O1 mês e 13 dias depois...

(n/a: kkkkk, nossa achei graça, não sei de que, acho que do 13 dias depois.. kk Liguem não, a autora aqui é suuuper louca.)

(Vocês devem estar se perguntando porque 13 dias, se no capítulo anterior estava que em 1 mês e 14 dias seria o aniversário da Sapphire, mas no Prólogo tá que um dia antes do aniver, os pais iriam dar uma notícia a ela, se não se lembram, leiam de novo kk. Bom, vamos ao capítulo.)

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Despertei com um uivo sombrio, e vi que estava em uma floresta com árvores de troncos altos e galhos retorcidos como se fossem mãos querendo me prender ali, em frente vi uma clareira, e em pé, estava um garoto de costas e cabelos negros bagunçados, aparentava ter uns 16 anos, vestia roupas negras e estranhas e tinha na mão um graveto preto.

Comecei a andar até ele, e quando estava quase tocando-o... Caio em um baque surdo no chão toda embolada no edredom.

—Argh! Na parte que queria saber quem era o garoto desconhecido, acordo. – resmungo.

Fico pensando no garoto, e sinto como se o conhecesse, mas se o tivesse, eu me lembraria, não? Ainda deitada, divago em lembranças, tentando reconhecer ele em alguma, mas sem sucesso. Olho pro relógio e vejo que ainda são 4:37 a.m, tento voltar a dormir, mas sem sucesso, só o que consigo é uma tremenda dor de cabeça e olheiras enormes.

Cansada das tentativas sem sucesso, olho para o relógio de novo, para me certificar que horas são e xingo mentalmente por que já são 09:04 a.m, passei exatamente 4 horas e 27 minutos pensando. Me surpreendo por ver que não está saindo fumaça da minha cabeça de tanto pensar. Ou será que está?

Faço a limpeza matinal de sempre, desço e percebo que não há ninguém em casa. Vou para a cozinha tomar café da manhã, e vejo que tem um bilhete na geladeira, típico de Esme, de quando sai cedo e não quer me acordar.

Estava escrito:

Sapph...

Rose, Alice, Emm, Jazz e eu saímos para fazer compras em Seattle, Edward saiu com Bella, e Carlisle está no hospital, qualquer coisa ligue para ele, espero que não se importe de tomar café e almoçar sozinha. Voltaremos depois do almoço.

Beijos, te amamos... Mamãe.

—É, se o jeito é ficar sozinha em casa, vou aproveitar e fazer nada.

Tomei café da manhã e fui assistir uns filmes no DVD, escolhi um filme de cachorro chamado Para Sempre Ao Seu Lado, nunca chorei tanto na minha vida, sinceramente, foi o melhor filme de cachorro que assisti até hoje, melhor até que Marley & Eu, que achava o melhor de todos.

Olhei de novo a hora, e me surpreendi ao ver que estava na hora do almoço, fui até a cozinha preparar uma lasanha, que sinceramente, é o prato que sei fazer melhor e também o preferido. Quando estava terminando de comer, minha família chega, e me diz para sentar.

—Sapphire, precisamos conversar. – disse Carlisle.

Quando papai falou que precisávamos conversar, comecei a ficar nervosa, tensa e a suar frio, mas de repente, uma calmaria que saiu não sei de onde me atingiu.

—Pode falar papai. – falei.

—Bom, por onde devo começar? – Ele refletiu.

—Pelo começo?- tentei quebrar o gelo que se instalava na sala. Mas ninguém riu, nem mesmo Emmett.

—Bom Sapphire, como deve ter percebido, somos anormalmente pálidos, não comemos, a temperatura de nossa pele é fria, nunca envelhecemos, e nossos olhos sempre mudam de cor... – começou Edward.

Esperei continuarem, mas deviam estar esperando alguma reação minha. Como não demonstrei nada, Rose continuou.

—Sapph, querida, o que queremos dizer é que... Somos vampiros.

Ofeguei, isso não era verdade, vampiros não existem.

—Existem sim Sapph, e nós somos vampiros, mas não iremos lhe machucar, amamos você. – Edward falou, replicando minha afirmação muda.

Ele deve ter percebido que fiquei com uma cara confusa e continuou.

—Alguns vampiros tem poderes especiais, e o meu é ler mentes e velocidade, Alice vê o futuro, Jasper sente e controla as emoções, e Emmett tem uma força descomunal. Os outros nunca manifestaram seus poderes, mas acredito que o poder de Carlisle seja o autocontrole em relação ao sangue humano, Esme a maternidade, ou seja, ela tem um sentimento materno por todos, e o de Rose, a sua beleza.

Ah, isso explica o porque de ele ter explicado sobre os vampiros existirem se eu ter perguntado, e a calmaria que senti foi dada por Jazz.

—Nós não nos alimentamos de sangue humano, mas sim de animais, somos “vegetarianos” por assim dizer. Existem muitos outros vampiros além de nossa família, nômades, clãs e os ‘reis’ dos nossos, que são os Volturis, muito perigosos, ninguém sabe de sua existência, para a sua proteção.

—Sapph, você está bem? – mamãe perguntou.

Somente acenei que sim. E então ela continuou.

—Querida, temos outra notícia para lhe dar... Não tão boa quanto essa.