A Maldição Black escrita por Laslus


Capítulo 35
A Guerra


Notas iniciais do capítulo

14/06: eu juro que faço notas decentes amanhã, eu to mto doente, e deveria ter dormido 45 minutos atras. espero que gostem :3

*15/06: Eu voooltei, e ai gente, tudo bem? eu sei, eu sei, eu demorei mto pra postar, mas aqui está o capítulo (eu ainda nao acredito que eu estou finalmente escrevendo a guerra, pq sempre me pareceu que o final estava tã longe e agora faltam tão poucos capítulos)
Eu escrevi esse cap ouvindo Paramore Born For This, é uma música muito boa, mas eu também ouvi Paramore - Now (que combina com o capítulo)
eu espero que voces gostem do capítulo ;) encontro vocês nas notas finais!



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Aconteceu naquela noite. O que Harry, Rony e Hermione mais temiam. O que Dumbledore rezava para que não acontecesse.

Era mais uma noite de maio, a Torre da Grifinória estava abafada pelo calor da primavera. Harry e Rony estavam sentados em um sofá afastado da multidão de alunos, e Hermione havia desaparecido. Não era a primeira vez que isso acontecia, durante os últimos meses, a garota vivia sumindo, perdendo aulas, voltando sem saber onde esteve; então os meninos haviam ganhado o hábito de procurara pela garota no mapa do maroto, verificando se onde (e com quem) ela estava, mas geralmente não havia um aluno em um raio de dez metros perto dela (e se houvesse, a dupla iria correndo, sob a capa da invisibilidade, para afastar o desavisado aluno de perto da Grifinória).

Porem, dessa vez, nenhum dos dois podia achar Hermione em nenhum local. Eles haviam revisado o mapa dezenas de vezes, olhado em todos os banheiros e corredores escondidos (encontrando algumas pessoas praticamente no mesmo espaço, deixando os garotos constrangidos por invadirem a privacidade dos colegas).

—Ela tem que estar em algum lugar Harry! — exclamou Rony nervoso — Ela não pode ter simplesmente desaparecido do castelo… pode? Talvez aparatado?

Harry pensou por alguns segundos

—Acho que Mione falou algo sobre ser impossível aparatar nos campos do castelo…

Rony soltou um suspiro de alivio, vasculhando o mapa com os olhos novamente.

—Então onde…

Ele foi interrompido por um garotinho do primeiro ano. Ele era baixo e gordinho, com as bochechas coradas.

—Com… Com licença senhor Potter… — ele murmurou olhando para o chão.

—Me chame de Harry, sim? — pediu o garoto, sorrindo amavelmente pro menino

—Si....Sim. Harry. Pediram para eu entregar isso pra você...

O primeranista praticamente jogou a carta em Harry antes de sair rapidamente de perto dos mais velhos, apavorado.

—Eu acho que algumas pessoas têm mais medo de mim do que tem do Voldermort — murmurou Harry enquanto abria o envelope, fazendo Rony rir pelas narinas.

—O que a carta diz?

Harry pareceu mais pálido do que o costume.

—Dumbledore achou outra Horcrux, Ron! — O menino murmurou antes de correr para o próprio quarto, deixando o ruivo paralisado no sofá.

Quando o moreno desceu novamente, Ronald estava esperando-o na escadaria. Harry tinha a capa da invisibilidade na mão, e um pequeno frasco prateado na outra, que o ruivo não podia identificar. O menino atirou o frasco nas mãos do amigo, que percebeu rapidamente o que era: A poção Felix Felicis (ou parte dela, uma vez que Harry havia usado algumas gotas para conseguir a informação do professor de poções).

—Encontre a Hermione. Gina está na biblioteca. Essa poção tem que dar para os três, está me entendendo? — Harry disse desesperado para o amigo, olhando diretamente nos olhos azuis do ruivo — se algo der errado enquanto eu e Dumbledore estivermos fora, essa poção tem que ser suficiente para três. Ok?

Rony olhou para o pequeno frasco em sua mão, tendo certeza que faria ele render três goles.

—Sim. Eu encontro as duas. Vai, a alma de Voldemort não vai ficar lá para sempre! — Rony conseguiu sorrir, e seu melhor amigo sorriu de volta, e se virou para o quadro da mulher gorda, desaparecendo em baixo da capa da invisibilidade de seu pai.

Rony sentou de volta no sofá, olhando o mapa do maroto. Talvez nada dê errado. Ele pensou otimista.

Tudo deu errado.

Não havia se passado 10 minutos desde quanto Dumbledore e Harry deixaram Hogwarts, e Rony podia ouvir os gritos de pânico. Não literalmente, é claro, o salão comunal da Grifinória era localizado na segunda torre mais alta do castelo, e qualquer coisa que acontecesse qualquer lugar mais longe que 15 metros da entrada não seria ouvida por nenhum grifinório. Talvez não seja o melhor lugar para colocar o salão comunal da casa dos corajosos tão longe dos problemas (e quando Rony pensou nisso, ele percebeu que, na verdade, era o melhor lugar para colocar a sua casa).

Mas Rony, pelo mapa do maroto, podia ver uma onda de nomes novos (e, infelizemente, conhecidos) entrado pelo castelo, tendo uma massa de concentração maior no 7º andar, uma massa de comensais da morte. Alunos corriam em pânico pelo castelo, e Rony fez a primeira coisa que ele pensou. Ele correu para fora do salão comunal, antes que qualquer professor os trancasse ali.

A primeira pessoa que ele encontrou foi Gina, que tinha acabado de estuporar um comensal da morte particularmente mal-encarado.

—Onde está o Harry? E a Mione? — perguntou a ruiva vendo seu irmão correr sozinho.

—Harry saiu com Dumbledore. Hermione sumiu. Eu tenho… Aqui, ele mandou você tomar algumas gotas.

Gina automaticamente percebeu o que a poção prateada era, sorrindo de leve, às vezes Harry era tão previsível.

—Eu não vou gastar essa poção.

—Gina, eu tentaria te impedir de lutar, mas eu sei que vai ser mais inútil do que tentar fazer o Harry se afastar de uma batalha, então, por favor, por Harry… E por mim, toma essa poção.

A garota olhou nos olhos azuis do irmão, pegando a poção da mão dele, e virando algumas gotas na boca.

—Agora vamos achar Hermione.

A dupla de irmãos correu pelo castelo a esmo. Perto da torre de astronomia vários comensais da morte corriam, atacando a esmo; Gina tinha certeza que se não fosse pela poção da sorte, ela não teria atravessado aquilo com vida, pelo menos não tão desprotegida como daquela maneira.

—PANSY! — exclamou Rony, ao ver a namorada se esquivar de alguns feitiços.

O ruivo automaticamente atacou os dois comensais que atavam ela, que foram pegos de surpresa, caindo no chão.

—Acho que o boato de eu ter sido deserdada chegou ao ouvido do Lorde das Trevas. — murmurou Pansy pensativa, não parecendo estar minimamente abalada pelos recentes acontecimentos — Eles nunca ousariam atacar uma Parkinson dessa maneira.

Rony riu pelo nariz, revirando os olhos.

—De nada — ele respondeu sarcasticamente

—Não é como se você tivesse feito algo de útil Weasley, eu podia muito bem… O que é isso? — a sonserina parou de falar, olhando para o frasco, com um conteúdo prateado quase no final.

—Felix Felices, eu preciso de que você beba.

Pansy olhou nos olhos do namorado, desafiadoramente.

—Você não tomou ainda. — ela deduziu.

Gina arregalou os olhos

—Como assim Ronald? — ela exclamou, parecendo assustadoramente com a Sra. Weasley — Você correu metade do castelo, sem usar a varinha uma vez, sem ter tomado a poção? Como você sequer está vivo?

—Sorte? — murmurou o ruivo — Mas isso não importa agora, Pansy você tem que beber um pouco, e eu tenho que encontrar Hermione.

A sonserina bufou, olhando a quantidade conteúdo do frasco.

—E você vai ficar sem a poção. Só tem o bastante para duas pessoas ai. Por que vocês grifinórios tem que ser tão nobres?

E dizendo isso, ela arrancou a pequena garrafa da mão do namorado, levando algumas gotas à boca. Antes que qualquer um pudesse agir de qualquer maneira, a menina beijou o ruivo com força. Por alguns segundos eles se beijaram, alheios ao redor, mas Pansy separou-se de Rony rapidamente, se afastando alguns passos. O garoto passou a mão pelos lábios.

—Engraçado… Desde quando você tem gosto de… Chocolate com menta?

Pansy levantou as sobrancelhas, parecendo impressionada.

—Chocolate com menta? Engraçado, eu senti gosto de…

—Você fez eu engolir parte da sua poção, não é? — murmurou o ruivo cruzando os braços para sua namorada.

—Sim. Agora corra e procure a Granger.

—Eu acho que eu sei onde ela está — murmurou Gina.

Os dois olharam para a ruiva, que apontava para a escadaria que levava a torre de astronomia. No portal, algo como uma nevoa avermelhada cobria toda a passagem: um escudo de proteção. Ninguém entrava lá dentro. Ninguém saia. Pelomenos não até o criador do feitiço o desativasse.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Espero que sim! o próximo capítulo vai ser enorme, mas eu nao sei quando ele vai sair (principalmente por que eu vou entrar em semana de provas - e deveria estar estudando agora). eu prometo tentar escrever esse mês hehehe

Até a próxima :D

Beijos
Laslus!

P.S. e ai, estão animados para as férias? vão viajar? ~eu juro que eu nao vou sequestrar voces nem nada!



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