Uma Vida, Por Outra Vida escrita por Niina Cullen


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oii!!!
Mais uma vez, vou pedir desculpas se conter erros de ortografia.
E, para quem está acompanhando essa minha história, o meu muito obrigada. Qualquer coisa, alguma dúvida, é só me mandar uma mensagem, que ficarei feliz em respondê-las.
Boa Leitura!!!



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Aquela aflição em querer saber logo, não cessava, era como se o Doutor Forbes fizesse isso de propósito.

Por que ele não falava logo? Gritei mentalmente.

Até que ele ergueu o rosto e sorriu, chamando a minha atenção para ele, antes no papel.

- Os exames feito pela senhora, não indica nenhuma anomalia, nenhum começo de virose ou qualquer coisa do tipo. - Dr. Forbes começou a falar. Parabéns senhora Cullen... Você será mamãe! - Ele dizia essas palavras com tamanha tranquilidade, não fazendo êxito - ao real sentido - quanto a elas.

Uma emoção indescritível correu pelo meu corpo, era diferente da sensação que Edward causava em mim, mas esta senssação me dominava como tal. Senti as lágrimas rolarem pelo canto de meu rosto, a minha visão ficando turva conforme as lágrimas vinham com maior abundância.

Eu seria mãe, e agora tinha essa certeza. 

O medo antes sentido, se esvaiu. Minha vida, agora, estaria completa... Sempre esteve completa desde o momento oculto em que aquele ser se formava dentro de mim, já me fazendo amá-lo. Edward completava a minha vida, mas sempre teria uma lácuna vázia, esperando a hora, em que meu sonho se tornasse realidade, para que esse vázio, não fosse mais vázio, me completando enfim.

Eu sorria agora, ainda com as lágrimas rolando pelo meu rosto.

Eu queria ir agora até Edward e dizer para ele que ele seria pai; pediria que ele me perdoasse por esconder isso dele, alegando que era necessário... Será que ele entenderia?

Eu só tinha uma resposta para essa pergunta: sim. Ele entenderia porque nos amavamos e um fruto do nosso amor a caminho, só aumentaria isso.

- Sra. Cullen, temos que tomar alguns procedimentos, como o pré-natal... - Dr. Forbes chamou minha atenção, para me explicar. - Mas isso resolveremos depois, agora sei que a senhora deve querer ver seu marido e contar-lhe a notícia. - Ele disse, como se pudesse ler meus pensamentos.

Eu queria sim conversar com Edward, mas mesmo sabendo da vontade dele ser pai, eu tinha receio que ele "não gostasse", ou... Não sei, simplesmente não reagir bem. Mas eu conhecia muito bem o amor da minha vida, o qual eu me apaixonei perdidamente desde a primeiras vez em que o vi. Ele seria um ótimo pai, assim como eu desejava como o ar, de ser uma boa mãe.

...

Doutor Forbes me indicou uma obtetra chamada Laura, para que ela acompanhasse o período de gestação e depois - dos noves meses - fazer o parto. Ele disse que deixaria tudo pronto, e que eu iria ser avisada quando seria o inícil do pré-natal.

... 

Já estava em meu carro - seguindo para casa -, pensando se Edward já estaria lá para que enfim eu pudesse contar e desfrutar da minha felicidade com ele...

Eram 17:56, quando passei pela porta do nosso apartamento. Só estavam acesas as luzes do corredor que dava  para os quartos do apartamento. 

Será que ele já tinha chegado? Perguntei mentalmente, notando que as luzes, por mais que do corredor, sempre eram apagadas quando não tinha ninguém em casa. Então ele estava em casa.

Para a confirmação dos meus pensamentos, vi que a porta do nosso quarto estava com uma a porta entreaberta, caminhei até lá, a passos lentos, entrei em nosso quarto que estava escuro e percebi que a luz do banheiro estava ligada, e de lá ouvi o barulho do chuveiro, e a voz do meu amor; ele cantarolava a minha cantiga de ninar, composta por ele, enquanto namorávamos, no seu piano, que por sinal não ficava em nosso apartamento, ele optou em deixá-lo na casa dos pais - Esme e Carlisle -, onde ímos sempre quando possível, e onde ele tocava. Eu queria que o piano ficasse aqui, em nosso apartamento, em nosso lar, mas eu entendia que ele preferia que este ficasse lá, onde toda a família estaria reunída e poder assim tocar divinamente. Mas eu não podia reclamar, ouví-lo cantarolar a minha melodia, já fazia meu mundo mudar, ficar melhor...

Sai do meu estado de inércia, caminhando até a poltrona - que ficava de frente para a janela-parede de nosso quarto - e deixando a minha bolsa lá, junto com o exame que comprovaria o meu sonho que tinha se tornado realidade.  

Eu sabia que Edward não mexeria, e eu precisava comer algo - mesmo sem saber se ele já tinha jantado. 

Na cozinha, comi algo rápido, que deveria ter cessado, mas não.

Deveria ser mais um dos sintomas da gravidez que ainda tinham por vir... Pensei feliz.

Pode até parecer estranho eu estar feliz com todos os sintomas que virão mas não, pois seria mais uma confirmação de que eu seria mãe.

- Bella! - Segui o som da voz, que era capaz de me tirar da dor, me trazendo para a felicidade, onde ele sempre estaria.

- Oi! - Sorri, me levantando da banqueta da bancada no centro da cozinha, indo até a pia, para lavar o prato e o copo que tinha acabado de usar. - Desculpe... - Falei me virando para olhá-lo, e percebendo  o quanto ele estava lindo, não que isso tivesse passado dispercebido, mas agora era a hora de análisar...

Ele vestia um short me malha verde, e uma regata branca, que deixava bem visivel o caminho de seu peito, e o cabelo molhado deixando-o mais escuro.

Edward sorriu com o meu olhar penetrante nele, e veio até mim, me desconcertardo ainda mais.

Ele pegou minhas mãos,ainda molhadas, e com o seu toque, eu sentia a quentura que emanava dele. 

- Você estava dizendo... - Ele insitou para que eu continuasse.

Soltei suas mãos das minhas, e peguei o pano de prato que estava perdurando perto da pia, enxugando a minha mão. 

- Eu não lembro! - Susurrei com rubor, não deixando ele perceber.

Ele me desceoncertava a tal ponto, que eu me esquecia das coisas.

- Como assim? Você não se lembra? - Ele perguntou. Ele queria mesmo que eu dissesse.

Me virei para encará-lo. Edward estava com os braços cruzados.

- Tudo bem... - Respirei fundo, sentindo que o rubor aumentaria ainda mais. - Você. Me. Disconcerta! - Falie pausadamente cada palavra. Mas ele sabia perdeitamente disso, das inumerar sensações que ele causava em mim.

- Eu? - Edward perguntou, fazendo cara de desentendido. 

Tá, vou entrar no jogo dele, pensei.

- Sim... Mas não se preocupe, isso um dia passa! - Disse séria, não deixando escapar a risada que de formava ao ver a fisionomia dele mudar para tristeza.

Deus sabia o quanto que eu queria que isso  - das sensações do desconcertamento, do amor - nunca passasse... E si só se intensificasse.

Caminhei até ele vendo que seus braços, antes cruzados, agora estavam ambos do lado do corpo, como se estivesse lutando contra uma luta com ele mesmo... Ele estava sofrendo com o que eu disse; com a minha brincadeira, que era dele até alguns segundos atrás.

- Edward... Eu estava brincando você sabe disso! - Falei, indo até ele, e pegando seu rosto entre as minhas mãos, já secas. Minha mão estava fria por causa da água, mas era como se a temperatura do rosto dele - dele próprio - abstraisse a sensação gelida, e eu podia dizer, por Edward não ter se arrepiado, que ele também sentia o mesmo.

Ele expirou fundo, como se estivesse segurando o ar, e me olhou com tamanha intensidade, me dizendo o quanto ele me amava - sem dizer nada verbalmente -, só com os seus olhos cor de bronze... 

- Você promete que jamais se cansará de mim, dessas sensações que eu lhe causo? - Edward perguntava meio exitante, como se não soubesse como usar as palavras. 

- Nunca. Nunca me cansarei! - Sussurrei com fervor, confirmando o que eu sentia, e fazendo Edward sorrir o meu sorriso favorito. - Como você pode duvidar do que eu sinto por você? De que é o seu amor que me motiva a continuar... - Comecei, mas não era uma acusação, até porque eu me aproximava de seus lábios, não aguentando mais a distância deles.

Foi um beijo que transmitia toda a saudade que sentiamos um do outro, matando ela, querendo que ela nunca mais voltasse...

- Eu... Nunca duvidei... Só tenho medo de te perder... De não te ter tão perto... de não sentir seus lábios mais nos meus... De que você se canse de mim! - Ele dizia entre um selinho e outro.

- Isso nunca acontecerá! - Disse em pensamento, mas também verbalmente para que ele ouvisse.

Se continuassemos com os beijos apaixonados que dávamos, não conversariamos sobre o que eu queria e precisava falar, mas antes... Lembrei do que ia perguntar, antes de perder o foco em Edward.

- Ah... Lembrei o que ia dizer antes de... - Comecei, me afastando um pouco de seus rosto, para que ele pudesse entender. - Hã... Você já jantou?

- Ah, era isso... - Ele sorria, percebendo que até por mais pouco que fosse, ele me fazia esquecer de tudo, até de respirar, como agora, com ele tão perto, e me puxando pela cintura para mais perto dele. - Sim. Comi assim que cheguei, e Olga ainda estava aqui. - Disse ele. - Ela pediu para que eu fizesse você comer direito, já que ela ficou sabendo do seu mal-estar ontem a noite. Mas ela não precisava nem dizer... 

- Ah, quem será que contou né? - Perguntei rindo. - Mas já comi, como você viu quando cruzou a cozinha, e me... - Desconcertando, falei em pensamento.

- Sim... Mas não  foi o suficiente, quer que eu faça algo especial... - Disse ele, já indo até a geladeira.

Segurei sua mão, o impedindo.

- Não precisa. Eu só quero tomar um banho agora! - Sussurrei, bocejando. O sono já estava chegando, e me deixando bem mais cansada.

Edward enfim me ouviu, e não me contrariou como sempre fazia.

Fomos para o nosso quarto, e fui tomar o meu banho - não antes de pegar as minhas coisas, como o meu pijama... E o resultado do exame de gravidez...

Eu tinha que estar com ele em mãos quando saísse do banheiro, e pronta para contar para Edward!

Me certifiquei de que ele não via, enquanto pegava o papel perdo, e indo até o closet, para poder pegar o meu pijama. Ele não tinha visto, estava pegando um livro em nossa estante - onde continha alguns principais livros dos quais gostávamos, mas a maioria ficava mesmo era no escritório.

Já estava no banheiro, e deixei o papel pardo longe o possivel de que pudesse ser molhado.

...

Vestida com o meu short de moleton e minha blusa de manga cumprida - o tipo de look que Alice desaprovaria, ela falaria que era para eu usar algo mais chamativo, como as inumeras camisolas de seda e com pouquissímo pano - que ele havia me feito comprar a alguns meses enquanto estávamos a Paris a trabalho, mas estar em Paris para Alice, significava comprar...

Falando em Alice, eu tinha que ligar para ela, peguntar como a viagem estava, mas claro que ela me interromperia, perguntando euforica sobre o resultado. Mas ela ainda não devia ter chegado... Japão ficava do outro lado do planeta, literalmente.

Espiei o quarto antes de sair - ele estava sentado na cama, escostado no travesseiro, ainda lendo. Notei que o melhor, mesmo, tinha sido eu colocar esse tipo de pijama, já que eu estava com algumas semanas de gestação - como o Doutor Forbes havia dito, enquanto me falava sobre a obstetra Laura.

Fui até beirada da cama, ficando de joelho, com o papel pardo em mãos. 

Edward colocou o seu livro de lado, e veio até mim "engatinhado pela cama", e se aproximando para me beijar.

- Pensei que você não iria sair mais daquele banheiro... - Ele disse rindo, enquanto desviava seus lábios dos meus, e indo até a curvatura do meu pescoço, me causando arrepios. - Eu juro que iria colocar aquela porta abaixo.

Ele não tinha notado o papel ou o quê? Pensei contrariada, pensando que ele iria logo me perguntar do que se tratava aquele papel pardo...

- Não, não iria! Aquela porta tem um designe... 

-  E você acha que eu iria me importar com isso? - Perguntou rindo, colocando uma de suas mãos na minha nunca, me trazendo de volta para seus lábios.

Eu não queria terminar com aquele clima que estava me deixando doida, eu presisava dele, mas antes...

- Edward... Agora não!

- Hã? - Ele perguntou se afastando, me olhando nos olhos.

Ele não tinha visto mesmo o envelope pardo... 

- Eu quero! - Disse, Fazendo Edward se acalmar. - Mas antes preciso que você veja uma coisa. - Pedi.

Lhe entreguei o envelope, tremendo - rezando para que ele não percebesse o meu nervosismo.

- O que é isso? - Ele perguntou, já com o envelope em mãos. 

Não precisei responder, ele viu a etiqueta que dizia "Hospital Central de Nova York". Eu não pensei que ele poderia interpretar errado:

- Bella... Foi aquele mal-estar não foi? Você fez o exame e resolveu me contar. É algo Grave? - Edward falava rápido, demonstrando aflição, preocupação... Será que ele só podia pensar nisso? Em doença? Será que nem por um vigésimo de segundos ele não podia pensar em algo bom, como gravidez? Ele era médico não era?

Respira fundo Bella, minha mente me dizia. Não é momento para você se exaltar com a preocupação dele, ele te ama...

- Edward! - Respirei fundo - Não é nada disso! 

- Então o que é?

- Leia... - Pedi.

Ele fez isso, sem tirar os olhos dos meus, e assim que tirou os papeis que ali continham, ele abaixou o olhar, agora lendo...

Enfim, entendimento surgia em seu rosto - eu não podia ver claramente, por causa da luz que estava apagada - só as que estavam acesas era as do abajú de ambos lados da cama. Mas já era o suficiente para entender a felicidade que pintava o lindo rosto dele. 

- Bella... - Ele sussurrou meu nome, erguendo o seu rosto, desviando o olhar do papel. 

Edward sorria,o meu sorriso, demostrando, apenas com esse sorriso e seu olhar, o que eu precisava entender... Ele estava feliz porque ia ser pai!

Nos entregamos num beijo ainda mais apaixonado do que todos os outros. 

Nenhum de nós conseguiamos falar mais. Nossas lágrimas se mesclavam, enquanto saimos da posição em que estavamos e deitavamos em nossa cama... 

Agora sim podiamos nos entregar ao amor que nos consumia intensamente e insensávelmente.

... 

Senti o seu toque em meu rosto, depois tirando uma mecha de meu cabelo e a colocando atrás de minha orelha. Ele fazia isso com delicadeza, e podia apostar que le não sabia que eu estava acordando. Mas a sensação era tão boa, que eu me permitiria ficar ali, sentindo o seu toque, por toda a eternidade.

- Hmmm! - Disse, abrindo enfim meus olhos, o fazendo parar de fazer o que fazia. 

Eu o vi me olhando com aqules orbes lindo, e seu sorriso se tornar um pedido de...

- Ops, desculpa! Não queria te acordar.

Balancei a cabeça em forma negativa.

- A sensação estava muito boa! - Falei suvemente. Edward voltou a tocar me rosto, agora com as costas de sua mão.

- Você não tem ideia do quanto estou feliz! - Ele sussurrou a poucos centimêtros de meu rosto.

Eu esperava que ele tivesse dito isso com intito de abranger a notícia que dei, o acontecido depois... Tudo. E era exatamente isso.

- Eu também... - Falei. - E ter escondido de você, foi a coisa mais difícil que eu já fiz.

- Escondido? - Ele tinha um semblante de desentendido em seu rosto lindo, tirando o sorriso que ele esboçava. - Então... - Depois veio a compreenção. - Você já sabia de tudo, antes mesmo do resultado confirmado?

Eu sabia que esse dia iria chegar, e estava com medo que ele não aceitasse a pura realidade de eu não ter falado antes.

Me sentei na cama - sentindo uma vele tontura, mas a ignorando -, e apoiei minhas costas no travesseiro, fazendo Edward se afastar um pouco, mas ele não desviou o olhar dos meus, assim como eu também não conseguiria.

- Edward... Eu precisava ter a certeza para te dizer.

Ele analisou durante alguns segundos a minha justificativa, mas o inesperado aconteceu: Edward voltou a esboçar seu lindo sorriso, me fazendo perder a noção da realidade enquanto eu o observava. 

Eu deveria saber, mesmo que eu tivesse escondido isso dele, ele não se chatiaria, pois agora ele sabia, e uma onde de felicidade nos cobria, impedindo de sentir qualquer outra coisa que não fosse bem-vinda.

...

Estávamos ambos no banheiro - ele tomando banho, e eu na pia que fica em cima da bancada, fingindo que estava escovando os dentes, quando na verdade veio uma torrente de vomito, não dando tempo de eu me virar e ir até o vazo.

Torcendo para que Edward não percebesse. 

Voltei a lavar meu rosto e a escovar meus dentes, quando ele estranhou eu não ter lhe respondido a pergunta anterior, a qual eu não me recordava...

- Bella?

Desviei o olhar da água que caía na pia, e o encarei, vendo o seu peito amostra, mas a voz dele me vez olhá-lo nos olhos.

- Você não vai me responder, se Alice sabia disso tudo?

Ah, era isso!

- Sim, ela sabia! - Murmurei, desviando o olhar do seu, que voltava a me deixar desconcertada como sempre.

Ouvi sua linda e atraente risada.

- É claro que aquela baixinha iria saber! - Ele interrompeu o riso, falando num tom sério. - Espero que ela demore muito na viagem com o Jasper.

- Edward! - O repreendi.

- Bella, quando ela souber, você sabe como ela vai paparicar a nossa pequena ou pequeno... - Edward falou, se defendendo.

Ele também não se arriscava a dizer com firmeza se era menino ou menina, como a irmã fazia. Assim como eu também não tinha ideia, mas na minha cabeça, eu já tentava imaginá-lo, ou imaginá-la, parecido com Edward, com o simples e intenso sorriso, com o cabelo na cor bronze, com um olhar tão apaixonante... 

- E você não vai? - Perguntei irônicamente, voltando a atenção para a nossa conversa, mas sem esquecer da imagem que eu já fazia em minha mente.

Edward nem precisava responder, eu já sabia sua resposta, mas ele seria um ótimo pai, assim como o meu foi, e assim como o próprio pai de Edward, Carlisle.  E eu tentaria também ser uma boa mãe - mesmo sem saber por onde começar -, assim como a minha foi - meio desatenta a tudo, mas em compensação com um coração enorme, que emanava amor, e também com um pouco do amor de Esme pelos dois filhos - ela demostrava isso numa simplicidade, nos pequenos e imensos gestos, que a tornava sim, um boa mão...

Nem percebi que Edward já havia saído do box, e já enrolado no roupão, me abraçou por trás, colocando o seu rosto na curvatura do meu pescoço.

- Pensando em quê? - Ele sussurrou a pergunta, ainda passeando pelo meu pescoço.

- Se eu vou ser uma boa mãe. - Disse sem hesitar, pois eu não precisava esconder os meus medos de Edward, pois ele me ajudaria a encará-los e superá-los.

- É claro que vai! - Respondeu, parando de percorrer cada centimêtro de meu pescoço, e me encarando pelo imenso espelho que estava a nossa frente - em cima da bancada de gratino da pia. - Eu não tenho a menor dúvida de  que o nosso beber vai ter a melhor mãe, que o amará tanto, que ele vai se cansar. - Ele sabia como me fazer esquecer os temores e ainda sim, me fazer rir.

Me virei para beijá-lo, sentindo que eu não conseguiria viver sem esse contato, depois ele abaixou, ficando a autura da minha barriga, e depositando o beijo cálido ali.

Sem dúvidas o nosso filho ou filha, seria muito amado.

...

Como era sábado, e nem eu, nem Edward iriamos trabalhar, ele fez questão de aproveitarmos bem o nosso dia, mas tinha uma coisa, que eu queria muito fazer.

- Podemos ir na casa da sua mãe hoje! - Murmurei enquanto Edward pensava em algum passeio que não prejudicasse a minha gravidez, como ele mesmo disse.

- Sim, ela quer muito nos ver. - Ele respondeu com animação.

Já fazia alguns dias que não visitavámos Esme e Carlisle, e sabia que a casa ficaria muito vazia sem Alice - o que me fez pensar que ela ainda não tinha me ligado para exigir saber  o resultado - e Jasper, que moram com eles. 

A mansão em que Edward crescera, era enorme espaçosa e muito clara, e ficava ainda mais enorme sem as visitas em que eu e Edward dávamos... E agora tinhamos uma coisa muito importante para dizer, que deixaria tanto Esme, como Carlisle felizes. Os dois sempre mensionavam o quanto queriam ser avós.

...

- Bella querida! - Esme me cumprimentou, quando abriu a porta da frente, para que eu e Edward entrassemos. - Fiquei feliz quando Edward ligou mais cedo dizendo que vocês viriam! - Ela disse sorrindo, enquando Carlisle cumprimentava Edward e depois a mim.

- Vamos nos sentar. Vocês querem alguma coisa? - Esme perguntou enquanto seguiamos para a sala de estar da imensa casa. 

- Não mãe, eu não quero nada... - Edward respondeu e depois hesitou me olhando enquanto sentávamos lado-a-lado no sofá. 

- Não. Obrigada, também não quero nada! - Respondi olhando para Esme, respondendo também a pergunta silênciosa de Edward.

A conversa que se seguiu foi muito agradável, com risos... Divagando sobre acontecimentos do passado, outrora sobre eu e Edward, sobre a Editora... Até que me surgiu que tinhamos que contar para Carlisle e Esme, que ambos seriam avós. Mas eu não sabia como. Eu tinha um relacionamento com os meus sogros, tão leve, e ao mesmo tempo especial, que não tinha o por que do nervosismo, mas mesmo assim eu o sentia. Acho que Edward sentiu esse sentimento emanar de mim, e segurou minha mão - já na sua desde que nos sentamos - mais forte, me passando calma, tudo o que eu precisava naquele momento.

Edward me olhou nos olhos, enquanto Carlisle falava da viagem que ele e Esme fariam para a Grécia dentre alguns meses, e dizendo que Edward ficaria encarregado da supervisão dos neurocirusgiões do hospital.

-... Mas isso, é claro, se você Edward, se sentir apto para isso, o que eu tenho certeza. - Carlisle dizia com orgulho.

Edward desviou um pouco o olhar, o suficiente para sorrir para o pai, dizendo que estava tudo bem.

- Está acontecendo alguma coisa... - Esme sussurrou para si mesma, percebendo que eu e Edward queriamos dizer alguma coisa. 

Esme sempre tão intuitiva quanto Alice.

Carlisle estava um pouco avulso sem entender, olhando para nós e depois para Esme.

- Foi algo que eu disse? - Ele perguntou confuso. - Edward, se você não se acha apto para isso filho, eu e sua mão adiaremos a viagem até...

- Isso mesmo filho, não há por que viajarmos agora e... - Esme concordava com Carlisle, quando na verdade não era nada disso.

- Não, vocês não devem adiar a viagem, eu fico no seu lugar pai, sem problema. - Edward disse, agora passando tranquilidade para os pais, que achavam que estavam fazendo algo errado.

- Mas então... - Carlisle incitou, agora mais preocupado, assim como Esme.

Tanto Esme, como Carlisle, eram duas pessoas estraordinárias. Duas pessoas que entraram na minha vida, as quais eu não queria que jamais saissem. Os dois eram tão cativantes com seus atos simples de sempre querer ajudar, no que podia, e até mesmo no que não podia. Ambos com um amor tão grande pelos filhos, que em nenhum momentos excluiu eu ou Jasper desse amor, desse apresso sem igual. Eu os tinha como pais.

Edward me olhou com tamanho amor, com um brilho sem igual nos olhos, que era difícil não chorar, mas eu tentei me conter, fazendo com que poucos lágrimas escorressem de meus olhos - e só ele viu isso, e as enxugou com as pontos dos dedos rapidamente, mas deixando um rastro de carinho ao toque.

Edward me olhou com tamanho amor, com um brilho sem igual nos olhos, que era difícil não chorar, mas eu tentei me conter, fazendo com que poucos lágrimas escorressem de meus olhos - e só ele viu isso, e as enxugou com as pontos dos dedos rapidamente, mas deixando um rastro de carinho ao toque.

- Nós temos uma coisa muito importante para dizer. - Ele disse para os pais, mas me olhando nos olhos, esperando que eu prosseguisse. 

Eu tinha que ressaltar que a palavra importante dita por ele, foi muito especial de ouvi-lá. Edward já amava esse pequeno ser que se formava dentro de mim, que tanto dependendia de mim, assim como eu.

Ele ainda esperava que eu prosseguisse, mas eu não conseguiria, já sentia outras lágrimas se formarem no canto de meus olhos.

Edward percebeu que eu nada falaria, desviou o olhar do meu, com um força inigualável, e olhou para os pais...

- Mãe, pai... - Ele respirou fundo, e eu pude ver um sorriso, o meu sorriso, se formando em seus lábios. - Bella está grávida! - Ele disse sem hesitar, colocando um amor nas palavras sem igual, e apertou um pouco mais minha mão, depois a ergueu e a beijou.

Ambos, eu e Edwars esperávamos pela resposta de Esme e Carlisle, mas nada vinha. O meu medo estva aumentando.

Até que...

- Bella, querida. Vocês dois não poderiam dar um presente mais especial do que este. - Esme foi a primeira que falou, vindo até mim e me abraçando.

Eu sabia o por que dela dizer isso. Esme e Carlisle fariam 27 anos de casados na próxima semana, e por isso a viagem até atenas. Quem os visse, não diria que estavam casados há 27 anos, com aparência de 30 anos cada um, ou até menos. Ambos tinham uma fisionosmia sem igual, fazendo com que Edward e Alice herdassem isso. Nem cabelos branos eram percepitiveis neles, eu apostava que para vê-los teria que ser usado uma lupa... 

Vinte e sete anos de casados, eu não sabia o segredo para isso, mas ver o quanto os dois se amavam, só me fazia pensar em uma coisa, confiança, que é a base do amor, pois você pode ter amor, mas sem confiança, não basta, o amor não dura e se perde. Eu queria muito que o meu casamento com Edward durasse por toda a eternidade, e sabia que eu e ele, estávamos lutando para isso... Pois a frase: Até que a morte nos separe, não se encaixava a nós, pois não seria o suficiente, o que me fazia pensar que um dia, nos morreriamos, claro que um de nós primeiro, e eu pensava se esse primeiro fosse Edward... Eu não aguentaria, eu iria logo em seguida, sem hesitar, pois não haveria mais amanhã para mim, sem ele, não existiria luz, a escuridão seria eterna.

Estava divagando, e percebi que Esme ainda me abraçava, e eu e ela chorávamos.

- Oh querida, estou tão feliz! - Esme disse com a voz se perdendo por causa do choro. 

- Eu também. E ainda mais por vocês desfrutarem dessa felicidade com a gente. - Sussurrei, tentando soar claro, por causa da minha voz. 

- É claro que desfrutariamos disso Bella... - Carlisle veio até mim, e me abraçou. - Essa criança será a luz da nossa vida. 

A luz que já estava se formando dentro de mim.

- Temos que aproveitar enquanto podemos, já que Alice não sabe! - Esme comentou rindo, nos fazendo rir também.

Eu e Edward nos olhamos - agora ele estava ao meu lado, abraçando a minha cintura de lado, me trazendo para mais perto dele. A separação, por mais que pequena, era definitivamnete dolorosa para nós dois. 

- Alice já sabe né? - Carlisle sussurrou, vendo nossa espressão. - É claro, me diz uma coisa que nossa filha não saiba? - Ele prosseguiu, abraçando Esme. - Nós seremos avós, avós meu amor! - Carlisle dizia para Esme, com uma felicidade na voz, que só me fazia querer chorar mais.

Defitivamente essa sensibilidade de grávida estava cada vez mais gradativa.

...

Já passava das 19 horas, quando Esme e Carlisle nos convenceram a jantar com eles.

- Apenas um jantar, já que não dá tempo hoje de fazer uma festa! - Esme falou rindo, parecendo Alice.

- Tudo bem, aceitamos. Mas nada de festa! - Falei, sentindo o rubor se formar em meu rosto com a ideia. Eu era totalmente avessa a esse tipo de evento.

...

Depois do jantar, eu e Edward seguimos para o nosso carro - que estava em fente ao jardim ao lado da mansão -, logo depois de nos despedir de Carlisle e Esme, que nos pediram mais visitarmos eles mais,e para que eu particularmente, cuidasse bem do netinho, ou netinha que estava a caminho. 

- Bella... Não hesite em nos ligar se precisar de algo! - Esme havia dito, enquanto desciamos as escadas da porta da fente. 

- Pode deixar! - Falei. 

Mas eu não ia incomodá-los.

...

Eu e Edward tinhamos acabado de chegar em nosso apartamento.

Tinhamos dado o dia de folga para Olga, mesmo ela dizendo que não precisava - então, ela não estaria em casa.

- Bella? - Edward me chamou. 

Eu tinha acabado de tomar banho, e comecei a sentir umas fortes dores na barriga, estava com medo que fosse algo sério, mas logo passou. E para o meu alívio, Edward não veio checar o por que da minha falta de resposta.

- Já estou indo. - Murmurei, tentando soar o mais coerente possível.

Ouvi a risada dele.

- Acho que você deve dizer isso para a Alice.

Alice?

Me recompus, da postura fetal em que estava por causa da dor, e coloquei o meu rosto para fora do banheiro.

- Tem certeza? - Perguntei, tentando ter esperanças de que não fosse ela.

Ela me mataria por não ter contado antes, e qual seria a minha desculpa?

- Absoluta! - Ele sorriu como que pedindo desculpas. - Ela está gritando, e não vai nos deixar em paz se você não atender. - Disse em alto e bom som, para que Alice ouvisse do outro lado da linha. E com certeza ela tinha ouvido, o que deveria ter multliplicado a sua raiva.

Respirei fundo, e ainda de hobby, fui até a cama, onde Edward estava com o braço estendido, me passando o tefefone.

Aparentemente não ouvi nada do outro lado da linha, quando aproximei o telefone do meu ouvido, mas eu ouviria, e talvez ficaria até surda.

- Alice... - Comecei, mas claro que ela tinha que reagir, me interrompendo.

- Bella. Você tem noção de como que eu fiquei aqui no Japão sem nenhuma notícia? Custava atender meus telefones, ou me ligar, assim que eu estivesse chegado aqui? - Ela estava muito nervosa, e não escondia os seus gritos estéricos, e eu podia ouvir Jasper ao fundo, pedindo para que Alice fcasse calma. - Como você acha que eu posso ficar calma Jasper? Ela é minha amiga, não é assim que um amiga trata a outra, me deixando preocupada sem saber se eu seria titia mesmo ou não... - Ouvi ao fundo Alice falar com Jasper. Pelo menos ela havia afastado o telefone, pois se não, o meu ouvido estaria doendo agora.

- Alice? - A chamei.

Ouvi sua respiração, mas mesmo de longe eu poderia apostar que ela estava bufando

- Mas você não dizia ter certeza de que eu estava gravida...? - Falei tentando descontrair a o rumo da conversa, e poupando o desentendimento de duas pessoas queridas para mim.

- Mas mesmo assim, custava me ligar. Pelo menos fingir preocupação se eu cheguei bem ou não? - Ela estava fazendo drama.

- Alice... - Tentei argumentar, mas não tinha o que dizer. Ela me ajudou tanto, e eu nada fiz, nem um telefonema. Mas tudo aconteceu tão rápido que...

- Tá Bella! - Ela interrompeu meu devaneio. - Vou fingir que você simplesmente iria me ligar contando tudo, antes mesmo que eu tomasse essa iniciativa. - Alice estava sendo irônico. 

Ótimo, pensei. Assim ela não ficaia me julgando e me culpando, e sim ficaria feliz com a minha confirmação do que ela pensava antes mesmo do resultado.

- Isso! - Confirmei a fala irônica dela.

- Hã... Dá pra me falar agora? Que eu estava certa... Blá-blá-blá! - Alice ria agora.

Eu poderia até brincar um pouco com ela, mas não seria justo, ela poderia ter um ataque depois que desmintisse, e voltaria na mesma hora para Nova York, e depois... Sei lá o que, ela seria capaz de fazer. E Não  era exagero nenhum.

- Alice... - Me silênciei, e olhei para Edward, que estava do meu lado. Podia ver pelo seu olhar que ele queria que eu a provocasse. Ri. - Você vai ser titia! - Finalmente declarei o que ela tanto queria ouvir.

O silêncio que se instaurou foi pertubardo. O que aconteceu com ela?

Como para responder ao meu pensamento:

- Aaaaaaaah! - Alice gritava, e ria ao mesmo tempo. - Nunca mais dúvide de mim amiga-cunhada-irmã. 

Eu e Edward acompanhamos ela nesse estado eu fórico de felicidade. Acho que não nos acustumariamos com a imensa felicidade que nos rodeava, até mesmo quando eu já estivesse nos braços, um ser que já se formava dentro de mim... Eu o amaria mais, e isso nunca, jamais cessaria.

- Agora, me diz por que o idiota do meu irmão não disse nada? - Ela perguntou.

Edward não tinha ouvido, também porque Alice não tinha gritado.

- Você sabia que poderia ter estragado toda a surpresa né?

Ela caiu em si.

- Bella... Bella, diz que eu não estraguei. - Ela pediu. 

- Não! - Disse rindo. 

Edward agora entendia o que eu estava falando com Alice, e sorria.

- Ah! - Ela respirou aliviada. - E mesmo se eu estivesse dado na cara isso, não  teria culpa. 

- Ah não?

- Não. Simplesmente porque você deveria dizer assim que já suspeitava, por tanto...

- Atá, okey!

- Bom. Agora que esta tudo resolvido. Não estou mais com raiva, e nem com vontade de te... Deixa pra lá. Tenho que desligar! Não foi justo eu ter gritado com o Jasper, preciso me desculpar.

- Também acho. E desculpe Alice, por não ter ligado.

- Agora está tudo bem. - Ela afirmou. - Nunca quis voltar pra casa tão cedo como agora. - ela ria.

Como assim? Alice querer voltar pra casa mais cedo? Das duas a uma... Ou ela estava se cansando de tantas compras - em poucos dias - ou as compras não foram tão boas - o que eu duvidava.

Ela notou meu silêncio, e se explicou.

- É que... - Alice estava sussurando. - Jasper não tem tempo de sair comigo, só ontem, e fomos jantar, mas nda de compras. Eu sinto falta de uma companhia feminina entende? E, não me importaria se essa companhia estivesse ai, em Nova York. 

Só Alice mesmo, para saber lidar com isso.

Fiquei imaginado Jasper segurando as sacolas de Alice, enquanto ela perambulava pelas lojas de Tóquio... Ele amava ela muito para ser submetido a isso sem questionar, mas como era a trabalho aquela viagem, Alice, com certeza não estava tendo a sua quinta lua-de-mel, mas que ela deveria estar aproveitando, isso sim.

Me despedi de Alice, antes de desligar o telefone

Eu e Edward estávamos conversando um pouco, e logo depois, peguei no sono profundamente, sem nem lembrar do que conversávamos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse capítulo.
Desculpe se não detalhei a conversa da Bella com o médico, pois, eu não sabia como fazer isso... Por isso resumi.
Próximo capítulo, acho que só ficará pronto no próximo fim de sema. Pensei que poderia postar de três em três dias, mas não dá, pois cada capítulo postado aqui, é um pronto que eu tenho no Word...
Qualquer coisa, mandem mensagem para mim, algum sinal de vida (:
By: Josi Monteiro