By Chance Of Destiny escrita por Marina Toti


Capítulo 1
Coisas inesperadas.


Notas iniciais do capítulo

Minha primeira fic me desculpem os erros, ignorem a minha falação nesse capítulo, que é basicamente uma introdução. Espero que gostem, e me digam o que acharam por review ou pelo twitter: @1DFanaticas, a opinião de vocês é muito importante, se vocês gostarem posto logo os próximos capítulos. xx



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Ele estava chegando mais perto... Com aquele lindo sorriso; eu devia estar sorrindo de orelha a orelha, quando dei conta sua testa estava colada na minha. E ele estava olhando diretamente para mim, com aqueles seus lindos olhos azuis, isso me deixava alucinada, não conseguia mais pensar em nada, fiquei presa em seu olhar. Ai meu Deus eu não acredito, isso parece um sonho! Eu sentia sua respiração ofegante, e seu coração, e por incrível que pareça, ­estava acelerado, como o meu. Ele fechou os olhos e eu fiz o mesmo e já imaginava o que aconteceria a seguir...

Começou a tocar Everything About You, como assim? Abri os olhos, e me dei conta que aquilo foi apenas um sonho, e que aquela música vinha do meu celular, e Everything About You é o toque do meu despertador. Tudo tão perfeito, como eu não imaginei que seria um sonho? Eu sonhava diariamente com o Niall, e sabia que esses sonhos nunca se tornariam realidade, mas dizem que sonhar faz bem né? Não, isso só me ilude mais, e dói, muito. Porque eu sei que nada irá passar disso, sonhos.

Mas ficar ali deitada, suspirando e se lamentando não ia mudar em nada, fiz minha higiene matinal, e desci para ver se a minha mãe já tinha acordado, a vi na cozinha e resolvi tomar café.

– Bom dia querida. – minha mãe disse, logo assim que me viu, e sorriu.

– É, bom dia. – estranhei a minha mãe me dando bom dia, geralmente isso não acontece, mas podemos dizer que temos uma relação razoável.

– Eu tenho uma surpresa pra você! – ela disse um pouco animada. Isso está ficando cada vez pior. Pensei.

– Hã? Surpresa para mim?! – disse, odeio surpresas. O que poderia ser? Só sei que estava muito curiosa e apreensiva.

– Sim! – minha mãe disse entregando-me um envelope.

Peguei o envelope morrendo de curiosidade, e quando li não acreditei.

– U-uma p-passagem para Londres? – perguntei não acreditando no que estava vendo.

– Sim. O que achou? – minha mãe perguntou com um sorriso de lado.

– E-eu achei m-maravilhoso! – disse ainda surpresa. Eu tinha acabado de ganhar uma viagem para Londres? À viagem que eu sempre quis?! A viagem mais esperada da minha vida! Isso é um sonho! – Obrigada mãe. – disse abraçando-a.

– Que isso, filha. Mas olha, você está indo para estudar viu? – ela disse e olhou para mim. – Nada de ficar correndo atrás daqueles garotos, daquela Uan Dire...

– One Direction mãe! – completei rindo. A minha mãe sabe o quando eu gosto de One Direction, e sabe o que eu faria para vê-los de perto. Ela sabe que uma das razões, – talvez a mais importante – para eu ter escolhido Londres, é por causa deles. Meu maior sonho sempre foi ir para Londres, para vê-los, e estudar inglês, e quem sabe fazer faculdade?

– Isso. Esses mesmo. – ela disse interrompendo meus planos. – Você já sabe né?

– Sei mãe... – disse querendo não ter dito.

– Promete que vai estudar?

– Prometo. – disse.

– Promete que não ficar correndo atrás desse Uan alguma coisa?

– Aí já não sei... – Eu não queria mentir, é claro que eu iria tentar vê-los ao menos uma vez. Eu em Londres, na mesma cidade que meus ídolos, iria perder a chance de vê-los?

– Então me dá essa passagem! – ela disse pegando minha passagem.

– NÃO! – disse quase chorando.

– Então promete? – ela disse me chantageando.

–Tá bom. – disse quase chorando. – Eu prometo. Mas eu vou poder ir aos shows né?

– Talvez. – ela disse.

– Caramba mãe! – disse. Mesmo em outro país ela ainda me trataria como um bebê, como ela sempre faz.

– É a condição Marina. Você não está indo a férias, e sim para estudar! Sua sorte que eu não te mandei para um colégio interno. – ela disse.

– Mas poxa vida, que crueldade. Tudo bem mãe, aceito essas suas condições. – disse fazendo o sinal de aspas quando disse condições. Não eram bem condições, é quase uma obrigação.

(Um mês depois)

Estava sentada no chão do meu quarto, arrumando minha mala de mão, com escova, esmaltes, coisas pessoais, e bem importantes. Sim, hoje é o grande dia que eu vou para Londres, não consigo parar de pensar em outra coisa. Minha ansiedade é maior que qualquer coisa, até maior do que o medo que eu estou sentindo, de ter que me virar como gente adulta. Posso ter uma mentalidade boa, acima do esperado para uma pessoa com a minha idade, mas no fundo eu sou frágil, insegura e muito tímida. Tenho que aprender a superar essas barreiras que tanto me atrapalham. Tenho certeza que essa viagem será uma maravilhosa experiência, tanto pessoal, quanto profissional.

Levantei com uma dor terrível nas costas, – eu pareço uma velha, ou pior. Meu pai sempre me diz isso. – resolvi dar uma volta pelo condomínio, me despedir de alguns vizinhos.

– Hey fofis! – Reconheci imediatamente a voz da Julia, – ou melhor, Jules – assim que caminhava pelo condomínio. Jules é minha vizinha há bastante tempo, desde que ela se mudou para cá, nos tornamos amigas.

– Oi baby, como você está? – disse abraçando-a.

– Ótima e você? – ela disse sorrindo de lado.

– Bem, só meio triste, vou ter que me despedir da minha família hoje. – acho que isso será o mais difícil de tudo. – Eu odeio despedidas. – disse com a voz falhando e tentando não chorar na frente da Jules.

– Ei não fica assim, você está indo realizar seu sonho. –Jules disse tentando me animar.

– Você tem razão! Mas você promete que vai me visitar? – disse fazendo um biquinho.

– Claro sua boba, e aproveito para conhecer o Harry. – ela disse sorrindo. Assim como eu, ela é uma directioner, mas é apaixonada pelo Harry.

– Ok então. Tenho que ir babe, se cuida. – disse contendo as lágrimas, e abraçando Jules.

– Se cuida também viu. – ela disse retribuindo o abraço.

Depois de me despedir da Jules fui pra casa, me arrumei (http://bit.ly/wj517x). Peguei minhas malas, e já estava pronta. Desci e minha família estava reunida. Minha mãe, meu pai, meus dois irmãos, e meus cachorros. Minha mãe já estava chorando.

– Ah minha filha, minha pequena, vai me deixar. – minha mãe disse, chorando, e meio dramática, como sempre.

– Ah mãe não diga isso, só vou ir atrás do meu sonho né, não chora, por favor. – Eu disse com o coração apertado e a abracei. – Fica bem, e se cuida. – disse emocionada.

– Vou me cuidar filha, mas se cuida também, se agasalha, e não se esquece de dar notícias viu dona Marina. – Minha mãe disse séria, mas logo depois deu um sorriso.

– Pode deixar mãe. – disse e logo em seguida fui despedir-me dos meus irmãos, e dos meus cachorros, se não minha mãe ia continuar falando, e é difícil contê-la. Senti mais um aperto no coração. Apesar de tudo iria sentir falta deles. Meu pai ia me levar ao aeroporto, então decidi despedir-me dele lá.

Chegando ao aeroporto, faltava pouco tempo para o meu voo, então decidi despedir-me logo do meu pai.

– Tenho que ir pai, do jeito que sou, posso me atrapalhar e perder o voo. – eu ri, mas é verdade, sou desastrada, lerda, atrapalhada...

– Minha pequena, se cuida, por favor, juízo, e preste bem atenção. Não quero que você se perca, qualquer coisa me liga, não importa aonde eu vou te buscar. – com poucas palavras meu pai conseguiu me emocionar.

– Ah pai pode deixar, cuide da mamãe e dos meninos. Eu prometo que te ligarei. – dei um sorriso, e o abracei. Saí do carro, e acenei para o meu pai, ele esperou eu entrar no aeroporto, e foi embora, o avistei virando a esquina com o carro.

“Passageiros do vôo 1465 para Londres, por favor, comparecer ao portão de embarque 4.” É o meu vôo, respirei fundo e fui em direção ao portão de embarque. Pouco depois entrei no avião.

Já no aeroporto de Londres, percebi a diferença de Londres para o Brasil. Primeiro, o clima. Estava frio, devia fazer uns 15°, pra eles isso não é frio, mas para eu, uma brasileira acostumada com calor, – apesar deu odiar o calor infernal que fazia no Brasil, , – isso é bem frio. As pessoas pareciam bem educadas, falavam baixo, e a maioria ao telefone, mas parecem meio frias. Isso me deixou um pouco nervosa, será que serei bem recebida? Não vou negar, estou com medo, não conheço ninguém aqui, mal conheço a cidade, a língua será um problema, apesar deu saber falar inglês, acho que vou ficar meio confusa, porque eles falam meio rápido, e sem falar do sotaque. Mas nada que eu não me acostume, bom, eu espero.

Por enquanto eu irei ficar em um hotel, e o quanto antes vou procurar um apartamento. Faltam algumas semanas ainda para começarem as aulas, e resolvi vir antes para organizar tudo, me adaptar. Peguei um táxi no aeroporto, entreguei o endereço ao motorista e fui apreciando a paisagem, realmente Londres é muito bonita. Não conseguia deixar de admirar as ruas, a estrutura é bem diferente, fiquei impressionada. Cheguei ao hotel em 20 minutos, paguei o motorista do táxi, dei uma gorjeta razoável a ele, e o gradeci. Imediatamente, um funcionário do hotel pegou minhas malas. Fui em direção à recepção, fiz o chek-in e subi para o quarto, finalmente.

O quarto era bem grande; Assim que você entrava avistava uma enorme cama – que me dava sono só de olhá-la –, ao lado duas mesas de cabeceira, tinha uma TV em frete à cama, uma janela com uma pequena varanda, e mais a frente um closet e ao lado um banheiro. Tomei um banho, coloquei uma roupa bem confortável, deitei na cama, e acabei adormecendo.

Quando acordei eram 14h00, eu tinha chegado ás 9h00. Levantei, e decidi arrumar minhas roupas, coloca-las no closet. Fui organizando: Blusa com blusa, calça com calça, e assim por diante. Sempre odiei arrumar meu armário, porque sabia que iria bagunçar, mas seria horrível deixar minhas roupas nas malas, e eu não saberia o quanto ficaria nesse hotel. Quando terminei, resolvi dar uma volta por Londres, e aproveitar para almoçar; Arrumei-me, e fui.

Lembrei um restaurante que os meninos amam – principalmente o Niall – o Nando's. E eu sempre quis ir lá. Cheguei ao Nando's e é um lugar bem agradável. Sentei em uma mesa aleatória, pedi uma sugestão para o garçom, e ele me sugeriu um prato chamado "Peri-Peri Chicken", o nome é bem engraçado, são dois pedaços de frango, um acompanhamento que é tipo uma salada e purê de batatas. Fiquei imaginando encontrar algum dos meninos ali, isso Marina, sonha mesmo. Com a sorte que eu tenho isso seria impossível.

Saí do Nando's e resolvi conhecer o Milkshake City, um dos lugares onde os meninos do 1D também frequentam. Do jeito que eu estava, ia ir a quase todos os restaurantes de Londres, estava muito empolgada. Pedi um milkshake de chocolate, e quando fui me virar para ir em direção a alguma mesa, alguém esbarrou em mim, e acabou entornando meu milkshake em cima de mim. Eu tentava me limpar com um guardanapo que a moça me deu, mas do jeito que sou desastrada, me sujava mais ainda. Fui pegar a minha bolsa que tinha caído no chão com o esbarrão. E o indivíduo me ajudou, quando olhei pra cima. Vi que quem tinha derrubado milkshake em mim foi o Niall, sim o Niall Horan, do One Direction. Fiquei sem reação! Como assim? É um sonho? Uma pegadinha? Ou o que?

– Caramba. – disse em português.

– O que? – ele perguntou em inglês. – Me desculpe eu estava distraído.

– N–não q–que i–isso. – Eu dizia, ou melhor, gaguejava. – Eu que sou uma lerda e não prestei atenção. – sorri envergonhada. E ele sorriu também, nesse momento eu me perdi no sorriso dele, ah aquele sorriso.

– Ah que isso, você não é nada lerda. – Niall disse.

– É porque você não me conhece. – falei e ri. O Niall me deixava boba.

– Seria um prazer te conhecer melhor. – Ele disse sorrindo de lado. Fiquei tentando processar o que o Niall disse, e não acreditava, fiquei realmente perdida nos lindos olhos azuis dele.

–É claro, só se você quiser. Eu preciso me desculpar de alguma maneira. –ele disse rapidamente em seguida, corando. Eu não conseguia deixar de admirá-lo.

– Ei, você está bem? – Ele disse tocando levemente no meu braço, ao notar que eu estava sem reação.

– A–ah, s–sim, estou, sim. Desculpe-me. – tentei me recuperar. Preciso parar de gaguejar, mas é impossível.

– Você ouviu alguma coisa que eu disse? – Niall perguntou sorrindo. AH MEU DEUS EU NÃO POSSO COM ESSE SORRISO! Pensei.

– Ouvi sim. –respondi, e senti que minhas bochechas estavam queimando.

– Então? –ele perguntou confuso olhando nos meus olhos. ASSIM NÃO DÁ NIALL, ESSES OLHOS AÍ. Resolvi voltar ao consciente, antes que ele pense que eu sou maluca.

– Você não precisa se desculpar, de maneira alguma. – disse.

– Mas eu insisto você perdeu seu milkshake por minha causa, isso é injusto. Posso pagar um para você? – ele perguntou.

– Ah, não quero incomodar. –disse sem graça.

– Não é incomodo nenhum! Só um minuto. – Niall disse sorrindo, e foi pegar os milkshakes.



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Notas finais do capítulo

E aaaaaai?! O que acharam? Quero saber, me deixem review com a opinião e vocês! 



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