Lies. escrita por bbelieve


Capítulo 25
Capítulo 22 - Novos


Notas iniciais do capítulo

espero que gostem do capítulo, beijos.
- relevem os erros



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Justin’s POV

Acordei na manhã seguinte sem acreditar no que havia acontecido na noite anterior, eu e Julie tínhamos mesmo? Não, eu não acredito nisso! Mano, essa noite foi surreal, a melhor noite da minha vida. Melhor do que ganhar qualquer prêmio, cara, eu tive uma noite inesquecível com a garota que eu estou gostando, ou até amando.

Me virei para o lado e a encarei, ela estava dormindo calmamente, e mantinha um sorriso no rosto. Acho que a noite anterior significou tanto pra mim quanto pra ela. Seus cabelos estavam jogados levemente sobre suas bochechas que estavam avermelhadas, tirei uma mexa de seu cabelo que estava sobre seus olhos.

Decidi me levantar e preparar algo para comermos, eu estava morto de fome, e ela provavelmente também estava! Tomei um banho rápido e vesti as calças largas que eu estava na noite anterior e meus supras. Liguei até a recepção do hotel e eles encaminharam a minha ligação para outra parte do hotel, e eu fiz o pedido. Logo chamaram na porta e entranharam o pedido.

— O que é isso? – Ju perguntou ao encarar as comidas que eu havia colocado perto da cama.

— Nosso café da manhã, oras. – Respondi como se fosse obvio e ela deu o sorriso mais lindo do mundo.

— Vamos, tenho certeza que você está com fome!

— Pior que eu to mesmo! – ela disse rindo e eu ri de volta.

— Tá esperando o que, Ju? – perguntei enquanto ela encarava aquela comida e fiz uma careta, fazendo ela rir.

— Sei lá, é tanta coisa que nem sei por onde começar.

Sem pensar duas vezes peguei um copo e servi de suco do que parecia laranja, coloquei umas torradas em um prato, peguei um cacho de uvas e alguns morangos.

— Anda, abre a boca. – falei e ela abriu a boca, mordendo um pedaço do morango. – Tá bom? – ela assentiu respondendo um ‘uhum’ com a boca cheia e rimos.

Passamos o resto da manhã juntos, e quando estava quase na hora do almoço tive que ir embora. Vida real estava chamando. Minhas obrigações estavam me chamando.

Julie’s POV

 Justin me acordou da melhor forma que poderia se acordar alguém. Além do fato de acordar vendo seu sorriso, acordei com um imenso café da manhã. Era tanta coisa que eu nem sabia por onde começar!

— O que vamos fazer depois disso, Justin? – perguntei com a cabeça deitada no seu peito, enquanto assistíamos a alguma na televisão e ele fazia carinho nos meus cabelos.

— Sinceramente Ju, eu não sei. – ele respondeu e eu dei um sorriso um fraco sorriso, tentando fingir que tudo estava bem. — Eu queria poder te dizer que tudo vai ficar bem, que vamos ficar juntos, e todas essas coisas. Mas não vai ser assim, linda. – ele disse e eu senti algumas lágrimas molharem minha bochecha e escondi meu rosto em seu peito.

— Ei Julie, não fica assim, por favor. Prometo que vou fazer de tudo pra que possamos ficar juntos. – ele disse tentando me animar, e puxando meu rosto colando nossos lábios, logo sua língua pediu passagem e eu cedi. Ficamos nos beijando até que fomos obrigados a parar por causa da falta de ar.

— Sei que não vai ser fácil pra você, com toda a mídia, e com o Scooter. Mas pra mim também não vai ser, tem o Ryan. Eu o trai, mas sei lá, tá tudo embolado na minha mente.

— Sim, o Scooter é pior que a mídia, ele praticamente quer mandar o que eu faço, ele quer fazer as coisas por mim, e não liga para a minha opinião.

— Você devia conversar com ele. – comentei passando minhas mãos pela sua bochecha.

— Não adianta. – ele sorriu como se quisesse passar calma.

You know that I care for you, I’ll always be there for you, promise I’ll stay right here, yeah, I know that you want me too, baby we can make it through anything, cause everything’s gonna be alright...

— Que linda! – comentei quando ele terminou de cantar.

— Eu compus, é do meu novo álbum.

— Adorei!

— Que bom, fico muito feliz! – ele disse sorrindo.

Para a minha infelicidade ele teve que ir embora e nós não havíamos resolvido nada, absolutamente nada. Ficou tudo no ar, sem saber o que faríamos quando nos víssemos novamente. E isso me dava medo, muito medo, não queria pensar na possibilidade de não ficarmos juntos, não depois dessa noite inesquecível.

Ouvi a porta do quarto bater, e alguém entrar.

— Bater na porta é uma coisa insignificante, não é? – perguntei ironicamente olhando a figura que me encarava.

— Onde você esteve? Não apareceu para tomar café e já está na hora do almoço, você ainda nem trocou de roupa, o que houve? Hoje é o primeiro dia do ano, vamos aproveitar, pra começar o ano bem!

— Tá, tá, tá, mãe. Eu já comecei o ano muito bem! – Ela não tem nem noção do quanto! – E já desço para almoçar.

— Ah, foi? E como?

— Dormi bem, oras. Dormi muito bem, essa cama é ótima.

— Uhm, ela comentou. – Enfim, vai trocar de roupa que vou te esperar.

Tomei um banho, calmamente, sem pressa alguma, enquanto minha mãe berrava e batia na porta do banheiro, exagerada demais. Vesti uma roupa simples e prática, e descemos para almoçar. Pattie, Justin e Scooter estavam sentados a uma mesa, e senti meu coração bater mais rápido. Pattie acenou para nós, nos chamando até sua mesa. E nós nos sentamos na mesma, e um homem veio fazer os pedidos. Pedi a mesma coisa que minha mãe, sem nem saber o que ela havia pedido. Scooter me encarava como se eu houvesse feito algo de errado, e eu tinha? Bem, não que eu saiba.

— Tenho que ir. Tchau, gente. – Justin disse se levantando e o encarei confusa, e ele nada disse.

Logo Scooter também deixou a mesa, deixando somente Pattie, mamãe e eu a sós. Almoçamos rapidamente e logo elas saindo para um volta ao shopping, e eu fiquei no quarto, vendo tv. Estava sem animação pra comprar roupas, sendo que eu não estava precisando de nada.

Depois de uma viagem chata e cansativa, não tão cansativa, mas quanndo chegamos em casa eu estava morta. Não havia falado com Justin depois daquela noite, alguma coisa estava acontecendo, isso era obvio. Amanhã iria encontrar Ryan no shopping, e eu estava decidida a contar tudo a ele, do que adianta uma relação baseada em mentiras, não é verdade? Eu já havia o traído, mentir agora só seria pior.

Logo deitei na minha cama, e dormi, rapidamente. Acordei com um sorriso no rosto, eu havia sonhado com Justin, e nós estávamos em um lugar lindo, parecia mais um jardim, e eu sentia que era no Brasil, algo em mim no sonho dizia que era no Brasil. Nós nos beijávamos, ele fazia carinho nas minhas bochechas, como sempre. Era isso. Eu sentia falta dele, sei lá, parece que depois que nós ficamos juntos eu gosto mais dele, não sei, é esquisito.

Tomei café com minha mãe que logo saiu para o trabalho, sim, ela mal havia voltado e já tinha que voltar para o trabalho. Fiquei na sala assistindo alguns programas, senti meu celular vibrar embaixo de mim, era uma mensagem.

Podemos nos encontrar agora? Estou com saudades! Com amor, Ry.

Ferrou tudo de vez. Minhas mãos suaram e eu estava ficando realmente nervosa, eu não sabia como iria contar, só sabia que tinha que o fazer. Respondi de volta.

Claro, só vou me arrumar e te encontro no shopping. Em frente à escada rolante, ok? Beijos, Ju.

Ele não respondeu, conclui que era um sim. Corri para o meu quarto e me arrumei rapidamente, peguei minha bolsa, algumas notas de dinheiro e chamei um táxi, logo o mesmo chegou e fui até o shopping. Ao chegar lá, o Ryan já estava, e veio me dar um selinho, mas eu o impedi.

— Temos que conversar, Ry.

— Ih, lá vem bronca. – ele disse e eu ri.

— Acho que é mais da sua parte, me dando bronca. – ele riu. – Enfim, vamos para algum lugar mais calmo? – perguntei notando que muitas pessoas passavam por ali. E ele deu a ideia de que fossemos para o Starbucks e eu assenti. Seguimos até o mesmo em silêncio, ao chegar lá, fizemos nossos pedidos e nos sentamos.

— Então, o que houve?

— Ryan, eu não sei como te contar isso. Tenho certeza que a sua reação não vai ser nada boa, mas preciso te contar, e tem que ser agora.

— Vai em frente, prometo não te matar.

— Que bom que prometeu isso, pois acho que essa vai ser sua vontade. – ele fez uma careta e eu prossegui. – Primeiramente, quero te pedir desculpas, juro que não queria fazer isso com você, mas foi mais forte que eu, foi mais forte que tudo. Eu não queria te magoar.

— Ju, continue, por favor.

— Então.... – pensei, pensei e pensei novamente, em como iria contar aquilo. – Eu fiquei com uma pessoa em NY.

— HAM? – ele gritou. – Como assim?

— Nós dormimos juntos. – falei encarando meu colo. – Me desculpe.

— O QUE? NÃO ACREDITO NISSO, JU. E NÓS? COMO VOCÊ PODE? – ele continuava gritando, e uma moça foi entregar nossos pedidos nos encarando como se fossemos loucos.

— Pode, por favor, parar de gritar? – perguntei, finalmente encarando seus olhos, ele estava prestes a chorar. – Ei, não chora, Ry. Por favor. Isso está acabando comigo, sei que pra você é muito pior, mas isso também está me matando.

— Não, tenho certeza que isso não está te matando, não minta.

— Não estou mentindo.

— Ju, foi sua primeira, você sabe...

— Sim. – foi a única coisa que eu pude dizer, e ele saiu correndo.

Não queria que tivesse que ser assim, mas eu como me conheço, não conseguiria ficar o enganando, eu já aprendi com isso. Já, sem querer, enganei o meu amigo, fazendo ele pensar que pudessemos ficar juntos um dia; fiz aquela aposta, enganando o Justin, e eu me arrependo de tudo isso. Não queria enganar o Ryan também, mesmo que seja ruim, seria pior depois, disso tenho certeza.

xxxxxx

Olá, gente. :)

Primeiramente, quero agradecer por todos reviews, cada um mais fofo que o outro. Muito obrigada, gente, isso é tão importante pra mim!!

Enfim, estou aqui pra falar sobre essa regra desnecessária do Nyah! então, eu não sei se até o fim do ano vai dar tempo de terminar de postar Lies, eu realmente não sei. Vou até tentar postar mais vezes pra conseguir terminar a tempo, pois eu não quero mudar pras originais e bláblá. Se não der, eu provavelmente, iria criar uma página no Tumblr para terminar de postar lá. O que acham? Respondam nos reviews + o que acharam do capítulo! haha Beijos.


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