Greggory Field: Desvendando O Passado escrita por L Chandler


Capítulo 12
Capítulo 12 - Conflitos e intrigas


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Eu gostei bastante deste capitulo, e venho a comentar de um Review que recebi que a Fic lembra um pouco Harry Potter e Percy Jackson, e que seria legal ter um vilão, como Voldemort, ou Cronos. Eu me baseei um pouco na J.K e no Rick, porque, eu li ambas as sagas, e eu os IDOLATRO,por tanto, não tinha como não ter uns traços de Bruxos ou Semi-Deuses...Mas sobre o vilão, muito em breve vocês terão noticias do grande vilão da História (eu acho que o Homem do Fogo pode ser considerado um)...
Certo, vou deixar vocês lerem, conversamos nos Reviews =D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/213037/chapter/12

Greg acordara bem cedo e já havia começado a escolher as roupas que iria levar para passar o fim de semana. Dylan levantou, minutos depois, e disse a Greggory que eles serviam Café da Manha nos fins de semana, já que não serviam nem almoço nem lanche no Sábado. Dylan já tinha deixado suas roupas em casa, portanto, não precisaria arrumar a mala. Greg gostou da ideia, e iria fazer o mesmo no próximo final de semana.


- Vou demorar bastante aqui na A.A.H, não quero ver as Irmãs do Mal...


- Cara, você não pode ficar aqui depois das 11h, o diretor me disse que eles fecham tudo.


O Sr. Payne tinha dado muito mais detalhes sobre a Associação para Dylan do que para Greggory... Porque será? Sr. Payne tinha algum favorito? Ora, que coisa mais tola para se preocupar... - pensou Greg.


- Mas e então... Será que Sabrina vai continuar nos ignorando? E porque ela botou aquele uniforme todo apertado? Tem coisa ai, sei que tem! – comentou Dylan.


 – E ela abraçou o Kircky... – disse Greggory, injuriado. – Será que Jason sabe o que ela está armando?


- Não sei... Só tem um jeito de descobrir; perguntando a ele.


Dito isso, Dylan e Greg partiram em direção ao refeitório. Greggory não tinha boas lembranças de lá.


Enquanto eles entraram na fila para pegar a bandeja, toparam com o Sr. Payne:


- Bom dia, Sr. Field! Ah, tenha um dia formidável, Sr. Campbell!


Ambos se cumprimentaram e depois, se entreolharam. Dylan rapidamente percebeu o que seu amigo iria perguntar:


- Sr. Payne, porque Kevin não fez NENHUM dia de observação?


- Ora, meu caro, foi porque os poderes do Sr. Kicky vieram atrasados, e eu o achei totalmente capacitado a treinar “precocemente”, sabe? – explicou.


Greg ia argumentar que se os poderes vieram tardios, seria porque Kevin não estava suficientemente desenvolvido para recebê-los antes, e não era Greggory que deveria ter dois dias de Observação, e sim o contrário. Se os poderes de Greg estavam com um ano de “vantagem”, era porque o garoto estava totalmente habilitado a treinar sem nenhum dia de observação. Mas por amor a vida, Greggory resolveu guardar sua opinião para si, pois se o Sr. Payne comenta algo com o Brutamonte sobre essa conversa, Greg provavelmente viraria patê. Então, para não deixar o diretor da A.A.H sem resposta, apenas sorriu e assentiu.


Greggory olhou para a porta, procurando Sabrina, e finalmente a garota chegara. Dylan correu para falar com ela, obsevando todos os seus movimentos:


- Escute, eu não tive nada a ver com o lance da Suzan. Se eu tivesse mesmo feito isso, acho que eu não botaria que eu era filho do Sr. Campbell? Pior, acha mesmo que eu iria colocar o meu próprio nome? Isso é suspeito!


- Mas é por isso que desconfio de você: O bilhete não tinha nome... E tem mais: Andei investigando, e as fotos batem. Você é exatamente igual à foto que eu havia visto do filho Campbell...


- Mas eu não disse que não sou um Campbell... Ah, quer saber? Se você não quer acreditar no que eu digo, ok! Releia aquele bilhete idiota! – exaltou-se Dylan – Fique sem amigos! Cansei de ser legal com você! Agora eu e Greggory estamos oficialmente te ignorando!


- O que Greg tem a ver com toda essa história? Isso é entre mim e você! – disse a garota, enfurecida, aos berros. Quase todo o refeitório fazia silencio, com a exceção de Greggory e do Sr. Payne, que conversavam aos murmúrios animadamente sobre a experiência do garoto na A.A.H, na verdade, apenas sobre sua observação, mas falavam também sobre o desmaio de Greg.


- O que ele tem a ver? Ele é meu amigo! – bradou Dylan.


- Ele também é meu amigo, e éramos colegas MUITO antes de você chegar aqui! – esgoelou a garota.


De repente, a porta do lugar se escancarou:


- Sab, que gritaria é essa? – disse a voz vinda da porta, causando inquietação e susto em todos que presenciavam a cena. A pessoa estava contra a luz, portanto, a visão de quem estava sentado nas grandes mesas, era apenas de uma silhueta negra e fria, tornando difícil os olhos acostumarem-se com algo tão obscuro assim, afinal, a A.A.H é repleta de luzes.


- Jasy, que demora a sua... Ah, não é nada, coisa boba, sabe... – mentiu a garota, e Jason caminhou em direção à luz. Em seguida, lançou um olhar feio a Dylan, que engoliu em seco. Jason tinha o seu dobro em músculos, e o poder, ainda era desconhecido por Dylan, o que poderia atrapalhá-lo caso fossem “lutar”. Ainda o fitando, o treinador disse:


- Coisa boba, eh? Acho que não, Sabrina. Se fosse mesmo, não teria todo esse alvoroço. Posso saber o que seria essa “Coisa boba”?


Sabrina puxou-o para perto (fazendo Dylan respirar aliviado), e lhe explicou a situação. A cara de Jason foi fechando, à medida que os minutos passavam. Finalmente o Sr. Payne percebeu o que estava acontecendo e tomou suas medidas: Tocou, com seu polegar na grande verruga de seu rosto, que provocara um som agudo e incomodo, que, de tão alto, ecoou nos corredores externos ao refeitório.


Depois de alguns segundos, quando todos fitavam exasperadamente o diretor da A.A.H, que mantinha um olhar rude sobre todos, foi quando ele começou a falar:


- Não posso distrair-me por cinco minutos sequer, que todo o refeitório vira uma baderna?! Pois bem, faltam 30 minutos para as 11h, e se eu ouvir mais UM GRITO, eu deixarei TODOS VOCES SURDOS. Essa não foi minha potencia máxima! – disse, e saiu do local. Tinha um leve tom de desapontamento em sua voz, mas fora basicamente encoberto por toda sua fúria.


Greggory caminhou em direção ao Trio Ternura e disse:


- Que houve?


- Ah, você sabe muito bem o que houve, portanto, não se faça de desentendido...


- Eu só perguntei o que...


-... Porque você não é nenhum inocente! Na verdade, em partes, a culpa é SUA, de eu e Dylan estarmos discutindo então eu...


- PUXA VIDA, PERDI A FESTA... – falou uma voz primitiva e grossa. Era Kevin, entrando no refeitório. Os três o ignoraram.


- Sabrina, você sabe que eu não tenho absolutamente NADA a ver com isso! Você acha que pode botar a culpa em quem quiser na hora que quiser? Não, não pode! Só porque é garota acha que eu não vou revidar? Pois você está estupidamente enganada! Pelo menos eu tenho amigos! – disse Greg, tomando cuidado para não gritar. Depois, percebeu que o que falara era uma grande besteira, pois Sabrina era MUITO mais popular que ele.


As pessoas fizeram alguns sons do tipo: “UUhh...” . Mas bastava. Por fora, falava em tom normal, mas por dentro, já tinha explodido. Não aguentava mais Sabrina e Jason o tratando feito um bebê.


- Ora, Greggory, por favor, eu tenho muito mais amigos que você. Você só tem o Dylan... Admita, ele é a única pessoa no MUNDO que gosta de você! E, além disso, pelo menos, eu tenho PAIS! – falou a garota, com os olhos marejados de raiva. Depois, ela pôs as mãos na boca, e desejou não ter dito aquilo. O garoto permaneceu inexpressivo. Sua raiva crescia cada vez mais. Desta vez, Sabrina tinha ido longe demais, e ela sabia. Jason tentava acalmá-la, mas era tarde: As lagrimas já transpassavam o seu rosto pálido e exaltado.


- Greg, olha, e-eu juro que... Que eu não queria t-ter... – suas palavras foram morrendo. Greggory deu as costas à garota e pretendia sair do refeitório: Perdera a fome.


Kevin, entretanto, parecia se divertir com os insultos pesados da garota.


Quando ele percebera que Greg queria sair, postou-se em frente à porta e disse:


- Só sai se me contar a sua história triste de orfãozinho abandonado. – disse, e riu abertamente.


- SAI. DA. MINHA. FRENTE. SEU. BASTARDO. IDIOTA. – disse Greggory, ameaçadoramente. Dava para ver a veia em sua têmpora pulsar.


O sorriso de Kevin fechou, e seu pulso também: Ele ia socar Greg, que já consumido pela fúria, mal se aguentava em pé. Desejou, de algum jeito, poder evitar a surra e dar um jeito no Brutamonte. Quando percebeu que a grande mão vinha em direção ao seu rosto, fechou os olhos, já pronto para apanhar, e, de repente, algo estranho aconteceu: Ouviu-se Kevin urrar. Greggory abriu os olhos e a mão do valentão estava literalmente pegando fogo. Greg não apresentou nenhum sentimento: apenas saiu do refeitório, furioso, marchando em direção ao seu dormitório. No corredor, pode-se ouvir risadas dos Heróis que estavam tomando café. Provavelmente estavam achando a mão de Kevin em chamas algo realmente engraçado.


Será que fora Greggory que fizera isso? Ele não poderia saber, afinal, fechou os olhos no exato momento do ocorrido. Ele não queria mesmo saber, não agora, mal conseguia pensar direito com tanta raiva... Nunca havia ficado tão enfurecido em sua vida. Seu coração batia acelerado; o garoto podia senti-lo palpitando em suas orelhas; seu sangue borbulhava, e podia sentir seu rosto adquirir uma cor avermelhada, à medida que ardia. Se Dylan estava seguindo-o ou não, Greg não queria saber. Entrou enraivecido no dormitório, pegou a mala velha com brutalidade e arrastou-a, até a porta da escola.


O céu estava escuro, com nuvens carregadas e um vento cortante, que vinha na direção de Greggory. As arvores estavam nuas; possuíam apenas os troncos e os galhos. Suas folhas situavam-se sobre a calçada, que estava deserta.


Estava tudo tão quieto e calmo, que Greg pode começar a esfriar a cabeça. Mas, a calmaria não durou muito.


- Hey, o que aconteceu? Porque você saiu assim? – berrava a voz de Dylan ao longe, mas vinha se aproximando.


- Cara, não me leve a mal, mas eu preciso de silencio... Ficar sozinho por um tempo. Não quero conversar, posso acabar falando, e quem sabe, fazendo besteira... Então... Até segunda. – respondeu Greggory, seco, tentando ser o máximo educado possível. Sua voz estava calma, mas ele sabia que isto era provisório. O monstro que vivia dentro dele estava apenas adormecido. Ele desvencilhou-se de Dylan e caminhou em direção a sua rua, arrastando a grande mala velha e estrondosa pelas calçadas.


Finalmente ele chegara. Ele foi até a recepção, mas a moça lhe disse que, como o incêndio só havia sido no quarto das irmãs, conseguiram reconstituir tudo rapidamente, ou seja, ele podia voltar para lá.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam? Curtiram? Erros de ortografia e pontuação? Deixem-me cientes: Informem-me pelos Reviews!
Enfim, até o próximo capitulo, que a proposito se chamará: Capitulo 13 - Ao encontro das megeras :]



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Greggory Field: Desvendando O Passado" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.