Durante uma noite no salão comunal da Corvinal, Hermione decidiu por escrever à Malfoy, e convidá-lo para uma ida a biblioteca na sexta à tarde, quando os alunos do 1º ano tinham um horário livre 

No café da manhã de sexta-feira, como de costume, o correio coruja chegou, e Malfoy ficou surpreso por receber um pergaminho, coisa que não lhe era comum, ele tratou logo de abrir a carta, onde estava escrito com uma letra muito caprichada:

Draco,

Que tal se nos encontrarmos às 15 horas na biblioteca para conversarmos um pouco? Não precisa mandar resposta, pois de qualquer forma estarei láEspero que possa ir,

Mione

Ao terminar de ler, Draco abriu um sorriso bobo, é claro que ele iria, não havia um só dia que ele não tinha pensado nela.

Malfoy chegou à biblioteca 15 minutos antes da hora marcada, mas Hermione já estava lá, lendo um enorme livro sobre a aula de poções do professor Snape. Chegando à mesa onde a garota estava Draco falou meio sem jeito:

- Éér... Mione...?

- Oi Draco – Disse Hermione com um sorriso pouco animado – sente-se aqui, vai.

Ele se sentou e os dois ficaram se olhando calados por alguns minutos.

- Eu queria te contar uma coisa – começou Hermione – é que, sabe, eu...

- Eu também tenho uma coisa pra te contar – interrompeu Malfoy – Eu te amo!

Hermione ficou perplexa, sem fala, e continuou a encarar Draco. Passaram-se alguns segundos até que Mione balbuciou:

- E... E... Eu... Também te amo...

Terminando de dizer isso Hermione caiu no choro, e Draco, como que por reflexo, levantou-se e a abraçou, pondo-a de pé com o rosto em seu ombro. Até que ele questionou:

- Mas Mione – disse isso afagando-lhe os cabelos – por que você está chorando,se eu também te amo?

Mione deu um passo para trás, secando as lagrimas com as costas da mão.

- Você tem certeza disso? – Hermione estava um pouco de nervosismo na voz – então por que você não me apresentou para nenhum daqueles seus amiguinhos da Sonserina? – ela já estava gritando.

Draco não disse nada, continuava a encarar Hermione com uma cara um pouco assustada.

- Vai me responder não? Se você me ama mesmo por que não me apresentou pra sua turminha? Por acaso você tem vergonha de andar com uma “Sangue-ruim” é? – Hermione estava muito nervosa.

Malfoy nunca havia pensado nisso, nunca tinha lhe passado pela cabeça que Hermione achava que ele tinha vergonha dela, na verdade, nem ele sabia muito bem por que não tinha apresentado aos colegas da Sonserina.

- Mione, eu te amo mesmo, acredite em mim.

- Me prove isso então, mostre para seus amiguinhos que você anda com a filha de trouxas. 

-Mas... – começou Draco, mas Mione já saía da biblioteca, voltando direto para a torre da Corvinal.