Eternamente sua escrita por Californiana
Notas iniciais do capítulo
Bom, o maior até agora eu acho :D espero que gostem
– Onde está Emma? - perguntei, ela era a única pessoa que eu não vi ali.
– Emma está no hospital. – disse Ashley fria, ele realmente me odiava. – e papai esta lá com ela – é realmente meu pai não estava ali também
– Como assim no hospital? O que aconteceu? - eu estava desesperada, a ponto de um ataque de nervos.
– Ela foi atropelada por um carro, mas ela esta bem! – disse minha mãe calma demais.
– Quero ir lá, agora. – eu estava muito nervosa, Nicholas me abraçou e fez eu me acalmar.
– Eu levo você. – disse minha mãe.
Saímos com o meu carro, quando chegamos fui direto falar com o mulher que estava no balcão.
– Emma Hudson! Rápido por favor. – disse impaciente.
– Sim senhora! Ela acabou de entrar no centro cirúrgico. A senhora pode esperar no quarto em que ela está internada. – ela sorria.
– O que? centro cirúrgico? O que aconteceu com a minha menina?- disse nervosa, já em prantos. Nicholas novamente me abraçou, e não me soltou ficamos assim por muito tempo, percebi que minha mãe havia saído e estava do lado de fora falando com uma enfermeira.
– Como Emma Hudson está? - ela perguntava baixo pra a enfermeira, que havia acabado de sair do centro cirúrgico.
– Ela está bem minha senhora, a cirurgia foi um sucesso! – ela sorriu e vi que mamãe também sorria.
– Ah graças a Deus! – minha mãe colocou a mão no coração.
– Mas a menina pode não se lembrar de algumas coisas! Ela bateu com a cabeça, e pode ter esquecido algumas coisas recentes. – a expressão tinha mudado muito, das duas.
– Obrigada por avisar!
Minha mãe entrou no quarto e sentou-se na poltrona que tinha ali. Ela estava chorando. Ajoelhei-me na frente dela.
– O que ouve com Emma mãe? - eu também chorava e meu pai entrou no quarto. Estava com os olhos vermelhos e com garrafas de água nas mãos.
– A cirurgia foi um sucesso filha!
– Então por que ta chorando mãe? - perguntei apertando as mãos dela.
– Ela pode ter perdido a memória recente dela! Eu sinto muito isso estar acontecendo! – ela chorava.
– NÃO, NÃO Emma não! – cai em prantos, Nicholas me ajuntou do chão e colocou-me sentada no sofá, no meio dele e do meu pai.
– Katheryn – minha mãe falou baixo. – nos desculpe. Deveríamos-nos ter cuidado mais dela. Foi culpa nossa.
– Não foi culpa de vocês. – disse em meio as lagrimas.
Um grupo de médicos e enfermeiros entrou com Emma no quarto ela estava com soro e vários fios ligados a ela. Foi um choque pra mim ver minha filha naquele estado. Quando a vi lembrei-me de Jake, ele já havia estado naquela situação, eu já havia passado por aquilo, mas ele não iria perder parte de memória recente, ele havia morrido.
– Preciso de ar! Vou lá fora! – disse saindo do quarto.
– Espere Katy, vou com você. – Nicholas vinha atrás de mim.
– Não, por favor, fique ai com Emma e meus pais, eu preciso ficar sozinha. – continuei a andar, percebi que ele havia parado e estava me observando.
Fiquei sentada na escada de entrada do enorme hospital. Como quando Anne me disse o que tinha acontecido com Jake. Lembrei-me dele e de como Emma filha dele estava agora. Peguei o carro e sai dali, eu sabia que não podia deixar Emma ali, com Nicholas e meus pais, mas eu precisava sair dali, eu não agüentava aquilo.
– Me desculpem – sussurrei ao passar na frente do hospital.
Quando eu estava um pouco longe demais do hospital me celular começou a tocar dentro do meu bolso, peguei-o e no visor estava escrito Nicholas, eu não atendi joguei o telefone no banco do lado e encostei minha cabeça no volante enquanto abastecia o carro. Peguei o celular e disquei o numero de Anne.
– Alô – ela disse do outro lado. – Como você está Katy?
– Oi, preciso conversar com você estou péssima. – disse tentando segurar as lagrimas que insistiam em cair.
– O que aconteceu você está realmente péssima, da pra notar na sua voz.
– Emma – fiz uma pausa – foi atropelada, e está no hospital! Eu não sei o que fazer!
– Como ela foi atropelada? Você está aonde?
– Estou em um posto de gasolina, bem longe do hospital. Estou desesperada. Ela vai perder a memória recente dela. Anne me ajuda.
– Katy você precisa voltar para o hospital, não pode fugir, tem que estar do lado dela.
– Anne, não consigo, eu olho para ela e lembro-me de Jake.
– Pare com isso Katy, Emma precisa da tua ajuda! Volte para la agora.
– Ta bom irei voltar, mas não vai ser fácil.
– Eu não disse que seria. Vocês vão conseguir sair dessa, ela é forte.
– Espero Anne, muito obrigada, até mais tchau beijos.
– De nada, quando precisar pode ligar qualquer horário. Até beijos. Fique calma.
Desliguei o celular, e peguei o caminho de volta ao hospital. Quando estava chegando meu celular tocou. Peguei-o na mão e atendi.
– Alô. – ouvi uma voz grossa do outro lado. – Onde você está?
– Alo. – disse calma tentando conter as lagrimas e o desespero. – já estou chegando. Desculpe-me.
Desligamos e continuei a dirigir na direção do hospital, estacionei o carro no estacionamento e fui para o quarto em que Emma estava à porta estava fechada, fiquei por um tempo do lado de fora apenas segurando a maçaneta de cabeça baixa até que uma enfermeira apareceu atrás de mim.
– Com licença senhora! – ela sorriu quando virei para ela.
– Claro, me desculpe. – ela estava com muitos remédios em uma bandeja, fiquei assustada. – pra que tantos remédios?
– É para a menina não sentir dor! O que a senhora é dela? - ela perguntou enquanto entrava.
– Sou a mãe dela. – fiz uma breve pausa enquanto ela aplicava os remédios na veia de Emma. – Ela vai ficar bem?
– Isso só a medica pode lhe dizer senhora. Desculpe-me. Quer que eu o chame.
– Não. – respondi rápido antes mesmo de ela terminar a frase. – Me leve até ela. Por favor.
Ela já tinha acabado de colocar os remédios então foi até a porta.
– Pode me acompanhar!
Fui o caminho todo em silencio. Ela bateu na porta e abriu, a medica estava lá sozinha.
– Dra. Patrícia! Esta é a mãe da menina Emma Hudson! – ela sorria para médica.
– Ah sim, obrigada por trazê-la aqui Helena. – Helena esse era o nome da enfermeira, que eu nem tinha me preocupado em saber o nome. Ela saiu da sala e me deixou sozinha com Dra. Patrícia. – Sente-se – ela disse apontando para uma das cadeiras na frente da mesa dela.
– Obrigada.
– Bem o que a senhora quer saber?
– Minha filha vai ficar bem? - indaguei
– Vai! – ela parecia ter certeza disso, e certamente me deixou mais calma. – Temos que esperar ela acordar para saber se ela vai perder parte da memória recente dela! Caso isso aconteça, ela pode recuperar com o tempo fazendo tratamento.
– E demora muito para ela acordar?
– Ela pode acordar a qualquer hora! – disse me olhando.
– Ok, obrigada, vou voltar para lá, vou ficar com minha filha.
Ela sorriu. – ok qualquer coisa pode me chamar – eu concordei com a cabeça.
Sai da sala e fui para o quarto onde estava só Nicholas e Emma ainda dormindo.
– Onde estão meus pais?
– Foram na cantina tomar café! – ele respondeu enquanto se virava pra mim. – vai ficar tudo bem Katy. Eu estarei com vocês duas. – ele vinha me abraçar, mas eu desviei. – o que foi Katy?
– Obrigada Nicholas, muito obrigada mesmo. Mas você pode voltar para Califórnia. – disse segurando a mão de Emma.
– Mas eu quero ficar aqui com você Katheryn!
– Por favor, Nicholas. Isso é problema meu! Eu tenho que enfrentar isso sozinha.
Ele abriu a boca para responde, mas voltou a fechar, ele saiu. Meus pais entraram pouco tempo depois.
– Onde está Nicholas minha filha? - disse meu pai do meu lado.
– Ele foi embora.
– Por que?
– Eu pedi. Ele não merece passar por isso! É problema meu!
Eles não falaram mais nada.
Uma semana depois Emma já havia acordado, ela apenas não se lembrava da ultima semana.
– Bom dia. Acho que hoje é um ótimo dia para alguém voltar para casa.
Nós duas sorrimos
– Também acho. – disse Emma feliz já saindo da cama.
– Vou recomendar só tomar esse remédio, e não fazer muito esforço. Ah e procurar um medico por lá.
– Sim, vamos fazer isso tudo. Obrigada. Muito obrigada mesmo por ter ajudado minha filha.
– Só fiz o meu trabalho senhora Katheryn.
Ela saiu e eu arrumei as coisas de Emma dentro da mala, passamos na casa dos meus pais para nos despedirmos e depois pegamos a estrada.
– Mãe! Tem algum CD aqui que era do meu pai?
– Por que? - eu não esperava que Emma agora quisesse ouvir um CD do pai dela.
– Quero escutar. Ou algum que ele te deu.
– Tem minha filha. Tem uns dez.
– Quais?
– Red Hot Chilly Peppers, Michael Jackson, David Guetta a não sei o nome de todos. Ah tem um que ele gravou ai pra mim uma vez, com as nossas musicas preferidas.
– OK, vou colocar o que ele gravou posso?
– Claro. – sorri pela primeira vez Emma queria ouvir as musicas que o pai ouvia.
As musicas iam mudando e íamos chagando cada vez mais perto de casa depois de cinco horas dentro do carro dirigindo chegamos a casa, vi o carro de Nicholas.
– Ai meu Deus! Por que ele tinha que estar aqui? - resmunguei
– O que foi mãe? - Emma olhava pra mim, com cara de quem não tinha entendido nada. - de quem é aquele carro?
– Não é nada minha filha! É de Nicholas. – disse apertando com raiva o volante.
Estacionei o carro na garagem e saímos dele.
– Olá garotas! Sabia que vocês chegariam então resolvi fazer uma surpresa! – ele disse enquanto vinha me beijar, eu desviei e neguei com a cabeça.
– Olá. – disse Emma entrando dentro de casa.
– O que está acontecendo Katy? - indagou segurando meu braço enquanto eu passava por ele.
Olhei nos olhos dele e respirei fundo.
– Nicholas vá embora! – disse mantendo a expressão firme.
– Por que Katheryn?
– Por que simplesmente, não quero mais! – entrei para dentro de casa e fechei a porta atrás de mim.
– Katheryn você não pode fazer isso. Eu te amo! É um grande erro. – ele quase gritava da rua.
Cai em prantos encostada na porta.
– Vá embora Nicholas. Não me torture mais.
Levantei-me do chão e subi para meu quarto, deixei a mala do lado do guarda roupas e fui até o quarto de Emma.
– O que é isso mãe? - ela apontava para umas fotos que estavam em cima da escrivaninha dela.
– São fotos que batemos semana passada!
– E por que o cara que estava lá em baixo esta nelas?
Não respondi em primeiro momento.
– Ele é ou pelo menos era meu namorado.
– Por que “pelo menos era”?
– Não iria dar certo, pelo menos não agora!
– Por que? Vocês parecem felizes nessas fotos – ela olhava as fotos.
– É nós parecemos felizes, mas eu ainda amo seu pai. Mesmo depois de tantos anos. – meus olhos encheram de lagrimas.
– Mas já faz muito tempo mãe. Muito tempo mesmo.
– É, mas eu e ele nos amávamos incondicionalmente. Foi o único que eu amei de verdade. E sei que ele também me amou.
– Você não pode simplesmente abandonar o Nicholas por causa do meu pai, você não o ama do mesmo jeito que amou meu pai, mas eu sei que você gosta dele. Tem que pelo menos tentar.
– Já tentei minha filha! Já to a dois meses com ele. E não deu – dei de ombros.
– Então mãe, foram dois meses. Eu vejo nos seus olhos que você gosta dele.
Sai do quarto de Emma e fui para sala, liguei a TV e estava apenas passando reality show idiota, aqueles que eu tanto odiava. Procurei meu celular e não achei. Subi as escadas novamente e fui para o quarto de Emma, aonde certamente acharia meu celular. Emma estava com ele nas mãos.
– Aqui esta seu celular mãe! Esqueceu ele em cima da minha cama.
– Obrigada filha estava mesmo procurando ele.
Logo anoiteceu e Emma e eu fomos dormir, meu celular tocou algumas vezes antes de eu conseguir pegar no sono, em todas as vezes era Nicholas, apenas uma era Anne, querendo saber como estávamos, essa foi a única ligação que eu atendi.
Na manhã seguinte nos fomos até o consultório de um medico que eu e Jake íamos antes dele morrer. Um medico realmente confiável.
A consulta foi realmente excelente, o médico deu varias dicas sobre o que poderíamos fazer para tentar recuperar a memória recente de Emma.
Depois da ida ao consultório, fomos até o shopping precisávamos de uma breve distração. Eu precisava parar de pensar em Jake e em Nicholas. Meu celular tocou dentro da bolsa, e peguei, quando olhei para tela estava escrito Nicholas , virei os olhos e joguei novamente o celular dentro da bolsa.
– Uma hora você vai ter que falar com ele mãe! – disse Emma falou olhando um vestido na vitrine de uma loja.
– Eu sei, mas tarde vou ser obrigada a vê-lo no escritório. – disse entrando na loja.
– Então atenda de uma vez esse celular! – ela entrou atrás de mim.
– Depois ligo pra ele! – peguei um vestido azul bebe que estava pendurado em um dos cabides. – Gostou?
– É lindo! – ela pegou um rosa tomara que caia que estava do outro lado da loja.
Compramos aqueles dois vestidos e saímos, passamos no Mc Donald’s e depois fomos embora.
– Mãe, posso passar a tarde com a Nicole? - ela pegava a celular dela dentro do bolso da jaqueta.
– Se a mãe dela deixar pode! Vamos almoçar que eu tenho que trabalhar. – sorri.
Fomos para casa e comemos depois troquei de roupa e coloquei um vestido longo nude com alguns detalhes em azul.
– Me deixa na casa da Nicole mãe?
– Você falou com a mãe dela?
– Claro, ela disse que podia ficar lá o tempo que eu quisesse! – ela pegou a bolsa dela que estava em cima do sofá e foi saindo pela porta.
– Tudo bem então.
Deixei Emma na casa da amiga e depois fui pro trabalho.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
reviews? recomendações? mereço? espero que sim