Em Busca De Uma Willows escrita por Little Fish


Capítulo 15
Uma busca terminada. Será?


Notas iniciais do capítulo

Gente desculpa pela demora, as vezes me sinto uma malvada por eu fazer vocês esperarem :S
Tenham um boa leitura.



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- Eu posso esperar por vocês aqui. - Samuel estava tão feliz.

- Tem certeza? - perguntei desconfiada.

- Vá logo Sara. - suas mãos se mexiam freneticamente.

A mochila de Linds estava em minhas costas e eu segurava em sua mão. Virei-me olhando pro laboratório e então puxei Lindsey.

- Por que estamos aqui? Isso não parecer ser um apartamento. - ela me encarava.

- E não é. - sorri pra ela ao entrar na recepção do local.

- Então o que fazemos aqui? - agora ela olhava tudo.

- Boa noite. - duas mulheres e um rapaz me olhou de cima a baixo.

- Alguma queixa ou alguma...

- Não! - arregalei os olhos e me virei pra loirinha - Vai. Se sente ali, estarei logo aqui, ok?

- Esta bem. - ela suspirou e foi se sentar no sofá próximo então me virei pros três.

- Gostaria de falar com Catherine Willows. Eu sei que ela trabalha aqui.

- Ela não está. - a moça que mexia em uma papelada me olhou.

- Não? - franzi a testa.

- Desculpa, mas o que...

- Você é amiga dela? - o rapaz perguntou interrompendo a moça, o encarei - Greg Sanders. - ele piscou.

- Sim. Sou da... Família. - fiz um bico - Sara Sidle.

- Sara. - ele balançou a cabeça - Ela esta em casa. Provavelmente.

- Onde ela mora?

- Não podemos dar endereços. - a moça da recepção foi rápida.

- Xii. - Greg a encarou e depois me olhou - Lhe dou o endereço se você me passar seu número. - ele piscou e eu mordi os lábios. Que cara idiota.

- Ok. - aquilo não importava, meu celular não estava mesmo comigo e eu queria muito ver Cath.

Greg pegou uma caneta e um pedaço de papel. Olhei pra trás onde Linds balançava as perninhas e olhava pro teto. Olhei pra Greg que escrevia e pra moça que não gostava nada daquilo.

- Prontinho. - ele me entregou o papel.

- Eu poderia lhe dar um beijo por conta disso.

- Se quiser... - ele fez um biquinho.

- Tenho namorado. - sorri.

- Não parece. - ele estreitou os olhos. Puxei o papel de sua mão e me virei - Ei. - ele me chamou - O seu numero!

- Ops. Esqueci de dizer que não tenho. - encolhi os ombros e pude ver a moça ao seu lado rindo.

Andei até Linds e peguei a sua mão.

- Vamos. - ela me seguia mas sem saber o que estava acontecendo - Não olhe pro cara de cabelo engraçado. - falei pra menina antes que ela olhasse pra trás.

Foi fácil demais conseguir o endereço de Cath. Mas eu havia conseguido e aquilo foi muita sorte ou então muito amor.

- Por que estamos aqui? - mas uma vez ela me perguntou.

- Porque era necessário.

- Isso não é uma resposta. - ela grunhiu baixo.

- Agora passou a ser.

- Você é tão bipolar! - quase que ela sussurrou. O que esses professores ensinam pra essas crianças hoje em dia?

 Ao sairmos do laboratório entramos no carro de Samuel. Lhe entreguei o papel com o endereço de Cath e ele logo deu partida.

- Vou deixar vocês lá e vou buscar a minha mãe.

- Claro. - passei a mão em seu ombro e de rabo de olho pude ver Linds franzindo a testa.

Não demoramos a chegar no nosso endereço, Linds foi a primeira a sair do carro.

- Obrigada por tudo Samuel. - apertei a sua mão em forma de agradecimento.

- Nada. Boa sorte e que vocês sejam felizes. - ele sempre sorria.

- Igualmente. - pisquei.

- Linds. - ela o olhou - Nunca deixe essa maluca.

- Jamais. - ela sorriu pra ele quando deu partida.

- Ele é legal. - balancei a cabeça.

- Ele é louco, isso sim! - a loirinha revirou os olhos e logo me encarou - E agora, por que estamos aqui?

- Porque eu acho que tenho uma surpresa pra você. E uma bem legal. - olhei pra ela e sorri de forma satisfatória.

Ela mais uma vez analisou o local, parou de frente pra mim, pegou a mochila de minha mão e a colocou nas costas.

- Quero dormir. Vamos pra casa. - ela pediu com os olhos estreitos.

- Estamos em casa! - sorri olhando pra trás de Linds.

- Não! - ela franziu a testa.

Aproximei-me dela pegando uma chuchinha em meu bolso. Puxei todo seu cabelo pra trás e o prendi num rabo de cavalo, deixando-a com um rosto mais juvenil. Acariciei seu pequeno rosto angelical e me agachei a sua frente.

- Viemos até aqui... - respirei fundo - Deixa pra lá...

- Eu entendo. Você só quer me ver feliz. - ela sorriu - Mamãe jamais iria morar aqui. - ela se virou lentamente olhando pra enorme casa do outro lado da rua que tinha um enorme jardim e poucos vizinhos. Também achei impossível ela morar em um lugar assim, mas fora essa o endereço que tal Greg me passou.

- Venha então. - puxei a pequena até o outro lado da rua. Na verdade eu a arrastei de forma gentil, pois ela estava cansada.

Paramos em frente à porta grande de madeira, não me atrevi a olhar pra menina quando toquei a campainha e a porta se abriu saindo daquela casa uma loira igual a do meu lado, só que mais velha.

Meu coração acelerou e meus olhos se encheram de lagrimas.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo e ultimo cap. Beijos sz