O Mais Belo Dos Lírios escrita por meganallard


Capítulo 24
Mistério Vermelho


Notas iniciais do capítulo

Oi, minna! o/ SIM, EU SEI. TÔ ATUALIZANDO DEPOIS DE MAIS UM ANO. ME PERDOEM, POR FAVOR. E boa leitura! Mais recados na nota final ;)



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Pessoas corriam por todos os lados em uma grande confusão. As poucas casas que ainda não estavam destruídas, aos poucos, iam se soltando e caindo aos pedaços. Em algum lugar em meio aquilo tudo estava uma pequena casa com um símbolo conhecido na porta, um caracol preto com fundo vermelho. Sayuri não comandava os seus próprios pés, ali. Ela era apenas uma observadora e as imagens seguiam seus próprios rumos.

A casa era média, tinha três ou quatro cômodos e parecia ter sido muito aconchegante, um dia. Agora, ela estava sem teto e com a maior parte das paredes destruídas. Havia restado apenas um cômodo, quase intacto. Se aproximando, a menina viu um berço com um bebê dentro. Era uma menina, com poucos cabelos vermelhos e arrepiados e olhos tão azuis que por um momento Sayuri achou que podiam estar refletindo o céu, mas este estava escurecido pela noite e pela fumaça de destruição. A pequena recém-nascida chorava desesperada e só parou quando uma nova sombra tomou conta do lugar. Dois homens se aproximavam do local. Sayuri pensou em correr e pegar o bebê, afim de protege-lo, mas antes que o fizesse lembrou que seus pés não se mexiam com seus comandos. Os dois intrusos eram jovens, pareciam ter cerca de 16 anos, e mesmo com a escuridão, bastou se aproximarem um pouco para que ela os reconhecesse. O primeiro era Raido e, logo atrás dele, estava Genma, seu antigo sensei, quando chunin da Vila da Folha.

Sayuri sorriu. O bebê estava a salvo. Como ela previu, Raido se aproximou e pegou a menina no colo. Quando Genma se aproximou, a criança chegou a gargalhar um pouco para o chunin, enquanto ele a encarava sério – como sempre. Por um pequeno segundo, porém, Sayuri percebeu um pequeno riso se formando em seus lábios. Os dois saíram de lá e foram de encontro a algum colega que ela não conseguiu identificar e então a imagem escureceu e Sayuri abriu os olhos.

Era manhã, o pequeno despertador tremia ao lado de sua cama, indicando que era hora de acordar. Como todas as quintas, Sayuri estava sozinha em casa. Seus pais estavam trabalhando no plantão do hospital de Konoha desde o dia anterior.

A menina ficou com o sonho na sua cabeça por alguns minutos, mas eventualmente acabou deixando os pensamentos de lado. Bem lentamente, Sayuri se espreguiçou e levantou da cama, indo tomar seu café da manhã. Dali, se arrumaria e seguiria também para o hospital, onde passaria por mais uma seção de treinamento ao lado da incrível Shizune-senpai. E ela estava mais animada do que nunca com o que poderia aprender com a nova sensei!

x.x

Nos últimos dias, o único trabalho de Sayuri era no hospital, o que fazia com que ela tivesse tempo de sobra para focar nos estudos. A menina ainda via suas melhores amigas e companheiras de grupo com alguma frequência, mas os encontros estavam ficando cada vez mais breves e raros, conforme Kami e Yuki também ficavam ocupadas com seus treinos. Genma, por outro lado, havia saído em missão, de acordo com Kami, por tempo indeterminado e Sayuri preferia continuar acreditando que gostava dele longe. Ainda não haviam retomado a antiga relação de sensei e aluna desde a confusão com Uchiha Sasuke – outro nome que a Hoshino preferia evitar no momento.

Sendo assim, depois de trabalhar muito e correr de um lado para outro atrás de Shizune, a fim de ajuda-la, havia finalmente chegado a hora de Sayuri fazer o que mais gostava: se trancar em uma das salas de pesquisa do hospital, treinar e desenvolver novas habilidades médicas. Além disso, havia um motivo especial para ela estar ansiosa para aquilo, nos últimos dias. Sayuri havia encontrado alguns arquivos que falavam sobre jutsus raros de alguns clãs bem antigos envolvendo venenos que alimentavam bem sua curiosidade e iam até um pouco além disso. De alguma maneira, ela sentia que aquela era a sua área, embora soubesse tão pouco sobre seu próprio passado.

A Hoshino correu feliz para a sala de pesquisa onde tinha deixado seu material e parado a pesquisa no dia anterior, então, e trancou a porta. Animada, ela pegou um dos livros e abriu na página que havia pausado a leitura, retomando-a. Histórias, histórias e mais histórias antigas, interessantes, porém nada que chamasse a atenção de Sayuri... E, ao acaso, um pequeno pergaminho caiu do meio do livro. A menina pegou o papel caído no chão, mas antes que pudesse colocá-lo de volta entre as páginas que ele havia caído, algo, finalmente, chamou sua atenção.

“O chakra do clã Uzumaki” - Sayuri passou os olhos pelas palavras estampadas na página aberta do livro – que até mesmo tinha as marcas do pergaminho, mostrando que ele estava ali fazia muito tempo, embora o papel não parecesse uma página arrancada, nem nada do tipo. O pergaminho era inteiro escrito à mão, diferente do livro. Mas o que chamou a atenção da menina, na verdade, foi o símbolo estampado no topo, logo acima do título lido. Um caracol preto com fundo vermelho. O mesmo símbolo que Sayuri havia visto nos seus sonhos.

“Bobeira”, pensou a menina, imaginando que o sonho tinha reproduzido o símbolo caracol após ela ter o visto, mesmo que sem ter dado muita atenção, mais cedo naquela semana, no mesmo livro. Curiosa, Sayuri revirou o livro inteiro duas vezes e se certificou de que o símbolo não havia mesmo aparecido antes. Estranho o suficiente para que ela decidisse, então, ler o que diziam as páginas e, depois, o pergaminho. Para sua surpresa, o pergaminho descrevia um bebê com cabelo vermelho e olhos azuis encontrado em uma vila destruída e que, no hospital, havia demonstrado certos comportamentos e capacidade de proteção que poderiam ser explicados pelo seu chakra – herdado do clã a que pertencia, Uzumaki.

Intrigada por tantas coincidências, Sayuri buscou pelo sistema do hospital no computador da sala de pesquisa qualquer relatório ou documento que pudesse ser relacionado ao tal bebê, porém não conseguiu encontrar nada mais do que vagas referências, como o registro de um bebê não identificado que entrou no hospital, coincidentemente, no mesmo dia em que ela nasceu. Tal detalhe só poderia significar duas coisas: primeiro, o bebê do seu sonho era real. Segundo, ele teria que ter quase a mesma idade que ela, hoje, e Sayuri não conseguia pensar em ninguém que preenchesse as características de ruiva e olhos azuis além... dela mesma. O que aquilo significava?

A menina olhou mais uma vez para o papel e acabou reparando mais um detalhe que havia deixado passar: ela conhecia aquela letra muito bem, depois de pegar tantos relatórios escritos por sua atual senpai para serem passados a limpo. O que Shizune tinha a ver com tudo aquilo?

 

FIM


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Notas finais do capítulo

Bom, obviamente esse é o fim da fic, mas não o fim da história de Sayuri, Kami e Yuki. Vou continuar em outra fic (que seguirá no universo de Shippuden) e não sei quando postarei o primeiro capítulo, MAS vamos torcer que seja BEM antes de 2017 haha. Obrigada por lerem! MUITO obrigada quem acompanhou até aqui! Espero que continuem acompanhando. Fiquem de olho no meu perfil para ver a continuação =) Lembrando também que vocês podem sempre me adicionar como autora favorita para ficar mais fácil ♥ OBRIGADA MESMO. VOCÊS SÃO DEMAIS. Espero que tenham gostado. Beijos e até a próxima o/



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