para respirar então pude sair do hospital. Charlie me registrou como “Isabella Marie Swan” e então eu era deles do Charlie e da Renée. “Mas estava tudo errado, eles não poderia ter feito isso é como se tivessem simplesmente me roubado e colocado o nome deles lá, por mais que Ângela não me quisesse não é assim que as coisas deveria ter sido...”

Outra pausa. Agora quem queria o silencio era eu. Precisava disso para organizar as minhas idéias. Então Bella não tinha sido realmente adotada no sentido literário da palavra, ela apenas tinha sido pega por outro casal que não eram seus pais. Apenas foi registrada por eles, mas não tinha nenhuma ligação. Por isso ela nunca quis me contar... Deve ser realmente difícil viver em uma situação dessas.

— Bells eu não... – Comecei a me explicar, mas no fundo não fazia idéia do que iria dizer.

— Ed deixa eu terminar. – Respirou fundo e continuou. – Essa não é a pior parte da historia. – Olhei para ela com uma sobrancelha erguida. Como assim não era o pior? – Quando fiz cinco anos ele veio atrás de mim.

“Eu era uma criança ainda não sabia da minha história. Renée estava feliz como nunca e Charlie estava sorrindo mais do que eu costumava a ver. Nossa vida estava estável e feliz, não precisávamos de mais nada só de nós mesmo. Eu era muito feliz por ter eles como os meus pais e não podia desejar pessoas melhores do que eles para estarem sempre comigo, mas sempre me achei um pouco diferente, sabe? Não tinha exatamente os mesmos traços do que eles e muito menos as características, mas achei que era paranóia de criança.” Ela deu risada sem humor. “Mas um dia quando estava com Renée no parque ela me deixou sozinha por alguns minutos para ir comprar sorvete, ela podia me ver de lá e eu acenei para ela que respondeu com o mesmo gesto. Não tinha como nada acontecer... Mas aconteceu. Ele me encontrou. E de alguma forma eu sabia que ele era perigoso então quando vi ele se aproximando com seus olhos fixos nos meus comecei a correr, correr como nunca, mas como disse era apenas uma criança e ele era muito mais rápido do que eu. Ele me pegou, me jogou em seus braços e saiu correndo comigo. Renée não viu, mas quando se virou percebeu que eu não estava mais lá aonde ela tinha me deixado e entrou em desespero. Eu chorava demais, mas ele colocou um pano no meu rosto e eu apaguei. Quando acordei tentei adivinhar aonde eu estava e gritava chamando pelos meus pais. Era um quarto escuro, não podia quase nada. Era bem pequena – até pra mim – e desconfortável, eu estava jogada em um canto do quarto em cima de um pedaço de papelão. É incrível como eu consigo me lembrar de cada detalhe... Eu era tão pequena, mas se você me perguntasse qual a cor das paredes, do chão ou como era o ar de lá eu saberia saber te responder sem nem pensar. Mas voltando ao assunto principal... Ele ouviu meu escândalo e entrou no quarto. “Já estava na hora dorminhoca”, parei de gritar na hora “Você é minha por direito Isabella, eu sou o seu pai. O seu único pai e o único que te ama” aquelas palavras me deixaram confusa, meu pai não era o Charlie? O que aquele estranho queria dizendo que ele era meu pai? Não tive nem tempo de tentar a resposta e ele começou a me espancar... Não vou te dar detalhes sobre isso porque não consigo... Edward essa é a única parte que terei que pular” Ele me olhou com os olhos cheios de lagrimas e eu apenas assenti. Não podia pedir para ela me dar esses detalhes afinal estava sendo doloroso de ouvir, de lembrar então nem se fale. “Bom ele me bateu o suficiente para meus braços e pernas ficarem com hematomas profundos o suficiente para não saírem em menos de três semanas. Meu olhos ficou roxo e tinha sangue em toda parte. “Agora você vai ser minha de corpo e alma” Ele se aproximou ainda mais e começou a tirar a minha roupa. Não entendi na hora – para falar a verdade só fui entender alguns anos depois – o que ele queria fazer tirando a minha roupa, mas depois ele começou a tirar a dele também... Eu comecei a gritar e tentar correr, mas minhas pernas doíam tanto que nem sair do lugar eu consegui. Ele estava sério não ria da minha tentativa idiota de fugir, mas isso só pareceu fazer ele sentir mais raiva ainda... Felizmente ele não conseguiu fazer nada. Meu pai e outros policiais entraram bem na hora. Mesmo assim não foi fácil ele me bateu mais uma vez “Ta vendo o que você fez? É tudo culpa sua” e mais um tapa na cara. Charlie não se agüentou vendo aquela cena e foi para cima dele, os policiais queriam atirar, mas Charlie avisou que poderia me atingir então eles desistiram da idéia. Teve muita briga e essa é a única parte que eu não me lembro bem devido a tantos tapas e tanta confusão eu acabei desmaiando e batendo a cabeça na parede, a pancada fez com que eu demorasse ainda mais para acordar. Quando abri meus olhos de novo estava em uma cama de hospital... Renée chorava ao meu lado e seu choro só aumentou quando viu que eu acordei. Chorei junto com ela mesmo não me lembrando de muita coisa. Mas depois de alguns minutos parece que cada detalhe voltou a minha mente. Chorei mais ainda e tive uma crise histérica, gritava demais e tentava sair de lá. Renée não entendeu nada e resolveu chamar os médicos. Ele disse que as crises histéricas eram comuns em traumas infantis. Sim, eu ficaria traumatizada por causa daquele homem. Tive que ficar muito tempo no hospital e as crises só pioraram com o tempo. Fui diagnosticada com depressão pela primeira vez e foi tão difícil... Eu era apenas uma criança e já não confiava em ninguém. Não brincava, não ia mais ao parque e passei boa parte nos hospitais. Só tive alta mesmo aos meus sete anos, antes eu podia ir para casa, mas tinha que voltar para o hospital pelo menos nos finais de semana. Foram dois anos muito difíceis. E apenas quando eu sai eles me contaram tudo. Me contaram a minha historia... Sobre Ângela e aquele homem. Perguntei para minha mãe como ela não sabia o nome dele afinal ela e Ângela eram melhores amigas, ela me disse que uma vez Ângela tinha dito para ela, mas não prestou muita atenção e depois nunca mais conversaram sobre ele. Falei que precisava de um tempo e eles apenas deixaram eu subir e ir para o meu quarto. Chorei muito naquela noite, não queria mais ver nem falar com ninguém. Não sabia se culpava meus pais ou Ângela, não sabia se ficava com medo daquela homem ou ficava tranquila agora que ele tinha sido preso. Não sabia se procurava minha família de verdade ou deixava tudo para trás. Eram tantas duvidas e as tenho comigo até hoje. Foi muito difícil no começo. Mas quando eu fiz 10 anos as coisa começaram a se resolver um pouco, mas eu tinha me tornado um pessoa diferente de todas as outras crianças. Já tinha sofrido muito mais do que qualquer pessoa da minha idade e já tinha crescido mais do que elas. Para conseguir começar a aceitar tudo e fazer minhas escolhas eu tive que crescer muito antes do que os outros. Comecei a me dedicar completamente aos meus estudos e me esconder debaixo dos meus moletons. Eu era sozinha, sempre fui. Ninguém me queria... Minha meus pais não me quiseram. Renée, Charlie e eu estabelecemos uma boa relação até, mas já não me sentia tão confortável ao chamá-los de “pais”. Eles falavam que entediam, mas eu podia escutar Renée chorando de noite. Me sentia pior ainda, era eu que estava fazendo ela sofrer. Somente por isso resolvi deixar Ângela e aquele homem para trás. Aprendi que pai é quem cria e não quem simplesmente faz. Fazer é fácil agora você aceitar e cuidar, não. Mas mesmo assim me faltava muita coisa... Então Alice apareceu na minha vida. Eu via você todo dia na escola, mas mesmo assim não me importava com você... Nem com ninguém. Sabe era complicado deixar alguém entrar na minha vida e Alice foi uma as poucas que eu deixei fazer isso, sabe? Ela me aceitou do que jeito que eu era e quando vi éramos melhores amigas. Oitava serie e estávamos inseparáveis. Então pela primeira vez eu me apaixonei. Foi até engraçado por que você era todo nerd no começou e quando vi você tinha mudado da água para o vinho. Você era como um sonho impossível e só piorou no primeiro ano... Não vou comentar sobre isso, já falamos demais sobre isso. Enfim chegamos agora no nosso terceiro ano e tudo aquilo que eu sentia por você só aumentava, eu sabia que por trás daquele pegador você não era mais do que um garotinho com ciúmes da irmã. Mas você acabou com tudo o que eu tinha imaginado ser o seu verdadeiro “eu” quando fez aquela merda de me humilhar na frente de todos. E depois de muito tempo eu me encontrei na mesma situação. Sofrendo por alguém... Você não me queria tanto quanto os meus pais. Você me fez lembrar de tudo aquilo que eu sofri, de tudo aquilo que meus pais me contaram. Doeu tanto... Mas tanto que voltei a ter depressão. Todo mundo achou que era porque você tinha me humilhado, mas não. Entrei em depressão apenas porque você teve a atitude idêntica a todos e principalmente a aqueles dois que me rejeitaram. Confiava na Alice mais do que tudo, ela foi verdadeira comigo o tempo todo. Ela foi a primeira que deixei ultrapassar as barreiras que eu mesma tinha imposto. Depois também teve o Mike e todos os outros, mas Alice foi a primeira. A única que eu queria conversar quando tive minhas crises. E pensei que com você também seria assim. Não sei... Sinceramente não sei o que me fez apaixonar por você, mas aconteceu. E você foi quem mais me decepcionou depois deles dois... “E essa é a minha história.”

Ficamos em silêncio. A culpa tomou conta de mim, ela me comparou com aqueles que mais a fizeram sofrer. Se arrependimento matasse... E pela primeira vez eu quis que realmente arrependimento matasse. Ouvir toda a história da Bella foi tão doloroso... Nunca imaginei que ela poderia ter sofrido tanto. Nunca imaginei que ela poderia ser não forte. Nunca amei tanto ela quanto agora.

Não disse nada. Me aproximei dela e a beijei. Um beijo calmo e apaixonado. As lagrimas dela cessaram e suas mãos foram parar em meu cabelo. Segurei ela por sua cintura. Através do beijo eu tentava dizer “desculpa... mas agora eu estou com você”.

E o que o futuro nos reserva? Sinceramente não sei como ficaremos a partir de hoje, mas de uma coisa eu tenho certeza irei fazer que toda essa dor seja apagada do coração de Bella e farei ela a mulher mais feliz de todas. Porque ela merece e muito.


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram? Comentem *---*
Não teve a Carlie nessa cap, mas no proximo tera!
Vou postar terça e quinta provavelmente!
Beijos e até o proximo