*LEIAM AS NOTAS INICIAIS 

*LEIAM AS NOTAS INICIAIS

*LEIAM AS NOTAS INICIAS :)

“Love me like you do, love me like it’s new, love me like you love me, like there’s nothing left to lose.”

- Feliz ano novo. – ele disse, e mordeu os lábios.

- Feliz ano novo. – respondi sorrindo como se ele não estivesse tendo efeito sobre mim, sendo que estava tudo ao contrário, e eu estava enlouquecendo. Parecia que ele fazia isso para provocar, quer dizer, com certeza ele fazia isso para provocar.

- Posso entrar, né? – ele mantinha um sorriso malicioso no rosto e entrou no quarto antes mesmo de eu responder.

Olhei para o teto como se pedisse ajuda aos céus, pois provavelmente eu iria precisar, e fechei a porta. Peguei meu roupão, afinal eu estava de pijama. Ele estava sentado na minha cama me olhando, como se ele fosse um cachorro e eu fosse um pedaço de carne. Hello, querido?

- Algum problema comigo? – o olhei e ele riu. – Sério, por que você está me olhando assim?

- Problema nenhum.

Ele se levantou chegando perto de mim, ainda como aquele estúpido sorriso malicioso no rosto, o tornando cada vez mais sexy e atraente.

- Justin, sério, eu estou ficando assustada. Você bebeu? – perguntei dando passos pra trás.

Eu estava realmente ficando apavorada, eu não sabia o que fazer, ele se aproximava cada vez mais de mim. Senti minhas costas bater contra parede e ele riu abaixando a cabeça.

- Eu não posso beber, linda. Não quando o Scooter está por perto, e ele só saiu de lá quando eu vim embora. Ou seja, não estou bêbado. É só uma coisa que eu precisava fazer desde que você chegou aqui em Nova York, aliás, é uma coisa que eu precisava fazer desde a primeira vez que nos beijamos. – ele sorriu de canto

Não sabia o que passava pela sua mente, mas se ele queria me seduzir - e me assustar, estava funcionando completamente. Ele colocou seus braços sobre meus ombros me prendendo contra a parede, mantendo nossos corpos próximos.

Quando eu menos esperava, ele me beijou. Eu queria com todas as minhas forças conseguir parar de beijá-lo, mas era quase que impossível. Ele era mais forte que eu,e eu queria aquilo. Mesmo que eu estivesse com o Ryan...

Droga o Ryan!

- Para! – empurrei o Justin, e ele se assustou. – Não posso fazer isso.

- Como? – ele me encarou. – Claro que você pode, vai Julie, não precisa mais se enganar, eu sei que você gosta de mim, eu li seu diário outro dia. 

- O QUE? Claro que não. – gritei, era impossível ele ter lido meu diário.

- Eu li sim, naquele dia que você tinha que enviar receita, você enviou uma página do seu diário. Então eu sei tá. Sei que você gosta de mim, e que não é de hoje.

Não sabia se eu ria ou chorava. Se ria por que eu havia sido uma lerda tonta, ou se chorava, porque mesmo sabendo que eu gostava dele, ele preferiu ficar com a Selena.

- Tá, tá, eu gosto de você. Mas e daí? Você preferiu ficar com a Selena todo esse tempo, não foi? Então, agora eu tenho uma pessoa e não quero magoa-la, não quero ter que abrir mão dela por sua causa, já que você não fez isso por mim. Porque né, você mesmo acabou de dizer, você já sabia que eu gostava de você, e mesmo assim me tratou mal, me tratou como se eu fosse um nada.

- Julie, para. Desculpas. Mas eu sei que você me quer tanto quanto eu te quero. E não precisa inventar essas histórias de que está com alguém.

- Não estou inventando, eu estou com o Ryan. E isso é sério. - disse sendo firme.

- O Ryan? Impossível. – ele riu debochado.

- Impossível por quê? Estou com ele sim, e ele está me fazendo bem, tá? Agora será que você pode ir embora?

- Não, eu não vou. 

- Justin, sério, eu to pedindo. Vai, por favor, embora. Se você não for eu vou começar a gritar, isso não seria legal pra você, não é? No quarto de uma garota, de madrugada e ela começa a pedir socorro. Não seria bom.

- Dúvido. – ele debochou novamente.

- SOCO...- quando eu ameacei a começar a gritar ele me calou com um beijo.

Eu tentava impedir novamente, mas não consegui. Sou mesmo uma idiota, depois de tudo, estou eu aqui beijando o Justin. Como se eu não tivesse nada a perder. Como se depois disso nada fosse acontecer. Como se ao redor do mundo, ninguém existisse. Como se fosse somente eu e ele.

Nós paramos de nos beijar e eu olhei pra baixo, ele colocou sua mão no meu rosto, fazendo com que eu olhasse nos seus olhos.

- Seja minha, pelo menos hoje... por favor. – ele parecia implorar, e eu me rendi.

Aproximei meu rosto do seu e ele sorriu, entendendo o que eu faria, o sorriso dele era a coisa mais linda. Não se comparava a nenhuma outra beleza no mundo, nada era tão mágico e encantador quanto o seu sorriso. Passei o meu braço sobre o seu pescoço, colocando minha mão nas suas costas e o beijei. Sua língua pedia passagem e eu sem pensar cedi.

Essa noite seria sobre eu e ele.

Ele me levantou me prendendo no seu colo, sem partir o beijo. Me levou até a cama e me colocou com calma em cima da mesma. Ele desgrudou nossos lábios, fazendo um caminho de beijos até o meu pescoço, parou de me beijar e eu o encarei.

- Você confia em mim? – somente assenti, e ele grudou nossos lábios novamente.

Idiota, idiota, idiota, idiota e apaixonada pelo Justin, essa sou eu. Idiota. 

- Eu sei que entre mim e qualquer outro, você sempre vai me escolher. – ele disse convencido quando nos paramos de beijar, me fazendo dar um risinho.

- Nada convencido.

Got a lot of secrets, baby, can you guess clues?

And if you had a choice, I know what you’d choose

You’d choose me, right?

Justin’s POV

Eu tenho certexa que parecia um louco assim que entrei em seu quarto. Deveria estar parecendo vampiro precisando de sangue, deserto precisando de água, mendigo precisando de esmolas. A pior parte é que eu estava mesmo louco, precisando dela. 

Eu não sabia se iria me arrepender do que estava fazendo, eu não sabia se poderia estar forçando a barra com ela. Mas eu queria tanto aquilo, tanto tê-la pra mim, fazer dela minha, que eu não ligava para as consequências.

Eu a beijava, e percorria minhas mãos por todo o seu corpo, hora outra eu a encarava para ver se não era outro sonho, outro sonho no qual ela me amava. Eu podia sentir seu coração bater embaixo de mim. Eu já não sabia o que fazer, já não sabia o que eu deveria dizer, ela apenas me deixava assim, bobo. Eu queria prende-la forte junto a mim, e nunca mais deixa-la ir.

Quando ela disse que confiava em mim, tudo estava certo, eu não precisava de mais nada.

Com calma, puxei sua blusa, arrastando a devagar pelas suas costas. Com sua ajuda tirei seus shorts, e sozinho tirei minhas calças, e ela com os pés empurrou meus supras. Sorri, era bom saber que ela estava deixando levar, estava fazendo o que ela queria. Logo tiramos nossas peças íntimas, as únicas coisas que nos separavam.

Percorri minha mão pelo seu corpo, e a senti ficar tensa.

- Tudo bem? – ela assentiu me puxando para ela, me fazendo sorrir como um bobo.

O seu corpo era lindo, me deixando sem palavras. Ela era linda, me deixava louco, tudo nela era perfeito, tudo me enlouquecia, tudo me fascinava, me fazendo a querer mais e mais.

Mesmo que não fosse a minha primeira vez, era a dela, e eu me sentia tão bobo, tão sem reação, que também parecia a minha. Eu faria desse o nosso momento, aproveitaria cada segundo, e o tornaria perfeito. Perfeito para os dois.

Julie’s POV

Eu sentia que estava pronta, sentia que queria aquilo. No começo, eu estava tão nervosa que nada conseguiria explicar, mas fui ficando calma, fui percebendo que tudo estava bem. Ele me tratava como se eu pudesse quebrar a qualquer momento, suas mãos percorriam todo o meu corpo com calma. Seu toque me dava arrepios, eu jurava estar perdendo o raciocínio, o folego e todos os outros sentidos. Meu coração era uma das únicas poucas coisas que dava sinal em mim, ele batia mais rápido do que tudo, e as milhares sensações que eu estava sentindo só me deixavam mais louca ainda.

Logo ele tomou meus lábios novamente, desta vez, me beijando com mais intensidade. Paramos apenas pela estúpida falta de ar, então ele começou a dar pequenas mordidas suaves na minha boca indo até a minha bochecha.

Nossos corpos se encaixavam, estávamos em perfeita sincronia, e eu já não tinha mais poder sobre mim, minhas ações já não eram mais calculadas, eu estava deixando acontecer, deixando que nós nos amassemos. Ninguém iria nos impedir nisso. E como dizem, o amanhã ao futuro pertence.  

- Você é perfeita. – ele sussurrou. Apenas sorri enquanto bagunçava seu cabelo, e ele ‘encaixava’ seu corpo ao meu.

(...)

***NOTAS FINAIS