Flashback escrita por hey_stella_
Notas iniciais do capítulo
*Dowajuseyo?: Me ajuda?
Demorei de novo, né? D:
Bem, agora que eu resolvi o problema do meu pc acho que as coisas irão melhorar.
Esse capitulo é meio que inútil, mas espero que gostem~
Oppa: Irmão ou homem mais velho.
Omoni: Mamãe.
– Não sei... Talvez tenha sido um trovão! Não fique com medo. - Leeteuk disse segurando com força a mão da menor.
Neste momento o chão estremeceu e novamente as coisas começaram á cair no chão, inclusive Taeyeon, que caiu nos braços de Leeteuk.
– Meu Deus! - Taeyeon perguntou observando as coisas cairem.
Leeteuk segurava Taeyeon em seus braços, a protegendo das coisas que atingiam o chão. O lugar não parava de estremecer, ficando cada vez pior.
Tayeon caiu para a direita, saindo dos braços de Leeteuk, sentindo o chão parar de estremecer e as lágrimas escorrerem eu seu rosto.
Taeyeon se encolheu nas suas pernas e começou a chorar. Leeteuk levantou-se de seu lugar, foi até Taeyeon e tentou acalma-la dizendo:
–Calma, Tae! Já parou de tremer.
– Mas olhe ao redor, Teuk! Está tudo estragado!
Leeteuk olhou em sua volta e vendo tudo destruído desejou com todas as suas forças:
– Como eu queria que nada estivesse estragado... - Leeteuk falou baixo para si mesmo, colocando as mãos sobre seu rosto e fechando seus olhos.
Ao tirar a mão do rosto, Leeteuk abriu os olhos e viu a sala toda arrumada, como se nada tivesse acontecido.
– Tae, Tae, Tae! Olha! - Ele a sacudia com as mãos.
– Ma-mas... como isso aconteceu?
– Eu... não sei.
– Coisas muito estranhas estão acontecendo! Teuk, eu estou com medo.
– Calma, tae, deve ser só o vento.
– O vento arrumou o ateliê inteiro?
Leeteuk também estava com medo das coisas que estavam acontecendo, mas queria confortar Taeyeon.
– Não fique com medo, pequena. Eu te protejo.
Taeyeon olhou para Leeteuk e sorriu.
– Venha! - Leeteuk puxou Taeyeon do chão. - Vamos comer alguma coisa! Já é quase uma da tarde.
– Tá bom. - Taeyeon se levantou. - O que você gosta de comer? Eu posso cozinhar!
– Ah, então você cozinha também?
– Sim, ou eu cozinho ou eu morro de fome! - Taeyeon riu.
– Eu também cozinho, sabia?
– É sério?
– É! Aprendi com a minha madrinha. Ela cuidou muito bem de mim durante toda a minha vida, agora que ela já está velhinha, sou eu quem cuido dela.
– Que lindo.
Leeteuk apenas sorriu.
– Eu sempre cuidei de mim mesma. Não tive ninguém pra cuidar de mim desde os meus seis anos. - Taeyeon disse abaixando a cabeça novamente abalada.
– Agora tem! Eu cuido de você! - Leeteuk falou e envolveu um de seus braços em torno de Taeyeon.
– Você é um ótimo Oppa*, sabia? - Taeyeon abraçou a cintura do maior.
Um vento violento avançou em Taeyeon, a derrubando grosseiramente no chão.
– TAEYEON! - Leeteuk correu para levanta-la do chão. - Você está bem?
– Estou, ai! - Taeyeon gemeu ao por a mão na testa.
– Está machucado. Você bateu a cabeça quando caiu? - Leeteuk assoprava carinhosamente a ferida de Taeyeon.
– Bati aqui no chão. Acho que o vento veio da porta de entrada, está aberta.
– Ahh, vamos lá fechar. - Leeteuk disse levantando gentilmente Taeyeon do chão.
Os dois foram até a entrada da casa e Taeyeon fechou a grande porta para que o vento não entrasse mais dentro de sua casa.
– Aish... essas coisas estranhas não param de acontecer.
– Tudo deve ter uma explicação, Tae. Nós só não a encontramos ainda.
– Minha cabeça doí.
– Vamos ao ponto socorro ver isso aí! Pode ser sério.
– Não precisa, Leeteuk. Eu estou b... - Taeyeon disse sentindo uma tontura e caindo nos braços de Leeteuk.
Um estrondo novamente estremeceu o local, fazendo Taeyeon rapidamente se afastar de Leeteuk.
– Teuk?
–Oi? - Leeteuk respondeu assustado.
– Você percebeu que toda vez que nós nos tocamos algo estranho acontece?
Os dois se olharam e pararam pra pensar se aquela frase era verdadeira, e achando que sim, preferiram não comentar sobre.
– É... Vamos ao ponto socorro logo! – Leeteuk falou para fugir do assunto.
– Tá, vamos.
Taeyeon foi até o sofá para pegar sua bolsa e voltou para abrir o portão.
– Vem, eu sei onde tem um ponto socorro bem perto daqui!
25 de Dezembro de 2011 - 13:45 - Ponto socorro, Seoul - Coréia do Sul.
Os dois andaram até o ponto socorro sugerido por Leeteuk e chegando lá, ele pediu por ajuda.
Uma moça levou Taeyeon até a sala de emergência e lá ela foi atendida por um médico já de idade.
– O que aconteceu com a sua testa? - O Doutor perguntou para Taeyeon enquanto examinava a ferida.
– Eu cai no chão e me machuquei. Não é nada sério, né?
– Não, não! Só cortou.
– Ah, ainda bem! - Leeteuk disse aliviado.
– Mas... - O médico se virou para o Leeteuk. - Tem certeza que ela ''caiu'' no chão?
– Tenho, por quê? - Leeteuk respondeu estranhando a pergunta.
– Porque quem sabe ela foi empurrada, em? - O médico cruzou os braços na frente de Leeteuk.
– O que? Você está achando que eu a empurrei? Mas... - Leeteuk correu para o lado de Taeyeon e a abraçou. - Eu jamais a machucaria!
Quando os dois perceberam que estavam abraçados, se afastaram com medo de algo estranho acontecer de novo.
– Mas, espera, Leeteuk, me abraça de novo. - Taeyeon pediu e sem demora Leeteuk atendeu.
Nada de estranho aconteceu, então Taeyeon rompeu o abraço e disse:
– Será que as outras vezes que nos tocamos e coisas estranhas aconteceram foram só conhecidência?
Leeteuk não respondeu, frustado por Taeyeon ter pedido o seu abraço só para ver o que acontecia.
– Eu vou fazer um curativo nessa ferida e você já pode ir embora! - O médico disse interrompendo os dois.
O Doutor fez o curativo em Taeyeon, e Leeteuk segurou sua mão para irem embora.
Taeyeon estranhou, mas gostou.
– Vamos ao mercado comprar algumas coisas para comermos.
– Vamos.
25 de Dezembro de 2011 - 14:15. Mercado, Seoul - Coréia do Sul.
Ao chegar lá Taeyeon escolheu algo para comerem, Leeteuk e ela foram em silêncio até o caixa.
– Deixa que eu pago, Tae.
– Não precisa, eu trouxe bastante dinheiro.
Taeyeon abriu sua carteira revelando muitas notas de grande valor.
– Taeyeon?
– Hm?
– Você não me respondeu ainda. Afinal, você vende as suas pinturas ou não?
– Vendo! Vendo as pinturas e tudo o que eu crio. É o que me mantêm viva.
– Entendi. Pelo visto, te traz muito lucro. Isso é bom pra você!
– É mas eu gasto muito com a minha faculdade.
– Você faz faculdade?
– Sim! Curso Design.
Taeyeon pagou as compras e Leeteuk pegou as sacolas.
– Eu gosto desse curso. - Taeyeon continuou. - Tem muito á ver comigo.
– Eu faço faculdade de engenharia da comunicação, mas não gosto muito.
– Por que você faz isso então? - Os dois conversavam enquanto caminhavam.
– Preciso ajudar meus padrinhos de alguma forma, então quis fazer algo que desse muito dinheiro.
– Mas do que vai adiantar ganhar dinheiro quando se está trabalhando em algo que não te agrada?
– Só de saber que vou estar ajudando minha madrinha, ficarei contente o suficiente!
– Você é realmente grato pela sua madrinha, não é mesmo?
– Devo a minha vida á ela! Ela e o meu padrinho são anjos para mim.
Taeyeon se sentiu estranha, então pediu para que parassem de andar:
– Vamos sentar um pouco, por favor?
– Claro, logo alí na frente tem uma mesinha.
Por sorte, eles passavam na frente de uma praça, então sentaram-se na mesa que Leeteuk escolhera.
– Você está bem, Tae?
– Sim, só preciso descançar um pouco.
Taeyeon abaixou a cabeça e teve mais um flashback de seus pais:
18 de novembro de 1992, Seoul Florest, Seoul - Coréia do Sul.
– Está com você, filha!
– Não corra tão rapido, omoni.
– Tente me pegar!
Taeyeon fez um grande esforço e conseguiu encostar em sua mãe.
– Você está crescendo muito rapido, sabia? - Hyesuni pegou a pequena Taeyeon no colo.
– Estou?
– Sim, olha, você já fala tudo sem ter nem três anos.
– Eu tenho super poderes, mamãe!
– Tem sim, Tae! - Hyesuni dava asas á imaginação da flha.
– Vou usar os meus super poderes para transformar o mundo inteiro em um lugar todo cor de rosa.
– Mas você gosta de amarelo, não é filha?
– Sim, é a minha cor favorita, olha o meu anel!
– A pequena Taeyeon olhou em seu dedo mas não encontrou o seu anel precioso.
– Omoni, omoni*!
– O que foi?
– Meu anel, omoni! Meu anel sumiu!
– Oh, filha! - Hyesuni olhou para o dedo de Taeyeon para ver se o anel não estava lá.
– Você deve ter deixado cair em algum lugar por aqui.
Hyesuni olhoun para o chão e começou a procurar com os olhos o pequeno anel. Ao cansar os olhos, disse á filha:
– Deixa pra lá, Tae... Eu compro outro depois.
25 de Dezembro de 2011 - 14:37. Praça, Seoul, Coréia do Sul.
– Leeteuk? - Taeyeon perguntou quando já não conseguia mais lembrar-se daquele dia.
– O que?
– Você me ajudaria em outra coisa?
– Claro! Em que?
– Quando eu era pequena, perdi um anel muito precioso pra mim, você me ajudaria á encontrar?
– Quantos anos você tinha quando perdeu esse anel?
– Três, eu acho.
Leeteuk riu baixo.
– E você acha que ainda consegue encontrar?
– É meio impossível... né? - Taeyeon abaixou a cabeça triste.
– Onde você perdeu?
– No parque, o Seoul Florest.
– Vamos lá, vou te ajudar a procurar.
– Mesmo?
– Taeyeon perguntou com esperança.
– Sim, vou dar o meu máximo para encontra-lo. – Leeteuk sorriu novamente confortando Taeyeon.
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Gostaram? Reviews me motivam!~ hsuhsua