Flashback escrita por hey_stella_


Capítulo 4
Dowajuseyo?


Notas iniciais do capítulo

*Dowajuseyo?: Me ajuda?
Demorei de novo, né? D:
Bem, agora que eu resolvi o problema do meu pc acho que as coisas irão melhorar.
Esse capitulo é meio que inútil, mas espero que gostem~
Oppa: Irmão ou homem mais velho.
Omoni: Mamãe.



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– Não sei... Talvez tenha sido um trovão! Não fique com medo. - Leeteuk disse segurando com força a mão da menor.

Neste momento o chão estremeceu e novamente as coisas começaram á cair no chão, inclusive Taeyeon, que caiu nos braços de Leeteuk.

– Meu Deus! - Taeyeon perguntou observando as coisas cairem.

Leeteuk segurava Taeyeon em seus braços, a protegendo das coisas que atingiam o chão. O lugar não parava de estremecer, ficando cada vez pior.

Tayeon caiu para a direita, saindo dos braços de Leeteuk, sentindo o chão parar de estremecer e as lágrimas escorrerem eu seu rosto.

Taeyeon se encolheu nas suas pernas e começou a chorar. Leeteuk levantou-se de seu lugar, foi até Taeyeon e tentou acalma-la dizendo:

–Calma, Tae! Já parou de tremer.

– Mas olhe ao redor, Teuk! Está tudo estragado!

Leeteuk olhou em sua volta e vendo tudo destruído desejou com todas as suas forças:

– Como eu queria que nada estivesse estragado... - Leeteuk falou baixo para si mesmo, colocando as mãos sobre seu rosto e fechando seus olhos.

Ao tirar a mão do rosto, Leeteuk abriu os olhos e viu a sala toda arrumada, como se nada tivesse acontecido.

– Tae, Tae, Tae! Olha! - Ele a sacudia com as mãos.

– Ma-mas... como isso aconteceu?

– Eu... não sei.

– Coisas muito estranhas estão acontecendo! Teuk, eu estou com medo.

– Calma, tae, deve ser só o vento.

– O vento arrumou o ateliê inteiro?

Leeteuk também estava com medo das coisas que estavam acontecendo, mas queria confortar Taeyeon.

– Não fique com medo, pequena. Eu te protejo.

Taeyeon olhou para Leeteuk e sorriu.

– Venha! - Leeteuk puxou Taeyeon do chão. - Vamos comer alguma coisa! Já é quase uma da tarde.

– Tá bom. - Taeyeon se levantou. - O que você gosta de comer? Eu posso cozinhar!

– Ah, então você cozinha também?

– Sim, ou eu cozinho ou eu morro de fome! - Taeyeon riu.

– Eu também cozinho, sabia?

– É sério?

– É! Aprendi com a minha madrinha. Ela cuidou muito bem de mim durante toda a minha vida, agora que ela já está velhinha, sou eu quem cuido dela.

– Que lindo.

Leeteuk apenas sorriu.

– Eu sempre cuidei de mim mesma. Não tive ninguém pra cuidar de mim desde os meus seis anos. - Taeyeon disse abaixando a cabeça novamente abalada.

– Agora tem! Eu cuido de você! - Leeteuk falou e envolveu um de seus braços em torno de Taeyeon.

– Você é um ótimo Oppa*, sabia? - Taeyeon abraçou a cintura do maior.

Um vento violento avançou em Taeyeon, a derrubando grosseiramente no chão.

– TAEYEON! - Leeteuk correu para levanta-la do chão. - Você está bem?

– Estou, ai! - Taeyeon gemeu ao por a mão na testa.

– Está machucado. Você bateu a cabeça quando caiu? - Leeteuk assoprava carinhosamente a ferida de Taeyeon.

– Bati aqui no chão. Acho que o vento veio da porta de entrada, está aberta.

– Ahh, vamos lá fechar. - Leeteuk disse levantando gentilmente Taeyeon do chão.

Os dois foram até a entrada da casa e Taeyeon fechou a grande porta para que o vento não entrasse mais dentro de sua casa.

– Aish... essas coisas estranhas não param de acontecer.

– Tudo deve ter uma explicação, Tae. Nós só não a encontramos ainda.

– Minha cabeça doí.

– Vamos ao ponto socorro ver isso aí! Pode ser sério.

– Não precisa, Leeteuk. Eu estou b... - Taeyeon disse sentindo uma tontura e caindo nos braços de Leeteuk.

Um estrondo novamente estremeceu o local, fazendo Taeyeon rapidamente se afastar de Leeteuk.

– Teuk?

–Oi? - Leeteuk respondeu assustado.

– Você percebeu que toda vez que nós nos tocamos algo estranho acontece?

Os dois se olharam e pararam pra pensar se aquela frase era verdadeira, e achando que sim, preferiram não comentar sobre.

– É... Vamos ao ponto socorro logo! – Leeteuk falou para fugir do assunto.

– Tá, vamos.

Taeyeon foi até o sofá para pegar sua bolsa e voltou para abrir o portão.

– Vem, eu sei onde tem um ponto socorro bem perto daqui!

25 de Dezembro de 2011 - 13:45 - Ponto socorro, Seoul - Coréia do Sul.

Os dois andaram até o ponto socorro sugerido por Leeteuk e chegando lá, ele pediu por ajuda.

Uma moça levou Taeyeon até a sala de emergência e lá ela foi atendida por um médico já de idade.

– O que aconteceu com a sua testa? - O Doutor perguntou para Taeyeon enquanto examinava a ferida.

– Eu cai no chão e me machuquei. Não é nada sério, né?

– Não, não! Só cortou.

– Ah, ainda bem! - Leeteuk disse aliviado.

– Mas... - O médico se virou para o Leeteuk. - Tem certeza que ela ''caiu'' no chão?

– Tenho, por quê? - Leeteuk respondeu estranhando a pergunta.

– Porque quem sabe ela foi empurrada, em? - O médico cruzou os braços na frente de Leeteuk.

– O que? Você está achando que eu a empurrei? Mas... - Leeteuk correu para o lado de Taeyeon e a abraçou. - Eu jamais a machucaria!

Quando os dois perceberam que estavam abraçados, se afastaram com medo de algo estranho acontecer de novo.

– Mas, espera, Leeteuk, me abraça de novo. - Taeyeon pediu e sem demora Leeteuk atendeu.

Nada de estranho aconteceu, então Taeyeon rompeu o abraço e disse:

– Será que as outras vezes que nos tocamos e coisas estranhas aconteceram foram só conhecidência?

Leeteuk não respondeu, frustado por Taeyeon ter pedido o seu abraço só para ver o que acontecia.

– Eu vou fazer um curativo nessa ferida e você já pode ir embora! - O médico disse interrompendo os dois.

O Doutor fez o curativo em Taeyeon, e Leeteuk segurou sua mão para irem embora.

Taeyeon estranhou, mas gostou.

– Vamos ao mercado comprar algumas coisas para comermos.

– Vamos.

25 de Dezembro de 2011 - 14:15. Mercado, Seoul - Coréia do Sul.

Ao chegar lá Taeyeon escolheu algo para comerem, Leeteuk e ela foram em silêncio até o caixa.

– Deixa que eu pago, Tae.

– Não precisa, eu trouxe bastante dinheiro.

Taeyeon abriu sua carteira revelando muitas notas de grande valor.

– Taeyeon?

– Hm?

– Você não me respondeu ainda. Afinal, você vende as suas pinturas ou não?

– Vendo! Vendo as pinturas e tudo o que eu crio. É o que me mantêm viva.

– Entendi. Pelo visto, te traz muito lucro. Isso é bom pra você!

– É mas eu gasto muito com a minha faculdade.

– Você faz faculdade?

– Sim! Curso Design.

Taeyeon pagou as compras e Leeteuk pegou as sacolas.

– Eu gosto desse curso. - Taeyeon continuou. - Tem muito á ver comigo.

– Eu faço faculdade de engenharia da comunicação, mas não gosto muito.

– Por que você faz isso então? - Os dois conversavam enquanto caminhavam.

– Preciso ajudar meus padrinhos de alguma forma, então quis fazer algo que desse muito dinheiro.

– Mas do que vai adiantar ganhar dinheiro quando se está trabalhando em algo que não te agrada?

– Só de saber que vou estar ajudando minha madrinha, ficarei contente o suficiente!

– Você é realmente grato pela sua madrinha, não é mesmo?

– Devo a minha vida á ela! Ela e o meu padrinho são anjos para mim.

Taeyeon se sentiu estranha, então pediu para que parassem de andar:

– Vamos sentar um pouco, por favor?

– Claro, logo alí na frente tem uma mesinha.

Por sorte, eles passavam na frente de uma praça, então sentaram-se na mesa que Leeteuk escolhera.

– Você está bem, Tae?

– Sim, só preciso descançar um pouco.

Taeyeon abaixou a cabeça e teve mais um flashback de seus pais:

18 de novembro de 1992, Seoul Florest, Seoul - Coréia do Sul.

– Está com você, filha!

– Não corra tão rapido, omoni.

– Tente me pegar!

Taeyeon fez um grande esforço e conseguiu encostar em sua mãe.

– Você está crescendo muito rapido, sabia? - Hyesuni pegou a pequena Taeyeon no colo.

– Estou?

– Sim, olha, você já fala tudo sem ter nem três anos.

– Eu tenho super poderes, mamãe!

– Tem sim, Tae! - Hyesuni dava asas á imaginação da flha.

– Vou usar os meus super poderes para transformar o mundo inteiro em um lugar todo cor de rosa.

– Mas você gosta de amarelo, não é filha?

– Sim, é a minha cor favorita, olha o meu anel!

– A pequena Taeyeon olhou em seu dedo mas não encontrou o seu anel precioso.

– Omoni, omoni*!

– O que foi?

– Meu anel, omoni! Meu anel sumiu!

– Oh, filha! - Hyesuni olhou para o dedo de Taeyeon para ver se o anel não estava lá.

– Você deve ter deixado cair em algum lugar por aqui.

Hyesuni olhoun para o chão e começou a procurar com os olhos o pequeno anel. Ao cansar os olhos, disse á filha:

– Deixa pra lá, Tae... Eu compro outro depois.

25 de Dezembro de 2011 - 14:37. Praça, Seoul, Coréia do Sul.

– Leeteuk? - Taeyeon perguntou quando já não conseguia mais lembrar-se daquele dia.

– O que?

– Você me ajudaria em outra coisa?

– Claro! Em que?

– Quando eu era pequena, perdi um anel muito precioso pra mim, você me ajudaria á encontrar?

– Quantos anos você tinha quando perdeu esse anel?

– Três, eu acho.

Leeteuk riu baixo.

– E você acha que ainda consegue encontrar?

– É meio impossível... né? - Taeyeon abaixou a cabeça triste.

– Onde você perdeu?

– No parque, o Seoul Florest.

– Vamos lá, vou te ajudar a procurar.

– Mesmo?

– Taeyeon perguntou com esperança.

– Sim, vou dar o meu máximo para encontra-lo. – Leeteuk sorriu novamente confortando Taeyeon.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Reviews me motivam!~ hsuhsua



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