Cielo escrita por Selene L Tuguert


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Está é provavelmente a primeira fic que escrevo completamente inserida/baseada em um anime/mangá. Li tantas no fanfiction.net - onde esta fic está sendo postada também - que acabei criando coragem de escrever a minha própria estória.
Um último aviso: prestem atenção aos detalhes, eles serão de grande importância no decorrer da estória!!!!
Então, Boa Leitura!



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Prologue

O som alto de explosões seguido por tiros e gritos rasgou a noite. Ao fundo a fumaça ergue-se de um casarão no melhor estilo vitoriano. A bela propriedade cercada por grandes muros estava em chamas. O ruído de vidro quebrando pela pressão do calor enche os corredores escuros. Lá fora homens armados se enfrentam violentamente.

A grande porta de madeira, a principal entrada do casarão, quase voa de suas dobradiças quando um homem força a sua passagem invadindo o local. No hall de entrada, uma sala ampla com uma grande escadaria ao fundo, cerca de uma dúzia de homens com armas, facas e mesmo espadas utilizadas em lutas de esgrima, o recebem. Ao som de uma nova explosão, ambos os lados partem para o ataque. A figura imponente, usando um manto negro, distribui socos embebidos em chamas do Céu, de altíssima pureza através de suas luvas, para os infelizes que tentam ataca-lo de perto, enquanto esquiva-se agilmente da chuva de balas direcionada ao seu corpo.

A chama laranja acesa em sua testa brilha intensamente enquanto vai derrubando um a um os seus adversários, homens corpulentos, porém, em sua maioria, desajeitados e pouco habilidosos. Com um movimento rápido para a esquerda, salva a sua cabeça de ser esmagada violentamente por uma clava, arrancada as pressas de uma armadura em um canto do salão. Sem tempo para uma nova manobra evasiva, agarra o pulso do agressor com uma mão e com a outra o punho da clava, imediatamente o calor percorre o metal tornando-o impossível de ser segurado por mais tempo sem graves queimaduras. A arma de guerra medieval vai ao chão com um estrondo, quebrando o piso no processo, seguida pelo corpo nocauteado de quem a empunhava.

Com o último dos adversários estirado no chão aos seus pés, corre para a próxima sala, só para se encontrar bloqueado por mais uma porção de homens armados. Antes mesmo que alcance o primeiro inimigo, pilares de fogo brotam do chão atingindo os oponentes que estão mais na frente. Ao mesmo tempo, um disparo de chama da Tempestade atravessa a sala ferindo vários inimigos no percurso, seguido pelo som familiar de algemas estalando e pelo ruído de ossos sendo quebrados. Os recém-chegados acenam-lhe para que prossiga enquanto eles ocupam-se de limpar o caminho. Do lado de fora, o brilho inconfundível da Shinu Ki no Honoo do Trovão pode ser visto iluminando o antigo jardim, agora completamente transformado em um campo de guerra com corpos espalhados por sobre o gramado, principalmente ao redor de um homem portando uma longa katana recoberta pela chama tranquilizante da Chuva.

Sem perder tempo a figura retoma a sua corrida em direção ao interior da construção, avançando em uma velocidade assombrosa pelos corredores e ignorando a espessa fumaça diminuindo a visibilidade e dificultando a respiração. Logo para diante de uma grande porta. Derrubando-a, depara-se com uma escadaria feita de pedra que conduz ao subsolo. Com suas chamas iluminando o caminho, prossegue até chegar a um emaranhado de galerias. Fechando seus orbes laranja como sua Shinu Ki no Honoo, apura seus sentidos. Uma pequena brisa lhe indica o caminho. Seguindo adiante, a mudança na atmosfera e o quase imperceptível som das explosões lhe dizem que já não se encontra sob o casarão, mas fora dele, possivelmente em direção à densa floresta nos arredores da propriedade.

Mais alguns passos e seu objetivo surge diante de seus olhos, e uma porta feita de metal é a única barreira que os separa. Com um único golpe flamejante a porta cede dando-lhe passagem. Imediatamente uma mistura estranha de odores atinge o seu sistema respiratório tornando ainda mais difícil respirar e começando a embaçar seus orbes laranja. Ignorando a crescente onda de tontura envolvendo o seu corpo, corre os olhos ao redor da sala – um grande laboratório. Frascos contendo substancias de diversas cores estão espalhados por sobre duas grandes mesas, incontáveis vidros, contendo de órgãos humanos até animais, ocupam várias prateleiras disputando espaço com uma grande quantidade de livros e manuscritos. Avançando cautelosamente, um odor entre tantos que perturbam as suas vias respiratórias destaca-se dos demais – o cheiro metálico de sangue. Sangue fresco.

Movendo os olhos mais para a extremidade do laboratório, um conjunto de grades captura a sua atenção. Sem hesitar aproxima-se. Dentro de uma grande sela, várias pessoas encontram-se acorrentadas, entre elas crianças, e poucos parecem estar conscientes, os de mais ou estão drogados ou já estão mortos. Cerrando os punhos suas chamas explodem em visível fúria, ao mesmo tempo sua Hiper Intuição detecta uma forte presença hostil vindo em sua direção pelas costas. Com os olhos queimando tanto quanto suas chamas, gira o corpo em uma velocidade desumana, ao mesmo tempo em que concentra suas poderosas chamas da harmonia em sua luva, enterrando o punho no estômago do monstro que ousou usar humanos, principalmente crianças, como cobaias para suas experiências.

Com o ar expelido para fora dos pulmões com uma pressão esmagadora, um homem alto com um corpo relativamente maior que o seu, atinge a parede a uns três metros de distância, seguido pelo ruído infalível de ossos se partindo. Sua coluna certamente deve ter trincado em mais de um ponto, além de algumas costelas. Mas não ser capaz de andar ou se mover corretamente é bem mais do que esses monstros merecem. Porém, não importa o quanto esteja irado ou o quanto o senso de justiça o instigue, o seu princípio de não tirar uma vida o impede de cometer tal ato pecaminoso. Tomando uma inspiração profunda, enquanto observa o homem inconsciente no chão - cuja lâmina que carregava no intuito de apunhala-lo, tinha sido arremessada para fora da sala rumo ao longo corredor por aonde viera - tenta acalmar o sangue fervendo em seu interior. É quando sua Hiper Intuição começa a agir novamente.

O retumbante som de um ‘click’ ecoa pela sala, ao passo que uma bala acerta a parede onde milésimos de segundo antes, a figura de punhos envoltos em chamas estava de pé. Foi a combinação de sua Hiper Intuição, reflexo e velocidade que lhe permitiram esquivar-se do disparo letal. Uma vez que sua irritação quase o fizera cometer o maior erro de sua vida - baixar sua guarda. Fixando seus olhos sobre o atirador, sua ira, ainda não suprimida corretamente, reacende. De pé junto a uma das estandes, segurando em uma mão um pequeno baú de prata e com a outra mirando o peito do invasor com uma arma, era o chefe da pútrida Famiglia responsável por toda essa monstruosidade - Lycus Beluzzo.

— Saudações, Primo.

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Notas finais do capítulo

Não estou querendo fazer drama, mas está pode ser minha última tentativa de postar uma nova fanfic aqui no Nyah! É que estou meio desanimada com a receptividade dos leitores com minhas fics originais, por isso estou postando uma baseada no mundo de KHR!
Deixem-me saber suas opiniões sobre a história, sugiram mudanças, deem ideias!
Sobre atualizações, incluindo o prólogo já estou terminando o 4 capítulo, mas as atualizações vão depender da resposta que a fic obtiver.
Desculpem se isso de alguma forma ofende, mas minhas histórias andaram assim agora, pelo menos aqui nos sites brasileiros ¬¬