De volta ao Olimpo, Atena percebeu que mesmo sendo de manhã os deuses não haviam despertados, nem ninfas. Não se importou. Então Poseidon agarrou sua mão e a puxou para um canto, onde a beijou. Ela não reclamou. Estavam felizes agora. Logo os deuses despertaram, com um olhar torto para o casal. Atena decidiu falar com Zeus, e contou-lhe sobre ela e Poseidon. Raios caiam afora.

- Hum... Atena - disse Zeus, tentando manter a calma -, você tem o voto de castidade. Tem de prezá-lo.

- E vou, pai - disse ela. - Não é porque estou com Poseidon que tenho de quebrá-lo.

Poseidon sentiu-se corar. Estava quieto num canto, até que Zeus o chamou.

- Poseidon - disse ele -, vejamos que você terá de fazer um juramento pelo rio Estige. Repita...

- Eu juro pelo rio Estige que não quebrarei o voto de Atena e blá blá blá - Interrompeu Poseidon. Zeus assentiu e Atena deu um sorriso.

- Então, que seja assim.

~

Estavam na beira de um lago do Olimpo quando ouviram um barulho. Um ataque.

Poseidon suspirou.

- Será que nunca teremos paz?

Atena sorriu e encostou os lábios nos do deus.

- Acho que enquanto vivermos não.

E saiu correndo, com Poseidon ao seus pés. O ataque nem era tão grande: um ciclope e um gigante. Foi a vez de Atena suspirar.

- Vai ser bom lutar um pouco - e empunhou uma espada de um metro de comprimento. Poseidon pegou um tridente prateado.

- Com certeza.

E saíram correndo para a batalha, sabendo que o amor venceria sempre.