Coral - a Bruxa escrita por Countess


Capítulo 11
A morte de Geraldine


Notas iniciais do capítulo

Demorou, mais tá aqui!



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Enquanto isso, na casa de Geraldine (a velha que cedeu gentilmente a lareira para a viagem de Coral), um barulho ocorreu. A senhora assustou-se e pegou a varinha, que guardava no bolso do sobretudo marrom.

            Começou a chover, e para ela, aquilo fora estranho, já que o tempo estava tão bonito...Os gatos, começaram a correr em círculos pela casa, quase como alertando a dona:

            -Queridinhos, queridinhos!O que querem me dizer, o que está acontecendo?

            Começou a trovejar, espantando os gatos. Geraldine também se assustou. Seus animais de estimação não tinham medo de relâmpagos e trovões.Algo sinistro estava para acontecer...Ela correu em direção a única janela aberta, do lado de sua porta.Rapidamente foi fechá-la, quando viu uma marca no céu.Um corvo.A marca dos Agouros da Morte .

            Ela falou uma palavra começada com m, não muito indicada para velhinhas dizerem. Correu até o armário, pegou sua vassoura e pôs numa bolsa surrada alguns livros. Abriu a janela do quarto, pronta para levantar vôo, quando ouviu um barulho. A porta de sua casa fora arrombada. Geraldine estava sem saída.

            Homens encapuzados a emparedaram. Um gritou Accio e pegou sua vassoura. Que arrependimento surgiu nela por não ter aprendido aparatar!

            Um dos homens encapuzados descobriu seu rosto e falou para seus companheiros:

            -É esta?

            -Não, ela era bem mais jovem quando a atacamos. Não pode ser esta. Dê-me a poção da verdade!- disse outro, descobrindo também sua face.

            Outro encapuzado deu á ele uma garrafinha com líquido verde. Outros amarraram os pulsos da mulher e a imobilizaram apenas com a força bruta.

            Outro homem, ruivo, alto, que não estava encapuzando chegou e disse:

            -Começando a festa sem o líder?

            -Você não é nosso líder!- disse o homem que pedira a poção da verdade.

            -Sou. Se ele me mandou, eu sou. Vocês querem desafiá-lo?

            Todos os homens ficaram quietos.

            -Me entregue à poção. - ele começou andar, com paços longos e pausados em direção á Geraldine. – E então Geraldine Belares.Não se recorda de mim?Alguns anos a fizeram esquecer?Algumas marcas no rosto a mais talvez a confundiram. A barba mal feita, possivelmente. Quando você recordar meu nome, vai se arrepiar. Talvez desmaie. Vão ser revelações demais. Só digo que... – ele mudou a voz para um tom mais baixo e tímido, e falou como se fosse outra pessoa - “Os olhos de Angel são tão lindos! Poderia admirá-los para sempre. E quero, se os senhores concederem-me a mão dela em casamento. Juro que a farei feliz.”

            Ele jogou a cabeça para trás e deu uma risada maníaca.

            -Não é possível!GUSTAV?Gustav Gicond?

            -Pois é. Aqui estou eu. O viúvo solitário. Que “sofreu” tanto quanto você. Mas imagine?Foi uma farsa. Eu a matei Geraldine!Eu matei sua filha Angel Belares!

            -Desgraçado!- a mulher começava a chorar pela falta da filha. Angel era uma moça linda, loira morango, com olhos verdes. Era educada e gentil.E tinha se casado com Gustav, que pareci ser um homem amável e decente.Dois anos mais tarde, morreu, e o marido desapareceu sem deixar pistas.

            -E agora. Você vai beber isso aqui – disse ele sacudindo o vidrinho.

            -Nunca!Seu trapaceiro desprezível, assassino... – mas ele enfiou o conteúdo do vidro goela a baixo. O gosto era amargo, mas ela não conseguia cuspir.

            Gustav pegou a varinha, apontou para Geraldine e disse:

            -Aonde está Felicty Alberion e a criança?

            -Eu... não... sei!- falou gaguejando.Sua garganta estava doendo demais.Não saberia se agüentaria mais.Com aquela poção, contar uma mentira é muito complexo e, pode até levar a morte dependendo do tamanho da mentira.

            O homem deu-lhe um tapa na cara.

            -Aonde estão?Eu sei que sabe, velha imunda?

            Geraldine teve uma idéia.Se não podia mentir, contaria uma parcela da verdade.

            -Na Europa.Viajaram pelo pó de flu.

            -O menino já sabe do nosso mundo?

            Foi aí que ela percebeu.Os Agouros achavam que Coral era um menino!

            -Recebeu uma carta.

            -Hogwarts.- disse um encapuzado – mas não é tarde demais.

            Gustav abriu um sorriso cínico e mandou soltarem a velha, que caiu no chão.

            -Seus serviços já não são mais necessários.Avada macabra!

            Os pés da velha já não á obedeciam mais.Ela se levantou num sobressalto e começou a caminhar involuntariamente até a janela.

            -Vocês vão todos pagar por isso!O bem vencerá o mal novamente!

            E ao dizer isso, pulou e se estatelou no chão.O sangue jorrou por todo o lugar.

            -É o que veremos!- e para os Agouros- vamos!

            E todos aparataram.

By Countess


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Notas finais do capítulo

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