O Mais Belo Dos Lírios escrita por meganallard


Capítulo 4
É "aprontando" que se aprende!


Notas iniciais do capítulo

Okay, ainda acho que esse capítulo poderia ter ficado melhor mas... Eu já estava sofrendo ameaças para terminar e postar logo o capítulo três, então... Aí está ele! Me desculpem por não ter ficado tão bom ç_ç
Prometo que vou compensar com um capítulo 4 cheio de emoção e ação e não tão demorado, ok? :D
Ainda mereço reviews? *-----------------* Beijos, beijos.
PS: Se encontrarem algum erro e tal, por favor, me avisem! Ah e, eu não lembro de existir nenhum país da montanha do gelo em lugar algum, mas a intenção era inventar algo que não existe na história mesmo e tal... Então se existir, me avisem também por favor! (:



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As três garotas, sob a supervisão de seu sensei, já terminavam a terceira missão do dia. Desde o começo da semana estavam cumprindo diversas missões de nível D e se perguntavam quando finalmente teriam a chance de receber uma de nível elevado.


– Genma-sensei, nós provavelmente já resgatamos todos os animais de estimação do país! Quando é que teremos uma missão de verdade?


Genma achou graça na frustração de Yuki e a chamou para perto de onde estava sentado. A garota andou desconfiada até ele e recebeu leves batidas em sua testa, que vieram acompanhadas da resposta:


– Talvez quando você deixar de se preocupar tanto com isso!


Kami e Sayuri, mesmo que também ansiosas para uma missão mais difícil, pareciam se divertir com aquelas, ao contrário de Yuki. Genma costumava chamá-la de "reclamona", brincando com a pressa da menina.


– Não fala assim, Yuki-chan! Olha só pra esse fofucho, ele precisava de alguém para salvá-lo! - Dizia Kami, apertando o filhote de cachorro que elas haviam salvado na última missão.


– Awwwwwww! Ok, ele é realmente fofo! - Yuki tirou o pequeno cãozinho dos braços de Kami e Sayuri com seu jeito atrapalhado, fazendo com que ele se assustasse e pulasse de seu colo, quase fugindo.


Sayuri, antes que ele conseguisse escapar, porém, o agarrou.


– YUKI, SUA DESAJEITADA! - Repreendeu a amiga.


– Não sou não, tá? Ele que é muito chato...


"Oh, não! De novo não..." Pensou Genma, antes de interromper aquela discussão boba de uma vez:


– Certo, meninas! Por hoje é só isso! Eu tenho um compromisso e por isso hoje vocês estão dispensadas mais cedo... Nos vemos amanhã! - Disse ele, apressado, já se virando para ir embora.


As três se olharam, estranhando a atitude do sensei, que geralmente nunca tinha pressa para nada. Característica que, aliás, até as irritava um pouco (ok, no caso da Yuki, muito!). Antes que ele se afastasse de vez, elas pularam em sua frente, o interrompendo.


– Um compromisso? - Começou Kami, desconfiada.


Genma observava à reação de suas três alunas, que agora estavam de braços cruzados, o encarando, como se esperassem por uma explicação. Cena que ele acabou achando bem engraçada!


– Para onde o sensei vai com toda essa pressa? – Agora era Yuki quem perguntava.


– É... Isso é realmente bem estranho para o sensei... – Sayuri também concordou com as amigas.


– O que vocês pensam que estão fazendo? Já disse que tenho um compromisso! E isso não é assunto para as três! Vão para suas casas e descansem, teremos um dia agitado amanhã.


Isso foi o suficiente para que elas se afastassem e deixassem Genma ir, mas não para cessar a curiosidade que consumia as três meninas.


– Ei, o que vocês acham que é, hein? Será uma missão ultra secreta e perigosa? – Yuki perguntava, provocando ainda mais as amigas.


– É quase noite... E ele disse que nos encontraríamos amanhã. Não acredito que seja isso, Yuki! – Sayuri discordou, tentando se convencer de que o melhor era mesmo obedecer ao sensei e esquecer aquilo.


– O que poderia ser então? – A de cabelos cor de laranja insistia.


– E se... – Kami, que até então ainda revirava sua mente, procurando uma hipótese realmente boa, resolvera se pronunciar: – Genma-sensei estiver indo se encontrar com alguma mulher? Temos que acabar com ela!!! – Terminando sua frase com uma expressão um tanto quanto assustadora.


– Deve ser alguma reunião importante e urgente com outros jounins. – Sayuri ainda ignorava completamente as ideias descontroladas de suas amigas.


– É, ou isso... – Kami se acalmou, concordando por fim com a amiga, derrotada.


– Poderíamos seguí-lo e descobrir! – Yuki sugeriu, estalando os dedos acima de sua cabeça, como se tivesse tido uma ideia brilhante, e recebendo acenos positivos e animados de Kami quase que instantaneamente.


– Deveríamos é parar de bobeira e ir para casa...


– Sayuri, deixa de ser medrosa e sem graça! – Yuki provocou a amiga, sabendo exatamente como convencê-la e logo sendo acompanhada por Kami:


– Vai me dizer que não está nem um pouco curiosa para descobrir o que deixou ele com tanta pressa? Vaaamos, Sayuri-chan!! – A mais nova também insistia.


Sayuri não estava certa de que elas deveriam mesmo fazer aquilo, afinal, poderiam acabar se encrencando, mas ela também não poderia negar que estava tão curiosa quanto suas amigas.


– Okay, nós vamos! Mas tomem cuidado, não podemos deixar que ele perceba e, assim que descobrirmos, vamos embora! E eu vou na frente! – Disse finalmente, vencida por sua curiosidade e pela insistência das outras duas, tomando o mesmo caminho que Genma havia feito minutos antes. Assim que deu os primeiros passos, porém, ouviu uma risadinha vitoriosa de Yuki e virou-se novamente para ela, apenas para dizer:


– E, Yuki, fique sabendo que não sou medrosa!


xxx


Durante o tempo em que ficaram discutindo, as meninas acabaram se perdendo do mentor e, até que o encontrassem, algumas horas se passaram. Quando finalmente encontraram, ele estava em um bar da cidade, acompanhado de Asuma, Hayate, Kakashi e Raido. Como não tinham idade o suficiente para entrarem no local e, caso o fizessem, certamente levariam uma bronca dos senseis, ficaram apenas espiando pela janela.


Os amigos já estavam levemente bêbado, o que despertava ainda mais curiosidade nelas. Era engraçado vê-los daquela maneira! Mas apesar de tudo, já estava ficando tarde e elas sabiam que se não saíssem logo dali, provavelmente teriam problemas. Sayuri já se virava para chamar as amigas, quando Kami a puxou novamente para a perto da janela, lhe mostrando, inconformada, o que acontecia dentro do local.


Sayuri levou algum tempo para encontrar o que havia provocado aquela reação em sua amiga, até que notou Genma conversando com uma mulher, aparentemente, mais velha que ele. Nada de mais além disso! Parecia ser apenas uma conversa qualquer e, se a indignação não tivesse vindo de Kami, Sayuri provavelmente não teria entendido nada. Mas vindo da amiga que era loucamente apaixonada pelo sensei e, assustadoramente, sempre muito ciumenta, ela captou a mensagem quase que a tempo de impedir o que viria a seguir.


Kami entrou furiosa no bar, sendo acompanhada por Sayuri, que tentava arrastá-la para fora a qualquer custo, e Yuki, ainda desentendida. Quando Sayuri percebeu, porém, que todos do local já observavam as três e, principalmente, os cinco jounins, desistiu de impedir a amiga. Elas provavelmente já estariam muito encrencadas de qualquer maneira!


Kami se colocou entre Genma e a mulher, falando baixo, mas com um tom de voz realmente assustador:


– Quem é ela, sensei?


Genma, sem entender muito bem o que estava acontecendo - e isso nem era efeito do álcool ingerido -, apenas apoiou suas mãos nos ombros de Kami, dizendo, calmo:


– Kami-chan, acalme-se! O que aconteceu? Está tudo bem? Vocês não deveriam estar aqui...


Sob aquele olhar de seu sensei, Kami pareceu acordar do que fora um súbito momento de loucura causado pela sua raiva. Atrás de Genma, Asuma também a assistia, preocupado. Por longos segundos, sentiu-se extremamente envergonhada pelo que havia feito, mas então a mulher, que agora estava atrás dela, resolveu se pronunciar, despertando o sentimento novamente:


– Essas crianças não deveriam estar dormindo à uma hora dessas?


Kami se virou para ela, fazendo com que Genma retirasse suas mãos de seus ombros, furiosa:


– Você deveria ter mais respeito! Esse é o meu sensei e eu vi tudo o que você estava fazendo com ele! Quem você pensa que é?


Sayuri assistia à cena, completamente envergonhada. Já havia pensado em mil maneiras de sumir dali sem que ninguém percebesse, mas isso seria ainda pior do que ficar. Yuki, ao contrário de Sayuri, nem se quer ligava para o que acontecia com Kami. Ela aproveitara o momento em que suas amigas entraram no bar para se aproximar de Kakashi, que provavelmente era o que estava pior dentre os amigos, por causa das bebidas alcoólicas consumidas. Ela tentava, sem sucesso algum, puxar algum assunto com o jounin, que nem se quer entendia suas perguntas.


Em resposta à Kami, a mulher apenas soltou uma estridente risada, fazendo com que a menina se arrependesse de qualquer coisa que havia dito e que havia causado tal reação. Até Genma e Asuma pareciam compartilhar do mesmo sentimento que a jovem garota.


– Garotinha, não sei quem você pensa que eu sou mas...


– Kami, essa é a princesa do país das montanhas de gelo! Casada com o príncipe do país das montanhas de gelo. E está aqui porque precisa de nós, ninjas, para uma missão. - Genma interrompeu a mulher de voz irritante, explicando para a sua aluna o motivo deles estarem ali, apenas conversando, aproveitando para enfatizar o fato de que ela havia entendido tudo errado.


As três meninas, e principalmente Kami, sempre ficavam muito interessadas em saber sobre os relacionamentos do mentor e, mesmo que ele continuasse repreendendo elas por isso, achava tudo bem engraçado. Treinar três meninas realmente não era fácil!


– Ah, sim... Então... Você não é nenhuma velha que está interessada no meu sensei? – Perguntou, tentando garantir que não houvesse nenhum interesse além do que lhe foi dito, com uma certa inocência, apesar de forçar intimidação em sua voz, que fez Genma querer gargalhar.


– Ve-velha? – A princesa perguntou, incrédula com a palavra que Kami havia dito para se referir à ela.


– Certo, Kami! Já passou da hora de vocês três irem para casa. Vamos! Nós vamos acompanhá-las para que não aconteça mais nenhum mal entendido. – Genma interrompeu a conversa, antes que aquilo virasse um problema ainda maior. Aproveitou para repreender Kami com o olhar ano final de sua última frase, deixando bem claro que não havia gostado do acontecido! A menina entendeu isso como um aviso de que viria uma bronca e, muito provavelmente, um castigo, no dia seguinte.


Se despediram então da princesa, deixando o local todos juntos. Como já era madrugada, os jounins decidiram se separar para acompanhar as garotas até suas casas. Kami tentou insistir para que Genma fosse com ela e Asuma, mas seu irmão já estava muito desconfiado com tudo que acontecera e isso poderia piorar a situação.


– Certo, então eu e o Hayate acompanhamos a Sayuri e... Raido! Você poderia levar a Yuki para...


– O Kakashi me levará, sensei! – Yuki disse animada, interrompendo a fala de Genma.


Kakashi estava tão fora de si que nem se quer entendia o que se passava, mas acabou concordando automaticamente quando Genma lhe perguntou se ele tinha certeza que poderia levá-la para casa. O sensei ainda iria insistir para que Raido fosse com os dois, mas a apressada Yuki saiu em disparo, levando apenas Kakashi consigo.



No fim, Raido acabou acompanhando a princesa, enquanto Genma e Hayate levavam a calada garota dos cabelos avermelhados. Sayuri estava apreensiva desde que as três adentraram o bar e não se pronunciara desde então. Genma sabia que ela agia daquela maneira por vergonha da atitude de suas amigas, embora ela provavelmente já tivesse percebido que ele nem se quer havia ficado bravo com elas.


A verdade era que o sensei quase nunca se irritava! Acabava até se divertindo com a maior parte das desobediências das meninas, embora sempre demonstrasse o contrário. Era inútil, porém, tentar enganar alguém como Sayuri! Após algum tempo treinando as garotas, Genma já havia entendido e aprendido um pouco sobre ela. Sayuri conseguia não apenas perceber as pessoas através de seus chakras, mas também desvendar os sentimentos omitidos dentro delas. Um poder sensitivo incrível!


Mesmo que ela já soubesse o que ele sentia, porém, Genma resolveu tentar acalmá-la com algumas palavras:


– Sayuri-chan, não se preocupe! Não estou bravo com o que aconteceu hoje, embora vocês tenham me desobedecido completamente. Eu conheço cada uma de vocês e sei que nada disso foi por mal, não precisa se sentir assim por causa de suas amigas... – Disse, calmo e olhando para a garota, enquanto os três caminhavam em direção a casa dela.


– Eu... Sei. – Ela respondeu de forma quase que inaudível. – Eu tentei insistir para que fossemos embora, mas...


– Não precisa se preocupar! Eu sei, Kami e Yuki raramente ouvem conselhos. – Soltou uma pequena risada ao final da frase, esperando que isso a confortasse.


Hayate observava a cena, levemente intrigado com a garota. O amigo lhe contava muitas coisas sobre Kami, Yuki e Sayuri, assim como todo o mistério da menina de cabelos avermelhados e grandes olhos azuis, mas apenas agora, que Hayate assistia isso de perto, podia realmente entender. Tinha a impressão de que nem ela mesma a conhecia!

xxx


Kakashi abriu os olhos e encarou por alguns minutos o quarto escuro em que estava. Não reconhecia aquele lugar e também não conseguia se lembrar de como fora parar ali. Sentou-se na cama, se arrependendo logo em seguida de tê-lo feito, pois sua cabeça doía muito. Repassava as cenas que se lembrava do dia anterior, tentando forçar a memória e encontrar das peças que faltavam em seu quebra-cabeça. Enquanto repetia o mesmo exercício diversas e diversas vezes sem obter resultado, escutou o barulho da porta se abrindo. Olhou para trás, curioso para ver quem encontraria, e logo a figura de uma menina com o cabelo preso em dois coques se revelou. A surpresa do jounin fez com que ele se levantasse em um pulo e, analisando melhor a maneira como se encontrava a poucos segundos, deitado em uma cama que não era a sua e sem camisa, corou, não sabendo que atitude tomar em seguida.


Yuki entrou em seu quarto segurando a bandeja de café da manhã que havia preparado e sorriu, assim que notou que Kakashi já estava acordado. Quando a claridade da porta aberta atingiu o rosto dele, porém, a menina reparou em sua expressão confusa e, preocupada com o que ele poderia estar pensando daquela situação, resolveu explicar o que acontecera na noite passada.



– Kakashi-sensei, bom dia! Eu... Você... Você-dormiu-e-bebeu-enquanto-eu-buscava-minha-cama-na-água-ontem – Tentou explicar apressada, se descontrolando e confundindo as palavras. Falar com ele sóbrio daquela maneira parecia bem mais fácil do que realmente era.


Kakashi notou o nervosismo da menina tentando lhe explicar o que havia acontecido e, percebendo que ela provavelmente estava mais envergonhada do que ele naquele momento, resolveu tentar encorajá-la. Aproximou-se devagar esboçando um sorriso, mas isso pareceu ter o efeito contrário, já que ela corou ainda mais, se afastando depressa e esbarrando no abajur atrás de si. Em um movimento rápido, Kakashi conseguiu segurá-la pelo braço e evitar que ela e o abajur caíssem, mas não foi rápido o suficiente para salvar a bandeja, que acabou caindo e espalhando tudo pelo chão.


– Droga! – Reclamou Yuki para si mesma, agora ainda mais envergonhada.


– Tudo bem! Eu não estou com fome... – Kakashi tentou confortá-la, mas como não teve nenhum tipo de resposta, resolveu continuar – É... Me desculpa... Kurama Yuki, certo? Eu não me lembro do que aconteceu noite passada, será que...


– É! – A menina o interrompeu, com um sorriso animado no rosto, fazendo com que ele repassasse a frase em sua mente, tentando entender o motivo daquela reação repentina. Mas então ela continuou, interrompendo seus pensamentos – Ontem à noite você me acompanhou até em casa, para que eu não fizesse o caminho sozinha, mas estava tão cansado que, enquanto eu pegava água na cozinha, acabou dormindo em minha cama. Eu não quis acordá-lo, então...


– Ah, sim. Tudo bem. – Pensou novamente no que se lembrava da noite passada, concluindo que não deveria estar nada bem pela quantidade de álcool ingerida e, novamente, se sentiu extremamente envergonhado. Uma garota que tinha a mesma idade de seus alunos havia cuidado dele bêbado?


– Er... Obrigado! – Agradeceu, totalmente sem graça, mas forçando um sorriso, e então inventou qualquer desculpa para sair da casa da menina o mais rápido possível, antes que a situação ficasse ainda pior.


Yuki passara o resto do tempo que tinha antes de encontrar o seu sensei e suas amigas, relembrando cada momento com Kakashi. Apesar de nada muito especial ter acontecido, para a menina, tê-lo ali, perto dela, mesmo que desacordado, já era especial. Ria sozinha todas as vezes em que lembrava de quando ele havia dito seu nome!


xxx


Genma chegou ao local em que sempre se encontrava com suas aprendizes e, como sempre, lá estavam as três. Diferente das outras vezes em que lhe esperavam após terem feito algo errado, Yuki e Kami não estavam aflitas! Na verdade, as duas pareciam nem se quer lembrar-se do que acontecera na noite passada! Apenas Sayuri, a única que deveria estar relaxada, ainda demonstrava preocupação.


– Kami, Yuki, Sayuri! Espero que estejam preparadas para a missão de hoje!


Kami encarou o sensei, incrivelmente animada, enquanto Sayuri apenas o assistia, ainda com a mesma expressão. Yuki continuava perdida em seus pensamentos, completamente distraída, deixando Genma extremamente interessado em descobrir o que quer que fosse que havia calado a agitada Yuki daquela maneira. Com a intenção de obter a sua atenção, ele se aproximou um pouco da garota e lançou uma shuriken um pouco acima de seu ombro, bem próximo de sua orelha. Yuki, com o susto, acabou caindo para trás, provocando gargalhadas histéricas em suas amigas e uma risada disfarçada e contida de seu sensei.


– Poderia me dar alguns minutos da sua preciosa atenção, Yuki? Se eu tivesse a intenção de te machucar, teria conseguido facilmente. – Retomou o seu discurso, forçando propositalmente um mau humor e sendo descoberto apenas por Sayuri, que ainda sorria, enquanto as outras duas o olhavam, agora sim, aflitas.


– Ótimo! Voltando à missão... Como vocês viviam reclamando sobre as de nível D, resolvi dar uma chance as três e insisti ao Hokage-sama que lhes desse uma missão de nível C!


– O QUÊ? ESSE É NOSSO CASTIGO? – Disse Yuki, trazendo de volta toda a sua agitação que as amigas, e o até próprio Genma, estavam acostumados a ver.


– Genma-sensei, você já foi mais malvado... – Kami provocou, também animada com a notícia.


E, novamente, apenas Sayuri parecia entender o que ele planejava, mas isso era exatamente o que ele esperava de alguém com dons como os dela.


– Castigo? Não faço ideia do que vocês estão falando. Mas vamos logo com isso, porque nossa cliente já está a nossa espera... Imagino que vocês ainda se lembrem da princesa Tomoyo, do país das montanhas de gelo, certo?


Continua...


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