Jogos Escolares escrita por Lucas Michelani


Capítulo 4
Escolhas


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal. Demorou , eu sei, mas tá aqui o novo capítulo. espero que gostem.



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Lian

                17 jovens à minha esquerda e 18 à minha direita, dentre essas, Taylor estava a 6 plataformas de mim. O Sol irradiava sem perdão seu calor e era absorvido pelo asfalto do estacionamento. Diante de mim, se encontrava uma grande Cornucópia rubi. Conseguia ver a grande grade que dividia a rua do meu pesadelo. Pensei em porque ninguém havia pulado, mas era evidente o que aconteceria conosco, pois todos viram a garota da Cornucópia de Mack se desintegrar nos ares. Mack. Precisava protegê-lo. Ele não estaria tão longe assim. O prédio do teatro ficava atrás da minha posição em relação ao grande chifre. Mas dando uma olhada, percebi que a única maneira de chegar até ele seria por dentro do prédio principal. A voz me trouxera à tona de meus pensamentos e olhei para as outras crianças. Raras eram do colegial, os maiores haviam ficado no campo de futebol. Pensei em como Chelsea se sairia no meio daqueles brutamontes. Olhei para Taylor mais uma vez, mas ela se encontrava hipnotizada, aterrorizada, estava olhando fixamente para o chão, tentei chamar sua atenção, mas era inútil. Ela iria morrer se ficasse plantada lá.

                3, 2, 1.

                O tiro de canhão soou e logo corri para a Cornucópia, a maioria fizera. Outros fugiam. E tinham aqueles que ficavam paralisados. Como Taylor.

                Virei à cabeça para ver se ninguém convergia com o meu alvo. Uma mochila azul com uma espada para fora. Um garoto da oitava e outro do primeiro ano corriam para ela. Consegui chegar mais rápido e pegar a mochila, mas não veloz o suficiente para desviar de um soco na cara desferido pelo do primeiro. Cambaleei para trás afim de não perder o equilíbrio e cair no chão. Sentia o meu olho inchar, estava latejando. O garoto veio em minha direção quando o da oitava pulou em cima dele, quebrando seu pescoço. Um tiro foi dado e me agachei, entretanto não vira nenhuma arma de fogo por ali.

                O menino da oitava agora estava correndo em minha direção. Ele iria dar o mesmo golpe se eu não tivesse pegado a espada e enfiado em seu estômago.  Outro tiro. Larguei o garoto sangrando no chão e me virei para encontrar Taylor no mesmo lugar. Uma olhada mais detalhada sugeria que ninguém havia prestado atenção nela, mas por quanto tempo? Uma garota pequena passou correndo do meu lado e começou a escalar a grade, e quando ela chegara ao topo para pular para a rua, batera em uma parede invisível e fora jogada no chão, morta, queimada.

                O lugar virara uma bagunça. Gente correndo para todos os lados. Batalhas entre três e quatro crianças. Alguns pareciam terem se juntado em alianças. Estavam na boca da Cornucópia desferindo ataques de lanças e facas. Cinco no total, e seu líder era Ézio Random, um dos discípulos de Devon.

                Pareciam muito ocupados se não fosse uma menina do primeiro perceber que Taylor era a única em pé na base. Droga. Corri em sua direção e no meio do caminho peguei mais uma mochila, mas não iria chegar a tempo para salvá-la. A menina estava a uns 3 metros de Taylor quando ela saiu do transe e começou a correr, mas ela iria ser acertada pela faca da garota, foi quando vi uma lança no chão e a joguei contra a do primeiro colegial, bem no momento em que atirava a faca, a lança penetrou seu tórax e se cravou no chão, a faca perdeu força devido ao tranco da lança, mesmo assim foi se alojar na panturrilha de Taylor.

                Corri para ela enquanto passava pela atiradora da faca, que escorregava seu corpo inerte pela lança até atingir o chão.

                -Taylor você está bem? – ela tinha aquele olhar de criatura indefesa, sua panturrilha esguichava sangue, embora a faca não tivesse penetrado muito nela.  – Vamos sair daqui, eu te carrego, mas preste atenção – segurei sua cabeça com as duas mãos, lágrimas escorrendo entre elas. – Me avise se alguém estiver vindo.  – ela concordou desesperadamente enquanto uma nova onda jorrava de seus olhos.

                Ela segurava uma mochila enquanto eu corria segurando-a pelos braços. Minha espada estava guardada na outra mochila, em minhas costas. Nos dirigindo para a entrada principal da escola, me atrevi a olhar para a matança atrás de mim. O chão estava agora da cor da Cornucópia, e o rubi brilhante agora parecia opaco e pesado. Minha cabeça girou ao ver crianças sendo decapitadas, outro sem uma mão e um estava correndo enquanto era carbonizado vivo. Não deixei de pensar um momento sequer se Mack estaria vivo ou não. Meu peito apertara e minha garganta fechara, mas deveria ser forte, afinal, ele era um menino esperto, eu o ensinara tudo para sobreviver não era? Desde que ele nascera, minha mãe havia ficado 3 meses com ele, três ótimos meses em nossa casa. Mas depois disso uma babá veio cuidar de nós. Desde então éramos eu, Mack e a velha moça que babava no sofá depois do almoço. Eu o ensinara a usar a privada, a comer direito, e a prestar atenção nas outras pessoas. Sim, devido a minha exemplar educação nunca fui muito de intervenções forçadas, mas quando eu e Catherine nos conhecemos aprendi a lidar um pouco melhor com as pessoas, e passei isso à Mack também. Ele não iria deixar ninguém passar a perna nele. Durante a semana conversamos sobre o treinamento e as estações, várias armas eram ainda muito pesadas para ele, de modo que preferia as adagas e machadinhos a lanças e arcos com flechas. Participara de oficinas de camuflagem, abrigo e como conseguir alimento. Tudo isso deveria mantê-lo vivo por pelo menos 2 ou 3 dias, certo?

                De qualquer forma teria que mudar meus planos, pois estava com Taylor agora, e não a deixaria para morrer, teríamos que achar um jeito de cuidar de sua perna e um abrigo. Só depois eu iria procurar Mack.

                Enquanto passávamos pelos corredores, prestei atenção à enchente de tiros que eram dados. Lembrei dos dois garotos mortos na Cornucópia e os tiros. Eles avisavam que alguém havia morrido.

                Taylor estava com os braços envolta do meu pescoço, olhando fixamente para trás, ouvi barulhos de porta e gritos e sabia que as brigas começavam a se tornar frequentes nos corredores.

                Chegamos à sala da enfermaria, perto da escada para o segundo andar. Era para lá que iríamos, adentrar a biblioteca e chegar ao Sótão. Mas antes, Taylor.

                A porta estava fechada, coloquei Taylor se apoiando na parede, segurando um machado que encontrara na mochila e eu peguei minha espada. Abri a porta, estava tudo escuro. Taylor entrou e a fechou. Segurei sua mão. Ela estava tremendo, e sussurrei em seu ouvido:

                - Fique aqui. Eu já volto. Vou achar alguma coisa para tratarmos disso. Se esconda. Quando voltar te dou um sinal.

                Apertei sua mão e sai. A enfermaria era composta de uma salinha principal, e três outras salas, que ficavam ao longo de um largo corredor. Em todas elas existiam armários com remédios, mas decidi pegá-los da sala de estoque, assim poderia encontrar mais alguma coisa para eventuais acidentes.

                Fui para o corredor. Havia uma fraca luz acessa ali, preparei minha espada, entrei na sala, ela continha duas estantes repletas de remédios, a luz vinha do canto oposto. Estava andando para lá quando alguém pegou meu braço com a espada, bateu-a na estante, fui forçado a largá-la devido à dor, a pessoa então me empurrou com a cara na parede e lá fiquei.

                Ela não me matou, só estava me analisando, uma sensação de alívio percorreu meu corpo quando fui virado e beijado. Em uma sensação de espanto empurrei-a para a estante e a prendi pela garganta com minha espada. Mas ao invés de ver alguém em pânico por ter me provocado, ou rindo por ter me beijado, vi apenas o rosto assustado de Gabriella Stanfield, seu corpo rijo, como se estivesse a ponto de ser morta, o que deveria acontecer agora. Mas não tinha coragem e parei de sufocá-la. Ela se soltou e irrompendo em um choro soluçado me abraçou.

                -O que pensa que está fazendo? – perguntei me soltando dela.

                -A droga! Me desculpe Lian, não sei o que deu em mim. Eu não quis. Juro que... – a sentença pairava no ar enquanto o choro se tornava mais forte e ela caia no chão. E só ai que vi que ela estava com o braço enfaixado com um pedaço da sua camiseta, o pano encharcado pelo sangue, um enorme roxo perto da têmpora esquerda e um talho do outro lado da testa tampado com um band-aid, que estava começando a se desgrudar devido ao fluido vermelho.

                -Fique calma e me conte o que aconteceu – disse.

                -Eu estava na Cornucópia atrás do teatro. Um banho de sangue. Tentei lutar. Mas eram muitos. Corri para cá a fim de tratar disso, mas não... – mais lágrimas, eu estava desesperado agora, ela estava na Cornucópia do meu irmão, e ela mencionou um banho de sangue. Meus olhos começaram a lacrimejar, mas inspirei fundo e disse:

                - Você já viu meu irmão não é? Mack DelVount. Ele sobreviveu? Para onde ele foi?

                -Eu não sei. Vários morreram lá porque uma aliança foi formada entre o Caio e os meninos do colegial. Alguns foram mais espertos e adentraram a floresta, mas eu não sei se seu irmão era um deles.

                Caio Otarelli. Mais um amiguinho de Devon. Estava farto desses caras do último ano. Se eles iam fazer aliados, eu também ia.

                -Certo. O que fizeram com você? – enquanto Gabriella falava fui pegando alguns remédios para dor de cabeça, estômago, vacinas antitetânicas, curativos e esparadrapos, até mesmo alguns laxantes.

                Quando ela havia terminado, estendi o braço para ajudá-la a se levantar, não iria deixá-la aqui. Ela era minha aliada.

                Fomos em direção à saída. Estávamos andando pé ante pé na escuridão quando tropecei, não sei direito em quê. Instintivamente apertei minha espada e a cintura de Gabriella, que se apoiava em mim. Ela deveria ter percebido que eu estava desconfiado de alguma coisa, pois sacou uma lanterna e mirou o chão.

                Uma lata de refrigerante se encontrava aos nossos pés, amassada, o líquido escorrendo para uma das salas. Gabriella seguiu o líquido e mirou o clarão dentro do quarto. Olhos brilharam conforme a luz passava em seus rostos. Contei sete no total, todos escondidos atrás da maca caída, do armário entreaberto e da escrivaninha torta.

                Crianças. Não mais que isso. Sexta série, agachadas e tremendo, confusas e chorosas. Mas eu não podia fazer nada. Não tinha nada em mãos a não ser a bolsa que mal vira o que continha e os remédios. Por isso Gabriella desligou a luz e fomos andando. Mais devagar agora. Eu estava com medo. Medo do que aconteceria a essas crianças, porque sabia que elas não conseguiriam se defender dos Veteranos.

                Chegamos até onde havia deixado Taylor. Assobiei nosso toque. Quatro notas. Duas elevadas, uma baixa e mais uma elevada. Ela saiu detrás de uma mesa, seu machado na mão.

                -Larga ele agora ou eu fatio sua cabeça como se fosse um salame.  – ela parecia visivelmente recuperada, mas ainda assim sua voz tremia.

                -Calma Taylor. Ela vai nos ajudar.

                -Eu não acredito nisso Lian. Essa daí é a maior falsa que se pode ter como parceira.

                -Ela não vai fazer mal, eu prometo. Agora você precisa me dar seu braço.

                Vendo que eu tirara da bolsa uma injeção, meio aflita, Taylor cedeu após dizer que era um antitetânico. Aquele corte poderia matá-la se não resolvêssemos logo o caso.

                -Certo – Gabriella disse. – qual são nossas opções?

                -Podemos ir até o final do corredor, subir as escadas e ir pelo segundo andar até a biblioteca.

                -Ou pelos dutos – murmurou Taylor.

                Os dutos. Era óbvio. Podíamos chegar a qualquer lugar do prédio por eles. Mas eu não sabia se Taylor iria aguentar. Bem, era melhor se arrastar do que correr. Entretanto a enfermaria não era ligada pelos dutos, ela tinha amplas janelas e não ar-condicionado, para os necessitados se sentirem melhores com a brisa natural do que o frio produzido por máquinas.

                -Vamos pelos dutos. Na próxima sala.

                Gabriella não contestou nosso plano, afinal se sentia tão exausta e grata por ter alguém de seu lado que não iria objetar. Nossa estratégia era simples. Ir até a próxima sala do corredor, trancá-la e subir pelos dutos. O resto era consequência.

                Saímos da enfermaria. Eu carregava Taylor nos braços enquanto ela ia verificando nossas costas segurando seu machado, e Gabriella seguia na frente com sua adaga. O corredor estava vazio, gritos eram ouvidos do lado de fora mas ignorávamos, os canhões continuavam com sua festa.

                A sala ficava a uns 3 metros de distância, no meio do trajeto, armários estavam derrubados e arrombados, painéis ensanguentados, matérias escolares espalhados pelo chão. Chegamos até a sala, mas era muito improvável que conseguíssemos chegar até a tubulação com aquela fenda no meio.

                Uma fenda enorme se estendia de uma ponta a outra da sala, pequenas plataformas no meio envoltos por pedaços de concreto armado solto, enferrujado e pontiagudo, a sala havia se anexado a outra, pois a lousa estava destruída e a parede derrubada, olhando melhor, várias salas estavam formando um labirinto, e me preocupei se as tubulações estariam mesmo inteiras até o Sótão.

                Duas meninas se digladiavam na próxima classe; tirando as cadeiras e mesas derrubadas o lugar parecia normal, se não fosse um grande círculo azul no chão que se conectava com minúsculos fios reluzentes pela sala inteira, finos como navalha.

                Precisávamos passar por duas plataformas antes de chegar a uma pilha de mesas que dariam acesso ao duto. Gabriella foi à frente, pulou para a primeira plataforma e esperou até que Taylor pulasse para que pudesse servir como apoio. Eu fui em seguida, não antes das duas passarem para a próxima base. O lugar estava arruinado, parecia que o prédio inteiro iria cair, fumaça dos aquecedores vazava de pontos no chão; ou iria explodir primeiro.

                Mesmo assim, ciente de minha situação de risco, me atrevi a olhar para as meninas. Uma delas eu conhecia, era amiga de Mack. Alta para a sua idade e bem atlética, tinha o cabelo louro ensanguentado, devido a um corte na cabeça, lutava com uma perna de cadeira e se protegia com o tampo de outra. Já a outra me parecia uma das líderes de torcida, usava uma marreta e tinha um talho grande na coxa esquerda, mas a administrava com maestria, entretanto, me preocupava com o arco e a aljava no chão da arena.

                -Vamos Lian – disse Gabriella – Depressa.

                Uma última olhada para a batalha foi fatal, a menina mais nova teve seu pé triturado pela marreta da líder de torcida e em seguida essa a atirou para trás, o corpo da mais nova foi cortado em milhões de pedaços enquanto sangue, carne e ossos se derramavam pelo chão.

                Eu pulei e tive que me equilibrar em uma viga para não cair, aquela cena me tirara o fôlego, e mais uma vez pensei em Mack. Agora Taylor escalava a montanha de entulho para abrir a passagem do duto, e minha mais nova aliada me esperava do outro lado da enorme fenda. Foi quando uma flecha passou raspando à minha frente, me abaixei para que uma parte do concreto ficasse entre mim e a atiradora. Mais uma flecha. Espiei por entre as vigas, a líder de torcida havia pegado a mochila e mirava precisamente em nós três.

                -Gabriella sai daqui, vai com a Taylor para o duto, eu me viro.

                -Não vou sair sem você Lian – sua voz saia apertada, de trás de uma mesa derrubada, afinal aquela era uma de suas supostas amigas, que agora estava mirando dardos em seus bonecos de pano.

                A líder tinha uma mira admirável. Se eu não estivesse lutando por minha vida eu até a observaria, mas como nós éramos os alvos afastei esse pensamento. Torci para que as flechas acabassem, porém ela poderia esperar com tranquilidade o resto do dia. Dias.

                Espiei de novo, e qual surpresa a minha foi ver que ela havia se agachado e estava com a perna esquerda estendida no chão, o ferimento estava realmente péssimo. Aproveitei essa oportunidade para pular até o outro lado da fenda.

                Tudo aconteceu muito rápido. Enquanto pulava ouvi mais uma seta sendo disparada em minha direção, o alvo perfeito. Um objeto reluzente passou de relance em minha vista e senti uma brisa fria percorrer minhas costas, senti algo quente. Sangue. Sim havia sido atingido, um enorme corte nas costas iria servir como motivo para a minha morte.

                Cheguei ao chão atordoado, meu mundo girando. Gabriella me apoiou e me sentou. Olhei para o lado da líder de torcida, esperando ver sua cara de vitoriosa ou mais uma flecha mirando meu rosto. Mas ela não estava mirando em mim. Estava morrendo, com uma faca no pescoço, se debatendo um pouco, não passaria de dois minutos.

                As mãos de minha aliada tocaram minhas costas, senti um ardor, mas não muito grande. Pensei em quanto tempo ainda viveria.

                -Não foi profundo – ela falava rindo – sua camiseta está destruída mas a flecha passou de raspão.

                Um alívio tomou conta de meu corpo. Respirei profunda mente, não iria morrer agora afinal. Foi ótimo enquanto durou, porém tinha que encontrar Mack. Não. Antes, levar as meninas para o Sótão.

                Fomos nos esgueirando pelos caminhos tortos da tubulação mas não demorou muito até abrirmos o fundo falso do Sótão. Catherine, Kile e Chelsea nos esperavam com suas armas a postos, mas desfizeram a carranca quando nos viram, a visão de Gabriella as fez voltarem, tempo suficiente até eles entenderem que ela era nossa aliada. Por enquanto. Uma analisada em nosso esconderijo fez meu coração pular e minha boca ficar mais seca.

                -Onde está Charlie? – perguntei.

                Cathy olhando para baixo, balançou a cabeça negativamente.


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Notas finais do capítulo

Alguém ai já se perguntou por onde anda o Albino?



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