Jogos Escolares escrita por Lucas Michelani


Capítulo 3
Semana de Provas (parte 2)


Notas iniciais do capítulo

Me perdoem por ter demorado tanto, ando um pouco atarefado mas estou escrevendo os próximos capítulos. A partir de agora irei narrar a história pela visão de outras personagens, pois acho importante mostrar diferentes pontos de vista dos Jogos. Espero que gostem da parte 2.
beijos.



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Catherine

Três caças americanos cruzaram o céu.

–Já estamos atrasados – disse. – Nos encontramos depois, no refeitório.

Nos despedimos, e dei uma última olhada no Albino, ele estava se levantando e indo em direção ao ginásio, ótimo, eu iria passar duas horas com aqueles olhos enormes atrás das minhas costas.

Iria demorar se fossemos pela biblioteca, portanto, removemos o fundo falso que havia no Sótão e que dava passagem para a tubulação de ar, apenas um meio mais rápido de chegarmos aos lugares, e que às vezes nos tiravam de encrencas.

Taylor e Chelsea tinham aula comigo, e lá fomos nós, enquanto os meninos saiam pela brecha na parede. A tubulação dava para o prédio principal inteiro e o do teatro também, agradeci pela leve brisa que havia constantemente em um lugar que parecia tão abafado. Passamos algumas esquerdas e direitas e chegamos ao nosso destino, a sala do zelador, Cravo.

Cravo era amigo de Charlie, sempre o deixava entrar e tirar uma soneca quando precisava, com o passar do tempo virou nosso amigo e nos mostrou a tubulação, era imensa, as vezes espiávamos outros alunos os a sala dos professores, principalmente a Chelsea, era assim que ela conseguia grande parte de suas informações, Cravo também ajudava, claro. Mas quando pulamos para a sua salinha não o vimos dormindo sobre a velha rede ou lendo Hamlet e coçando sua barba, não havia nenhum sinal de sua passagem, pelo contrário, o lugar estava limpo e arrumado.

– Vai ver ele fez uma faxina durante as férias – comentou Taylor que sabia admirar uma boa limpeza.

–Não sei não, não encontro as suas pastas.

–Será que ele também foi a algum congresso?

A ideia me dava calafrios, não existiam congressos para zeladores não é? Então me ocorreu que ele pudesse ter sido demitido, o rosto do diretor Cina me veio à mente, fiquei enojada, definitivamente a escola não era mais a mesma.

O quartinho de Cravo ficava atrás do prédio principal, perto das latas de lixo, e logo atrás do ginásio; saímos e fomos nos juntar as filas de crianças e adolescentes que entravam nos vestiários.

Como não me surpreendi quando vi que esses também estavam mudados, ampliados. Grandes armários, mais áreas de banho, de troca e sanitários. Parecia que estávamos em um labirinto. Fomos nos trocar para a sessão de treinamento, quando em uma esquina esbarrei com alguém.

– Olha por onde anda filhote de rato, se não eu piso no seu rabo – era Mina Armstrong, a pessoa do sexo feminino mais forte da SilverHall School, com seus grandes olhos castanhos e cabelo loiro puxado em um rabo de cavalo. Não disse garota porque tinha minhas dúvidas... Como sempre ela estava com três ou quatro meninas do time de basquete, altas e provocativas.

Fiquei encarando ela, pois havia me surpreendido, minha mente se atropelou e não conseguia raciocinar direito, foi quando Chelsea quebrou o silêncio.

– Uau Mina como você está forte! Andou malhando? Aposto que usou seu namorado como peso para flexões, me admira de ainda estar com uma garota mais forte que ele, me tira uma dúvida. No baile, você que vai usar o terno?

O ambiente explodiu, até eu ri, Chelsea sabia como jogar sujo. Por um momento Mina se contraiu, intimidada, mas em seguida disparou.

–Passa lá em casa mais tarde para eu te dar um pouco de água de salsicha pra passar no cabelo Carrot.

–Some daqui Mina, sua idiota, ou se não vou ter que contar para todo mundo que você só usa essa faixa de capitã no braço para esconder a marca das suas injeções de estereóides.

Certo, minha declaração havia sido muito baixa, mas eu tive que faze-la, ela me obrigara, eu odiava ela, desde a quinta série, sempre implicando comigo, entretanto, dois anos pra cá, sou eu a vencedora de nossas discussões.

–Fica esperta Everdeen, e você também Carrot – disse ela saindo, perplexa e constrangida.

–é Carriot fortona.


O ginásio não havia dobrado, mas triplicado seu tamanho. Uma parte das arquibancadas sumira para dar lugar a estações com bonecos de testes e alvos, mal podia contar as exóticas armas espalhadas em umas espécies de araras por todos os lados. Um instrutor novo estava dizendo que deveríamos nos dispersar e aprender a maneja-las. Eengraçado, com tanta tecnologia no mundo e nós aprendendo a manipular armas modernas.

Comecei pela estação de arco e flecha, não havia muita gente por lá, devia ser porque segurar uma espada era muito mais fácil, entretanto havia treinado algumas vezes quando ia a um acampamento nos verões passados. Percebi que levava um pouco de jeito e, após atirar algumas flechas dei uma olhada ao meu redor.

Taylor estava aprendendo como fazer uma fogueira. Chels estava atirando facas, parecia muito boa. Não encontrava Mina em lugar nenhum, deveria ter fugido, sorri. Foi quando senti um arrepio na nuca e me virei para ver do outro lado do imenso salão dois olhos azuis intensos se prendendo aos meus. Albino.

Virei rapidamente, pensei em falar com ele, “qual é a sua?”, diria. Não. Preferiria continuar e fingir não tê-lo visto.

Troquei de estação umas quatro vezes, aprendi como fazer armadilhas, embora não soubesse ao certo se isso ajudaria alguma coisa na minha vida, a como atirar facas, corrida e como fazer uma fogueira. Do lado oposto ao dessa estação havia uma academia, a maior parte dos jogadores da escola se encontravam lá, tive que admitir que Kile nem chegava perto deles, muito mais fortes, chegavam a me dar medo. Devon, como sempre expunha seus músculos na camiseta de capitão do time de futebol, não gostava dele, uma vez, Lian entrara em uma briga com Devon por um hambúrguer, um hambúrguer! Não entendia mesmo a cabeça dos meninos.

No final do treino estava acabada, encontrara as meninas na porta do vestiário, tomamos banho e fomos para o refeitório.

–Sinceramente, não achei tão ruim a nova “Educação Física” – disse Taylor.

–Em quantas armas você pegou mesmo querida? – perguntou Chelsea, e mostrara a mão cheia de curativos, ela não sabia muito como pegar uma faca.

Taylor se contraiu, ela não gostava de violência, e claramente não gostava dos novos treinamentos, ela era ótima com raciocínios e cálculos, mas não com pessoas.

Chegamos ao refeitório, depois de tudo o que vira na escola, não esperava mais o mesmo refeitório de paredes sujas e comida horrível, mas meus pensamentos se diluíram totalmente quando desvendei a nova sala de almoço. As paredes eram cobertas por um papel de parede aveludado, a minha esquerda estavam diversos rechos, com panelas e pratos enormes e lustrosos, muito deles fumegando. À direita estavam as mesas, entretanto essas eram divididas por diversas plataformas começando pelas mais baixas, passando pelas do meio com um pequeno lago de carpas e uma cachoeira na parede que lá desembocava, até acabar na grande plataforma mais alta e sua varanda, cheia de plantas em altos vasos de cerâmica.

Ao invés do meu habitual prato com salada, sanduíche de atum e um suco de máquina, em minhas mãos se encontravam um verdadeiro pedaço de cordeiro em molho de laranja, uma massa que parecia um ninho de pardal, purê de batatas, um suco puro de uva e para completar, um enorme pote de brigadeiro de colher.

–Espero que isso não saia caro – Chels disse. Seu prato continha ainda mais comida que o meu, e sorri, pois sabia que era uma tentação não experimentar tudo.

Ao passar pela moça do caixa e pegar minha bolsa com minhas moedas ela me interrompeu dizendo:

–O que é isso querida não precisa pagar nada – e abriu um grande sorriso para mim.

Acho que estava boquiaberta, pois senti os dedos de Taylor se agarrando ao meu pulso e me puxando para onde se encontravam os meninos.

–Divino não? – comentou Lian.

–Achei ótimo, esse treino todo me deixou com muita fome – argumentou Chelsea.

–Algo nisso tudo tinha que valer a pena – e me pus a comer.

Depois de esvaziar o prato conversamos sobre os professores. Kile disse que os treinadores estavam mais durões esse ano, afinal eram novos, e ficavam repetindo que só teriam uma chance de vencer. Lian disse que estava decorando a planta da escola, não que ele não soubesse, mas o professor o obrigara. E Taylor comentou que as líderes haviam ficado paradas na arquibancada apenas conversando, achei ótimo que ninguém dava a mínima a elas.

Olhei para a grande plataforma no topo. Todos estavam lá. Devon e seus monstros do time de futebol, Mina e as meninas do basquete e Gabriella com as líderes de torcida, estremeci, faziam mal a tanta gente e esnobavam a todos. Queria que sumissem.

Foi então que vi Lian fitando Gabriella, fingi raspar o resto do brigadeiro e continuei observando-o. Não acreditava que ele a achasse bonita, bem, ela era bonita, mas ao mesmo tempo arrogante medíocre e egoísta. Os defeitos superavam as qualidades.

Ele devia ter percebido meu olhar o pressionando pois se virou pra me encarar imediatamente.

–O quê? Estava apenas vendo a sacada. Elas não saiam da frente.

Eu ri e não contestei. Não fazia sentido.

–Me intriga não ter descoberto nada sobre os professores e nem sobre o novo diretor.

Chelsea olhou para mim. Ah não! Já conhecia aquele olhar, mas não fui rápida o suficiente para desviar o tiro.

–Cathy, Kile e Lian. Vocês vêm comigo descobrir uma coisa.

Droga. Agora era oficial. Não tínhamos como escapar. Chelsea só largava uma ideia ou com muito sermão, ou com ela realizada. Kile, Lian e eu éramos seus comparsas. Algumas vezes Charlie e Taylor, mas eles não gostavam de cometer “criminalidades”.

–Preciso descobrir qual é a da escola reformada, dos professores novos e do diretor sinistro – disse ela depois de muito reclamarmos. – E precisamos fazer isso agora.

Dizendo isso ela se levantou e agarrando meu braço, me puxou para fora do mini oásis em forma de cantina. Os outros vieram atrás.

Segundo Chelsea, Kile e Lian iriam distrair a secretária enquanto eu e ela entraríamos na diretoria pelos dutos de ar. Fácil na teoria, difícil na prática.

Os meninos estavam fazendo um ótimo papel, discutindo sobre como iriam pagar o uniforme um do outro por uma suposta briga na cantina. Eu e Chels descemos do duto na sala do Sr.Cina. Fui vasculhando todos os armários e suas pastas, enquanto Chels usava seu cartão mestre para abrir o computador, só achava fichas normais de aluno, quando Chelsea sufocou um grito.

–O que foi? – perguntei.

–Eu achei a ficha dos antigos professores.

Realmente, lá estavam às fichas de todos os professores antigos, Chels clicou na do Sr.Feuder. Apenas seu currículo, escolas que havia lecionado, prêmios acadêmicos. Foi quando vi a última página e tive que me apoiar na bancada, não acreditava no que via.

“morto por contestar o poder do Estado, em suas ações e decisões, teve suas mãos cortadas e olhos perfurados para que não esquecesse de que sua profissão o levou a isso, jogado na floresta da região 12.”

Estava perplexa, tremendo, minhas pernas não me sustentavam mais, Chelsea começou a abrir as outras pastas e todas elas finalizavam em morte, primeiro um castigo cruel, como cortar os tendões ou queimar os ouvidos, e depois eram jogados na selva.

Ouvimos um barulho do lado de fora da sala, uma voz grossa, brava, altas reclamações dos meninos. O Sr.Cina estava de volta, precisávamos voltar para a tubulação.

Mais exclamações vindas de fora. Apertei o botão para desligar o computador enquanto empurrava Chels para subir nos dutos, ouvia passos e sabia que não tinha mais que 15 segundos. Não tinha lugar para me esconder. Seria descoberta, expulsa e talvez morta. Como uma última tentativa, segurei a maçaneta.

–Tem alguma coisa errada com essa porta Srta. Brillyurde? – ele empurrava muito forte e tive que me esforçar para igualar com sua força. Chels ameaçou descer mas mandei que ela continuasse lá, ela assentiu com a cabeça e foi embora.

Não dava como suportar mais, ele estava quase arrombando a porta quando ouvi o alarme de incêndio tocando e ele parara de pressionar, era a minha chance. Cambaleando, me apoiei em um dos armários e subi até o duto, ouvi passos pesados e a porta foi arrombada bem na hora em que travava os pinos da tubulação. Chelsea salvou a minha vida mais uma vez.

O resto da semana passa sem grandes surpresas. Parecia que Cina achava mesmo que a porta estava emperrada, e se desconfiava de alguém, não era de mim. Aulas de raciocínio, produtos artesanais, e o longo treinamento começavam a ficar rotineiros, me sintia um pouco mais forte e disposta devido aos exercícios.

Na quarta-feira Lian me perguntou se não gostaria de ir ao aniversário de Mack, na quinta. Usava um vestido branco rendado e ele uma camiseta xadrez e calça jeans. Seus pais eram cientistas, portanto, tinham mais condições do que minha família, mesmo assim, fiz para ele uma luneta, como a que vemos nos submarinos dos filmes. Ao final da festa, sentamos no telhado que ficava do lado da janela de seu quarto, comiamos bolo e víamos Mack e seus amigos brincarem no gramado.

–Ele está crescendo – disse. Esse era um daqueles momentos onde ficamos sentados, um de frente para o outro, sem dizer nada, sentindo as energias que emanavam um do outro. Ou trocávamos olhares, nossa amizade era tão única que palavras as vezes atrapalhavam.

–Você sabe Cathy que o Mack significa tudo para mim, meus pais só estão conosco nos finais de semana, sou o grande responsável pela educação dele, quero que ele cresça bem em um ótimo ambiente, às vezes tenho medo do que pode acontecer amanhã ou depois com esse país e não termos um lugar seguro para viver. Eu faria qualquer coisa para mantê-lo vivo.

Não falei nada. Não havia o que falar, era óbvio o que Mack significava para Lian. Olhei para baixo, para onde se encontrava, seus olhos verdes brilhando, refletindo as luzes do jardim, e seus cabelos castanhos cobriam sua testa e os ouvidos. Doze anos. Ele tinha uma longa vida pela frente.



Na sexta como de costume, fui para a escola com o Lian, no rádio, ficamos sabendo que o furacão chegaria à nossa região só daqui uma semana e de que algumas revoluções começavam a explodir no lado oeste do país, as regiões 3, 4 e 6.

Ao entrarmos na escola, fomos indicados para passar pela enfermaria, lá removeram meu localizador e injetaram um chip que ficou piscando por baixo da minha pele, até ela me cadastrar. Perguntei para o que serviria exatamente e ela me respondeu que era meu novo localizador.

Na classe, o Sr.Aldrin chegara um pouco atrasado e dizendo:

–Atenção alunos. Hoje será um dia especial – um ruído ecoou pelos corredores da escola, alguma estrutura enorme estava se movendo. – Por isso, prestem atenção, vocês entraram em um teste onde o objetivo será sobreviver. Muitas apostas estão sobre vocês, deem um ótimo show – talvez várias estruturas, o prédio inteiro. – de todos vocês só sobrarão quatro, ah! Uma última coisa. Fiquem dentro do círculo até derem o sinal – minha cabeça começa a girar, do que ele estava falando? – Feliz Jogos Escolares, e que a sorte esteja sempre ao seu favor.

Então desmaiei.



Acordei dentro de um tubo, me levantei, ele era bem alto, eu não alcançava a borda. O meu localizador ainda brilhava, ele fora o motivo do meu desmaio. Onde estava? O que havia acontecido antes? O tubo começava a se erguer e fui pega de surpresa quando meus olhos se acostumaram com a claridade do fim da manhã e vislumbrei o grande chifre prateado na minha frente. Havia aprendido sobre ele nas aulas de estratégia. A Cornucópia. “Fonte de seus suprimentos”. Do lado de minha plataforma, fazendo um círculo em volta da grande estrutura, trinta e cinco jovens saiam da terra, nas suas respectivas bases. Reconheci gente desde a sexta série até Kile, que estava no último ano. Ele estava a cinco plataformas de mim.

Grandes telões se estendiam no pátio onde eu estava, todos mostrando Cornucópias parecida mas em lugares diferentes. No estacionamento, no campo de futebol, perto do lago e atrás do teatro. E lá estava Mack muito confuso. Uma menina da sétima série saiu de sua plataforma, mas no momento em que ela tocava os pés no chão uma mina foi ativada e ela explodira. Senti um peso no coração. Isso me deixou desequilibrada e quase cai.

Uma contagem regressiva começava a soar. Olhei para a estrutura de prata, havia comida, água, armas. Armas!. Eles queriam que nos matássemos. Isso não iria acontecer. Porém, conforme olhava para os outros alunos via que eles miravam algo na Cornucópia. Isso é sério? Estamos falando de vidas humanas, somos um enorme grupo. Olhei para Kile e ele acenou com a cabeça para mim, ele vai até lá, matar.

30, 29, 28...

Não havia tantas pessoas dos times de futebol, algumas meninas do basquete e líderes de torcida. Eu conseguiria pegar algo? Observei que mochilas estavam espalhadas pela área até a estrutura. Era isso, eu iria pegar uma delas.

Olho de novo para Kile para saber se ele teve a mesma ideia que eu.

14, 13, 12...

Ele assentiu com a cabeça.

10, 9, 8, 7...

Olhei para os outros e o telão. Crianças chorando, outros rindo, perplexados, relaxados. Em qual das cornucópias estavam Lian, Chelsea, Charlie e Taylor?

5, 4, 3...

Escolhi a mochila vermelha que estava bem a minha frente.

2...

A mochila era minha.

1...

O sinal foi disparado e eu corri para pegá-la.



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Notas finais do capítulo

Comentem aqui ou no http://cheersforthem.tumblr.com , e me digam do ponto de vista de qual personagem vocês gostariam que eu escrevesse. Críticas também serão bem vindas.
Semana que vem posto o próximo.
;**



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