By Chance Of Destiny escrita por Marina Toti
Notas iniciais do capítulo
Esse capitulo começa com o ponto de vista do NIALL. Me iludi loucamente escrevendo esse capitulo mas ok. uhauhahua Espero que gostem. E fiquei muito feliz com as reviews que me deixaram. xx
Niall's POV
Eu sou um desastrado, estava indo para a fila, e meu celular caiu, e quando fui pegar acabei esbarrando em uma menina, derrubei o milkshake dela, acabou sujando sua blusa toda. Ela disse alguma coisa, mas eu não entendi.
– O que? – Resolvi perguntar. – Me desculpe, eu estava distraído.
– Não que isso. –ela disse e quando ela olhou pra mim, vi o seu rosto, e notei o quanto ela era bonita. Cabelos castanhos claro, abaixo dos ombros, liso em cima e nas pontas um pouco cacheados. Seus olhos castanhos claro passavam certa doçura.
– Eu que sou uma lerda e não prestei atenção. – Ela disse e sorriu, e notei o quanto o sorriso dela era perfeito.
– Ah que isso, você não é nada lerda. – Eu disse, e sorri de lado.
– É porque você não me conhece. – Ela falou ainda sorrindo.
– Seria um prazer te conhecer melhor. – Eu disse rapidamente, e só depois fui ver o que eu disse, eu estava flertando com ela? – É claro, só se você quiser eu preciso me desculpar de alguma maneira. – Eu queria conhece-la melhor, mas não podia já do nada chama-la pra sair, o que ela ia pensar de mim?
– Ei, você está bem? – Eu disse tocando levemente em seu braço, ela devia estar me achando um atrevido.
– Ah, sim, estou, sim. Desculpe-me. – ela disse rapidamente.
– Você ouviu alguma coisa que eu disse? – perguntei, sorrindo.
– Ouvi sim.
– Então? – disse olhando fixamente para ela, devia estar sorrindo que nem um bobo, ela é realmente muito bonita.
– Você não precisa se desculpar, de maneira alguma. – ela disse.
– Mas eu insisto. Você perdeu seu milkshake por minha causa, isso é injusto. Posso pagar um pra você? – perguntei.
– Ah, não quero incomodar.
– Não é incomodo nenhum! – disse rapidamente, e fui pegar os nossos milkshakes.
Depois de ter pegado um milkshake para mim e para a... Como era o nome dela mesmo? Fui à mesa que ela estava sentada.
– Eu ainda não sei o seu nome. – dei um meio sorriso. E entreguei o milk-shake a ela.
– Meu nome é Marina. – ela disse, e eu notei que ela estava com um pouco de vergonha.
– O meu é Niall, prazer. – disse sorrindo.
– Eu já sabia. – ela disse com um lindo sorriso.
– Ah é? Então você já me conhece? – Perguntei com um sorriso bobo.
– É, podemos dizer que sim, sou sua fã. – ela disse corando.
– Ah, que bom saber disso. – Eu realmente estava fazendo um papel de bobo, essa menina me deixava sem reação, eu nunca fui muito bom com as mulheres, mas sempre soube me virar, mas com ela é diferente, eu não sei, ela tem algo em especial, e que me deixava louco.
– É... – ela não sabia o que falar. Que idiota, eu sou, estou deixando a menina constrangida.
– Então... – ia dizendo até que meu celular começou a tocar. – Tenho que atender, só um minuto.
Ligação On
– O que foi Liam? – perguntei um pouco irritado. Ele tinha que ligar JUSTO AGORA?
– Cara, onde você está?
– Eu estou aqui no Milkshake City, por quê?
– Você esqueceu que temos uma tarde de autógrafos daqui à uma hora?!
– É verdade, eu esqueci Liam! – Eu realmente tinha esquecido.
– Eu percebi Niall! Então vem logo pra cá, se não vamos nos atrasar.
– É que aconteceu um imprevisto, estou meio ocupado... – Olhei para a Marina, ela corou, e sorriu para o chão.
– Hmmmmmm é o que eu estou pensando dude? – Liam disse com o tom malicioso.
– Depois a gente conversa Liam! – Ele já tinha me atrapalhado demais.
– Espera! Eu quero saber.
– TCHAU LIAM! – disse sem paciência, desligando o celular.
Ligação Off
– Er... Desculpe–me, era o Liam, eu tenho que ir. – disse meio triste, eu queria poder ficar e conhecer a Marina melhor, eu não sei, mas senti uma atração muito forte por ela.
– Ah tudo bem. – ela disse apenas.
– Você está sozinha? Se quiser posso te dar uma carona. – disse.
– Eu estou sozinha sim, cheguei do Brasil hoje, estou hospedada em um hotel. Não quero incomodar mais, o hotel é aqui perto. –ela disse dando um meio sorriso. Então está explicado o sotaque, e a beleza dela.
– Não é incomodo nenhum. Resolvido. – disse levantando.
Marina's POV
Depois de o Niall desligar o celular, parece que ele estava falando com o Liam e tinha esquecido que tinha algum compromisso agora.
– Er... Desculpe-me, era o Liam, eu tenho que ir. – Niall disse, e eu senti um aperto no coração, eu realmente queria ficar ali com ele.
– Ah tudo bem... – foi à única coisa que eu consegui dizer.
– Você está sozinha? Se quiser posso te dar uma carona. –ele disse.
– Eu estou sozinha sim, cheguei do Brasil hoje, estou hospedada em um hotel. Não quero incomodar mais, o hotel é aqui perto. – disse. IMAGINA! NIALL HORAN ME DANDO UMA CARONA! Mas eu resolvi ser meio que difícil, se não o que ele ia pensar de mim?
– Não é incomodo nenhum. Resolvido. – Niall disse se levantando e eu o acompanhei. Quem seria eu, para discordar.
– Está tudo bem? – Niall perguntou enquanto andávamos pelo estacionamento, e acho que ele notou que eu estava com frio. Tive que tirar meu casaco, ficou todo sujo por causa do meu milkshake derramado.
– Ah está sim. –Falei com a voz meio falhada, estava tremendo.
– Não é o que parece, você de estar com frio, – ele tirou o casaco que estava usando e me deu. – use meu casaco.
– Niall... Você está sendo muito generoso comigo... – vesti o casaco dele, ficou um pouco grande, mas ele era maravilhoso, o cheiro dele principalmente.
– Que isso, a culpa foi minha, eu que causei isso. – ele disse rindo e parou em frete ao seu carro, olhando para mim.
– O que foi? Tá rindo de que? – Perguntei, tentando parecer brava, mas a risada dele é maravilhosa.
– Nada. – ele disse ainda rindo.
– Niall fala! – disse ainda tentando parecer brava.
– É que meu casaco ficou engraçado em você, dá duas de você ai dentro, e sem falar você tentando parecer brava... – ele disse rindo mais ainda.
– Ah é isso? – Eu disse dando um tapa de leve em seu braço.
– Ai doeu! – ele disse fazendo biquinho, MEU DEUS! VOU INFARTAR.
– Mesmo? – fingi estar preocupada.
– Mesmo! – ele disse ainda fazendo biquinho, e me olhando. Socorro, esse olhar.
– Eu ia te dar outro tapa, mas com essa cara, eu me sinto até mal. – disse rindo.
– Nossa como você é má! – ele disse brincando.
– Você ainda não viu nada. – disse fitando-o.
– Ui que medo. – ele disse fingindo estar com medo. Não pude deixar de rir.
Ele passava a mão em seu braço, meio que esfregando, fiquei preocupada.
– Doeu mesmo? Desculpe-me, não foi minha intenção. – disse constrangida.
– Doeu sim, mas sabe uma coisa que podia ajudar a melhorar? – ele disse olhando nos meus olhos, com uma carinha de cachorro abandonado.
– O que? – perguntei curiosa.
– Um beijo. – ele disse com um sorriso malicioso. – Oh Meu Deus! Estou quase tendo um treco. Fui e dei um beijo no local onde foi o tapa.
– Pronto, melhorou? – perguntei sorrindo.
– Hm, acho que não. – ele disse meio incerto.
– Não?– perguntei surpresa.
– É, acho que preciso de mais um beijo... – Ele disse com um tom atrevido.
– Tá bom né, tudo pelo bem do seu braço. – disse rindo, e ele riu também.
– Mas o beijo seria em outro lugar... – ele disse com um tom malicioso, ui.
– Ah é? Seria aonde então? – me fiz de desentendida, estávamos parecendo duas crianças.
Quando percebi, o Niall estava vindo em minha direção, estávamos muito próximos, ele pegou uma mexa do meu cabelo, e pôs atrás da minha orelha. Fiquei fixada em seus olhos, e ele se aproximou mais, estava sentindo sua respiração, seu perfume, eu fechei os olhos.
Quando estávamos quase selando nossos lábios, eu escuto o celular dele tocando. Abri os olhos e vi Niall atendendo.
– Alô? – ele parecia irritado, não consegui conter o riso, era engraçado.
– Tá Liam! Estou chegando! É sério, tchau! – ele disse desligando celular. – Aonde paramos? – ele perguntou olhando-me com um sorriso malicioso.
– Er... Melhor a gente ir, parece que você tem um compromisso agora. Você vai se atrasar. – disse corada.
– Ok, só porque estou atrasado. – ele disse sorrindo e abriu a porta do carro para mim, agradeci e entrei, logo depois, Niall entrou no carro.
Eu não estava acreditando nisso, realmente é incrível. Queria puxar assunto com ele, nem que fosse sobre o tempo, mas minha timidez me impediu, principalmente depois do nosso quase beijo. Então só fiquei o observando, e consequentemente sorrindo que nem uma boba.
Parece que ele percebeu, e olhou pra mim, rapidamente desviei o olhar.
– Aonde é o hotel que você está hospedada Marina? – Niall disse, e deu um sorriso.
– Uau, ainda lembra meu nome. – disse sorrindo e dei o endereço do hotel para ele, porque eu não gravei o endereço, graças a minha maravilhosa memória.
– Claro que lembro bobinha. Você é de onde mesmo? – ele falou e olhou para mim.
– Eu sou de uma cidade chamada Rio de Janeiro. Fica no Brasil.. – disse corando.
– Que interessante, mas o que te trousse para Londres? E você fica linda corada. – ele disse rindo.
– Eu vim estudar. Você gosta de me deixar sem graça né? Obrigada, apesar de não ser verdade. – disse querendo abrir um buraco no meio daquele carro, e me enfiar dentro!
– Deixa de ser boba, fica linda sim, você é linda.
– O-obrigada, mas, por favor, para com isso. Se não vou abrir um buraco aqui e me esconder. –disse e tentei dar um sorriso.
– Parar com que? De te chamar de linda? – ele olhou para mim. – Chegamos.
– Sim. – disse morta de vergonha. – Obrigada pela carona.
– "You don’t know you’re beautiful” – ele disse, ou melhor, cantou uma frase de What Makes You Beautiful.
Só consegui olhar pra ele, e dá um meio sorriso, eu estava morta de vergonha.
– Prazer em conhecê-lo Niall, obrigada pela carona, pelo milkshake, e por ter me emprestado seu casaco, – falei tirando o casaco. – E desculpa qualquer coisa. – disse.
– O prazer foi todo meu. Não precisa agradecer, foi o mínimo que eu pude fazer. – ele disse sorrindo – Disponha.
– Mesmo assim obrigada. – disse sem reação. – Manda um beijo para os meninos.
– Me passa seu numero primeiro? – ele disse sorrindo de lado. – Pode deixar.
Passei o meu número para ele, e não sabia como me despedir.
– Até amanhã então... – disse.
Fui a sua direção, e dei um beijo em sua bochecha, e ele me deu um beijo no canto da minha boca, meio que sem querer, ele foi virar e eu virei também. Senti minhas bochechas corarem. E saí do carro.
– Até amanhã. – ele disse meio envergonhado.
– Até. – disse sorrindo.
Entrei no hotel sorrindo de orelha a orelha, as pessoas deviam achar que eu sou louca, mas depois dessa tarde, eu não me importo com mais nada. Parecia surreal, um sonho, ou coisa da minha cabeça, fiquei tentando convencer-me que isso tudo foi real. Cheguei ao meu quarto, deitei-me na cama. Estava pensando no que aconteceu hoje, e fiquei sorrindo que nem uma boba. Eu não sabia se foi sorte, – uma coisa que eu realmente não tenho – ou destino. Tem a possibilidade que Londres é mesmo pequena, ou que foi um acaso mesmo.
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